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Pedro Cabrita Reis na sua exposição, "Atelier"
SCML/ divulgaçãoPedro Cabrita Reis na sua exposição, "Atelier"

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Neste fim-de-semana vá ver grandes exposições (que por acaso são também exposições grandes): "Lisboa em Revolução, 1383-1974", "Siza" e "Atelier"

Escrito por
Helena Galvão Soares
Escrito por
Mauro Gonçalves
e
Raquel Dias da Silva
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Dedique este fim-de-semana a grandes exposições que são também exposições grandes:  "Lisboa em revolução, 1383-1974", que celebra a liberdade e se foca em seis períodos de tensão social – 1383-85, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974 – no Pavilhão Preto do Museu de Lisboa; "Siza", uma extensa exposição sobre o homem e a obra, na Gulbenkian; e "Atelier", oito pavilhões da Mitra com uma retrospectiva da Pedro Cabrita Reis – são 1500 peças, com obras desde a juventude até hoje. Com um tamanho mais breve, destaque para as 17 peças de porcelana e LEGO de "Paradigm", de Ai Weiwei. E temos outras 20 propostas.

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Exposições para visitar este fim-de-semana

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

O Museu de Lisboa começou a preparar a sua exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril em 2022 e o resultado pode ser visto no Pavilhão Preto a partir de 25 de Maio. “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974” é comissariada por Daniel Alves, do Departamento de História e Instituto de História Contemporânea da Nova-FCSH, e tem projecto expositivo de António Viana (espere rigor, beleza e surpresa).

Além de ecrãs em que é feito um enquadramento histórico de cada um dos seis momentos revolucionários, vai encontrar expostos objectos extraordinários (como a reconstituição de um telégrafo visual e uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição, apesar de estar em escala reduzida), e objectos nunca antes vistos, como o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril, cedido por um dos capitães do Conselho da Revolução. 

Inauguração sábado 25 de Maio, entrada livre. Pavilhão Preto, Palácio Pimenta, Museu de Lisboa, Campo Grande, 245. 26 Mai-05 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€ (entrada livre ao domingo)

  • Arte
  • São Sebastião

"Siza", no Museu Calouste Gulbenkian, debruça-se sobre a obra, mas sobretudo sobre o génio de Álvaro Siza Vieira. A exposição está marcada por uma humanização sem precedentes daquele que foi o primeiro Pritzker português. A partir dos seus cadernos, item essencial para um desenhador compulsivo, a dupla de curadores – o galego Carlos Quintáns assistido por Zaida García-Requejo – revisitou a obra feita, mas sobretudo a obra imaginada e esboçada, os fascínios e adorações, os laivos de humor e de tédio. A mostra reúne elementos dos principais arquivos do arquitecto português, como é o caso do Canadian Centre for Architecture, em Montreal, da Fundação de Serralves, da Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian, da britânica Drawing Matter e do próprio atelier de Siza Vieira, mas também de pequenas colecções particulares ou de instituições internacionais como o MoMA ou o Pompidou.

Museu Calouste Gulbenkian. Até 26 Ago. Qua-Dom 10.00-18.00. 10€ (gratuito aos domingos, após as 14.00)

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  • Arte

Pedro Cabrita Reis pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões, na Mitra, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. "Atelier" é uma mostra que traz do ambiente de oficina 50 anos de produção artística de Cabrita Reis, do desenho à escultura.

Pavilhões da Mitra. Rua do Açúcar, 56 (Marvila). 19 Mai-28 Jul, Qui-Dom 14.00-18.00. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

O conjunto de peças de porcelana, de várias dimensões, a que chamou Pazar, foi criado pelo artista e dissidente chinês em 2017, e exposto no mesmo ano no Sakıp Sabancı Müzesi, em Istambul. Inspirado pelos mercados turcos, este trabalho insere-se na tradição chinesa de replicar formas e objectos orgânicos em porcelana, e é apenas uma das várias criações de Ai Weiwei neste suporte que vão estar expostas na galeria São Roque de segunda a sábado, até 31 de Julho. “Paradigm” é mais modesta e focada do que a exposição retrospectiva “Rapture”, que ocupou a Cordoaria Nacional durante aproximadamente cinco meses, em 2021. Ao invés de 80 obras, inclui apenas 17, divididas por quatro salas e dois andares e sempre nos mesmos dois materiais: porcelana e peças de LEGO, acompanhando só uma parte da sua produção nos últimos 15 anos.

