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InArt – Community Arts Festival
© Lucy PullicinoInArt – Community Arts Festival

Este festival vai mostrar-nos como a arte combate a exclusão social

O InArt – Community Arts Festival arranca a 30 de Maio. A programação promove a arte acessível e convida a descobrir projectos plurais e inclusivos.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Espectáculos, exposições, workshops, debates e filmes. Há de tudo na programação do InArt – Community Arts Festival. É essa, aliás, a missão: dar a conhecer propostas que – ao cruzar diferentes linguagens, movimentos, pessoas e gerações – sejam reflexo de uma arte comunitária e participativa, capaz de combater a exclusão social. A abertura está marcada para 30 de Maio, às 21.00, no Teatro Meridional, com a apresentação de Rh, da CiM – Companhia de Dança, que conta com um elenco de bailarinos com e sem deficiência.

“O principal objectivo do InArt é promover e divulgar as artes como trabalho profissional, pedagógico e social, sensibilizando os profissionais que intervêm com pessoas com e sem deficiência, e as diversas comunidades, para a importância das artes como ferramenta de combate à exclusão social”, afirma a Vo’Arte, que assina a produção do evento, que conta com acções faladas em inglês e português, bem como interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

Além do espectáculo Rh, que se desdobra numa exposição de fotografia para ver até 2 de Junho, e de SOMATATI, também pela CiM, com sessões para escolas de 5 a 7 de Junho, a agenda no Teatro Meridional inclui mais três espectáculos. No dia 8 de Junho, às 21.00, poderá ver With Us. David (28) Meets Hannah (28), da coreógrafa alemã Silke Z, que junta em palco dois bailarinos com habilidades muito diferentes; ou Mala Utopia, de Pedro Carvalho, da associação cultural Ventos e Tempestades, que convidou não-profissionais a questionar-se “como pode um corpo que dança ser um corpo-poesia”.

Já no dia 9, às 17.00, além de uma segunda apresentação da peça de Silke Z, Noé Quintela apresenta A Hierarquia do Medo!, que une um coreógrafo a uma psicóloga. A ideia é mostrar como é possível usar a arte como ferramenta de mudança, neste caso ao dar voz às histórias de vítimas de violência e à comunidade LGBTQIA+.

Numa segunda fase, o festival muda-se para o Teatro do Bairro, onde vão realizar-se três sessões de cinema documental nos dias 25, 26 e 27 de Junho, sempre às 19.30. Os filmes vêm da Holanda, Reino Unido, Líbano, França e Noruega e todas as exibições são seguidas de debates. “Uma visão plural de alguns dos mais significativos universos da dança contemporânea inclusiva”, promete a organização em comunicado, antes de chamar a atenção para o programa de dia 28. “Teremos a primeira mostra de resultados da performance SOPRO, com coreografia de Bruno Rodrigues [da CiM], que é resultado do projecto No One Forgotten, apoiado pela Europa Criativa.”

O InArt termina a 29 de Junho, com a apresentação das Oficinas Coreográficas, um desafio lançado aos profissionais da CiM – Companhia de Dança, que vão apresentar quatro performances coreografadas por Nelson Moniz, David Fernandes, Maria Inês Costa e Ricardo Machado.

Os bilhetes ainda não estão à venda, mas devem ficar em breve. O melhor é estar atento ao site da Vo’Arte.

Teatro Meridional: 30 Mai-9 Jun, vários horários. Teatro do Bairro: 25-29 Jun, vários horários. Preços sob consulta

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