Para um território historicamente chamado de “brejo”, e mais recentemente (depois das balneabilidade da Praia do Flamengo), “Caribrejo”, nada mais apropriado do que um bar que responde por Brejo. Onde o carregamento de feminismo é o prato principal, além de outros letramentos.
“O namorado de uma amiga chegou para dar o nome na fila, mas eu disse que o nome que iria seria o dela”, brincou a proprietária e chef Priscila Continentino, com muito bom humor: “Homens são inclusive muito bem-vindos”.
Agora vamos ao que importa, comes & bebes. O Brejo Bar chega ao Flamengo com a proposta de oferecer um ambiente descontraído, com cozinha afetiva e uma carta de drinques elaborada pela premiada mixologista Laura Paravato. Vanessa Nascimento completa a dupla de mulheres empreendedoras que está à frente deste “boteco descolado” que recebe o público com “Jiló amarga menos que muita gente!” (R$ 37), crocante na panko e parmesão, Trio Brejeiro: Picles & Homus & Ovos Marinados (R$ 33) e até frango crocante com molho agridoce de pimenta gochujang finalizado com gergelim (R$ 46), e se tiver fôlego vá de milanesa aperitivo com salada de repolho (R$ 39).
Para os apaixonados, a barriguinha brejeira (R$ 33) é torresmo com picles de maxixe finalizado com raspas de limão; e o vegano BaianoBrejo (R$41), tartar de banana-da-terra grelhada, Vatapá, emulsão de coentro e farofa de castanha de caju com torradinhas de sourdough.
Na ala dos drinques, só dá elas, Marielle, Bethânia (R$ 26), Liniker e Ludmilla (o restante, R$ 32), com blend de cachaças, vermute de jabuticaba, limão-siciliano e solução salina.
E completam o cenário lambe-lambes na parede, conjuntos de mesinhas com cadeiras na calçada, cervejas e vinhos diversos. Bem simpático, como merece o Flamengo. Afinal, está ali bem pertinho da Baía de Guanabara. No feminino sempre!
Onde: Travessa dos tamoios 7E, Flamengo.

