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Feira do Livro de Lisboa 2024
© Sara ChoupinaFeira do Livro de Lisboa 2024

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Junho de 2024

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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agenda da cidade está mais animada do que nunca, e não há razão para ficar em casa a olhar para as paredes – sobretudo no mês em que o Jardim Zoológico faz 140 anos e inaugurou um Jardim das Abelhas e que a Feira do Livro de Lisboa ocupa o Parque Eduardo VII até 16 de Junho, para não falar do grande ponto anual do calendário que são as Festas de Lisboa, onde se incluem os famosos arraiais. Entre concertos, exposições, oficinas para toda a família e espectáculos de teatro, o difícil é mesmo escolher. Fomos à procura das melhores coisas para fazer em Lisboa este mês (se for uma pessoa de família, também temos ideias de coisas para fazer com crianças) e encontrámos mais de três mãos cheias de sugestões, incluindo iniciativas gratuitas. Aproveite e viva a cidade ao máximo.

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Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Música
  • Rock e indie
  • Belém

Na música popular portuguesa do século XXI não há outra figura como ele. Depois de um início de carreira fulgurante, em que todos os anos lançava dois ou três discos, abrandou o ritmo, mas não parou de questionar convenções no seu próprio tom e no seu próprio tempo. Revisita o álbum B Fachada é Pra Meninos, de 2010.

  • Coisas para fazer

A espera acabou. Com Junho ao virar da esquina, os grelhadores voltam a aquecer, as cervejas a arrefecer e os cantores populares a afinar a voz. Tudo mérito do Santo António, o santo mais popular de Lisboa, que todos juntos evocamos para transformar a cidade num imenso arraial enquanto assistimos, deliciados, ao sacrifício de milhares de sardinhas. Arraiais populares ou alternativos, a escolha é só sua, há gostos para tudo e ninguém julga ninguém. Mas não perca de vista esta lista dos melhores arraiais em Lisboa. Atenção, o mais provável é que esteja em constante actualização. É ficar atento. E, se o que quer saber é quais são os mais alternativos, temos outra lista para si.

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  • Noite
  • Princípe Real

É oficial: a discoteca Trumps vai abrir portas aos Santos Populares com o Tuga Tunes Fest, que conta com quatro cabeças-de-cartaz que poderiam figurar em qualquer arraial que se preze. O evento arranca a 29 de Maio, com um espectáculo de Luciana Abreu, que nos promete uma viagem pelos principais êxitos da eterna Floribella. Segue-se Rosinha no dia 30, Ruth Marlene no dia 31 e Marisa Liz a 1 de Junho. O preço dos bilhetes varia entre os 15€ e os 20€, mas incluem sempre uma bebida e estão à venda no site do Trumps ou à porta da discoteca, nos dias do evento. Por 50€, tem acesso aos quatro.

  • Música
  • Oeiras

Inspirado pelo trabalho pioneiro de Daddy Yankee, o cantor colombiano passou a última década a impor-se como um dos maiores nomes do reggaeton e da música latina. Após uma série de concertos apoteóticos em festivais nacionais, apresenta-se em nome próprio no Passeio Marítimo de Algés.

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  • Filmes
  • Lisboa

O festival que trouxe o cinema independente de todo o mundo a Lisboa regressa a 23 de Maio a Lisboa. Este ano, à 21.ª edição, o IndieLisboa promete duas retrospectivas à boleia dos 50 anos da Revolução dos Cravos: uma sobre a obra de Kamal Aljafari, realizador e artista visual palestiniano; e outra dedicada às Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do Movimento das Forças Armadas (MFA). A viagem ao passado da programação toma ainda conta da secção Director’s Cut, composta por filmes recuperados e recontêçtualizados à luz dos novos dias, com destaque para Os Homens Que Eu Tive, realizado por Tereza Trautman em 1973, em plena ditadura militar brasileira. Como sempre, o epicentro será o Cinema São Jorge, numa programação que também se estende à Culturgest, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal, Cinema Fernando Lopes e Piscina da Penha de França.

