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Biblioteca de Alcantara, Palácio Burney
©CMLBiblioteca de Alcantara

Festival de Poesia dura cinco dias e passa por três espaços diferentes

Oficinas, espectáculos, tertúlias e muitos livros. A programação arranca a 18 de Setembro e prolonga-se até dia 22.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O Festival de Poesia de Lisboa realiza-se de 18 a 22 de Setembro. Durante cinco dias, a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), a Fábrica Braço de Prata e a Biblioteca de Alcântara vão estar de portas abertas às famílias. À excepção das oficinas, nas quais poderá inscrever-se a partir de 1 de Junho, todas as actividades previstas são gratuitas, desde os espectáculos e performances às tertúlias e lançamentos de livros.

Sob o mote “Poesia é liberdade/ A poética do combate” e com curadoria do músico e produtor cultural Alexandre Cortez, esta 9.ª edição homenageia Maria do Rosário Pedreira. A escritora iniciou-se com Clube das Chaves e Detective Maravilhas, duas colecções de ficção juvenil que foram adaptadas à televisão e venderam cerca de um milhão de exemplares. Mais tarde publicou um romance e contos dispersos em revistas e antologias, antes de se tornar conhecida sobretudo como poeta. Traduzida em várias línguas e distinguida com o Prémio da Fundação Inês de Castro, tem participado em numerosos encontros de escritores em Portugal e no estrangeiro e escreve regularmente crónicas para a imprensa.

Entre os poetas inscritos, com quem poderá cruzar-se durante este festival, estão nomes como Ana Paula Giudice Anastacio, prestes a lançar-se de forma independente com Mergulho – poesias de uma alma submersa; o poeta e ensaísta Alessandro Eloy Braga, membro do grupo poético-musical Poetas Pela Paz e editor-chefe de Coelhos da Selva; e Jorge Gaspar, que conta com 80 participações em antologias e colectâneas.

A programação arranca a 18 de Setembro, às 19.30, com uma cerimónia de abertura na UCCLA, seguida de um espectáculo às 21.00. Infinitamente vazio, uma homenagem à poeta afegã Nadia Anjuman, assassinada pelo marido aos 24 anos. Já na quinta-feira, 19, as actividades previstas acontecem todas na Fábrica Braço de Prata: uma oficina de gesto expressivo com Deborah Kramer (14.00), uma tertúlia com poetas (17.00), um debate sobre a poesia e os movimentos de libertação anticolonialista (19.30) e um concerto de JP Simões (21.00).

A partir de sexta-feira, o festival ruma à Biblioteca de Alcântara, onde fica até domingo. A agenda inicia-se no dia 19, pelas 14.00, com uma oficina de desenho e interpretação poética da paisagem urbana, seguindo-se o lançamento da antologia Poesia é liberdade, às 17.00; uma conversa sobre poesia e censura, às 19.30; e uma tertúlia e performance de Maria Caetano Vilalobos, às 21.00.

No sábado, 21, há oficina de música e palavra com José Anjos, às 14.00; uma conversa sobre surrealismo e liberdade, às 17.00, e outra sobre a liberdade e os poetas do século XXI, às 19.30; e uma performance de Angélica Freitas e Juliana Perdigão, às 21.00. Já no domingo, 22, há uma oficina para crianças com Inês Rosa Melo, às 14.00; o lançamento da segunda colecção Contemporaneíssimos, às 17.00, seguido da entrega de uma escultura doada ao festival e do lançamento do livro A palavra nada, de Danielle Teixeira.

Entre sexta-feira e domingo, decorre também uma Feira de Livros na Biblioteca de Alcântara. A entrada é livre, tal como a participação nas restantes actividades, salvo as oficinas, para as quais é necessário fazer inscrição prévia (10€) a partir de 1 de Junho.

A cerimónia de encerramento acontece no dia 22, a partir das 19.30, com a habitual entrega de prémios e o pocket show Arrumadinho, com Mamá Suen.

UCCLA. 18 Set (Qua). 19.30; Fábrica Braço de Prata. 19 Set (Qui). 14.00; Biblioteca de Alcântara. 20-22 Set (Sex-Dom). 14.00. Entrada livre (as oficinas custam 10€, mediante inscrição prévia)

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