Peças de teatro em cartaz no Rio para assistir em maio

Durante o Renascimento, na virada do século XVI para o XVII, dois irmãos tentam emplacar suas produções teatrais frente ao sucesso daquele considerado um dos maiores dramaturgos da história - William Shakespeare. Até que a previsão de um vidente indica que, no futuro, “os atores cantarão suas falas”, dando origem ao que chamam de “musical”, fenômeno que iria dominar o circuito. Dirigido por Renata Borges, o premiado espetáculo faz uma sátira ao teatro e traz no elenco Marcos Veras, George Sauma, Wendell Bendelack e Leo Bahia. 

Era uma vez uma africana princesa, que era aprendiz do seu trisavô. Educada para se tornar uma grande rainha, ela aprenderia uma grande lição: se usasse o poder da sua imaginação, conseguiria viajar por diferentes universos. Direção e dramaturgia Allex Miranda. Com Ella Fernandes, Graciana Valladares, Lucas da Purificação e Thiago Justino no elenco. 

Fabio Porchat retorna ao Rio com o stand-up comedy que narra, de forma hilária, histórias colecionadas durante as suas viagens: desde encontro com gorilas em salários africanos até uma massagem quase erótica na Índia, passando ainda por uma dor de barriga no Nepal.

O diretor e ator Álamo Facó idealizou o espetáculo há seis anos, quando mergulhou na pesquisa sobre sua ancestralidade e o início da cidade do Rio de Janeiro, a fim de desenterrar a versão não contada dessa história. Em cena, com o Parque do Flamengo como cenário, ela é narrada pela primeira vez por esse lado de cá da baía, o da taba Karioka, da Paliçada de Uruçumirim, onde nasceu a maior organização de combate à escravização indígena que já se teve notícia. Para a realização, foi convidado um coletivo de artistas de maioria indígena. O ponto de encontro do público é em frente ao Restaurante Assador.

Nesta comédia satírica musical, os atores cantam, dançam e interpretam suas aventuras no país da Bruzundanga. As palavras de Lima Barreto ganham o palco através da ironia e do sarcasmo, embalados por músicas inspiradas em melodias musicais brasileiras, como o samba, o chorinho e o sertanejo. O espetáculo se inspira no teatro de revista e apresenta uma dramaturgia fragmentada a partir da visão do narrador central do livro. Ao longo do espetáculo, ele nos revela impressões sobre aquele país de cem anos atrás, "tão parecido" com nosso Brasil atual. Direção de Dani Ornellas e Renato Carrera, que entram em cena com Hugo Germano e Jean Marcel Gatti. 

O primeiro monólogo do premiado ator Paulo Verlings – também responsável pela dramaturgia do projeto –, narra a epopeia de Agenor, um médico legista que, confrontado por uma paixão nada convencional, se vê diante de um dilema ético e moral. Direção de Carolina Pismel.