Bruno Calixto em 1ª pessoa: jornalista mineiro radicado no Rio. Um repórter fiel. Fã de notícias, viajante viciado, a favor da gastronomia autêntica e que valoriza ancestralidades. Escreve no jornal O Globo e entrou para o time da TimeOut Rio de Janeiro em busca de divulgar as origens e os caminhos apontados pela culinária carioca. Vivo onde o mundo quer passar férias, e isso não é para qualquer um. Orgulho de um Ariano com ascendente em Sagitário e lua em Leão. Fogo, fogo, fogo. Como tudo tem origem na cozinha.

Contato: bruno.calixto@timeout.com 

Bruno Calixto

Bruno Calixto

Editor Time Out Rio de Janeiro

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Articles (14)

Dia Mundial do Bacon. Onde comer a barriga de porco defumada no Rio de Janeiro

Dia Mundial do Bacon. Onde comer a barriga de porco defumada no Rio de Janeiro

DivulgaçãoFerreirinha Ele tem origem na China e ganhou fama nos EUA, incluindo - e sobretudo - no café da manhã. O Dia Mundial do Bacon é celebrado anualmente a 31 de agosto, sendo uma data para homenagear o alimento defumado que conquistou o mundo. Quem não ama? No Rio, ele é servido sob diferentes versões, do clássico no hambúrguer e no carbonara a receitas mais inusitadas, como no arroz com maçã e linguiça e molho de vinho do porto, do Masi, no  Hotel Nacional, além do petisco polvo com bacon do Velho Adonis, em Benfica (receita abaixo).
17/08 Dia Pão de Queijo: onde comer do clássico ao recheado

17/08 Dia Pão de Queijo: onde comer do clássico ao recheado

Dá para ser tão mineiro, feliz e saudável ao mesmo tempo? Sim, claro que dá. 17 de agosto, o Dia do Pão de Queijo, frequentemente considerado um patrimônio cultural brasileiro, especialmente um símbolo da gastronomia mineira. Embora não seja um patrimônio imaterial reconhecido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), seus métodos de preparo artesanais e o uso de ingredientes como o Queijo Minas Curado, especialmente o da Serra da Canastra, são valorizados como parte da cultura e tradição. Mas tem pão de queijo com outros queijos também. Tem até recheado, para quem gosta de novidade. Confira abaixo uma lista das boas de onde encontrar essa iguaria no Rio de Janeiro.
10 programas no Rio, com Luedji Luna

10 programas no Rio, com Luedji Luna

Ainda em turnê de lançamento dos dois álbuns complementares lançados entre maio e junho, “Um mar pra cada um” e “Antes que a Terra acabe”, Luedji Luna anda circulando bastante pelo Rio. A cantora baiana radicada em São Paulo já disse em uma entrevista que gosta de ir ao Galeto Sat’s, o que nos deixou curiosos sobre o que mais a geminiana de 38 anos, mãe de Dayo, de 4, gosta de fazer por aqui. O resultado são 10 programas no Rio, com Luedji Luna.
Dez menus especiais para curtir o Dia dos Pais

Dez menus especiais para curtir o Dia dos Pais

Domingo é dia de encontrar a família para um almoço ou jantar gostoso. Mas também pode ser na sexta ou no sábado, de acordo com o restaurante. Nesse Dia dos Pais selecionamos programas deliciosos para comemorar a data. 
Dia Mundial da Lasanha: onde provar as mais deliciosas no Rio

Dia Mundial da Lasanha: onde provar as mais deliciosas no Rio

Ah, mas é claro que ela teria um dia só pra ela, como que não? Maravilhosa, divina, apetitosa. Lasanha é comida que você pode tanto acordar ou ir dormir com vontade dela. 29 de Julho, Dia Mundial da Lasanha, e a Time Out selecionou algumas delas que você precisa provar no Rio. Ah, e tem para todos os bolsos e gostos, viu?! Da tradicional à veggie, incluindo opções diferentonas. Sim, elas são versáteis e cabem em diferentes receitas.
(Re)Carregar as energias: o que fazer nas férias de julho com as crianças

(Re)Carregar as energias: o que fazer nas férias de julho com as crianças

Os centros culturais bombam! O Centro Cultural Banco do Brasil RJ conta com uma programação repleta de atividades gratuitas envolvendo arte, música, teatro e contação de histórias criadas pela equipe do CCBB Educativo - Lugares de Culturas. Destaque para a apresentação do coletivo de artistas e cia teatral Costurando Histórias. Na brincadeira, as crianças participam da confecção de um tapete com elementos da contação enquanto exercitam leituras. No Museu do Amanhã, as férias já começaram com atividades infantis gratuitas durante todos os finais de semanas e terças-feiras, não faltarão histórias para contar. Entre atividades com música, literatura, aprendizado de libras e de compostagem na horta, a “Caverna dos Sonhos” convida os pequenos a conhecer mais sobre arqueologia, enquanto os “Microcariocas” permitirão que, brincando de cientista, seja possível explorar micro-organismos existentes na água.  Sem escapar das tendências, o “Amanhã Goods” permite que se conheça a Mata Atlântica pintando e, com o “Projetando Ideias” a criançada construirá o seu próprio projetor caseiro.  Programe-se!
5 de Julho: Dia da Comida Mineira

