Bruno Calixto em 1ª pessoa: jornalista mineiro radicado no Rio. Um repórter fiel. Fã de notícias, viajante viciado, a favor da gastronomia autêntica e que valoriza ancestralidades. Escreve no jornal O Globo e entrou para o time da TimeOut Rio de Janeiro em busca de divulgar as origens e os caminhos apontados pela culinária carioca. Vivo onde o mundo quer passar férias, e isso não é para qualquer um. Orgulho de um Ariano com ascendente em Sagitário e lua em Leão. Fogo, fogo, fogo. Como tudo tem origem na cozinha.

Contato: bruno.calixto@timeout.com 

Bruno Calixto

Bruno Calixto

Editor Time Out Rio de Janeiro

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Articles (15)

Os melhores restaurantes baratos no Rio de Janeiro

Os melhores restaurantes baratos no Rio de Janeiro

São várias as opções para comer na cidade, e muitas vezes o programa não costuma ser muito agradável para o bolso. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) feito em 2024, uma refeição fora de casa na cidade do Rio custa, em média, R$ 60,46 - valor que garante o posto de mais cara do estado e a 2ª do Brasil, ficando atrás apenas de Barueri/SP.Por sorte, restam alguns achados que mantêm a qualidade, sem assustar na hora da conta. Aceitamos o desafio de listar lugares em que um almoço ou jantar (com bebida mais entrada ou sobremesa), sai nesta faixa de valor – e sem perder a qualidade. Comidinha caseira gostosa para quem quer ou precisa economizar.  Recomendado: Hotéis bons e baratos no Rio de Janeiro
Dia Mundial do Bacon. Onde comer a barriga de porco defumada no Rio de Janeiro

Dia Mundial do Bacon. Onde comer a barriga de porco defumada no Rio de Janeiro

DivulgaçãoFerreirinha Ele tem origem na China e ganhou fama nos EUA, incluindo - e sobretudo - no café da manhã. O Dia Mundial do Bacon é celebrado anualmente a 31 de agosto, sendo uma data para homenagear o alimento defumado que conquistou o mundo. Quem não ama? No Rio, ele é servido sob diferentes versões, do clássico no hambúrguer e no carbonara a receitas mais inusitadas, como no arroz com maçã e linguiça e molho de vinho do porto, do Masi, no  Hotel Nacional, além do petisco polvo com bacon do Velho Adonis, em Benfica (receita abaixo).
17/08 Dia Pão de Queijo: onde comer do clássico ao recheado

17/08 Dia Pão de Queijo: onde comer do clássico ao recheado

Dá para ser tão mineiro, feliz e saudável ao mesmo tempo? Sim, claro que dá. 17 de agosto, o Dia do Pão de Queijo, frequentemente considerado um patrimônio cultural brasileiro, especialmente um símbolo da gastronomia mineira. Embora não seja um patrimônio imaterial reconhecido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), seus métodos de preparo artesanais e o uso de ingredientes como o Queijo Minas Curado, especialmente o da Serra da Canastra, são valorizados como parte da cultura e tradição. Mas tem pão de queijo com outros queijos também. Tem até recheado, para quem gosta de novidade. Confira abaixo uma lista das boas de onde encontrar essa iguaria no Rio de Janeiro.
10 programas no Rio, com Luedji Luna

10 programas no Rio, com Luedji Luna

Ainda em turnê de lançamento dos dois álbuns complementares lançados entre maio e junho, “Um mar pra cada um” e “Antes que a Terra acabe”, Luedji Luna anda circulando bastante pelo Rio. A cantora baiana radicada em São Paulo já disse em uma entrevista que gosta de ir ao Galeto Sat’s, o que nos deixou curiosos sobre o que mais a geminiana de 38 anos, mãe de Dayo, de 4, gosta de fazer por aqui. O resultado são 10 programas no Rio, com Luedji Luna.
Dez menus especiais para curtir o Dia dos Pais

Dez menus especiais para curtir o Dia dos Pais

Domingo é dia de encontrar a família para um almoço ou jantar gostoso. Mas também pode ser na sexta ou no sábado, de acordo com o restaurante. Nesse Dia dos Pais selecionamos programas deliciosos para comemorar a data. 
Dia Mundial da Lasanha: onde provar as mais deliciosas no Rio