  • Música
  • Cascais

O Hipódromo Manuel Possolo, habitual epicentro do cooljazz em Cascais, recebe a primeira edição nacional do festival de música brasileira, numa versão lusofóna, que “une as pontas do triângulo África, Portugal e Brasil”. Jorge Ben Jor e Gilberto Gil são os maiores nomes num cartaz onde figuram também EU.CLIDES, Pongo, Carminho, Rubel e outros artistas.

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  • Teatro
  • Chiado

Sob direcção artística de Olga Roriz e João Brites, o espectáculo – em cena no São Luiz – conduz o público pela antologia das histórias preservadas na obra As Mil e Uma Noites. Num cruzamento entre teatro, dança e música, reflecte-se acerca da procura pelas verdades que se escondem nas ficções e as ilusões que enevoam a realidade.

  • Música
  • Festivais de música

O festival MOGA regressa à Caparica, agora concentrado num só recinto que engloba os bares Waikiki e Borda d’Água. No programa desta edição, destacam-se os artistas alemães Dixon, Jan Blomqvist e Andhim, a sul-africana Desiree e os holandeses do Dekmantel Soundsystem, entre outras figuras do house e da electrónica global, e vários DJs nacionais.

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  • Teatro
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Ao partir de uma investigação sobre a vivência lésbica-sáfica, Sónia Baptista e Joana Levi reflectem acerca dos efeitos no espírito e no corpo das agressões e micro-agressões a que as pessoas são sujeitas e também na capacidade pessoal e criativa de existir, ao mesmo tempo que se combate o silenciamento, a agressão e a invisibilidade. Em cena no Teatro do Bairro Alto.

  • Teatro
  • São Sebastião
O espectáculo estreou noTeatro Nacional D. Maria II em 2017, depois passou por vários sítios no país e na Europa e, agora, volta a Lisboa. Na Estufa Fria, treze actrizes dançam, guiadas por ensaios de orquestra. Com direcção artística de Mónica Calle, esta representa-se como uma construção de um progresso individual e colectivo de resistência, coragem e superação.
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  • Coisas para fazer
  • Vida urbana

Todos os tricotadores, mais ou menos habilidosos, são chamados ao Jardim Fernando Pessa, no dia 8 de Junho. Tudo porque se celebra, sempre no segundo sábado de Junho, o Dia Mundial de Tricotar em Público. Este ano, a Auri Retrosaria volta a juntar um grupo de aficcionados no jardim. O programa é apenas um: tricotar. Adelina Bibe, funcionária da Auri Retrosaria, junto à Avenida de Roma, é a dinamizadora do evento, com início marcado para as 10.30.

  • Teatro
  • Xabregas

Cire Ndiaye conta-nos uma história que atravessa várias décadas, dos anos 40 na América aos dias de hoje em Portugal, e que nos leva a conhecer as inspirações, reflexões e vivências de uma cantora não-binária. Num espaço íntimo, com músicos a tocar ao vivo, mergulhamos assim na vida desta performer e ficamos a conhecer as diferentes camadas que a integram.

 

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  • Coisas para fazer
  • Parque das Nações

Este ano, o arranque das Festas de Lisboa fica a cargo das grandes Marchas Populares, que para muitos é o ponto alto das festividades de Santo António. Como já é habitual, o concurso acontece em dois momentos. De 31 de Maio a 2 de Junho, as várias marchas de Lisboa a concurso, em representação de 20 bairros, apresentam-se perante o júri. A entrada custa 6€. No dia 12 de Junho, a noitada arranca às 21.00 com o tradicionais desfile na Avenida. O pontapé de saída será dado com a Dança do Dragão, pela Associação Geral Desportiva de Macau Lo Leong, em jeito de comemoração do 25.º Aniversário do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau. Este ano, a Grande Marcha de Lisboa debruça-se sobre o Tejo, numa composição assinada por João Gil e João Paulo Soares.

