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Um prédio modernista é interligado por pilotis no terrçado a um palacete tombado
Alexandre Macieira/RioTurO MAR ocupa dois prédios: o edifício modernista e o palacete tombado

Os melhores museus no Rio de Janeiro

Conheça os melhores museus do Rio, desde cartões-postais a espaços menos conhecidos, que guardam um rico acervo.

Renata Magalhães
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Renata Magalhães
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Um lugar cheio de história como o Rio de Janeiro não poderia deixar de ter uma gama de museus com os mais diferentes focos. Alguns são conhecidos internacionalmente, outros são jóias quase escondidas que reservam grandes surpresas. Seja no circuito turístico da nova Zona Portuária, com suas instituições novíssimas, ou em casarões antigos espalhados por bairros da Zona Norte à Zona Oeste, a programação agrada todos os gostos. Temos o único museu do mundo que pensa o futuro, espaços temáticos voltados para samba, arte popular e folclore, e ainda institutos que preservam a cultura afro-brasileira, tão determinante para a construção social da cidade. Descubra abaixo os melhores museus no Rio.  

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Os melhores museus no Rio de Janeiro

  • Museus
  • Arte e design

Vários ambientes originais da casa do mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya foram preservados, e os próprios cômodos guardam coleções belíssimas de arte brasileira (as obras de Cândido Portinari são de tirar o fôlego), europeia, oriental, bem como peças de mobiliário e livros raros. O local também monta atrações temporárias, incluindo uma série recorrente do projeto Amigos da Gravura. No alto de Santa Teresa, o agradável jardim da Chácara do Céu, bem como o terraço panorâmico que virou espaço expositivo, oferecem uma vista linda para a cidade e a Baía de Guanabara. Complete o roteiro com o Parque das Ruínas, logo ali ao lado.

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  • História

Se quiser conhecer mais sobre a história do Rio, visitando pontos-chave para a construção da nossa cultura, o IPN promove um circuito histórico todo sábado pela Zona Portuária. O local é responsável pelo sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos (apresentado na exposição em sua sede na Gamboa em um impressionante vídeo). No salão principal, destacam-se as janelas arqueológicas e os artefatos recolhidos durante as escavações. Tudo contribui para uma viagem à nossa ancestralidade.

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  • Arte e design

O único museu do mundo a pensar o futuro contou com a luxuosa colaboração do MIT, do Google e da NASA para a exposição principal, que ocupa todo o segundo andar e é cheia de interatividade e novas tecnologias. O caminho é estruturado em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós - que somam mais de 40 experiências, em português, espanhol e inglês. O objetivo é oferecer uma narrativa sobre como podemos viver e moldar os próximos anos. Vale ficar de olho na programação sazonal, sempre com boas opções, e garantir uma foto do lado de fora que mostre a peculiaridade da arquitetura do local. Ande até os fundos, pelo lado de fora, para ver um belo pôr do sol da cidade.

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  • Arte e design

Há pouco tempo, o MAM passou por uma reformulação e deixou de ter exposições fixas. Agora, um dos principais acervos de arte moderna da América Latina, com mais de 16.000 itens, abastece diversas mostras temporárias que são montadas ao longo do ano, pensadas pelo diretor artístico Pablo Lafuente. O local ainda tem uma cinemateca que vive apresentando filmes raros, além de promover oficinas e palestras com grandes nomes do setor. Aproveite para dar uma voltinha pelos arredores, ali no Aterro do Flamengo, passeio bem gostoso. Aos domingos, você pode cruzar com ensaios de blocos de Carnaval.

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  • Arte e design

A visita começa de cima para baixo, com o público convidado ao terraço do prédio modernista, de onde se tem uma vista linda da Praça Mauá emoldurada pela Baía de Guanabara. Um lance de escadas abaixo começa o circuito das exposições temporárias, que chegam até quatro ou cinco simultâneas, por isso vá com tempo. É preciso descer por uma rampa, que sempre é integrada à proposta das mostras e serve como ligação para o prédio vizinho, um palacete tombado que abriga as oito salas expositivas. O acervo do MAR conta com mais de 20.000 itens, que vez ou outra dão pinta nas atrações, em busca de novos olhares sobre a nossa história.

