Centro Cultural Banco do Brasil

Idealizada pelo Instituto Tomie Ohtake, a exposição apresenta um recorte de culturas indígenas amazônicas, com imagens produzidas pelo premiado fotógrafo japonês Hiromi Nagakura. O material foi registrado na década de 1990 em cinco viagens feitas à Amazônia, durante visitas a áreas Yanomami, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin e Ashaninka, sempre guiado pelo líder Ailton Krenak, curador da exposição. 

A exposição homenageia a obra do cartunista, desenhista, jornalista, cronista, chargista, pintor e dramaturgo Ziraldo, um dos nomes mais importantes do universo cultural brasileiro e um artista multifacetado, que conversa com todas as gerações. Em experiência interativa e sensorial, a mostra começa com Flicts, numa sinfonia de cores regida pelo próprio visitante, que também pode dar voz aos quadrinhos do Menino Quadradinho, ficar cara a cara com a Turma do Menino Maluquinho, contracenar com desenhos, caçar palavras cromáticas, brincar de esconde-esconde com a Turma do Pererê, ter todas as cores do mundo na ponta dos dedos e fazer barulho pisando firme em um chão que faz “BOOM”. Na Praça da Pira, um grande inflável do Menino Maluquinho dá as boas-vindas ao público.

O primeiro monólogo do premiado ator Paulo Verlings – também responsável pela dramaturgia do projeto –, narra a epopeia de Agenor, um médico legista que, confrontado por uma paixão nada convencional, se vê diante de um dilema ético e moral. Direção de Carolina Pismel.

A jornada da principal estrela do universo é o fio condutor desta exposição inédita, composta por sete obras imersivas de artistas brasileiros que evocam a poética do Sol. Arte e tecnologia se unem para proporcionar experiências sensoriais: por meio de projeções digitais e instalações interativas, a exposição convida os participantes a vivenciarem a evolução e o poder deste corpo celeste, essencial à vida na terra. Curadoria de Antonio Curti.

Depois de completar 80 anos de vida, Eid Ribeiro retorna a um dos mais conhecidos textos de Samuel Beckett, peça já levada aos palcos pelo diretor mineiro nos anos 1980. Na nova versão, ele inova tendo dois palhaços da Trupe Garnizé como protagonistas. Francisco Dornellas vive Hamm, e contorna suas dificuldades motoras e cognitivas, ocasionadas por dois AVCs recentes. Para superar os desafios, o ator conta com recursos tecnológicos e o auxílio do filho, Victor Dhornelas, que divide a cena com seu pai desde a infância.

Em uma reflexão sobre seu processo de criação, Luiz Zerbini afirma que "viver é ruminar paisagens". A ruminação como método é o ponto de partida curatorial para a exposição, que acompanha as constantes reelaborações paisagísticas da obra do artista: do seu exercício cotidiano de pintar as paisagens por ele habitadas à sua paisagística de caráter sonoro, histórico e alegórico. É a maior mostra de sua carreira, indo desde o começo de sua produção até trabalhos recentes e inéditos. Curadoria de Clarissa Diniz.