  • Música
  • Chiado

Esta não será a única inovação do programa deste ano. Entre os dias 1 e 15 de Junho, há Picadeiro Jazz, um ciclo de concertos no Largo do Picadeiro, junto ao Teatro São Luiz. Sete datas, especialmente programadas por João Lopes Pereira, com músicos portugueses, mas também estrangeiros, caso de Bill McHenry, Drew Gress e Jeff William, vindos dos Estados Unidos (5 Jun), ou do duo britânico Borage, que actua a 6 de Junho. Os concertos são de entrada livre e sempre às 17.30.

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  • Música
  • São Sebastião

A 15 de Junho, há Viagem Musical pela Europa. O espectáculo da Orquestra Gulbenkian vai ter lugar no Grande Auditório da fundação e conta com direcção do maestro Cesário Costa e com a colaboração da harpista Beatriz Cortesão. Está marcado para a 19.00, é de entrada livre (bilhetes devem ser levantados a partir das 17.00) e promete levar o público numa viagem por partituras do velho continente dos séculos XIX e XX.

  • Coisas para fazer
  • Festivais
  • Grande Lisboa

Entre 1 e 16 de Junho, o Temps d’Images regressa aos palcos de Lisboa. Como já é habitual, o festival apresenta projectos multidisciplinares em que a imagem é incorporada em vários formatos. Neste primeiro momento do festival, pode contar com concertos, performances e cinema. 

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  • Teatro
  • Chiado

Marco Martins baseia-se em histórias individuais e experiências de vida para contar histórias que tocam a todos e aqui não é diferente. Celebra-se o comum e o quotidiano, a partir de uma releitura de Ulisses, de James Joyce, em que o regresso a casa de Bloom e as 24 horas passadas em Dublin ganham uma nova dimensão. Num abrigo, seguimos as vivências e experiências de um grupo de jovens que vivem em instituições de acolhimento.

  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras
  • São Sebastião

A Feira do Livro regressa ao Parque Eduardo VII de 29 de Maio a 16 de Junho. E, como é habitual, esta edição traz novidades. Além de um horário de abertura antecipada para as famílias e mais espaços para apresentação de livros, há melhores acessibilidades para pessoas com mobilidade condicionada e novos serviços de apoio, como instalações sanitárias adaptadas e uma zona de fraldário e amamentação. A ideia é promover uma circulação mais fluída e uma experiência mais confortável. Ao todo, estão confirmadas 960 marcas editoriais (menos 21 do que em 2023), representadas por 140 participantes (mais um), distribuídos por 350 pavilhões (menos 80). O Espaço dos Pequenos Editores e do Plano Nacional de Leitura também está de volta e há duas novas Praças (o que dá um total de seis). A programação, essa, continua a ser o ponto alto. Aos lançamentos de livros e sessões de autógrafos juntam-se concertos, todas as sextas-feiras, às 22.00, no Auditório Norte. Mas o melhor é aproveitar este guia para não se perder na Feira do Livro.

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  • Música
  • Castelo de São Jorge

O fado chega ao Castelo de São Jorge, pela voz inconfundível de Mariza. O concerto promete ser um dos pontos altos das Festas de Lisboa. Está marcado para dia 20 de Junho, às 21.30, e a entrada é livre. O bilhete deve ser previamente levantado na bilheteira do castelo, a partir das 18.00 do mesmo dia.

  • Música
  • Chiado

Tal como fez no Campo Pequeno, em 2020, e mais tarde no Super Bock Super Rock, o maestro Martim Sousa Tavares volta a convocar um ensemble instrumental para acompanhar ao vivo os Capitão Fausto, que ainda em Março lançaram o álbum Subida Infinita. Agora no Teatro São Luiz. 

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  • Música
  • Festivais de música

A primeira edição realizou-se em 1985, no Brasil, mas já se estreou em Lisboa há 20 anos, em 2004. O 20.º aniversário em Portugal celebra-se ao longo de dois fins-de-semanas, com concertos de Scorpions, Evanescence, Extreme (15 de Junho), Ed Sheeran, Calum Scott (16/06), Jonas Brothers, James (22/06), Doja Cat, Camila Cabello (23/06), entre outros artistas, estrangeiros e portugueses.