Dia Mundial da Lasanha: onde provar as mais deliciosas no Rio

Ah, mas é claro que ela teria um dia só pra ela, como que não? Maravilhosa, divina, apetitosa. Lasanha é comida que você pode tanto acordar ou ir dormir com vontade dela. 29 de Julho, Dia Mundial da Lasanha, e a Time Out selecionou algumas delas que você precisa provar no Rio. Ah, e tem para todos os bolsos e gostos, viu?! Da tradicional à veggie, incluindo opções diferentonas. Sim, elas são versáteis e cabem em diferentes receitas.
(Re)Carregar as energias: o que fazer nas férias de julho com as crianças

(Re)Carregar as energias: o que fazer nas férias de julho com as crianças

Os centros culturais bombam! O Centro Cultural Banco do Brasil RJ conta com uma programação repleta de atividades gratuitas envolvendo arte, música, teatro e contação de histórias criadas pela equipe do CCBB Educativo - Lugares de Culturas. Destaque para a apresentação do coletivo de artistas e cia teatral Costurando Histórias. Na brincadeira, as crianças participam da confecção de um tapete com elementos da contação enquanto exercitam leituras. No Museu do Amanhã, as férias já começaram com atividades infantis gratuitas durante todos os finais de semanas e terças-feiras, não faltarão histórias para contar. Entre atividades com música, literatura, aprendizado de libras e de compostagem na horta, a “Caverna dos Sonhos” convida os pequenos a conhecer mais sobre arqueologia, enquanto os “Microcariocas” permitirão que, brincando de cientista, seja possível explorar micro-organismos existentes na água.  Sem escapar das tendências, o “Amanhã Goods” permite que se conheça a Mata Atlântica pintando e, com o “Projetando Ideias” a criançada construirá o seu próprio projetor caseiro.  Programe-se!
5 de Julho: Dia da Comida Mineira

5 de Julho: Dia da Comida Mineira

Ela é patrimônio imaterial, transparece a identidade e a história do estado. A comida mineira é um marco à mesa, além de ser um fator de desenvolvimento ecônomico e social, impulsionando o turismo e a geração de postos de trabalho. São pratos típicos e técnicas culinárias que atravessam gerações. Tem uma data todinha só pra ela, 5 de Julho - em homenagem ao nascimento de Eduardo Frieiro, autor do livro ''Feijão, angu e couve - Ensaio sobre a comida dos mineiros''. Por isso, listamos uma sequência de casas que evocam esta cozinha. Confira Abaixo:
28 de junho é Dia do Ceviche: saiba onde comer o prato peruano no Rio

28 de junho é Dia do Ceviche: saiba onde comer o prato peruano no Rio

Reza a lenda de que ele foi criado há pelo menos dois mil anos, como comida de pescador. Um preparo originalmente feito à base de peixe fresco marinado no suco de frutos cítricos da região como a curuba, similar ao maracujá. Ceviche, dia 28 de junho é seu dia, e listamos abaixo onde encontrar esta iguaria peruana no Rio de Janeiro.
Dia dos Namorados: menus especiais, mimos e promoções

Dia dos Namorados: menus especiais, mimos e promoções

Um brinde ao amor! É chegada a data mais romântica do ano: 12 de junho, o Dia dos Namorados. Que tal um jantar a dois para impressionar e esta noite marcar? Para auxiliar na  comemoração, reunimos em um roteiro algumas das boas dicas para uma noite romântica no Rio, para diferentes gostos e bolsos. O que vale é amar…
Eventos de vinho no Rio: para girar a taça e brindar

Eventos de vinho no Rio: para girar a taça e brindar

Pode preparar a taça. Tem vinho jorrando de tudo que é canto no Rio de Janeiro. O volume de eventos em torno da bebida aumenta cada vez mais. Só nos próximos dias tem Vinhos de Portugal no Jockey, reunindo mais de 650 rótulos da Terrinha; uma turma de franceses  no Horto pela feira Primeira Taça e Vinhos de Lisboa no Jardim Botânico.

