Se não fosse jornalista, seria contadora de histórias. Como é mais ou menos a mesma coisa, decidiu que faria da redacção a sua segunda casa. Depois de uma passagem pela secção de Ciência do Público em 2017, onde aprendeu que ser séria não é ser sisuda, aventurou-se pelo jornalismo de lifestyle com a extinta revista Epicur. Pouco depois, mudou-se de malas e bagagens para a Time Out. Já lá vão cinco anos e ainda há tanto por contar. Se depender dela, nenhuma família ficará sem saber o que há para fazer e ver na cidade. É verdade, também se pela por um bom livro e faz questão de partilhar as novidades e os melhores sítios para abastecer a estante. E, se o dia não estiver simpático, das duas uma: ou à mesa ou na sala de espectáculos, fica o encontro marcado. Na Internet, podem encontrá-la aqui.

Se a quiser importunar ou tiver segredos para partilhar, é enviar e-mail (raquel.silva@timeout.com). 

Raquel Dias da Silva

Raquel Dias da Silva

Jornalista, Time Out Lisboa

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Doçura ou travessura? As melhores coisas para fazer com crianças no Halloween

Doçura ou travessura? As melhores coisas para fazer com crianças no Halloween

A tendência até pode ser recente em Portugal, mas a verdade é que os miúdos já vibram com o Dia das Bruxas. Querem mascarar-se, decorar a casa, ir à caça de doçuras ou travessuras. Nem pense em fazer-lhes uma desfeita. Se está sem inspiração e não quer andar a bater de porta em porta, aproveite esta lista. Fomos à procura dos melhores programas para fazer com crianças no Halloween em Lisboa (ou relativamente perto) ou, por que não, uns dias antes. Afinal, a preparação é tão importante quanto a festa. Se preferir ficar por casa, temos sugestões para sessões de cinema e de leitura, e trabalhos manuais para fazer... Tudo para que tenha um Halloween muito feliz (e um bocadinho aterrador, claro). Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
‘Burn Burn Burn’ e mais peças de teatro e dança para ver esta semana

‘Burn Burn Burn’ e mais peças de teatro e dança para ver esta semana

Não precisa de procurar mais por peças de teatro e dança para ver esta semana. Aqui, damos-lhe muitas e boas sugestões. Não precisa de ir a todas, mas cuidado – é que algumas produções têm temporadas curtas e esgotam rápido, quer sejam reposições há muito aguardadas ou estreias, obras de companhias nacionais ou digressões estrangeiras. Espreite a nossa lista e planeie a agenda dos próximos dias. E como mais vale prevenir que remediar, também lhe damos as peças que vão estar em cena nos próximos meses, para garantir lugar antes que esgote.    Recomendado: As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Setembro
Seis brinquedos inclusivos para uma infância mais feliz

Seis brinquedos inclusivos para uma infância mais feliz

Brincar é um assunto sério em qualquer idade: todos têm direito ao prazer da brincadeira, mas é preciso respeitar e honrar a individualidade de cada um. Para crianças com deficiência visual, por exemplo, é apropriado oferecer objectos que produzam sons ou revestir os brinquedos com texturas, para promover a descoberta sensorial. Mas é também importante apostar em propostas que as representem, como bonecos com a mesma cor de pele, traços ou cabelo. Para o ajudar a celebrar as diferenças, estimular a autonomia e fortalecer a auto-estima, recomendamos seis brinquedos inclusivos. Recomendado: Brinquedos DIY – quando parte da brincadeira é construir o brinquedo
Os melhores sítios para jogar bowling em Lisboa

Os melhores sítios para jogar bowling em Lisboa

No bowling, a perícia do jogador é mais importante do que a força ou a resistência física. Entretenimento milenar, conta-se que foram encontrados pinos e bolas em tumbas egípcias – afinal, faraós e companhia sabiam como se divertir. Entretanto, a modalidade parece ter evoluído vagamente, ganhou luzes coloridas, calçado próprio e toda uma perícia na hora de enfiar os dedos na bola, abordar a pista a lançar. Se é fã, veio parar à lista certa. Preparado para deitar os pinos abaixo? Estes são alguns dos melhores sítios para jogar bowling em Lisboa. Recomendado: 25 coisas incríveis para fazer em Lisboa (para moradores e turistas)
Lisboa assombrada: os espíritos andam aí

Lisboa assombrada: os espíritos andam aí

Está alguém aí? É esta a pergunta-chave da ficção de terror e uma das frases a evitar em casas assombradas da vida real (nos filmes costuma ser tiro e queda). Mais vale não arriscar, mesmo que não acredite em bruxas, porque, como se costuma dizer... “que las hay, las hay”. É a pensar nisso, aliás, que lançamos o desafio: visitar Lisboa assombrada, mas não só. Fizemos um roteiro especial de sítios que podem ser considerados impróprios para almas mais assustadiças, do centro da capital até Sintra. Mesmo que estejam cheios de gente, os fantasmas, os espíritos, vagueiam à socapa e nenhum virar de esquina é totalmente seguro. Recomendado: Guia completo para o Halloween em Lisboa
Coisas para fazer em família este fim-de-semana em Lisboa (e arredores)