  • Teatro
  • Xabregas

Integrado no projecto Nós/Nous, o espectáculo de Nuno M. Cardoso aborda as questões geracionais ligadas à expressão da liberdade, identidade, rebeldia e desobediência face à norma, ao preconceito e às regras instituídas. O texto, da galega Ana Carreira, é inspirado na partilha de vivências dos intérpretes. 

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  • Música
  • Clássica e ópera
  • Sintra

Durante dez dias, está de regresso o Festival de Sintra. Dirigido por Martim Sousa Tavares, o festival procura levar a música a vários locais do concelho, desde igrejas a jardins. Além de concertos e uma ópera, há caminhadas-concertos, espectáculos para crianças, um ciclo de cinema, uma mesa-redonda acerca do autor Franz Kafka e concertos coreografados. 

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

O concerto de 29 de Janeiro de 1983 no Coliseu de Lisboa é alvo desta exposição da Associação José Afonso, que pode ser vista no Núcleo AJA Lisboa até 29 de Junho. A exposição, com fotografias de Carlos Martins, inclui retratos do palco e da plateia, dos capitães de Abril presentes e da actuação final de “Grândola, Vila Morena”, nesse 1983 ainda tão perto da revolução dos cravos. Citado pela AJA, Carlos Martins recorda o concerto com “todos os corações a chorarem de alegria imensa, num banho de liberdade, democracia e muita alegria”. Uma exposição tocante e a não perder.

Núcleo AJA Lisboa. Rua de São Bento, 170. Até 29 Jun. Seg, Qua, Sex, Sáb 16.00-19.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Belém

Durante um dia, o Jardim Vasco da Gama, em Belém, transforma-se numa espécie de parque temático. Não há carrosséis nem roda-gigante, apenas uma viagem ao Japão sem sair de Lisboa. A 11.ª edição do Festival do Japão junta, no mesmo recinto, os principais emblemas da cultura deste país longínquo, com mais de 70 instituições em sua representação. A festa faz-se a 29 de Junho e é de entrada livre.

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Grande Lisboa

Já no fim de Abril se viam as luzinhas mágicas nos bosques e matas mais densas fora de Lisboa. Em Junho pode ir à confiança para ver este que é o maior espectáculo natural do início do Verão. Tapada de Mafra, Parques de Sintra e Parque Florestal de Monsanto costumam anunciar pelo menos uma data anualmente. Mas as empresas de caminhadas na natureza têm muitas datas já anunciadas (e algumas já esgotadas) em vários locais nos arredores de Lisboa. Todos os fins-de-semana e feriados de Junho e mesmo em alguns dias durante a semana, encontra um passeio nocturno para observar as luzes de acasalamento dos pirilampos. Siga os links:

Andamento: Serra de Sintra 

Arrábida Walks & Crafts: Serra da Arrábida 

Green Trekker: Bosque do Silêncio (Sintra) e Mata de Belas 

Hearts into Nature: Mata de Belas 

Hike Land: Trilho das Pontes (Sintra), Olhos d'Água do Alviela 

Trilhos Nocturnos: Monserrate (Sintra) 

 

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  • Música
  • Benfica/Monsanto

Pelo segundo ano consecutivo, o Lisb-On transforma o Jardim Keil do Amaral, em Monsanto, num grande Jardim Sonoro no final de Junho. O alinhamento é povoado por DJs, como Ellen Allien, Marcel Dettmann ou Honey Dijon, entre outros. Os WhoMadeWho também estão de volta.

  • Coisas para fazer
  • Santa Maria Maior

A música volta a ser a expressão artística escolhida para encerrar o programa das Festas de Lisboa. O concerto em dose dupla está marcado para os dias 29 e 30 de Junho, sempre às 21.30, no Terreiro do Paço. Na primeira noite, sobe ao palco Tony Carreira, acompanhado por uma orquestra de 16 cordas. Na segunda, Richie Campbell apresenta um espectáculo pensado para a ocasião, com alguns convidados pelo meio. A entrada é gratuita. Ambos os concertos estão integrados no Festival Porta da Europa, financiado pelo Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa.