5 de Julho: Dia da Comida Mineira

Ela é patrimônio imaterial, transparece a identidade e a história do estado. A comida mineira é um marco à mesa, além de ser um fator de desenvolvimento ecônomico e social, impulsionando o turismo e a geração de postos de trabalho. São pratos típicos e técnicas culinárias que atravessam gerações. Tem uma data todinha só pra ela, 5 de Julho - em homenagem ao nascimento de Eduardo Frieiro, autor do livro ''Feijão, angu e couve - Ensaio sobre a comida dos mineiros''. Por isso, listamos uma sequência de casas que evocam esta cozinha. Confira Abaixo:
28 de junho é Dia do Ceviche: saiba onde comer o prato peruano no Rio

28 de junho é Dia do Ceviche: saiba onde comer o prato peruano no Rio

Reza a lenda de que ele foi criado há pelo menos dois mil anos, como comida de pescador. Um preparo originalmente feito à base de peixe fresco marinado no suco de frutos cítricos da região como a curuba, similar ao maracujá. Ceviche, dia 28 de junho é seu dia, e listamos abaixo onde encontrar esta iguaria peruana no Rio de Janeiro.
Dia dos Namorados: menus especiais, mimos e promoções

Dia dos Namorados: menus especiais, mimos e promoções

Um brinde ao amor! É chegada a data mais romântica do ano: 12 de junho, o Dia dos Namorados. Que tal um jantar a dois para impressionar e esta noite marcar? Para auxiliar na  comemoração, reunimos em um roteiro algumas das boas dicas para uma noite romântica no Rio, para diferentes gostos e bolsos. O que vale é amar…
Eventos de vinho no Rio: para girar a taça e brindar

Eventos de vinho no Rio: para girar a taça e brindar

Pode preparar a taça. Tem vinho jorrando de tudo que é canto no Rio de Janeiro. O volume de eventos em torno da bebida aumenta cada vez mais. Só nos próximos dias tem Vinhos de Portugal no Jockey, reunindo mais de 650 rótulos da Terrinha; uma turma de franceses  no Horto pela feira Primeira Taça e Vinhos de Lisboa no Jardim Botânico.
Hambúrguer da vez? Dez opções de chef no Rio

Hambúrguer da vez? Dez opções de chef no Rio

Me nego a escrever ''Burger'', mas há quem insista. Os motivos são vários, porém como tem coisas que dispensam razões para serem celebradas, vamos reunir na coluna de hoje dez endereços onde o hambúrguer vai além da Semana do Burger. Acabei escrevendo por forças maiores. Recomendado: Os melhores restaurantes do Rio de Janeiro

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Satyricon

Satyricon

Nada escapa à maestria se vem da cozinha orquestrada por um cearense. A fórmula do sucesso na cidade do Rio de Janeiro, do Rio de Janeiro, onde uma boa parte de uma dos habitantes tem na certidão de nascimento o estado do Ceará - espécie de chancela de excelência na gastronomia. No caso do invencível Satyricon (por mais de 15 vezes eleito melhor casa de peixes e frutos do mar por premiações como Rio Show Gastronomia e Veja Comer&Beber), estamos falando de Francisco Mororó, 32 dos 39 anos da casa.  É quase o número de tempo de salão do maître Ozires Silva, de Campina Grande (PB), que chegou há 25 anos, iniciando por ali como garçom. “Ambiente que me traz sorriso ao rosto, um convívio saudável com funcionários e clientes”. A dupla é apenas um aperitivo do que este italiano acumula de predicados. No menu, sobram motivos para degustar e pedir mais. Pastel de lagostim (R$ 98, 6), trio de crudos (atum, salmão e peixe da costa): carpaccio e tartar (R$ 256), lagostim (R$ 278) e - o prato favorito dos chefs - talharim ao vôngole (R$ 158). Um ensaio do que duas pessoas podem pedir e serem felizes.  São mais de 40 anos de funcionamento ininterrupto e um tratamento único para pescados nobres e frescos.  Tudo isso pode vir acompanhado de uma garrafa de Vermentino, de sabor fresco e aroma mineral. Ideal para harmonizar do início ao fim. E no fim das contas, se tiver sorte, sobrar um pouco na taça para brindar e se despedir da experiência única. 
Quitéria

Quitéria

Renovado. Totalmente voltado para dentro, de olho no mar, com ares de mediterrâneo. E assim, ao modo autoral mais adptado ao sabor local do que nunca, que o chef David Cruz apresenta seu novo cardápio na casa que faz sucesso por ser a porta de entrada de um hotel tão charmoso quanto sua cozinha. Brasileira! "Gosto do uso integral dos ingredientes", diz Cruz, segurando o prato com seu "ovo perfeito", cozido em baixa temperatura e servido mergulhado numa espuma de parmesão, pó de cogumelo e torrada (fininha) de fermentação natural (R$ 38). Ainda na ala das entradas, tem crudo de atum com queijo de cabra e tapioca crocante, sobre azeite de capim-limão (R$ 55); espetinho de polvo e camarão com azeite de ervas (R$ 65) e burrata em meio a salada de folhas, uva assada, castanha de caju, mel e limão (R$ 65). Depois desta leva, vêm os pratos principais: bife ancho com fritas e emulsão de alho assado (R$ 98) e linguine do mar com polvo, camarão, molho bisque e, o mais curioso, caviar de limão cravo (R$ 91) são algumas das novas apostas. De sobremesa, o pudim de doce de leite com cumaru duela em igual proporção com a tartelete de goiaba com sorvete de nata. Leve, saboroso, intenso. Menu autoral focado no Brasil e suas brasileirices...
Marchezinho