Coisas para fazer em família este fim-de-semana em Lisboa (e arredores)

Não faz ideia do que fazer aos miúdos no fim-de-semana? Sim, nós sabemos: entreter as crianças até ficarem sem pilhas e ser hora de pô-los na cama nem sempre é fácil, mas nada tema, porque o que não nos falta são sugestões para encher o próximo sábado e domingo. Oficinas, espectáculos, exposições, passeios... Basta escolher (e, se estas não chegarem, temos mais ideias de coisas para fazer em Lisboa com crianças). Recomendados: 🍸 As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa🖼️ Museus para crianças em Lisboa? São mais que as mães e bem divertidos
Alkantara Festival: os espectáculos a não perder

Alkantara Festival: os espectáculos a não perder

Nasceu como Danças na Cidade em 1993, mas mais de 30 anos depois muito mudou. Desde 2006 que se chama Alkantara Festival, e tem-se consagrado como um espaço de encontro entre dança, teatro e performance internacional, onde se pensam e debatem as urgências do mundo contemporâneo. Este ano, o festival ocupa várias salas de Lisboa – da Culturgest às Carpintarias de São Lázaro, passando pelo renovado CAM e pelo TBA – com criações que abordam temas como a liberdade da geração pós-genocídio tutsi, os corpos não normativos, os movimentos migratórios e a diáspora africana. Dos 14 espectáculos programados, escolhemos sete a não perder. São os destaques desta edição.    Recomendado: As melhores peças de teatro em Lisboa para ver este mês 
Lisboa eterniza Kobe Bryant em campo de basket e prédio de 12 andares

Lisboa eterniza Kobe Bryant em campo de basket e prédio de 12 andares

A Calçada de Carriche tem agora um novo campo de basquetebol de rua totalmente requalificado e a maior empena da cidade com uma obra de arte urbana. O projecto, que se revela em plena vigência de Lisboa enquanto Capital Europeia do Desporto, é promovido pela startup Hoopers, que se juntou à Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa e à Junta de Freguesia do Lumiar, para homenagear Kobe Bryant, o mítico jogador do Los Angeles Lakers, que faleceu num acidente de helicóptero em Janeiro de 2020. Autor de uma tela de homenagem encomendada pela própria família de Kobe Bryant, o writer Hélio Bray é quem assina a intervenção artística, que “dividiu” em três partes: o campo de basquetebol, a lateral das escadas de acesso a um prédio e a empena do mesmo edifício. “Tenho um agente na parte oeste dos Estados Unidos, que conhece meio mundo. Foi através dele que um familiar me pediu um trabalho com a minha linguagem. Mal sabia eu que, meio ano depois, estaria a pintar um campo de basquetebol e uma empena com 52 metros de altura, na minha cidade”, conta Hélio. No centro do campo, Hélio pintou dois círculos, figura utilizada frequentemente nos seus trabalhos, para representar um oito, número usado durante os primeiros dez anos de Kobe Bryant nos Lakers. No “primeiro balcão”, a tal lateral, escreveu ‘No excuses’ (sem desculpas, no português), numa linguagem mais de rua. Já na empena de 52 metros de altura, decidiu homenagear o jogador e o seu espírito de equipa, com um retrato seu
Leve as crianças a ver estas peças de teatro para toda a família

Leve as crianças a ver estas peças de teatro para toda a família

Há muitas coisas para fazer com os miúdos em Lisboa durante o mês de Setembro. Incluindo ir ao teatro. Além de os ensinar a estar atentos e a tirar as suas próprias conclusões, e de lhes apresentar histórias novas, ajuda-os a sossegar (bem sabemos como é difícil convencê-los a estar quietos). Desde a adaptação de clássicos até aventuras novinhas em folha, estas são grandes ideias para gente pequena e decorrem em vários cenários espalhados pela cidade e arredores. Aproveite para tirar os gaiatos de casa antes que estas peças de teatro para toda a família saiam de cena. Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
Teatro infantil: fique atento a estas companhias

Teatro infantil: fique atento a estas companhias

Com casa própria ou em regime itinerante, estas companhias vivem para encantar o público mais novo. Criam histórias que despertam curiosidade, imaginação e gargalhadas, levando o teatro a escolas, festivais e salas de espectáculo de todo o país. Mas não se pense que os adultos ficam de fora: muitos destes grupos promovem também formação para pais e educadores, oficinas criativas e projectos pedagógicos pensados para dentro e fora da sala de aula. Há propostas para tempos lectivos e para as férias, sempre com o mesmo objectivo: aproximar as crianças do palco. E se a ideia for celebrar um aniversário de forma especial, também há produções para isso. Eis oito grupos de teatro infantil a descobrir. Bom espectáculo! Recomendado: Coisas para fazer em família este fim-de-semana em Lisboa (e arredores)
25 livros de terror para despertar o espírito de Halloween