Listings and reviews (12)

Satyricon

Satyricon

Nada escapa à maestria se vem da cozinha orquestrada por um cearense. A fórmula do sucesso na cidade do Rio de Janeiro, do Rio de Janeiro, onde uma boa parte de uma dos habitantes tem na certidão de nascimento o estado do Ceará - espécie de chancela de excelência na gastronomia. No caso do invencível Satyricon (por mais de 15 vezes eleito melhor casa de peixes e frutos do mar por premiações como Rio Show Gastronomia e Veja Comer&Beber), estamos falando de Francisco Mororó, 32 dos 39 anos da casa.  É quase o número de tempo de salão do maître Ozires Silva, de Campina Grande (PB), que chegou há 25 anos, iniciando por ali como garçom. “Ambiente que me traz sorriso ao rosto, um convívio saudável com funcionários e clientes”. A dupla é apenas um aperitivo do que este italiano acumula de predicados. No menu, sobram motivos para degustar e pedir mais. Pastel de lagostim (R$ 98, 6), trio de crudos (atum, salmão e peixe da costa): carpaccio e tartar (R$ 256), lagostim (R$ 278) e - o prato favorito dos chefs - talharim ao vôngole (R$ 158). Um ensaio do que duas pessoas podem pedir e serem felizes.  São mais de 40 anos de funcionamento ininterrupto e um tratamento único para pescados nobres e frescos.  Tudo isso pode vir acompanhado de uma garrafa de Vermentino, de sabor fresco e aroma mineral. Ideal para harmonizar do início ao fim. E no fim das contas, se tiver sorte, sobrar um pouco na taça para brindar e se despedir da experiência única. 
Quitéria

Quitéria

Renovado. Totalmente voltado para dentro, de olho no mar, com ares de mediterrâneo. E assim, ao modo autoral mais adptado ao sabor local do que nunca, que o chef David Cruz apresenta seu novo cardápio na casa que faz sucesso por ser a porta de entrada de um hotel tão charmoso quanto sua cozinha. Brasileira! "Gosto do uso integral dos ingredientes", diz Cruz, segurando o prato com seu "ovo perfeito", cozido em baixa temperatura e servido mergulhado numa espuma de parmesão, pó de cogumelo e torrada (fininha) de fermentação natural (R$ 38). Ainda na ala das entradas, tem crudo de atum com queijo de cabra e tapioca crocante, sobre azeite de capim-limão (R$ 55); espetinho de polvo e camarão com azeite de ervas (R$ 65) e burrata em meio a salada de folhas, uva assada, castanha de caju, mel e limão (R$ 65). Depois desta leva, vêm os pratos principais: bife ancho com fritas e emulsão de alho assado (R$ 98) e linguine do mar com polvo, camarão, molho bisque e, o mais curioso, caviar de limão cravo (R$ 91) são algumas das novas apostas. De sobremesa, o pudim de doce de leite com cumaru duela em igual proporção com a tartelete de goiaba com sorvete de nata. Leve, saboroso, intenso. Menu autoral focado no Brasil e suas brasileirices...
Nam Thai

Nam Thai

“Jamais verá um salmão nadando em águas tailandesas”, diz David Zisman, chef e proprietário do Nam Thai, que chega aos 27 anos reeditando alguns pratos com versões abrasileiradas. Entre eles o salmão marinado 24 horas em shoyu, coentro, gengibre e pimenta, servido no creme de leite batido (R$ 79). O outro é o pato no tamarindo - os tailandeses adoram tamarindo (R$ 110). O prato, que vem de Petrópolis, é servido com um arroz de cúrcuma. No mais, um desfile de preparos não só da Tailândia, mas também de Malásia, Camboja e Vietnã. Todos os currys ali são feitos por David na casa, assim como o preparo do óleo de urucum para o curry vermelho e o óleo de coentro para o verde. Se optar por conhecer um breve resumo destes anos da casa de pé, peça o  Kraton Ton, um cestinho delicado feito de leite de coco, açúcar de palma, farinha de arroz e gergelim, recheado de frango, cenoura e aipo e siga com camarão no óleo de gergelim torrado (R$ 45).  O nome Kraton Ton é uma homenagem à festa de Loi Kraton, uma celebração das luzes na Tailândia, onde pequenos cestos de vime com velas flutuantes são lançados nos rios durante o mês de novembro, simbolizando a conexão com as forças naturais. Como maior produtora de arroz do mundo, a Tailândia tira onda com o ingrediente, entenda por isso o arroz de "rio perfume", originário do Vietnã, preparado com uma pasta de capim-limão, cebola e camarão seco socado, proporcionando um aroma intenso e um sabor fresco e acentuado, perfeito para acompanhar o camar
Marchezinho