Marchezinho

Há oito anos um híbrido de bar e restaurante, que no fim das contas soma em bistrô. No melhor que esta palavra pode representar: mesinhas mínimas, com cadeiras juntinhas, clima informal, peças de antiquário e obras de arte enfileiradas nas paredes. O Marchezinho é o sonho tropical dos franceses no Rio, porque se vale da premissa local: todos os produtos são nacional. Desde os insumos para entradas, petiscos e pratos até os vinhos, estes 100% de mínima intervenção. O cardápio, um pouco extenso, tem uma justificativa: atender a todos os gostos, e bolsos. Vamos de croquete de siri com massa de vatapá? R$ 34. Ou vamos de especial da semana? R$ 78 (o meu um frango crocante sobre creme de milho). De principal, uma das apostas da chef Isis Martins (ex-Ocyá) é o ravioli Du Dauphiné (massas recheadas com queijos artesanais, molho cremoso com toques de vinho branco e sálvia; R$ 62). Os pães são todos da araucária. Os queijos, em sua grande maioria, do interior de São Paulo, e os vinhos uma festa brasileira (o da "casa" por R$ 28, na taça).  O proprietário Sasha Mollaret, arquiteto, vive há pelo menos 15 anos no Rio. Veio fazer intercâmbio na faculdade e ficou. Ainda bem, porque assim temos esse bistrô-mercearia para antes e depois das sessões de cinema no Estação.
Nam Thai

Nam Thai

“Jamais verá um salmão nadando em águas tailandesas”, diz David Zisman, chef e proprietário do Nam Thai, que chega aos 27 anos reeditando alguns pratos com versões abrasileiradas. Entre eles o salmão marinado 24 horas em shoyu, coentro, gengibre e pimenta, servido no creme de leite batido (R$ 79). O outro é o pato no tamarindo - os tailandeses adoram tamarindo (R$ 110). O prato, que vem de Petrópolis, é servido com um arroz de cúrcuma. No mais, um desfile de preparos não só da Tailândia, mas também de Malásia, Camboja e Vietnã. Todos os currys ali são feitos por David na casa, assim como o preparo do óleo de urucum para o curry vermelho e o óleo de coentro para o verde. Se optar por conhecer um breve resumo destes anos da casa de pé, peça o  Kraton Ton, um cestinho delicado feito de leite de coco, açúcar de palma, farinha de arroz e gergelim, recheado de frango, cenoura e aipo e siga com camarão no óleo de gergelim torrado (R$ 45).  O nome Kraton Ton é uma homenagem à festa de Loi Kraton, uma celebração das luzes na Tailândia, onde pequenos cestos de vime com velas flutuantes são lançados nos rios durante o mês de novembro, simbolizando a conexão com as forças naturais. Como maior produtora de arroz do mundo, a Tailândia tira onda com o ingrediente, entenda por isso o arroz de "rio perfume", originário do Vietnã, preparado com uma pasta de capim-limão, cebola e camarão seco socado, proporcionando um aroma intenso e um sabor fresco e acentuado, perfeito para acompanhar o camar
Beco do Rato

Beco do Rato

O Beco do Rato, um dos poucos (ou raros) com samba ao vivo todo santo dia, chegou aos 20 anos tirando a maior onda. O bar e restaurante de Lucio Pacheco é mais do que mais um endereço da boemia na Lapa, mas um reduto da resistência, e para cariocas e turistas nenhum botar defeito. Música boa, cultura, cerveja gelada e gastronomia de boteco, são três ambientes: área interna climatizada, parte de fora coberta com bar e mesinhas e uma área a céu aberto.  Painéis com desenhos sobre o Rio decoram as paredes, retratando sobretudo os maiores bambas da cidade. À mesa, um show de petiscos, agora no inverno tem até caldinho de mocotó (R$ 15), na canequinha, para não dar trabalho para quem bebe e come de pé. Uma das marcas do botequim é essa. O chope Amstel ou Heineken sai por R$ 9,99, para quem ama caipirinha, R$ 30. Aos domingos, tem feijoada (R$ 40). Se der sorte, vai até topar com algum nome de peso do samba carioca por ali: Jorge Aragão, Diogo Nogueira, Moacyr Luz, Tia Surica..  
Giuseppe Grill

Giuseppe Grill

Anda circulando um carrinho diferente no salão. O "Rolls-Royce" de Marcelo Torres foi adquirido para ser o cenário de um serviçop inspirado no Simpson in the Strand, da Londres de 1824 (quando chegou a luz elétrica na capital inglesa). Sobre a engenhoca, uma novidade do cardápio, o Boneless Prime Rib Roast (R$ 268), que nada mais é que o prime rib sem osso inteiro, como o rosbife, com um sabor todo especial: após marinar durante 24 horas em ervas da Provence com alecrim, cognac, sal temperado e pimenta do reino, a peça é selada por inteiro e assada por horas no forno. No restaurante, é servida apenas uma peça por turno com cinco ou seis porções cada. Melhor, o carrinho de luxo chega à mesa conduzido pelo garçom Benvindo, na casa há 15 anos. A disputa ali é grande. Porque fazem sucesso também a picanha supra sumo (melhor parte da picanha, maciez, suculência e marmoreio; R$ 186). E também a Costela de Boi (R$ 186), que fica assando mais de oito horas, tudo com direito a acompanhamentos. Para os preparos, são utilizadas o grill e a churrasqueira, que ainda recebem o que há de mais fresco também em pescados. Com 18 anos de história, o restaurante privilegia seus funcionários mais antigos, estampando no peito dos mesmos uma estrela a cada cinco anos de casa. O Bacalhau Giuseppe Grill (R$ 286) é servido com batatas ao murro, brócolis, cebolas e azeitonas pretas, e a Panela do Zozô (R$ 178) traz frutos do mar puxados em dendê e servidos sobre creme de arroz, com farofinha. Ainda há
San Omakase