25 livros de terror para despertar o espírito de Halloween

Há cinema de terror, claro, mas também há livros de terror, mais ou menos obscuros. Afinal, um bom susto não precisa necessariamente de imagens em movimento nem de bandas sonoras tenebrosas (apesar de, aqui nos confessarmos, gostarmos de canções de Halloween para ouvir sem medos). Razão por que fomos à procura das melhores obras do género e encontrámos mais de duas mãos cheias de sugestões, desde um romance histórico a uma antologia de banda desenhada, sem esquecer os mais jovens, sempre com o terror como pano de fundo. Recomendamos a companhia de uma luz de presença e de um cobertor, capaz de o proteger dos monstros debaixo da cama. Ao todo, são 25 livros de terror para despertar o espírito de Halloween (e inspirar as máscaras do Dia das Bruxas), onde e quando quiser. Recomendado: Dez séries de terror disponíveis nos serviços de streaming
As lojas de doces em Lisboa onde é fácil perder a cabeça

As lojas de doces em Lisboa onde é fácil perder a cabeça

Somos fãs de gomas – dos clássicos ursinhos aos tijolos bem ácidos –, mas também de rebuçados, caramelos e, claro, de um bom chocolate, seja em tablete ou bombom. Talvez por isso desconfiemos sempre de quem diz não gostar muito de guloseimas. Felizmente, nestas lojas de doces em Lisboa há de tudo: sabores para todos os gostos e sortidos perfeitos para os indecisos. Em épocas festivas, como a Páscoa ou o Halloween, as prateleiras enchem-se de tentações temáticas, difíceis de resistir. E se o plano for celebrar um aniversário (ou qualquer outra festa), também há. Dependendo da escolha, até há doces menos doces, se é que isso faz algum sentido. Recomendado: As melhores chocolatarias em Lisboa

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Cinema Under The Stars

Cinema Under The Stars

Depois do sucesso das últimas edições, o Pátio do Hyatt Regency Lisboa volta a transformar-se numa sala de cinema ao ar livre, numa iniciativa baptizada de Cinema Under the Stars. A parceria é feita com o Cine Society e será exibido o filme Dirty Dancing (1987), um clássico do cinema romântico que acompanha o despertar de “Baby”, uma jovem de 17 anos que vai passar as férias de verão com a família num resort de luxo nos anos 60 e acaba apaixonada pelo carismático professor de dança. Realizado por Emile Ardolino, conta com Patrick Swayze e Jennifer Grey nos papéis principais. A sessão começa às 20.00, mas o pátio está aberto a partir das 19.00 para quem quiser petiscar e aproveitar o pôr-do-sol com vista para o Tejo.  
The Poets & Dragons Society

The Poets & Dragons Society

Dinis e Elisabete Machado fundaram a editora em 2018 e inauguraram a primeira livraria um ano depois, na Costa da Caparica. Agora, a The Poets & Dragons Society também está de portas abertas em Lisboa, na Rua Ferreira Borges, em Campo de Ourique. O foco está, desde o início, na literatura para a infância, em português e em inglês, mas também há uma secção para leitores mais crescidos, dos adolescentes aos adultos, com oferta variada. Paralelamente, há programação cultural: lançamentos, horas do conto e oficinas sobretudo. Rua Ferreira Borges, 128. Qua-Sex 12.00-18.00, Sáb-Dom 10.00-13.00/ 14.00-18.00
Open Conventos

Open Conventos

O que têm em comum a Assembleia da República e o Museu Nacional de Arte Antiga? São ambos antigos espaços conventuais e ambos vão abrir portas à boleia do Open Conventos. Mas não são os únicos. A programação inclui actividades em 36 conventos de Lisboa. A ideia é dar a conhecer os locais, as suas narrativas, quem os construiu e quem os habitou, ao mesmo tempo que se promove uma reflexão em torno deste património e se fomenta o pensamento sobre a cidade e os diferentes modos de organização social e comunitária. Open Conventos. 23 Mai, Qui 15.00 e 19.00 (Igreja e Museu de São Roque), 17.00 (Brotéria) e 20.30 (Convento de São Pedro de Alcântara). 24-25 Mai, Sex-Sáb 10.00-18.00 (visitas livres em vários espaços). Participação grátis nos itinerários e visitas guiadas, mediante inscrição (culturasantacasa@scml.pt)
Feira Medieval de Benfica