São Roque – antiguidades e galeria de arte. Rua de São Bento, 199 B. Até 31.07. Seg-Sáb 10.30-19.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

Considerado como um dos mais importantes fotógrafos de arquitectura do século XX, Lucien Hervé tornou-se conhecido sobretudo pela forma como jogava com a luz e a sombra, como conseguia transmitir o espaço, a estrutura e a textura, na sua fotografia de edifícios modernistas, nomeadamente os de Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Esta exposição, especialmente concebida para o Centro Cultural de Cascais e com curadoria dos arquitectos Isabel Alvarenga e Victor Neves, debruça-se sobre a representação da figura humana e da cidade na obra de Lucien Hervé, que cruza fotografia, arquitectura e sociologia.

Centro Cultural de Cascais. Até 30 Jun. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Cascais

O Centro Cultural de Cascais recebe uma exposição dedicada à fotojornalista e cineasta americana Ruth Orkin (1921-85), com 120 fotografias, filmes e objectos pessoais (cartas, excertos de jornais e revistas, páginas do diário da artista e ainda uma máquina fotográfica) que permitem conhecer a época em que viveu e o seu olhar sobre ela.

Assinou trabalhos para o The New York Times e para a revista Life, entre outras, mas também trabalhos em nome próprio, como o ensaio Não Tenhas Medo de Viajar Sozinha (a que pertence a foto em destaque) sobre a experiência de viajar sozinha enquanto mulher na Europa do pós-guerra. Destacou-se também como retratista – pela sua lente passaram Alfred Hitchcock, Marlon Brando, Humphrey Bogart, Lauren Bacall, Albert Einstein e Leonard Bernstein, entre outros.

Centro Cultural de Cascais. Avenida Rei Humberto II de Itália, 16. Ter-Dom 10.00-18.00. 28 Abr-7 Jul. 5€

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Santa Maria Maior

No ano em que se comemoram 50 anos de 25 de Abril e, consequentemente, 50 anos de liberdade, o Museu de Lisboa | Teatro Romano apresenta "Dez histórias de liberdade – de escravo a liberto em época romana". 

Na exposição esclarece-se que a escravatura da época era muito diferente da de períodos posteriores, pelo que o mais correcto é chamar-lhe servidão. Um escravo podia ter escravos. Podia fazer trabalho remunerado e assim comprar a sua liberdade, passando a ser um liberto. Como liberto estavam-lhe vedados alguns cargos públicos, mas podia ter propriedade, enriquecer e ter até vários escravos. Na direcção oposta, um homem livre podia tornar-se escravo, por ter dívidas incomportáveis, que não conseguia saldar. Vendia-se a si próprio. Crianças abandonadas eram também tornadas escravas.

As histórias escolhidas são bastante curiosas. Há um escravo médico, um liberto que é sacerdote imperial, uma actriz, um marmorista, um escravo conselheiro do imperador Cláudio, outro secretário de Cícero... Mas atenção, isto era uma minoria. O bem-estar dos escravos estava dependente da vontade dos seus proprietários.

Museu de Lisboa | Teatro Romano. Até 8 Set. 10.00-18.00. 3€

  • Arte
  • Marvila

A Underdogs é ponto de encontro de dois artistas norte-americanos: FUTURA e Jason REVOK. “Acts of Transformation” apresenta obras inéditas, que reflectem acerca dos processos criativos, estéticas e abordagens de cada um deles. Os dois artistas juntam-se numa mostra que procura realçar corpos de trabalho que são divergentes e, igualmente, complementares, ao mesmo tempo que explora a interação dinâmica entre o movimento, a existência humana e a paisagem urbana.