San Omakase

Dois a dois: o número de convidados que entram por vez a convite do maître. Um por um: a forma com que o chef entrega as peças para os sete convidados (e privilegiados) no balcão do Omakasse do San, que praticamente nasceu com Uma Estrela Michelin, há dois anos. Três cabeças pensantes tocam o negócio que chama atenção pela "cadência": os sócios Luis Mattos e o restaurateur Martin Vidal, junto com o chef André Kawai. A experiência sai por R$ 740 e inclui nove cursos. Destaque para a salada com seleção variada de peixes da costa carioca (olho de boi é a sensação!), o caldo quente de robalo - no Japão, me conta Kawai, o paiexe mais usado é o lingado - e o novo Chawanmushi (tradicional pudim salgado japonês). Alguns nomes curiosos ao longo da noite: "saco"saco" (cebola, alho e gergelim) omaiô (gengibre, saquê e alga) e o mais falado dashi (出汁: caldo com shitake, alga e katsuobushi). E também as verdadeideiras estrelas: beijupirá, sororoca, olhete, serra, olho de cão e bluefin (atum gordo espanhol). A deixa para a sobremesa Dezato do chef César Yukio. Um verdadeiro balé com início, meio e quase fim, porque a sensação de prazer no palato é de não acabar nunca.
Nôa, a nova casa de Ricardo Lapeyere

Nôa, a nova casa de Ricardo Lapeyere

Ricardo Lapeyre é um maestro. Atuou em várias casas, entre elas, o Laguiole e o Escama; foi para São Paulo e recebeu aplausos no Le Bulô. De volta ao Rio, marca sua estreia no Nôa, do Grupo Via (também ViaSete e V7), com direito a menu - quase que inteiramente reformulado -, dividido em atos, somando quatro. Vai das árias: alga nori crocante, manteiga de algas e salicórnia, salada Waldorf de camarão (R$ 54), confit de tomate com coalhada seca da casa, pães Sourdough e trio de ostras (uma delas com molho de Champagne e caviar) - estas R$ 85 ao epílogo, que contamos já já. Para segurar a plateia, o chef serve vieira grelhada no gengibre; seu clássico arroz de bacalhau (R$ 89), pargo na brasa (charbroiler; R$ 44) e lagostim. Uma riviera à la La Pepeyre temperada de carioquices típicas da Garcia D’Ávila, CEP das casas do sócio majoritário Rick Stern. “O que mudou mais com a chegada dele? Tem peixe e frutos do mar chegando todo dia frescos.” Uma marca do outro Ric, este com “C”, de chef.  Para o final retumbante (mas nada trágico), um aode à Amazónia via pudim de cumaru com doce de leite (R$ 35) e torta Basca com goiabada (R$ 39) - esta já no menu antigo.  Os vinhos - a cargo de Wilton Aragão (ex-Bazzar) - acompanham o espetáculo, destaque para o laranja esloveno Krasno, a surpresa que morde o palato, ganha aplausos e pede bis!
Emiliano

Emiliano

O hotel se define pela atenção aos detalhes, e tudo é pensado cuidadosamente para o bem-estar e conforto dos hóspedes. As 90 acomodações são amplas, com decoração diferenciada para deixar os ambientes mais intimistas e acolhedores. Dentre as sete categorias, uma inclui os tratamentos do SPA Santapele, com massagens e banhos especiais em uma área privativa no próprio quarto. Roupas de cama de 400 fios de algodão egípcio e vista incrível para a Praia de Copacabana são outros diferenciais. O chef Camilo Vanazzi garante a excelente gastronomia com base em ingredientes brasileiros e sazonais do Restaurante Emmile. 
Emile

Emile

Gaúcho que passou por cozinhas das Ilhas Fiji e há cinco anos e meio está no comando da cozinha do Hotel Emiliano do Rio, na Avenida Atlântica, posto 6, Camilo Vanazzi serve pratos que surpreendem pelo somatório inusitado.
Sult