Feira Medieval de Benfica

Costuma acontecer no Verão, em Julho, mas este ano chega mais cedo. A Feira Medieval de Benfica arranca no Dia do Trabalhador, 1 de Maio, e prolonga-se até domingo, 5, no Parque Silva Porto, mais conhecido como Mata de Benfica. Aos visitantes, pede-se que entrem no espírito da Idade Média – vestindo-se à época, por exemplo. Com entrada gratuita, a programação inclui o habitual mercado, com tavernas e bancas de artesanato, bem como jogos tradicionais, animação de rua e bailias do oriente e da corte. Parque Silva Porto (Benfica). 1-5 Mai. Qua 12.00-22.00, Qui e Sex 17.00-22.00, Sáb 12.00-00.00 e Dom 12.00-22.00. Entrada livre
Desassossego by Maria Food Hub

Desassossego by Maria Food Hub

O Maria Food Hub nasceu nos Anjos, em 2021, como montra do bairro inteiro. Agora, encontramo-la também em Campo de Ourique, na Casa Fernando Pessoa, onde nasceu Desassossego by Maria Food Hub. O nome é um aceno ao Livro do Desassossego, de Bernardo Soares, um dos heterónimos de Pessoa, e calha bem que o único heterónimo feminino do poeta seja Maria José. A coincidência é só isso, mas Miguel Leal e a sua equipa aproveitaram o acaso para “fazer uma brincadeira”: no logótipo do novo restaurante, Maria, de copo de vinho na mão, surge mascarada com um chapéu, uns óculos e até um bigodinho. Já à mesa, a cozinha é, como no irmão mais velho, de inspiração internacional, com opções para todas as dietas e horas do dia, entre opções de pequeno-almoço, como granola caseira, iogurte grego, fruta e mel ou torrada de queijo curado e marmelada; e pratos “mais substanciais” para brunch, almoço e jantar.  O bestseller é a shakshuka verde, com batata-doce, espinafres, bimi (os chamados “brócolos-bebé”, que são um cruzamento de brócolos com couve kailan), pimentos assados e dois ovos escalfados com molho de abóbora, coco e amendoim.
Espaço Ulmeiro

Espaço Ulmeiro

Estávamos em 1969 quando José Antunes Ribeiro fundou a Ulmeiro, no 13A da Avenida do Uruguai, em Benfica. No tempo da ditadura, a livraria-distribuidora foi um dos locais preferidos para quem andava em busca de ideias alternativas e livros proibidos. A audácia resultou em algumas visitas indesejadas, mas o proprietário, um livreiro-editor-poeta, manteve-se sempre resistente. Quarenta e sete anos depois, em 2016, quando José anunciou o fecho do espaço, ninguém quis acreditar – nem o próprio, que reinventou a roda e conseguiu manter as portas abertas mais três anos, antes de se mudar para a Fábrica Braço de Prata. Agora, graças a uma parceria com a Junta de Freguesia de Benfica, o Espaço Ulmeiro – Associação Cultural está novamente de portas abertas. Entre a morada original e a nova, no número 19B, encontra-se o “Passeio Ulmeiro”, que inclui nomes como o de Agostinho da Silva e António Lobo Antunes.

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Em Dezembro, Lisboa vai ficar com os azeites

Em Dezembro, Lisboa vai ficar com os azeites

O Festival do Azeite Novo já está na sua terceira edição, mas só agora chega a Lisboa, directamente do Alentejo, para promover o sabor, a tradição e a cultura mediterrânicas. A programação – que se realiza a 11 de Dezembro, na Casa do Alentejo – inclui desde um mercado de produtores até workshops, um showcooking e música ao vivo. “Com esta edição em Lisboa, o Festival do Azeite Novo aproxima-se de um público cosmopolita e exigente, reforçando a importância de valorizar produtos autênticos e promover hábitos alimentares saudáveis. É uma experiência que combina gastronomia, cultura e lifestyle num dos cenários mais emblemáticos da capital portuguesa”, diz o presidente do CEPAAL – Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, Manuel Norte Santo, citado em comunicado. A abertura do mercado está prevista para as 11.00, com produtores de azeites artesanais e outros produtos regionais. Seguem-se dois workshops: um às 11.30, para aprender a escolher o melhor azeite para a sua mesa, e outro às 15.30, que inclui prova de azeites premium. Já à tarde, às 17.00, há um show cooking com o chef André Cabrita, que vai apresentar receitas em que o azeite é o ingrediente central. Está ainda previsto um concerto de João Maria Baião, a partir das 18.30. Fundado em 1999 e com sede em Moura, no Alentejo, o CEPALL tem 35 produtores associados e 12 instituições do sector, que comercializam dezenas de marcas de azeite, desde o Esporão à Mainova e à Quinta dos Remoinhos.  No âmbito das suas acti
Sirenes vão ecoar por Lisboa para recordar terramoto de 1755