Galeria Underdogs (Marvila). 10 Mai-22 Jun. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer

Viajar pelo design de embalagens da companhia Abel Pereira da Fonseca é atravessar todo o século XX. É este o percurso proposto nesta mostra que vai ocupar as antigas cubas de vinho e o atelier da tetraneta de Abel Pereira da Fonseca, naquilo que é hoje o centro cultural e de comércio 8 Marvila. Ao longo de 100 peças, o visitante conhece uma Lisboa que já não existe, da aguardente ao vinho de mesa.

Até 9 Junho. Qui-Sáb 12.00-00.00, Dom 12.00-22.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A apresentação do livro 25 de abril de 1974, Quinta-feira, do fotojornalista Alfredo Cunha, e a exposição homónima, na Galeria Municipal Artur Bual até ao próximo dia 23 de Junho, são as primeiras iniciativas do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril no Município da Amadora, que se orgulha de ser o primeiro criado pós-25 de Abril. Com entrada gratuita, inclui composição narrativa visual e cronológica de originais fotográficos em filme, com a sonorização musical do compositor Rodrigo Leão.

Galeria Municipal Artur Bual, Rua Luís de Camões, 2, Amadora. Ter-Sáb e feriados 10.00-13.00/ 14.00-18.00, Dom 14.30-18.00. Até 23 Jun (Dom). Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

O concerto de 29 de Janeiro de 1983 no Coliseu de Lisboa é alvo desta exposição da Associação José Afonso, que pode ser vista no Núcleo AJA Lisboa até 29 de Junho. A exposição, com fotografias de Carlos Martins, inclui retratos do palco e da plateia, dos capitães de Abril presentes e da actuação final de “Grândola, Vila Morena”, nesse 1983 ainda tão perto da revolução dos cravos. Citado pela AJA, Carlos Martins recorda o concerto com “todos os corações a chorarem de alegria imensa, num banho de liberdade, democracia e muita alegria”. Uma exposição tocante e a não perder.

Núcleo AJA Lisboa. Rua de São Bento, 170. Até 29 Jun. Seg, Qua, Sex, Sáb 16.00-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Oeiras

A Censura Prévia, que com Marcello Caetano se eufemiza para Exame Prévio, foi uma das principais medidas, a par da acção, mais robusta, da polícia política, para reprimir a divulgação de opiniões políticas contrárias ao regime ou a expressão de posições incómodas no plano dos costumes. “Só existe aquilo que o público sabe que existe”, frase de Salazar, resume bem a estratégia da Censura.

“O material aqui exposto olha para um aspecto especial da censura em Portugal, o aspecto da defesa da autoridade e da ordem estabelecida, o respeito”, descreveu, na inauguração da exposição, José Pacheco Pereira, ele próprio autor de dois livros que foram censurados e mandados para a PIDE durante a ditadura. Nesta exposição do Palácio do Egipto, em Oeiras, há sobretudo livros e textos de jornais censurados, acompanhados dos despachos da Censura que descrevem as razões da proibição, que actualmente muitas vezes nos parecerão insólitas.

Destaque também para o design da exposição. Citando uma frase do site da Ephemera, "instalação ímpar de Carlos Guerreiro. Perdem muito se não forem lá".

Palácio do Egipto. Rua Álvaro António dos Santos, 10. Ter-Sáb 11.00-17.00. Até 28 Dez. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui).

“A produção e a colagem massiva de cartazes, em particular nos anos de 1974 e 1975, foram o instrumento preferencial de afirmação e consolidação dos novos protagonistas políticos e sociais, partidos políticos, sindicatos, comissões de moradores e de trabalhadores, associações cívicas e de dinamização cultural, etc.”, explica o comissário na folha de sala, onde cita ainda um dos pioneiros da poesia visual, E. M. de Melo e Castro, num artigo da Colóquio Artes de 1977: "Assim, Portugal se transformou num enorme Poema visual, que todos os dias, durante dois anos, se transformou, porque todos podiam escrever e escreviam: porque todos sabiam ler e liam".