Sult

Sult, guarde bem este nome, significa "muita fome” em dinamarquês. Elemento que evoca uma culinária autêntica, digna de uma mesa farta aos moldes italianos, mas repleta de heranças brasileiras. Tal qual pretende o novo menu da casa, orquestrado pela chef Julia Lottus (egressa do premiado Cipriani), sob olhar atento do restaurateur Nelson Soares. As referências são muitas. Das entradas, o crudo de vieiras é fresco e ainda vai com com leite de tigre de romã, vieira curada ralada e sementes de romã fresca (R$ 75) e a carne cruda com avelãs e grana padano - um clássico do piemonte - é a versão italiana do tartar de carne, acompanhado de pão fino e crocante tradicional da Sardenha, feito na casa (R$ 59). Na ala dos principais, chama atenção o novo cavatelli fatto in casa com siri - pasta fresca feita na casa com siri, pickles de pimenta de cheiro e salicórnia (R$ 77). A origem do siri é Imbituba (SC). Continua sendo um sucesso a lasanha de carne com grana padano e pangrattato (R$ 85), bem como o filé de pirarucu fresco com risoto de tucupi e jambu (R$ 98).  No burburinho de Botafogo, a pequena casa se destaca pela elegância despojada, com suas mesas de madeira cobertas por toalhas brancas. O mixologista argentino Lucho Moroz aposta na brasilidade para dar voz às suas criações que encantam pelo visual, nariz e boca: chamego (R$ 40): rapadura, maracujá e bourbon e borogodó (R$ 40): cachaça, mate, limão.
Peixoto Sushi

Peixoto Sushi

Egresso de uma peixaria no bairro Peixoto, sushi bar inugurou no Leblon mas agora chega a Botafogo com balcão para omakasse e mais variedades de peixes frescos. A marca da casa de Viviane Schvartz e o marido Beni Schvartz.

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Praça Nossa Senhora da Paz reúne chefs do entorno num evento para celebrar a boa vizinhança

Praça Nossa Senhora da Paz reúne chefs do entorno num evento para celebrar a boa vizinhança

Dez operações de restaurantes, samba e aquele clima de festa na praça. Nos dias 27 e 28 de setembro, a Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, promove, pela segunda vez, o evento Chefs na Praça (das 12h às 22h). A entrada é gratuita. “São negócios de empreendedores que são amigos do bairro”, destaca o chef Elia Schramm, curador do evento. Ele mesmo tem dois empreendimentos no entorno da Nossa Senhora da Paz – Babbo Osteria e Francese – que estarão ao lado de mais oito restaurantes ocupando o espaço. Estarão em cartaz pratos como Petit Tartare do Francese (R$ 38);Cookelete: tartelette de cookie recheada com Nutella do Empório Jardim (R$ 36); Sanduba de costela ‘derretida’, chimichurri, picles e molho de queijo Canastra em brioche do Maria e o Boi (R$ 48) e Arroz de Galinhada do Tijolada (R$ 40). Na ala musical, o grupo Sambotica se apresenta no sábado e o Casa de Marimbondo no domingo. Nos intervalos, DJs Jota, Brunetta e JG e Vitor.
Preta Gil eternizada: estátua da cantora é inaugurada na entrada do quiosque Areia MBP, Copacabana

Preta Gil eternizada: estátua da cantora é inaugurada na entrada do quiosque Areia MBP, Copacabana

Preta Gil (1974-2025) foi eternizada na praia de Copacabana. Por iniciativa da turma do quiosque Areia MPB, quase em frente ao Copacabana Palace, a orla ganhou uma estátua em tamanho real da cantora sentada ao lado do pai, Gilberto Gil. As peças, em fibra e com acabamento em cobre com pó de ouro e verniz PU, ficam na porta do quiosque, no calçadão. E são assinadas pelo escultor Francisco Pará, o mesmo autor das estátuas de Martinho da Vila e Moacyr Luz, que ficam na porta do quiosque Coisas de Bamba, também em Copa. Inaugurado em março de 2023 pelo empresário Bruno de Paulo (Ginga, Samba Social Clube e Coisas de Bamba), Roberto Teixeira e Fabio Tomaz, o Areia MPB é famoso por tocar música popular brasileira dia e noite sem cessar, diariamente 24 horas no ar. “Tudo começou com uma nota jornalística em que os fãs pediam uma homenagem para a Preta assim que ela morreu. Esperamos o luto da família e daí ligamos para o empresário dela que adorou a ideia”, conta Bruno, compartilhando um detalhe importante sobre a inspiração da obra. O artista se baseou na imagem da Preta cantando ‘Drão’ com Gil num show em São Paulo. Ou seja, um momento único dos dois eternizado para a história. Imagine ouvir "Palco", "Drão", "Não Chore Mais", "Tempo Rei", "Aquele Abraço", "Estrela" e muito mais olhando para pai e filha dando as boas-vindas para quem passa na orla mais famosa do Brasil. Onde: Areia MBP. Avenida Atlântica entre os Postos 2 e 3, Copacabana.
Bar da Frente Copacabana serve café da manhã aos fins de semana