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  • Teatro
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Nesta peça, agora em reposição no Teatro Maria Matos, seguimos um ex-soldado da Guerra Colonial que é confrontado com a decadência dos ideais de família, casa, país e canône da figura paterna. Ao revisitar uma das partes mais negras da História portuguesa, Pedro Penim pretende pintar o retrato do que foi, do que é e do que poderá ou não ser uma casa, considerada a célula familiar patriarcal por excelência.

  • Filmes
  • Lumiar

Na Quinta das Conchas, um dos maiores jardins da cidade, as noites quentes de Verão irão voltar a ter vista para as estrelas e para o ecrã, de quinta a sábado. Vão ser três semanas mágicas de cinema ao ar livre, todas as noites a partir das 21.45. O programa, integrado nas Festas de Lisboa, é vasto e para todas as idades, pronto a servir qualquer freguês. Pode assistir a alguns dos filmes mais badalados do último ano, Folhas Caídas, de Aki Kaurismaki, que inaugura o cartaz desta edição, ou Duna: Parte Dois, de Denis Villeneuve.

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  • Arte

Um dos maiores artistas plásticos portugueses, Pedro Cabrita Reis, pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões. Na Mitra, inaugura-se assim "Atelier", uma mostra que resgata do ambiente de oficina, com toda a sua beleza e caos, aquilo que tem sido a produção artística de Cabrita nos últimos 50 anos, do desenho à escultura.

  • Filmes
  • São Vicente 

A Black Cat Cinema transforma espaços improváveis, como a Igreja da Graça ou o Palácio do Grilo, em Lisboa, em salas de cinema ao ar livre. Pode contar com clássicos da sétima arte e também com comida de rua e bebidas que não faltarão nestas noites de cinema à luz das estrelas. E pipocas, há sempre pipocas. A grande novidade da temporada deste ano são actuações musicais que acontecem antes da exibição dos filmes, o que antecipa a abertura das portas para as 19.00. Os filmes começam às 21.00.

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  • Arte
  • Lisboa

O conjunto de peças de porcelana, de várias dimensões, a que chamou Pazar, foi criado pelo artista e dissidente chinês em 2017, e exposto no mesmo ano no Sakıp Sabancı Müzesi, em Istambul. Inspirado pelos mercados turcos, este trabalho insere-se na tradição chinesa de replicar formas e objectos orgânicos em porcelana, e é apenas uma das várias criações de Ai Weiwei neste suporte que vão estar expostas na galeria São Roque too de segunda a sábado, até 31 de Julho. “Paradigm” é mais modesta e focada do que a exposição retrospectiva “Rapture”, que ocupou a Cordoaria Nacional durante aproximadamente cinco meses, em 2021. Ao invés de 80 obras, inclui apenas 17, divididas por quatro salas e dois andares e sempre nos mesmos dois materiais: porcelana e peças de LEGO, acompanhando só uma parte da sua produção nos últimos 15 anos.

  • Arte
  • São Sebastião

"Siza", no Museu Calouste Gulbenkian, debruça-se sobre a obra, mas sobretudo sobre o génio de Álvaro Siza Vieira. A exposição está marcada por uma humanização sem precedentes daquele que foi o primeiro Pritzker português. A partir dos seus cadernos, item essencial para um desenhador compulsivo, a dupla de curadores – o galego Carlos Quintáns assistido por Zaida García-Requejo – revisitou a obra feita, mas sobretudo a obra imaginada e esboçada, os fascínios e adorações, os laivos de humor e de tédio. A mostra reúne elementos dos principais arquivos do arquitecto português, como é o caso do Canadian Centre for Architecture, em Montreal, da Fundação de Serralves, da Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian, da britânica Drawing Matter e do próprio atelier de Siza Vieira, mas também de pequenas colecções particulares ou de instituições internacionais como o MoMA ou o Pompidou.