Marchezinho

Há oito anos um híbrido de bar e restaurante, que no fim das contas soma em bistrô. No melhor que esta palavra pode representar: mesinhas mínimas, com cadeiras juntinhas, clima informal, peças de antiquário e obras de arte enfileiradas nas paredes. O Marchezinho é o sonho tropical dos franceses no Rio, porque se vale da premissa local: todos os produtos são nacional. Desde os insumos para entradas, petiscos e pratos até os vinhos, estes 100% de mínima intervenção. O cardápio, um pouco extenso, tem uma justificativa: atender a todos os gostos, e bolsos. Vamos de croquete de siri com massa de vatapá? R$ 34. Ou vamos de especial da semana? R$ 78 (o meu um frango crocante sobre creme de milho). De principal, uma das apostas da chef Isis Martins (ex-Ocyá) é o ravioli Du Dauphiné (massas recheadas com queijos artesanais, molho cremoso com toques de vinho branco e sálvia; R$ 62). Os pães são todos da araucária. Os queijos, em sua grande maioria, do interior de São Paulo, e os vinhos uma festa brasileira (o da "casa" por R$ 28, na taça).  O proprietário Sasha Mollaret, arquiteto, vive há pelo menos 15 anos no Rio. Veio fazer intercâmbio na faculdade e ficou. Ainda bem, porque assim temos esse bistrô-mercearia para antes e depois das sessões de cinema no Estação.
Beco do Rato

Beco do Rato

O Beco do Rato, um dos poucos (ou raros) com samba ao vivo todo santo dia, chegou aos 20 anos tirando a maior onda. O bar e restaurante de Lucio Pacheco é mais do que mais um endereço da boemia na Lapa, mas um reduto da resistência, e para cariocas e turistas nenhum botar defeito. Música boa, cultura, cerveja gelada e gastronomia de boteco, são três ambientes: área interna climatizada, parte de fora coberta com bar e mesinhas e uma área a céu aberto.  Painéis com desenhos sobre o Rio decoram as paredes, retratando sobretudo os maiores bambas da cidade. À mesa, um show de petiscos, agora no inverno tem até caldinho de mocotó (R$ 15), na canequinha, para não dar trabalho para quem bebe e come de pé. Uma das marcas do botequim é essa. O chope Amstel ou Heineken sai por R$ 9,99, para quem ama caipirinha, R$ 30. Aos domingos, tem feijoada (R$ 40). Se der sorte, vai até topar com algum nome de peso do samba carioca por ali: Jorge Aragão, Diogo Nogueira, Moacyr Luz, Tia Surica..  
Giuseppe Grill

Giuseppe Grill

Anda circulando um carrinho diferente no salão. O "Rolls-Royce" de Marcelo Torres foi adquirido para ser o cenário de um serviçop inspirado no Simpson in the Strand, da Londres de 1824 (quando chegou a luz elétrica na capital inglesa). Sobre a engenhoca, uma novidade do cardápio, o Boneless Prime Rib Roast (R$ 268), que nada mais é que o prime rib sem osso inteiro, como o rosbife, com um sabor todo especial: após marinar durante 24 horas em ervas da Provence com alecrim, cognac, sal temperado e pimenta do reino, a peça é selada por inteiro e assada por horas no forno. No restaurante, é servida apenas uma peça por turno com cinco ou seis porções cada. Melhor, o carrinho de luxo chega à mesa conduzido pelo garçom Benvindo, na casa há 15 anos. A disputa ali é grande. Porque fazem sucesso também a picanha supra sumo (melhor parte da picanha, maciez, suculência e marmoreio; R$ 186). E também a Costela de Boi (R$ 186), que fica assando mais de oito horas, tudo com direito a acompanhamentos. Para os preparos, são utilizadas o grill e a churrasqueira, que ainda recebem o que há de mais fresco também em pescados. Com 18 anos de história, o restaurante privilegia seus funcionários mais antigos, estampando no peito dos mesmos uma estrela a cada cinco anos de casa. O Bacalhau Giuseppe Grill (R$ 286) é servido com batatas ao murro, brócolis, cebolas e azeitonas pretas, e a Panela do Zozô (R$ 178) traz frutos do mar puxados em dendê e servidos sobre creme de arroz, com farofinha. Ainda há
San Omakase