Bar da Frente Copacabana serve café da manhã aos fins de semana

Não é só um bar de chope bem tirado e petiscos bem feitos. A casa de Mari Rezende na Zona Sul resolveu apostar em café da manhã nos fins de semana (sábados e domingos, das 8h às 12h). O menu é ‘à la carte’ e as opções são tradicionais, a partir de R$ 6,50. Pão na chapa (R$ 9), “minas quente” (R$ 22, com pão francês Talho Capixaba), ovo mexido (R$ 7,50), pão com mortadela (R$ 18), tapioca recheada (R$ 17) e por aí vai.  Destaque para o pão de queijo feito na casa (R$ 15, 5 unidades) e para o misto quente no pão Petrópolis (R$ 25). Rodrigo AzevedoBatidinha de coco   Para beber tem o café coado (R$ 7,50) do vizinho Cafe ao Leu, suco de laranja (R$ 15), limonada suíça (R$ 11) e, claro, uma boa média bem quentinha (R$ 8,50). Para adoçar, tem o bolo do dia (a partir de R$ 10), sempre feito na casa, além de salada de frutas (a partir de R$ 12) com iogurte e uma granola especial feita pela Mari (50g, R$ 9). A Granola da Mari leva aveia, semente de girassol, semente de abóbora, passas brancas, castanhas, coco em flocos e mel. Do cardápio fixo da casa ficarão disponíveis alguns petiscos clássicos, como o Porquinho de Quimono (massa de harumaki recheada com costelinha suína e requeijão de ervas, servido com barbecue da casa – R$ 38,40, 3 unidades, ou R$ 65,40, 6 unidades) e o Bolovo (um clássico carioca: ovo cozido e carne moída envoltos em massa de salgadinho, R$ 17,40).  A chopeira também estará à disposição para quem quiser trocar o cafezinho pelo chope, “afinal de contas já é meio
Suru Bar de carta nova, coquetéis que dialogam mais com o Brasil. Dá para beber um país?

Suru Bar de carta nova, coquetéis que dialogam mais com o Brasil. Dá para beber um país?

Ingredientes nacionais (não necessariamente daqui, mas que deram certo aqui), como maxixe, pimenta de cheiro, pequi, cacau, acerola e folha de levante ganham cada vez mais espaço na coquetelaria. O Suru Bar pegou carona com força nesta vibe e se apropriou de sabores de conhecimento popular: baunilha, mel e camomila. Isso no copo é uma festa “Aplicando técnica da alta coquetelaria em variações de clássicos. E seguindo uma linha de sabor mais fresco, doce, frutado, cítrico, herbal e leve”, diz o mixologista Igor Renovato, nome por trás da carta que traz o Esguicho (R$ 33), que é uma variação de Aperol Spritz, leva além do Aperol e espumante, licor de Pequi e também um cordial clarificado de acerola. Bastante refrescante. Rodrigo AzevedoO trio de prexecas: discos empanados de carne suína e bovina com jiló e aioli de limão cravo O ProFigueiredo (R$ 25) é uma homenagem para a pesquisadora em coquetelaria Neli Pereira, uma vez que utiliza como inspiração uma receita do livro dela "Da Botica ao Boteco". Dá-lhe garrafada de boldo, vermute rosso e infusão de Cardo Mariano.  “O Cardo Mariano é uma planta que contém silimarina, um antioxidante potente usado para tratar dos males ao fígado. Por isso o nome, ProFigueiredo”, emenda Renovato, que contou com Raí Mendes, Pretinho Cereja e equipe (Anna Corrêia etc). Na ala das comidinhas, tem novidades entre as criações da chef de Yandara Karuna,  destaque para o trio de prexecas: discos empanados de carne suína e bovina com jiló e aioli de
Frango com quiabo ou macarronada? As preferências de Conceição Evaristo

Frango com quiabo ou macarronada? As preferências de Conceição Evaristo

Conceição Evaristo gosta de tomar chope preto e comer frango com quiabo ou molho pardo. E também de macarronada. “Mas sempre com angu”, diz a escritora mineira radicada em Maricá e no Rio, onde passa uma boa parte da sua vida na Pequena África, tocando a Casa Escrevivência, no sopé do Morro da Conceição, no burburinho do Largo São Francisco da Prainha. “Não esqueço a cozinha mineira né, então eu gosto muito frango com quiabo, ainda é o meu prato predileto. Também adoro canjica, arroz doce e macarrão, macarronada, aquela mais simples possível, com carninha moída e porção de queijo ralado por cima." A caminho da Europa para uma "turnê" com a Festa Literária das Periferias (Flup), o próximo enredo da Império Serrano, e na contagem regressiva para comemorar 80 anos, Conceição compartilha seus cinco lugares favoritos na Pequena África carioca. E, num papo delicioso em sua casa de Maricá, revelou que anda ouvindo Nina Simone. "It's a new dawn, it's a new day..." Muhcab DivulgaçãoMuhcab O Museu de História e Cultura Afro-Brasileira, com foco na memória da escravidão, da resistência negra e da cultura afro-brasileira no Brasil.  Cemitério dos Pretos Novos DivulgaçãoCemitério dos Pretos Novos Que tem uma história muito bonita e triste, porque os nossos antepassados estão enterrados lá.  Casa de Escrevivência DivulgaçãoCasa de Escrevivência Que é a nossa casa, que a gente chama de “casa de metideza”, porque ela é um espaço talvez um pouquinho maior que esse espaço aqui. Um local
'Umas e ostras' no Empório Jardim da Casa Firjan: novo point de chefs mulheres