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Marvila

Rua do Açúcar, Rua Capitão Leitão, Largo do Poço do Bispo, Rua Amorim: são estas as ruas a percorrer no sábado, 1 de Junho, dia em que inaugura o Poster Mostra 2024. É a 9ª edição desta exposição que tem como galeria as ruas e que desafia tanto profissionais do design como criativos de outras áreas a criarem arte em formato de poster. Este ano, vai poder ver, entre outros, posters de David Carson, designer gráfico; Kid Richards, fotógrafo e músico; Masanori Ushiki, ilustrador japonês; Kampus, criador da personagem Sausage; Cláudia Pascoal, cantora e compositora; Maxime Chanet, fotógrafo; e Clube Recriativo, estúdio de design e comunicação.

  • Noite
  • Alcântara

Desde 2016 que o Brunch Electronik Lisboa mete a Lagoa Branca, na Tapada da Ajuda, a dançar durante o Verão e os primeiros dias do Outono. E este ano não vai ser diferente. O regresso das matinés está marcado para domingo, 30 de Junho. A partir daí, a fórmula repete-se de 15 em 15 dias até 22 de Setembro e, uma semana depois, no domingo, 29, termina a temporada de 2024.

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  • Coisas para fazer
  • Alcântara

Nunca são demais as visitas ao Lx Factory, seja por que razão for. E não se surpreenda se, ao domingo, entre as 10.00 e as 19.00, vir o trilho principal ocupado por banquinhas – é o Lx Market. Já foi quase um mercado itinerante, passando pelo Parque das Nações ou embarcando na caravana do Out Jazz, mas foi no Lx Factory que encontrou poiso seguro. Por lá, as vendas vão das marcas de vestuário aos acessórios e decoração.

Junho em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Exposições

O Museu de Lisboa tem uma nova exposição, "Lisboa em revolução, 1383-1974", que celebra a liberdade e se foca em seis períodos de tensão – 1383-85, 1640, 1820, 1836, 1910 e 1974. Inauguradas a semana passada, e ainda a cheirar a fresco, duas exposições muito aguardadas: "Siza", uma extensa exposição sobre o homem e a obra, na Gulbenkian, e "Atelier", oito pavilhões da Mitra com uma retrospectiva da Pedro Cabrita Reis – são 1500 peças, com obras desde a juventude até hoje. No Teatro Romano, um dois em um: "Dez histórias de liberdade: de escravo a liberto" e "Irisalva Moita – Fotografias de viagem", que celebra o centenário desta arqueóloga que escavou o teatro romano nos anos 60 e fundou o Museu de Lisboa.

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  • Teatro

Em Lisboa, não faltam opções para ir ao teatro, muitas delas com preços bem apetecíveis (olá, dia do espectador). Algumas estão tão pouco tempo em cena que, a bem dizer, é preciso correr, que nunca se sabe se (e quando) são repostas. Entre companhias históricas e emergentes, encenadores e actores conhecidos e outros ainda a tentar conquistar lugar, encontra-se um generoso conjunto de peças de teatro. Abra a agenda, tome nota e tire bilhete. Se ficar na dúvida e não tiver tempo para ir a todas, é ir a uma agora e a outra depois, e pelo meio vai vendo como anda de compromissos.

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  • Música

É um mês de musicalidade intensa na cidade, com os bairros em festa, com arraiais e bailaricos um pouco por todo o lado, além de grandes artistas de todo o mundo a aterrarem em território nacional. O mês começa com o primeiro concerto em nome próprio de J Balvin no país, a ocupar o Passeio Marítimo de Algés (Oeiras), e culmina nas estreias de Olivia Rodrigo e Marc Anthony na MEO Arena. Há ainda um par de festivais brasileiros a imigrarem para Portugal, o já habitual Rock in Rio e o novo Coala Festival, entre outros concertos em Lisboa em Junho.

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