San Omakase

Dois a dois: o número de convidados que entram por vez a convite do maître. Um por um: a forma com que o chef entrega as peças para os sete convidados (e privilegiados) no balcão do Omakasse do San, que praticamente nasceu com Uma Estrela Michelin, há dois anos. Três cabeças pensantes tocam o negócio que chama atenção pela "cadência": os sócios Luis Mattos e o restaurateur Martin Vidal, junto com o chef André Kawai. A experiência sai por R$ 740 e inclui nove cursos. Destaque para a salada com seleção variada de peixes da costa carioca (olho de boi é a sensação!), o caldo quente de robalo - no Japão, me conta Kawai, o paiexe mais usado é o lingado - e o novo Chawanmushi (tradicional pudim salgado japonês). Alguns nomes curiosos ao longo da noite: "saco"saco" (cebola, alho e gergelim) omaiô (gengibre, saquê e alga) e o mais falado dashi (出汁: caldo com shitake, alga e katsuobushi). E também as verdadeideiras estrelas: beijupirá, sororoca, olhete, serra, olho de cão e bluefin (atum gordo espanhol). A deixa para a sobremesa Dezato do chef César Yukio. Um verdadeiro balé com início, meio e quase fim, porque a sensação de prazer no palato é de não acabar nunca.
Nôa, a nova casa de Ricardo Lapeyere

Nôa, a nova casa de Ricardo Lapeyere

Ricardo Lapeyre é um maestro. Atuou em várias casas, entre elas, o Laguiole e o Escama; foi para São Paulo e recebeu aplausos no Le Bulô. De volta ao Rio, marca sua estreia no Nôa, do Grupo Via (também ViaSete e V7), com direito a menu - quase que inteiramente reformulado -, dividido em atos, somando quatro. Vai das árias: alga nori crocante, manteiga de algas e salicórnia, salada Waldorf de camarão (R$ 54), confit de tomate com coalhada seca da casa, pães Sourdough e trio de ostras (uma delas com molho de Champagne e caviar) - estas R$ 85 ao epílogo, que contamos já já. Para segurar a plateia, o chef serve vieira grelhada no gengibre; seu clássico arroz de bacalhau (R$ 89), pargo na brasa (charbroiler; R$ 44) e lagostim. Uma riviera à la La Pepeyre temperada de carioquices típicas da Garcia D’Ávila, CEP das casas do sócio majoritário Rick Stern. “O que mudou mais com a chegada dele? Tem peixe e frutos do mar chegando todo dia frescos.” Uma marca do outro Ric, este com “C”, de chef.  Para o final retumbante (mas nada trágico), um aode à Amazónia via pudim de cumaru com doce de leite (R$ 35) e torta Basca com goiabada (R$ 39) - esta já no menu antigo.  Os vinhos - a cargo de Wilton Aragão (ex-Bazzar) - acompanham o espetáculo, destaque para o laranja esloveno Krasno, a surpresa que morde o palato, ganha aplausos e pede bis!
Emiliano

Emiliano

O hotel se define pela atenção aos detalhes, e tudo é pensado cuidadosamente para o bem-estar e conforto dos hóspedes. As 90 acomodações são amplas, com decoração diferenciada para deixar os ambientes mais intimistas e acolhedores. Dentre as sete categorias, uma inclui os tratamentos do SPA Santapele, com massagens e banhos especiais em uma área privativa no próprio quarto. Roupas de cama de 400 fios de algodão egípcio e vista incrível para a Praia de Copacabana são outros diferenciais. O chef Camilo Vanazzi garante a excelente gastronomia com base em ingredientes brasileiros e sazonais do Restaurante Emmile. 
Emile

Emile

Gaúcho que passou por cozinhas das Ilhas Fiji e há cinco anos e meio está no comando da cozinha do Hotel Emiliano do Rio, na Avenida Atlântica, posto 6, Camilo Vanazzi serve pratos que surpreendem pelo somatório inusitado.
Sult