'Umas e ostras' no Empório Jardim da Casa Firjan: novo point de chefs mulheres

A chef Paula Prandini e as sócias do Empório Jardim andam se encontrando com outras chefs do Brasil afora na unidade da Casa Firjan que, desta vez, recebe a curitibana Claudia Krauspenhar, do restaurante K.sa, para fazer aquilo que a última mais gosta: servir ostras. “Quando criei esse projeto, quis retribuir os convites que recebi de chefs de diversos lugares do Brasil para cozinhar a quatro mãos, no ano passado. Mas somos um restaurante feito por mulheres, somos três sócias, e inauguramos o Empório Jardim no Dia Internacional das Mulheres, em dia 8 de março de 2014”, diz Paula. Tomas RangelAs duas irão transformar o jardim da Casa Firjan em um charmoso Bar de Ostras Se você for, poderá optar pela degustação de ostras naturais (3 unidades) - R$ 39 ou então sua versão na brasa com manteiga de ervas (3 unidades) - R$ 42. Terá ainda mais duas opções: tostada de lula e acelga na brasa - R$ 35 e linguiça de porco moura com camarão com aioli de páprica - R$ 39. “Fiquei honrada com o convite, porque eu admiro muito o trabalho dela, já são 11 anos de muito sucesso. É um prazer comemorar uma parte disso, trazendo alguns sabores meus na mala, do nosso litoral”, avisa Claudia. Por ali, já cozinharam outros nomes, como Ana Bueno, do Banana da Terra (Paraty), e Lisiane Arouca, do Origem (Salvador). Quem venham mais umas e ostras!!! Lipe BorgedPaula Prandini e as sócias Branca Lee e Iona Rothstein Onde: Empório Jardim na Casa Firjan. Rua Guilhermina Guinle, 211, BotafogoQuando: doming
Feira de vinhos franceses reúne 24 produtores, incluindo inéditos no Brasil

Feira de vinhos franceses reúne 24 produtores, incluindo inéditos no Brasil

Outubro será dos vinhos franceses no Brasil. Isto porque a importadora Chez France anuncia a segunda edição da Foire Aux Vins, encontro que celebra a diversidade e a excelência da bebida, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Campinas, reunindo 24 produtores — muitos deles participando pela primeira vez no Brasil. A programação inclui degustações abertas ao público com a presença de enólogos, proprietários e diretores comerciais vindos especialmente para o evento. O público poderá conhecer de perto produtores de todas as regiões icônicas como Bordeaux, Bourgogne, Rhône, Champagne, Córsega, Loire, Languedoc, Provence, Alsace e Beaujolais, além de vinícolas de Espanha, Portugal e Grécia. Entre os destaques inéditos desta edição estão o Vignobles Vellas e a Cave d’Aleria da Corsega, que chegam ao Brasil pela primeira vez com rótulos que expressam a autenticidade de seus terroirs. A Foire Aux Vins também trará opções de baixo teor alcoólico, vinhos biodinâmicos, rótulos orgânicos e cuvées exclusivas para o mercado brasileiro, reforçando o compromisso da Chez France com a diversidade, a qualidade e a descoberta de novos produtores artesanais. Quando: no Rio 07/10 Onde: Salão Nobre Fluminense. Rua Álvaro Chaves, 41 – Laranjeiras Quanto: até R$ 190.
Peixoto Sushi lança omakase, incluindo iguarias como bluefin e centolla

Peixoto Sushi lança omakase, incluindo iguarias como bluefin e centolla

Mais um japa do Rio na lista de casas com omakase. O Peixoto Sushi, em Botafogo, acaba de lançar o menu às cegas, em que o cliente recebe aquilo que o chef acha por bem mandar. Recém-aberta, o restaurante tem a cara do formato: salão diminuto (30 pessoas) com balcão bacana de cara para a cena de onde saem as peças. O serviço acontece no almoço e jantar, por R$ 750 por duas pessoas, incluindo entrada, seleção de peças frias, sobremesa e duas doses de saquê Hakushika. Mas, por enquanto, informa o casal, é só neste mês de setembro. O menu é do chef Isaías Veloso que, dependendo do dia, mandará iguarias como bluefin, centolla, vieira, shake toro e ikura. “Em composições que mudam a cada semana, mantendo o fator surpresa”, diz Viviane Schvartz, sócia do marido  (e pecador) Beni.  Onde: Rua Dezenove de Fevereiro, 49 - Botafogo. (21) 99839-3895. Quando: Segunda a sábado – 12h às 23h. Domingo – 12h às 22h.
Esta confeitaria na Tijuca começou como uma banca de camelô e deverá faturar R$ 2 milhões em 2025

Esta confeitaria na Tijuca começou como uma banca de camelô e deverá faturar R$ 2 milhões em 2025

Da época em que foi camelô Matheus Duarte não esquece. Carioca criado na Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ele virou ambulante em 2017, quando criou, em conjunto com uma prima, Jessica Veras, e uma amiga de infância, Thayanini Magalhães, a Afagá. Resumia-se, inicialmente, a uma marca de brigadeiros. Depois entraram em cena os bolos de pote – e, mais adiante, as barras de chocolate e os ovos de Páscoa, entre outros itens. Quando o negócio deixou de se limitar à Penha, Duarte se encarregava das vendas às terças e quintas na região da Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema. “Fui expulso de lojas e vi conhecidos mudando de calçada para não toparem comigo”, diz ele, ao resumir os tempos de ambulante. Manauara criada na Bahia, Thayanini era a responsável pelas vendas às segundas e quartas na sede da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, em Manguinhos, onde os pais de Duarte trabalhavam. Carioca criada em Nova Iguaçu, Jessica é a confeiteira da Afagá desde o início e sempre se limitou à produção. Não demorou para o trio incluir na lista de itens vendidos nas ruas o bolo de caramelo salgado – que, ironicamente, fazia pouco sucesso. Atualmente, é o campeão de vendas da Afagá, que se converteu em uma das confeitarias mais conhecidas da Zona Norte carioca. No ano passado, o negócio faturou, pela primeira vez, mais de R$ 1 milhão – R$ 1,25 milhão, para ser exato. A expectativa, para este ano, é atingir a marca de R$ 2 milhões. “Vamos passar de um R$ 1 milhão em vendas, provavelmente, já no
Como é jantar no Satyricon, por mais de 15 vezes eleita melhor casa de frutos do mar no Rio Gastronomia