Biblioteca Nacional de Portugal (Entrecampos). Seg-Sex 09.30-19.30, Sáb 09.30-17.30. Até 21 de Setembro. Entrada livre

  • Arte
  • Grande Lisboa

A plataforma Underdogs e a Câmara Municipal de Almada inauguram “Portais do Tempo” a 13 de Abril, nos antigos estaleiros da Lisnave. Com curadoria de Pauline Foessel, a exposição colectiva, que integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, reúne obras de Ana Malta, Fidel Évora, Inês Teles, Márcio Carvalho, Pedro Gramaxo, Petra.Preta e Raquel Belli, artistas que não viveram o 25 de Abril de 1974, mas foram convidados a dialogar com os trabalhos de Alfredo Cunha, autor das famosas séries fotográficas dedicadas à revolução dos cravos e à descolonização portuguesa. Cada uma das peças criadas, compostas por lonas de escala monumental (7x12 metros), procura oferecer “uma leitura nova e pessoal” dos acontecimentos vividos pelo fotógrafo, da revolução e do seu significado nos dias de hoje.

Estaleiros da Lisnave, Cacilhas, Almada. Até 13 Jul. Qui-Sex 15.00-19.00, Sáb-Dom e feriados 10.00-19.00

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  • Arte
  • Belém

A convite do MAAT, no Verão de 2022, Nicolas Floc’h fez uma residência de dez dias no estuário do Tejo, entre o Bugio e Castanheira do Alentejo – durante esse período teve oportunidade de explorar várias paisagens e ecossistemas submarinos. Com curadoria de João Pinharanda, a exposição de Floc’h explora o potencial da fotografia subaquática na descoberta de novos imaginários artísticos, que nos remetem para o mundo natural, a biodiversidade e a ecologia.

MAAT. Até 26 Ago. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€

  • Arte
  • Avenidas Novas

Enzo Cucchi é um nome cimeiro – e um dos mais internacionais – das artes plásticas italianas, das últimas cinco décadas. A expor pela primeira vez no contexto institucional português, pisa a Culturgest com duas exposições simultâneas, ambas com curadoria de Bruno Marchand. Em "Mezzocane", apresenta um conjunto alargado de pinturas, esculturas e desenhos realizados pelo artista italiano ao longo últimas duas décadas. Em "Il libraio e l'artista", vem à tona um lado menos conhecido do autor, hoje com 74 anos, com trabalho desenvolvido na área da produção gráfica, nomeadamente capas de livros, brochuras, catálogos e outros materiais impressos.

A exposição terá um calendário de visitas guiadas. A primeira é dia 16 de Março, às 16.00, conduzida pelo próprio artista e pela historiadora de arte Sara Chiara. Haverá mais quatro, com Ana Gonçalves e Maria Sassetti, a 20 de Março, 20 de Abril, 25 e 29 de Maio, sempre às 17.00. A exposição "Il libraio e l'artista" é de entrada livre.

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  • Arte
  • Belém

Com curadoria de Chloé Siganos e Jean-Max Colard, “Evidence” é uma instalação sensorial sonora, uma ode a um mundo sem fronteiras, um reflexo contemporâneo do infinito e do universal. A exposição parte de “Perfect Vision”, um álbum triplo produzido entre 2017 e 2020 pelo Soundwalk Collective e a artista Patti Smith, que retrata a jornada de três poetas franceses que exploraram a transcendência em três territórios geográficos distintos. Arthur Rimbaud na Abissínia, Antonin Artaud na Sierra Tarahumara, no México, e René Daumal, que se dirigiu à fonte do Bhagavad Gita, na sagrada terra da Índia, em busca do Monte Análogo. No âmbito desta exposição, vai ser apresentado – no dia 23 de Março, às 19.00 – o projecto musical colaborativo Correspondences, interpretado por Stephan Crasneanscki e Simone Merli do Soundwalk Collective, Patti Smith e Diego Espinosa Cruz Gonzalez.