Sirenes vão ecoar por Lisboa para recordar terramoto de 1755

No próximo sábado, dia 1 de Novembro, cumprem-se 270 anos do Grande Terramoto de 1755, um dos acontecimentos mais marcantes da história de Portugal e da Europa. Para assinalar a data e sensibilizar a população para a importância da preparação sísmica, o Movimento Recordar 1755 regressa para a sua segunda edição, com um conjunto de iniciativas que este ano se estendem a várias cidades do país. “O Terramoto de 1755 foi mais do que uma catástrofe, que deveria ser lembrada e ensinar-nos a estar mais bem preparados”, diz Ricardo Clemente, co-fundador do Quake – Museu do Terramoto, citado em comunicado. “O Movimento Recordar 1755 nasceu para devolver significado a uma data que o país tratou como rodapé, um lembrete de que precisamos de uma memória colectiva menos selectiva e mais consciente.” O destaque da programação vai, claro, para o coro de sirenes que se vão fazer ouvir no dia 1, a partir das 09.40, em todos os 11 quartéis de Lisboa. À Liga dos Bombeiros Portugueses, juntam-se os navios da Transtejo Soflusa, que também vão participar com uma homenagem no rio Tejo. Mas a grande novidade é o momento simbólico marcado para sexta-feira, 31 de Outubro: vão ser iluminados de roxo monumentos em Lisboa, Setúbal, Leiria, Lagos e Ponta Delgada, nos Açores. Está confirmada a iluminação do Cristo-Rei, do Castelo de São Jorge, do Campo Pequeno, da estátua equestre de D. José I, do Museu dos Coches, do Castelo dos Mouros em Sintra, do Forte e da Câmara de Setúbal, da Câmara e do Castelo de
Sabe que pode ter até 44 dias de férias em 2026? Nós explicamos como

Sabe que pode ter até 44 dias de férias em 2026? Nós explicamos como

Está na hora de começar a planear as escapadinhas de 2026. Se for organizado e os seus colegas de trabalho não tiverem todos a mesma ideia, conseguirá até 44 dias de férias. Para isso, é preciso, claro, saber fazer as pontes certas e aproveitar os fins-de-semana prolongados. Felizmente, há vários feriados bem posicionados durante o próximo ano. Primeiro façamos as contas aos fins-de-semana prolongados. Ao todo, são quatro, uma vez que teremos quatro feriados nacionais a calhar à sexta ou à segunda-feira. O primeiro será na Sexta-Feira Santa, a 3 de Abril. Segue-se o Dia do Trabalhador (sexta-feira 1 de Maio), a Implantação da República (segunda-feira 5 de Outubro) e o Natal (sexta-feira 25 de Dezembro).  Quanto a fazer pontes, deverá aproveitar para tirar o dia seguinte ou anterior ao Ano Novo (quinta-feira 1 de Janeiro de 2026), ao Corpo de Deus (quinta-feira 4 de Junho), a Restauração da Independência (terça-feira 1 de Dezembro) e a Imaculada Conceição (terça-feira 8 de Dezembro). Já o Carnaval, que em 2025 se assinala na terça-feira 17 de Fevereiro, é um feriado facultativo, pelo que a tolerância de ponto é decidida pelo Governo. Feriados nacionais em 2025 1 de Janeiro (quinta-feira): Dia de Ano Novo 3 de Abril (sexta-feira): Sexta-Feira Santa 5 de Abril (domingo): Páscoa 25 de Abril (sábado): Dia da Liberdade 1 de Maio (sexta-feira): Dia do Trabalhador 4 de Junho (quinta-feira): Corpo de Deus 10 de Junho (quarta-feira): Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portug
O Pavilhão do Conhecimento foi invadido por “Superbichos”

O Pavilhão do Conhecimento foi invadido por “Superbichos”

Pinças com força titânica, corpos que mudam de cor, bússolas internas. Parece ficção científica, mas estas capacidades extraordinárias pertencem a espécies que habitam florestas, rios, praias e até cidades portuguesas. Na nova exposição do Pavilhão do Conhecimento, não só temos oportunidade de ficar a saber mais sobre alguns dos animais mais fascinantes do nosso país, como o lince-ibérico ou o falcão-peregrino, como somos desafiados a testar as nossas próprias habilidades. Patente até 30 de Setembro de 2026, “Superbichos! Incríveis por natureza” é um convite à descoberta do mundo natural, mas sobretudo a cuidarmos dele. “A exposição original [que vem do Techmania Science Center, na Chéquia] tinha um ângulo diferente. Focava-se muito nos humanos vs. animais, mas nós não queríamos perpetuar essa narrativa de competição, interessava-nos mais contar uma história em que o foco não fôssemos nós. Por outro lado, achámos que seria importante falarmos sobre animais portugueses e não do outro lado do mundo, de locais longínquos, que só vemos em documentário”, revela-nos Sofia Lourenço, responsável do departamento expositivo. “Queríamos que os nossos visitantes percebessem que estes super-animais também vivem muito perto de nós, às vezes à distância de um passeio ao jardim.” Ciência Viva Foi preciso cerca de um ano para adaptar o material expositivo, da legendagem à cenografia. Para além disso, acrescentou-se informação relativa a projectos de ciência cidadã, bem como nove testemunhos
Centenas de formigas a voar? Não é preciso entrar em pânico

