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120 Batimentos por Minuto

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A Time Out diz

3/5 estrelas

Distinguida em Cannes com o grande prémio do júri, esta realização de Robin Campillo (argumentista de A Turma, de Laurent Cantet, e autor de um raro e magnífico filme fantástico francês, Les Revenants) recua até ao início
da década de 90, em França. Campillo reconstitui e relembra a militância radical da Act-Up Paris, uma organização de pessoas atingidas pela SIDA, criada a exemplo da sua congénere americana para alertar os poderes públicos, e o grande público, para a situação dos seropositivos (homossexuais na sua maioria, mas também hemofílicos) e protestar contra a lentidão da resposta do governo francês, dos políticos em geral e das farmacêuticas.

Além de mostrar como os responsáveis da Act-Up Paris aplicaram os métodos do activismo político extremista – por vezes de forma pueril, desastrada e prejudicial às suas intenções – a uma causa social e cívica, 120 Batimentos por Minuto é também o relato de uma corrida contra a morte, já que muitos dos membros da organização, caso do incendiário Sean (Nahuel Pérez Biscayart) estão numa fase avançada da doença. A fita tem uma urgência e uma efervescência visual, narrativa e dramática que espelha a do colectivo da Act-Up Paris e das personagens principais, pese embora, em termos de actualidade, chegue uns 20 anos atrasada.

Por Eurico de Barros

Elenco e equipa

  • Realização:Robin Campillo
  • Argumento:Robin Campillo, Philippe Mangeot
  • Elenco:
    • Adèle Haenel
    • Yves Heck
    • Nahuel Pérez Biscayart
    • Arnaud Valois
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