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  • Ciência e tecnologia

Aqui, a viagem é pelos céus. O MAST guarda o importante acervo do Observatório Nacional: uma coleção que reúne instrumentos científicos, máquinas, equipamentos, mobiliário e esculturas, totalizando mais de 2.000 objetos do Patrimônio Científico do Brasil. Ou seja: vá com pelo menos duas horas para aproveitar tudo. Não deixe de passar pelo planetário inflável, de ver o segundo maior meteorito que já caiu no Brasil e ir até os pavilhões das lunetas, em formato de cúpulas. Quem quiser aprofundar ainda mais os conhecimentos, deve visitar a biblioteca, referência neste assunto. É um excelente passeio para fazer com crianças.

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Dono de uma história que causa muito fascínio e faz pensar sobre a luta antimanicomial, o artista plástico Arthur Bispo do Rosário ganhou um museu em sua homenagem no centro de saúde mental conhecido como “Colônia”, onde ele viveu durante anos. O acervo do mBrac é composto por mais de 1.500 objetos, dentre panos, estandartes e mantos, em sua maioria feitos por ele, com materiais encontrados no hospício (é impressionante ver o que ele faz com linhas, embalagens e objetos descartados), além de outros produzidos por pacientes nos ateliês de arteterapia do local.

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Criado oficialmente em 1956, o museu só abriu suas portas 20 anos mais tarde. O acervo é composto por pertences de Carmen Miranda, doados pela família após a sua morte. São 3.348 itens, sendo mais de 1000 fotografias e 400 peças de indumentárias, incluindo bijuterias, figurinos de shows e filmes, cintos, bolsas e sapatos. Além dos famosos balangandãs, destacam-se a saia usada em sua performance de estreia na Broadway; o turbante com que se casou e alguns trajes completos, como o que vestiu no dia em que foi homenageada na Calçada da Fama e o de sua última apresentação, na véspera de sua morte. O espaço foi fechado para visitação em 2013, tendo sido reaberto em agosto de 2023.

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Atrás de uma portinha quase escondida na Rua do Catete estão mais de 17.000 peças que abastecem a exposição fixa "Os Objetos e suas Narrativas", bem como as mostras que ficam durante um tempo na Galeria Mestre Vitalino. Tem de tudo para ser visto: esculturas, brinquedos, utensílios domésticos e instrumentos musicais, além de itens de devoção e indumentárias de festas religiosas. Um dos melhores museus do Rio tem como missão documentar e preservar a cultura popular brasileira e é uma excelente pedida para aprender sobre as nossas raízes.

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  • História

Parte do museu fica à céu aberto, no Cais do Valongo, onde ocorreu o maior desembarque de africanos escravizados no mundo. Já na sede, a exposição "Protagonismos – Memória, Orgulho e Identidade" resgata a memória do povo negro para além da escravidão, não permitindo que a experiência afro-brasileira se resuma a ela. Várias oficinas são realizadas por lá, inclusive para crianças, e a biblioteca José Bonifácio ocupa parte do prédio neoclássico onde fica a sede administrativa do MUHCAB.

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  • Museus

O Museu Histórico da Cidade é um museu público que integra a rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura do Rio. Foi criado em 1934 e é tombado pelo Governo do Estado. Sua primeira sede foi o Palácio da Prefeitura, na Praça da República. Depois de algumas mudanças de endereço, ele retornou ao Palacete, no Parque da Cidade, onde passou por obras de restauração. Ao longo da sua história, realizou exposições, pesquisas e uma ativa programação educativa e cultural.