Centenas de formigas a voar? Não é preciso entrar em pânico

Talvez a imagem cause estranheza: centenas de formigas com asas pregadas aos estendais e aos carros, ou a passear pelas ruas e jardins de Lisboa. Mas não há motivo para entrar em pânico. Não se trata de uma praga e até já houve mais. “A invasão faz parte de um ciclo normal”, assegura o Serviço Municipal da Proteção Civil de Lisboa, que partilhou informação sobre o fenómeno nas redes sociais. “São formigas-de-asa e o seu aparecimento em grande número é um fenómeno bastante frequente após chuvadas que sucedem a dias quentes, no princípio do Verão ou do Outono”, lê-se numa publicação no Facebook. “Os especialistas explicam que as formigas só estão a seguir o seu ciclo de vida natural. E que esta invasão faz parte de um ritual de acasalamento.”  Ao que parece, o que vemos é a dispersão massiva de rainhas recém-formadas e de machos, que enchem os ares no chamado voo nupcial. “Depois, as rainhas vão procurar locais apropriados para estabelecer novas colónias e perdem as asas”, referem, citando um artigo da Wilder, uma revista online dedicada a jornalismo de natureza. “Já os machos não sobrevivem mais do que duas ou três semanas após o ritual de acasalamento.” Estas formigas-de-asa pertencem à ordem Hymenoptera, que agrupa os insectos conhecidos por serem muito organizados, como é o caso de abelhas, vespas e formigas. E, atenção, não devem ser mortos, uma vez que são fonte de alimento para aves e outros vertebrados. 🗞️ Mais notícias: fique a par das novidades com a Time Out 📲 Sig
Esta livraria é um supercontinente de “literaturas do Sul”

Esta livraria é um supercontinente de “literaturas do Sul”

Há mais de 600 milhões de anos, Gondwana era um supercontinente que reunia a maior parte das zonas de terra firme do hemisfério Sul. Agora, é uma livraria no Campo Pequeno. A ideia é de David Gough e Walter DeMirci, que partiram da imagem de uma geografia única para criar um espaço dedicado a autores oriundos desse lado do globo, onde a língua mais falada é o português e há vários laureados com o Prémio Nobel da Literatura. “Muitos dos pontos de vista do mundo vêm do Norte, mas há tantas vozes no Sul que merecem ser ouvidas”, diz-nos David, que nos recebe junto às novidades. Os livros estão dispostos sobre um conjunto de mesas esculpidas em pedra. Se parar para as admirar, perceberá que formam o território que aqui se procura homenagear. David nasceu na África do Sul e trabalhou muitos anos na área das micro-finanças, numa organização fundada pelo Prémio Nobel da Paz Muhammad Yunus. Walter é argentino e trabalhou duas décadas na área das relações públicas, sobretudo com governos, para o desenvolvimento de turismo sustentável e cultural. Em comum, têm o gosto pela literatura, claro. Conheceram-se em Nova Iorque e estão em Portugal há cerca de cinco anos. A Gondwana é um sonho tornado realidade, e Lisboa, o lugar certo para o viver. “O hemisfério Sul é a nossa casa e Portugal teve uma presença muito forte lá, por isso fazia todo o sentido que fosse aqui, até porque é um facto que o hemisfério Sul está agora muito presente em Lisboa. Para mim é lindo perceber isso”, confessa Dav
TEC celebrates its 60th anniversary with a show and exhibition

TEC celebrates its 60th anniversary with a show and exhibition

The Teatro Experimental de Cascais was founded on November 13, 1965. Its history is closely linked to the director Carlos Avillez, one of its founders and leaders, who passed away in 2023 from cardiorespiratory arrest. Now, a year after the premiere of the last play he envisioned and the release of the book that immortalises him, the company he dedicated his life to celebrates six decades. The celebrations begin on November 13 with a new production, O Amansar da Fera by William Shakespeare, and an exhibition dedicated to Filipe La Féria. Directed by Cucha Carvalheiro, O Amansar da Fera is a serious reflection – in a comedic tone – on the status of women in society. The production will bring together the company’s resident actors and several generations from the Escola Profissional de Teatro de Cascais. It will run until December 14 at Teatro Mirita Casimiro in Estoril, with performances from Wednesday to Saturday at 21.00 and on Sundays at 16.00. Tickets, available on site and online, cost 15 euros. Earlier, on November 8, the TEC Memory Space, also at Teatro Mirita Casimiro, opens at 17.00 for the inauguration of an exhibition dedicated to Filipe La Féria. Organised by João Vasco, “O Menino Filipe” celebrates the director’s career, who began as an actor at the Teatro Experimental de Cascais and even participated in several revolutionary productions of the time. The exhibition runs until January 31, 2026, and can be visited on weekends from 15.00 to 19.00. From Tuesday to Fri
Grupo LeYa está a criar bibliotecas em hospitais para humanizar cuidados