Como é jantar no Satyricon, por mais de 15 vezes eleita melhor casa de frutos do mar no Rio Gastronomia

Nada escapa à maestria se vem da cozinha orquestrada por um cearense. A fórmula do sucesso na cidade do Rio de Janeiro, do Rio de Janeiro, onde uma boa parte de uma dos habitantes tem na certidão de nascimento o estado do Ceará - espécie de chancela de excelência na gastronomia. No caso do invencível Satyricon (por mais de 15 vezes eleito melhor casa de peixes e frutos do mar por premiações como Rio Show Gastronomia e Veja Comer&Beber), estamos falando de Francisco Mororó, 32 dos 39 anos da casa.  DivulgaçãoSatyricon e seu vínculo com a cozinha mediterrânea É quase o número de tempo de salão do maître Ozires Silva, de Campina Grande (PB), que chegou há 25 anos, iniciando por ali como garçom. “Ambiente que me traz sorriso ao rosto, um convívio saudável com funcionários e clientes”. A dupla é apenas um aperitivo do que este italiano acumula de predicados. No menu, sobram motivos para degustar e pedir mais. Pastel de lagostim (R$ 98, 6), trio de crudos (atum, salmão e peixe da costa): carpaccio e tartar (R$ 256), lagostim (R$ 278) e - o prato favorito dos chefs - talharim ao vôngole (R$ 158). Um ensaio do que duas pessoas podem pedir e serem felizes.  DivulgaçãoTrio de crudos (atum, salmão e peixe de costa) São mais de 40 anos de funcionamento ininterrupto e um tratamento único para pescados nobres e frescos.  Tudo isso pode vir acompanhado de uma garrafa de Vermentino, de sabor fresco e aroma mineral. Ideal para harmonizar do início ao fim.  Onde: Rua Barão da Torre, 192, I
Projeto Taquicardia Literária reúne leitores em encontro a céu aberto na Marina

Projeto Taquicardia Literária reúne leitores em encontro a céu aberto na Marina

Uma roda de leitura com vista para a Baía de Guanabara, sem patrocínio, sem grandes estruturas, apenas gente apaixonada por livros. Assim é o TAQ Open, encontro promovido pelo clube Taquicardia Literária, que acontece neste sábado, dia 30, a partir das 15h30, nos jardins da Marina da Glória. O evento é aberto, gratuito e convida qualquer pessoa a viver a experiência. O funcionamento é simples e acolhedor: cada participante leva seu próprio livro, estende a canga no gramado e lê por meia hora. Depois, os leitores se aproximam uns dos outros para compartilhar impressões, trocar recomendações e descobrir novas histórias. A proposta é criar um espaço de conexão onde a literatura seja o ponto de partida para conversas, amizades e novas ideias. O Taquicardia Literária nasceu em 2019, quando a defensora pública carioca Marcella Oliboni, apaixonada por livros, decidiu reunir amigas para discutir leituras em encontros mensais. O que começou em uma sala com cinco pessoas se multiplicou: hoje, o grupo está espalhado virtualmente por todo o Brasil e já conta com diversos projetos, como desafios de leitura prolongada, encontros dedicados a clássicos e até livros viajantes, que circulam entre dezenas de participantes. DivulgaçãoClima descontraído e o cenário da Baía de Guanabara Inspirada em uma experiência que conheceu em Nova Iorque, Marcella trouxe o formato ao Rio de Janeiro e deu o toque carioca: céu aberto, clima descontraído e o cenário da Baía de Guanabara. “É um momento em que v
Expo inédita no Shopping Leblon evoca a influência francesa no Brasil

Expo inédita no Shopping Leblon evoca a influência francesa no Brasil

São 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e França, e que tem motivos de sobra para festejos e celebrações em torno dos dois países. Uma delas é a exposição inédita  “Pilotis au Brésil”, do artista Alvaro Seixas, que evoca a influência francesa no Brasil por meio de 22 obras (entre tótens e painéis) reunidas no Shopping Leblon (piso 0). As referências vão de Debret ao caboclo, de Niemeyer em Paris a Christian Dior no Brasil, passando pelo icônico relógio de Santos Dumont assinado pela Cartier. A instalação transforma o ArtWall e o corredor do Piso 0 em um circuito com experiência de museu, e aberto ao público. Com curadoria de Christiane Laclau (Artmotiv), a mostra aposta na estética dos quadrinhos e traz torres sonoras com conteúdos educativos, criando uma experiência lúdica e acessível. A proposta é revisitar como a influência francesa atravessa a cultura brasileira, da moda à arquitetura, da pintura à vida cotidiana, e levar esse diálogo histórico para dentro de um espaço cotidiano. “Nada mais natural do que levar essa exposição para dentro de um shopping center. Esses espaços são hoje vitrines do comportamento e da cultura visual – territórios ideais para o encontro entre moda, arte e o público”, afirma Alvaro Seixas. Pilotis au Brésil – Shopping Leblon Até 12 de outubro de 2025 Entrada gratuita