Sult

Sult, guarde bem este nome, significa "muita fome” em dinamarquês. Elemento que evoca uma culinária autêntica, digna de uma mesa farta aos moldes italianos, mas repleta de heranças brasileiras. Tal qual pretende o novo menu da casa, orquestrado pela chef Julia Lottus (egressa do premiado Cipriani), sob olhar atento do restaurateur Nelson Soares. As referências são muitas. Das entradas, o crudo de vieiras é fresco e ainda vai com com leite de tigre de romã, vieira curada ralada e sementes de romã fresca (R$ 75) e a carne cruda com avelãs e grana padano - um clássico do piemonte - é a versão italiana do tartar de carne, acompanhado de pão fino e crocante tradicional da Sardenha, feito na casa (R$ 59). Na ala dos principais, chama atenção o novo cavatelli fatto in casa com siri - pasta fresca feita na casa com siri, pickles de pimenta de cheiro e salicórnia (R$ 77). A origem do siri é Imbituba (SC). Continua sendo um sucesso a lasanha de carne com grana padano e pangrattato (R$ 85), bem como o filé de pirarucu fresco com risoto de tucupi e jambu (R$ 98).  No burburinho de Botafogo, a pequena casa se destaca pela elegância despojada, com suas mesas de madeira cobertas por toalhas brancas. O mixologista argentino Lucho Moroz aposta na brasilidade para dar voz às suas criações que encantam pelo visual, nariz e boca: chamego (R$ 40): rapadura, maracujá e bourbon e borogodó (R$ 40): cachaça, mate, limão.
Peixoto Sushi

Peixoto Sushi

Egresso de uma peixaria no bairro Peixoto, sushi bar inugurou no Leblon mas agora chega a Botafogo com balcão para omakasse e mais variedades de peixes frescos. A marca da casa de Viviane Schvartz e o marido Beni Schvartz.

News (65)

Festival Gastronomia Preta, no CCBB: Olodum, Arlindinho e Teresa Cristina

Festival Gastronomia Preta, no CCBB: Olodum, Arlindinho e Teresa Cristina

Celebrar a cultura, os sabores e a potência do povo preto na sociedade não teria a mesma potência se não fosse esse combo imbuído de intenções, como projetar a cultura preta brasileira no cenário internacional, como aconteceu junto da atual embaixadora do Festival Gastronomia Preta, Martinique Lewis — CEO da Black Travel Summit e presidenta da Black Travel Alliance —, durante o jantar de anúncio de sua nomeação, no Rio. Com o cardápio de intenções na mesa, o Festival Gastronomia Preta, em sua terceira edição, volta ao Centro Cultural Banco do Brasil, entre os dias 7 e 9/11, com entrada gratuita e uma programação que inclui feira gastronômica com estandes de empreendedores, Cozinha Show com apresentações ao vivo de chefs e personalidades do setor e uma série de atrações musicais com grandes nomes da música brasileira.  DivulgaçãoA chef Katia Barbosa participa do Ciclo de debates Na parte musical, uma agenda cheia de brasilidades, com Olodum, Arlindinho, Teresa Cristina, Grupo Arruda e a bateria da G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense. A intenção é transformar o local num verdadeiro “aquilombamento”, como assegura seu idealizador Breno Cruz.  “A iniciativa reafirma seu protagonismo no calendário de eventos e reforça o mês da Consciência Negra como um momento de celebração, aprendizado e união.” O Festival promove, ainda, o Ciclo de Debates, espaço em que são discutidos identidade cultural, racismo, inclusão de pessoas pretas no mercado de trabalho, empreendedorismo e representati
HAZ: o árabe que abriu as portas para os sabores do Mediterrâneo

HAZ: o árabe que abriu as portas para os sabores do Mediterrâneo

Kátia Hannequim tinha a rota das especiarias na palma da mão. E quando ela falava sobre temperos, todo mundo ficava encantado. É na bússola do encantamento que a casa onde a chef fez morada buscou o caminho para se chegar a um novo conceito, depois de sete anos instalada ali no fervo do Baixo Gávea. O Haz, sim ele ainda permanece de pé, está de cardápio totalmente reformulado e um novo conceito: o mundo árabe e sua diáspora o Mediterrâneo. A junção dos dois fatores coube a Ricardo Lapeyre, habilidoso em adaptações. Preparados para esta viagem? Na ala das entradas, mais leves do que nunca, o homus de beterraba chega rosinha, com burrata cremosa, lâminas de amêndoas crocantes, ervas frescas e melaço de romã (R$ 49). A berinjela grelhada é preparada com molho de tahine, melaço de romã, amêndoas, iogurte, azeite verde e ervas frescas (R$ 36). Para ficar bonito, o polvo à galega chega sobre batatinha calabresa ao murro e páprica (R$ 46). Na hora de pedir o prato principal, toda atenção à parte de cima do menu faz a diferença. É ali que ficam os combinados (os mezzes), para dividir, em opções marroquina, israelense, mediterrânea ou do “Jardim da Babilônia”. Uma maneira segura de passar por várias sabores daquela região sem errar. Num deles tem tabule, picles de repolho roxo, homus e coalhada, além de kafta de cordeiro no pau de canela (R$ 134).  Mas se a intenção é se perder, o arroz de cordeiro é quase uma pegadinha, porque na verdade vem pedaços de kafta de cordeiro (R$ 66). A mo
‘Pode Sonhar, em alto e bom som’: exposição gratuita revela sonhos de jovens artistas cariocas