Grupo LeYa está a criar bibliotecas em hospitais para humanizar cuidados

O Grupo LeYa vai pôr 1500 livros ao dispor de pacientes, profissionais de saúde e visitantes. As bibliotecas do Hospital de Santa Cruz e do Hospital São Francisco Xavier já estão em funcionamento, e prevê-se que a do Hospital Egas Moniz abra portas até ao final de Outubro. A ideia é promover a humanização dos cuidados através da leitura. Ao todo, cada unidade hospitalar receberá cerca de 500 livros de diferentes géneros e para todas as idades. “Acreditamos que a leitura é um bem essencial, capaz de transformar o quotidiano, abrir horizontes e, mesmo em contextos de fragilidade, criar esperança e conforto”, diz a CEO do grupo editorial, Ana Rita Bessa, citada em comunicado. A parceria com a Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental (ULSLO) também será alargada a cinco serviços do Hospital de Santa Maria, com implementação prevista para Novembro. “A ULSLO tem muito orgulho nesta parceria com a LeYa, que leva o poder dos livros aos doentes internados e aos utentes dos cuidados de saúde primários. Porque ler é mais do que um passatempo – é uma forma de conforto, de companhia e de esperança. E isso também é cuidar”, acrescenta a presidente do Conselho de Administração da ULSLO, Isabel Aldir, na mesma nota. Em 2025, a LeYa já doou 11.500 livros a diversas instituições. O projecto integra o programa de responsabilidade social do Grupo LeYa, que já envolve mais de 100 colaboradores na selecção, entrega e organização dos livros. O programa inclui ainda a iniciativa “Os contadores de
Esta experiência imersiva vai assombrar a Fábrica da Pólvora de Barcarena

Esta experiência imersiva vai assombrar a Fábrica da Pólvora de Barcarena

A Fábrica da Pólvora de Barcarena vai ser o palco de uma nova experiência de terror imersivo. Entre os dias 31 de Outubro e 9 de Novembro, as portas abrem-se para um jogo imersivo, inspirado em factos históricos reais, ocorridos no antigo complexo militar de Oeiras. “A Fábrica Assombrada não é apenas um jogo de terror – é uma viagem ao passado sombrio de um espaço que realmente existiu e onde vidas foram perdidas. Queremos que o público sinta a história na pele, confrontando o peso das memórias, dos ecos e dos segredos escondidos neste lugar”, diz o produtor Lázaro Prego, citado em comunicado das Produções Imersivas. A iniciativa estreia a 31 de Outubro, Dia das Bruxas. A narrativa centra-se numa lenda obscura – a criação de uma fórmula de “pólvora negra” resultante de rituais secretos, onde sangue humano teria sido usado como ingrediente principal –, e a experiência, que dura 90 minutos, conduz os jogadores por galerias subterrâneas, inscrições enigmáticas e encontros com espectros inspirados em antigos operários da fábrica, num ambiente de terror e tensão constante. “A força deste espectáculo reside em não precisarmos de inventar uma lenda – ela já existia, gravada nas paredes da Fábrica. As explosões, os acidentes, os suicídios… tudo isto é parte da memória colectiva do espaço. O nosso papel foi dar corpo a esse imaginário e transformá-lo numa experiência que mistura terror e património”, lê-se na mesma nota à imprensa. As primeiras apresentações já esgotaram, mas ainda po
Almada volta a ser palco do melhor teatro local