  • Arte
  • Princípe Real

Ao longo da sua história, os Panoramas têm servido a propaganda de regimes imperialistas. O Panorama do Congo foi um desses casos. Encomendado aos pintores belgas Alfred Bastien e Paul Mathieu para a Exposição Internacional de Gante, em 1913, esta grande pintura circular com 115 metros de comprimento por 14 metros de altura tinha como principal objectivo promover o interesse dos jovens pela colónia belga. Ao representar o Congo como um ‘Éden Africano’, pretendia-se apagar as atrocidades contra o povo congolês cometidas poucos anos antes no intitulado ‘Estado Livre do Congo’ (1877-1908), propriedade privada do rei Leopoldo II. Esta exposição decorre de um projecto de investigação (CONGO VR — FilmEU RIT) que desenrolou e fotografou o Panorama do Congo, pertencente à colecção do War Heritage Institute, com a intenção de o reinterpretar em Realidade Virtual através do seu contexto histórico violento e de intervenções de artistas da diáspora congolesa como Kongo Astronauts (Eléonore Hellio & Michel Ekeba), Deogracias Kihalu, Lukah Katangila, Hadassa Ngamba e Castélie Yalombo. A exposição pretende trazer o Panorama do Congo para os debates da descolonização e do pensamento decolonial, levantando questões relacionadas com o património, a memória e a identidade coloniais.

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  • Arte
  • Grande Lisboa

No âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, Sara Figueiredo Costa leva até à Sala de Exposições da Bedeteca da Amadora “Só Há Liberdade a Sério”, uma exposição de banda desenhada que procura registar as diferentes representações sobre a ideia de “liberdade”. As histórias sobre a liberdade de imprensa, de expressão, de orientação sexual ou de género e resistência a regimes autocráticos percorrem diferentes traços, procurando-se configurar um quadro plural sobre a ideia que associa os direitos à liberdade.

  • Arte
  • Ajuda

Na exposição “Tiaras Contemporâneas”, que faz parte da programação da 2.ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa, artistas convidados e antigos alunos do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual evocam em formas contemporâneas a tiara, uma peça de joalharia quase esquecida no século XXI, convidando ao diálogo com as joias clássicas que compõem o incrível espólio do Museu do Tesouro Real. Com a participação de cerca de 40 artistas, a exposição conta com o design expositivo de Mónica Taipina, que evidencia o contraste entre tiaras do presente e do passado da coroa portuguesa, numa verdadeira viagem no tempo.

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  • Arte
  • Belém

Em Shining Indifference, Luísa Jacinto (n. 1984) desafia o público a entrar num jogo de observação, pressentimento e atenção a novos limites da visão. O público é convidado a explorar este novo universo, especialmente concebido pela artista para o espaço Cinzeiro 8 com recurso a diferentes materiais – membrana de borracha, linha, tecido, metal, spray, aguarela, pigmentos soltos – e suportes.

Roteiro de arte em Lisboa

  • Arte

São 56 as estações de toda a rede do Metropolitano de Lisboa. E todas, mas mesmo todas, são verdadeiras galerias de arte urbana, não a céu aberto, mas debaixo de terra. Artistas consagrados da nossa praça deixaram o seu cunho na história dos transportes públicos alfacinhas e, embora seja uma tarefa difícil, escolhemos sete estações que merecem um olhar especial. Falamos-lhe de obras de Almada Negreiros, Vieira da Silva e Arpad Szenes, Querubim Lapa, Júlio Pomar, Maria Keil, Júlio Resende ou mesmo do célebre cartoonista António Antunes. Uma viagem para apreciar e partilhar.

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  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Se por um lado Lisboa está em guerra com taggers com pouco talento para a coisa – e que fazem questão de espalhar assinaturas por tudo quanto é sítio –, por outro a cidade é cada vez mais um museu a céu aberto de belíssimas obras de arte urbana. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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