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  • História

Na Ponta do Calabouço, os portugueses construíram em 1603 a Fortaleza de Santiago, origem do conjunto arquitetônico que hoje abriga o Museu Histórico Nacional. São mais de 300.000 itens no impressionante acervo e 9.000 m² de área aberta ao público, com galerias de exposições temporárias e de longa duração, loja de souvenirs e uma imponente biblioteca especializada em História do Brasil.

Dentre as fixas, destacam-se "Portugueses no Mundo - 1415 a 1822", "A Construção do Estado - 1822 a 1889" e "Îandé – Aqui Estávamos, Aqui Estamos", cuja ambientação reproduz uma caverna do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, com desenhos rupestres representando animais.

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O maior e mais significativo museu de arte popular, um dos melhores do Rio, está de casa nova. Com acervo de 9.000 peças de 300 artistas brasileiros, produzidas a partir do século XX, o Museu do Pontal promove uma explosão de cores e mergulha o público na magia das nossas raízes. A mostra de longa duração “Novos Ares: Pontal Reinventado” ainda exibe vídeos com depoimentos de Gilberto Gil, Ailton Krenak e José Saramago. Na praça ali em volta é possível fazer piqueniques e a Divino Cafeteria vende kits para facilitar o passeio, mas a chegada por transporte público pode ser um pouco complicada.

  • Museus
  • História

O belíssimo jardim, com seu lago artificial cheio de patos, cascatinha, esculturas e grutas, por si só vale a visita. Passar uma tarde no gramado do Palácio do Catete é uma experiência mais do que agradável e vale levar um lanchinho (só não alimente os animais) ou até uma garrafa de vinho para tomar ao ar livre. O passeio se completa com a entrada no casarão em estilo eclético que foi sede da presidência entre 1897 a 1960, onde estão em exposição objetos dos presidentes, obras de arte, mobiliário e o quarto onde Getúlio Vargas tirou a vida (e entrou para a história) em 1954.

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  • Música

Se o Rio é o berço do samba, não há melhor bairro para receber um espaço totalmente dedicado ao estilo do que a Mangueira. No coração da Zona Norte, o Museu do Samba funciona para a preservação e representatividade da cultura afro-brasileira, com variada programação cultural e educativa, exposições fixas e sazonais, além de eventos musicais e gastronômicos. ​​

Atualmente, estão em cartaz em formato de longa duração as exposições "Simplesmente Cartola", que apresenta a trajetória do grande compositor, e "Dona Zica da Mangueira: do Rio e do Brasil", uma homenagem à sambista. 

O espaço possui ainda um Centro de Documentação e Pesquisa do Samba e é o maior acervo patrimonial e audiovisual do gênero, com impressionantes 45.000 itens. O pacote "Vivência do Samba" dura quatro horas e inclui visita guiada com pesquisadores, experimentação de fantasias que desfilaram pela Marquês de Sapucaí e workshops de samba e percussão. Ao final, ainda é servida uma feijoada.

 

  • Atracções
  • Parques e jardins

Essa é para os amantes das artes e da natureza. Que tal conhecer o jardim, a casa e os espaços de trabalho usados por um dos maiores paisagistas de todos os tempos? A visita, que deve ser pré-agendada, dura em torno de 1h30 e é feita a pé, na companhia de educadores que explicam tudo sobre o Sítio Burle Marx. Com mais de 400.000 m², o local abriga uma coleção de 3.500 espécies de plantas tropicais e subtropicais (pode apostar que muitas delas você nunca viu antes), além de um acervo museológico formado por milhares de peças de arte cusquenha, pré-colombiana, sacra e popular brasileira.

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  • Arte e design

Quem está de cima pode achar que está vendo um disco voador, mas é o MAC, com sua pegada futurista projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Um dos cartões-postais de Niterói, conta com um acervo de mais de 1.800 obras, que percorre desde a década de 1950 até os dias atuais, e abastece as mostras. A exposição fixa no segundo pavimento, ainda que pequena, apresenta obras de grandes nomes e ainda garante uma belíssima vista para a Baía de Guanabara. Não deixe de conhecer o charmoso Bistrô MAC ao final do passeio.

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