Almada volta a ser palco do melhor teatro local

A Mostra de Teatro de Almada está de volta. Ao longo de um mês, entre 31 de Outubro e 30 de Novembro o público é convidado a assistir a 22 criações teatrais inspiradas em autores como Anton Tchékhov, Henrik Ibsen, Gisela Cañamero e Franz Kafka. As apresentações – promovidas por 20 grupos de teatro com actividade regular no concelho – terão lugar em diversas salas e espaços ao ar livre, reforçando a relação entre o teatro e a comunidade local. A agenda arranca na sexta-feira, dia 31, no Auditório Fernando Lopes-Graça. Apresentada pelo colectivo Actos Urbanos e com encenação de Joana Sabala, Próxima Pele debruça-se sobre o processo de envelhecimento e conta com texto e música originais. Mas o verdadeiro destaque da programação são as nove estreias previstas, promovidas pelas companhias Aletria Biblioteca Itinerante, Artes e Engenhos, Teatro & Teatro, Academia SHOW IT, Plateias D’Arte, KILIG, Novo Núcleo de Teatro AEFCT, Embal’Arte e Gandaia. Aponte: no Largo Gabriel Pedro poderá ver A Metamorfose (1 Nov, Sáb 21.30); no Teatro-Estúdio Assunção, O Grande Despertar (1 Nov, Sáb 21.30) e E Então, Anton? (6-7 Nov, Qui-Sex 21.30); no Solar dos Zagallos, Sense – A Floresta Mágica (15 Nov, Sáb 11.00); no Auditório Fernando Lopes Graça, A Gente Quer É Revista (15 Nov, Sáb 21.00), Entre Quatro Paredes (26 Nov, Qua 21.00) e A Árvore Sabiá (29 Nov, Sáb 18.00); no Salão das Carochas, A Gaivota (21 Nov, Sex 21.30); e no Auditório da Costa da Caparica, Dou-te as Laranjas Todas (29 Nov, Sáb 21.
TEC faz 60 anos e apaga as velas com espectáculo e exposição

TEC faz 60 anos e apaga as velas com espectáculo e exposição

O Teatro Experimental de Cascais nasceu a 13 de Novembro de 1965. A sua história confunde-se com a do encenador Carlos Avillez, um dos seus fundadores e directores, que morreu em 2023, vítima de paragem cardiorrespiratória. Agora, um ano depois da estreia da última peça que idealizou e do lançamento do livro que o imortaliza, cumprem-se seis décadas da companhia a que dedicou toda a sua vida. As celebrações arrancam a 13 de Novembro, com um novo espectáculo – O Amansar da Fera, de William Shakespeare – e uma exposição dedicada a Filipe La Féria. Com encenação de Cucha Carvalheiro, O Amansar da Fera, de William Shakespeare, é uma reflexão séria – em tom de comédia – sobre o estatuto da mulher na sociedade, e vai juntar em palco actores fixos da companhia e várias gerações saídas da Escola Profissional de Teatro de Cascais. Em cena até 14 de Dezembro, no Teatro Mirita Casimiro, no Estoril, terá apresentações de quarta a sábado, às 21.00, e aos domingos, às 16.00. O bilhete, à venda no local e online, custa 15€. Antes, a 8 de Novembro, o Espaço Memória TEC, também no Teatro Mirita Casimiro, abre portas às 17.00, para a inauguração de uma exposição dedicada a Filipe La Féria. Organizada por João Vasco, “O Menino Filipe” celebra o percurso do encenador, que deu os seus primeiros passos como actor no Teatro Experimental de Cascais e participou inclusive em vários espectáculos de cariz revolucionário à época. Patente até 31 de Janeiro de 2026, poderá ser visitada ao fim-de-semana, e
Há uma nova livraria na cidade (e dá destaque aos autores lusófonos)

Há uma nova livraria na cidade (e dá destaque aos autores lusófonos)

“Cada vez é mais fácil fazer um livro e cada vez mais difícil que ele circule.” É Jaime Mendes quem o diz, mas o português com sotaque carioca tem feito de tudo para contrariar o diagnóstico. Há cinco anos, fundou a distribuidora Saudade, dedicada a democratizar o acesso à produção em língua portuguesa. Agora, com a abertura de uma livraria nas Laranjeiras, reforça a convicção de que livros precisam de gente — e a gente, de livros. Este projecto é um duplo retorno, revela o editor, livreiro, historiador e “agitador” cultural. Nascido em Portugal, na vila de Condeixa-a-Nova, Mendes chegou ao Brasil aos nove anos, e por lá fez vida. Formou-se em História na Universidade Federal do Rio de Janeiro, teve três livrarias (a primeira, ainda na faculdade, chamava-se “Os Bruzundangas, como o romance de Lima Barreto”) e trabalhou como historiador no Arquivo Nacional. Até que um inesperado volte-face o trouxe de volta às origens: o país-natal e o ofício de livreiro. Fotografia: Rita Chantre/Time Out LisboaLivraria Saudade “Eu trabalhava num grupo especializado em livros técnicos, de medicina e engenharia, e fiquei lá dez anos. Em 2019, convenci o meu chefe a mandar-me para Portugal, para tentar recuperar uma empresa de distribuição que tínhamos aqui”, conta. “Mas depois veio a pandemia e o meu chefe, que me ligou dizendo que tinham decidido encerrar, me perguntou se não queria ser eu o distribuidor. Assim foi. Em Outubro de 2020, nasceu a Saudade.” Começou como distribuidora e hoje é t