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Marcelo Oliveira
Francisco Romão Pereira

Marcelo Oliveira, a cereja no topo do bolo

Ele até pode não ser uma cara conhecida, mas já não é estranho no meio. Só no último ano passou por dois restaurantes badalados – Casa Reîa e Tasca Pete. Agora, sob a alçada de Bruno Caseiro e Bruno Contreras, Marcelo Oliveira assume a cozinha do CAV 86.

Cláudia Lima Carvalho
Escrito por
Cláudia Lima Carvalho
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Chef ou cozinheiro?
Cozinheiro. 

Actividade favorita quando não estás a cozinhar?
Tocar bateria. 

O melhor prato tipicamente português?
Bifanas, sempre. 

Livro de cozinha favorito?
Tem um livro do Maní, da Helena Rizzo, que é maravilhoso. É um dos que mais gostei de ler. É óptimo. Eu admiro muito ela. 

Se tiveres amigos de fora em Lisboa, onde é que os levas a jantar?
Taberna Sal Grosso, gosto muito.

Se só pudesses comer uma coisa, qual é que seria?
Bolinho de polvilho da minha avó, que é maravilhoso.

O que não suportas comer?
Estou tentando me lembrar, mas acho difícil. A comida ruim, pronto.

Para quem gostarias de cozinhar?
No exacto momento, para a minha avó que não vou visitar faz dois anos.

E o que prepararias?
Um cozido que ela faz. É como se fosse um cozido à portuguesa só que abrasileirado, do jeito dela. Ela coloca banana-da-terra, batata-doce, e faz um pirão com o caldo do cozido. É maravilhoso. Sempre que vou lá a gente tenta fazer esse prato juntos e eu gosto bastante.

O melhor restaurante em Lisboa para um encontro romântico?
CAV 86 [risos]. 

Qual foi o prato que mais dores de cabeça te deu?
Esse último do cardápio. A gente alterou quatro vezes. É um prato de cavala e eu acho que ainda não está lá. Está dando muito trabalho. Começou por uma tosta, depois virou uma salada, depois um prato de tomates com cavala, agora voltou a ser uma panzanella com arroz de tomate. Confuso, mas é gostoso.

Programa de culinária favorito?
Faz tempo que não assisto a nada. 

Palavrão favorito quando se entorna o caldo?
Caralho, puta que pariu, que merda. Vários em sequência.

O que é que nunca pode faltar no frigorífico?
Mostarda de Dijon.

Qual foi a coisa mais estranha que já comeste e onde?
Acho que ainda quero comer, ainda não comi tantas coisas estranhas. Eu me estranhei comendo caracóis aqui, mas achei maravilhoso.

E a mais surpreendente?
Ainda está por vir.

A melhor bebida enquanto cozinhas?
Vinho. Agora nesse calor, branco.

Condimento favorito?
Sementes de funcho ou pimenta rosa. 

Qual foi o primeiro prato que serviste?
Não faço ideia. Bife à Parmegiana, mas em vez de ser com beringela, é com bife. No Brasil tem muito isso e eu trabalhava num restaurante que servia essas coisas super tradicionais da gente lá e o Bife à Parmegiana saía muito.

Qual é a pergunta que mais te fazem sobre comida?
Qual a sua comida favorita. Ou pior: qual o seu prato favorito de cozinhar. Essa eu nunca sei responder.

Onde jantas quando estás de folga?
Tozzi Forneria Moderna.

Petisco favorito?
Coxinha? Mas um último que adorei e que fiquei viciado é o frittatine. É tipo uma massa frita. 

Um sítio para comer bom e barato?
Tasca do Zé Russo.

O que comes ao pequeno-almoço?
Cereais, frutas e iogurte. Sou um pouco viciado nisso.

Qual seria a tua última refeição?
Bolo de cenoura, gosto muito e tenho memórias afectivas, é algo que para mim é importante.

O que levas para um jantar para o qual foste convidado?
Vinho. 

Melhor região de vinhos em Portugal?
Douro.

*Este artigo foi originalmente publicado na edição Verão2023 da revista Time Out Lisboa

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