‘Pode Sonhar, em alto e bom som’: exposição gratuita revela sonhos de jovens artistas cariocas

Quarenta jovens artistas do estado do Rio de Janeiro e um punhado de peças criadas em residência artística com as vozes deles. Infância, transformações pessoais, amores, luto, gênero, vida artística são alguns dos temas retratados nas dez obras de arte sonoras que ocuparam galerias em Santa Teresa e na Pavuna a partir deste sábado (18). Uma exposição sonora imersiva e gratuita com valor artístico e social. "’Pode Sonhar, em alto e bom som’" é resultado de um processo que durou seis meses com 40 jovens artistas de favelas e periferias do Rio”, diz a diretora artística da instalação sonora e curadoria, Valquiria Oliveira, que condensou em dez peças sonoras temáticas, narrativas sobre desejos, luto, vida artística, amores, infância e transformação pessoal, propondo uma escuta individual e reflexiva. A inauguração acontece no dia 18/10 no Parque Glória Maria (Santa Teresa), onde fica até 2/11, e segue para a Arena Jovelina Pérola Negra (Pavuna), de 8 a 25 de novembro, reforçando a ocupação de espaços culturais pela nova geração de criadores da cidade. “O projeto propõe um ambiente artístico plural que dialoga com o universo dos sonhos desses jovens artistas, explorando dimensões oníricas, projetivas, relacionais e sociais de seus sonhos e trajetórias de vida.”Adepta da metodologia que pensa nas pessoas, Valquíria acrescenta que as peças sonoras abordam temas como transformação, gênero, espiritualidade, fantasia, amor, luto, cidade, vida artística e sonhos de consumo, todas produz
Juliana Magioli, a primeira chef mulher no posto mais alto do italiano Alloro

Juliana Magioli, a primeira chef mulher no posto mais alto do italiano Alloro

Há um sabor de leveza circulando pelo salão do Alloro, em Copacabana. Aquele reduto italiano do posto 5, por onde já passaram nomes de prestígio da culinária italiana no Rio: Luciano Boseggia (no endereço anterior), Renato Ialenti, Michele Petenzi... Mas os tempos são outros na casa, e a jovem Juliana Magioli se torna a primeira mulher no posto de titular, e mais: assina o novo cardápio do restaurante, depois de atuar por quase sete anos no Cipriani. DivulgaçãoJuliana Magioli “Intensidade, frescor e paixão”, resume a chef que é carioca, para definir sua estreia.  Que buona fortuna! Já no couvert, são três novidades: pane carasau, um pão típico italiano, com queijo grana padano por cima; manteiga noisette de ervas e o grissini cacio e pepe com queijos pecorino e grana padano e pimenta. Alex SoutoCaramelle alla Norma e scampi (Caramelle com berinjela, tomate, ricota e lagostins grelhados) Na entrada, a Bistecca di cavolfiore caramellata, pinoli e capperi (steak de couve-flor caramelizada, purê e cuscuz de couve-flor, molho de salsa, pinoli e mini alcaparras; R$ 75) ou então o di capesante, aglio nero e alici (crudo de vieiras, purê de alho negro e crocante de anchova; R$ 110). “Gosto muito de trabalhar contrastes e texturas, e isso fica bem evidente no steak de couve-flor. É um ingrediente super versátil, e neste prato, aparece em diferentes versões, cada uma com um sabor e textura distintos”, explica. Alex SoutoCaramelle alla Norma e scampi (Caramelle com berinjela, tomat
Cinco atrações imperdíveis da Virada Sustentável no Rio, com apoio da ONU

Cinco atrações imperdíveis da Virada Sustentável no Rio, com apoio da ONU

A construção de redes contribui com a propagação de mensagens, mobilizando territórios e a sociedade em prol de uma agenda cada vez mais consciente e conectada com o futuro. Esta é a bandeira de edição 2025 da Virada Sustentável, o maior festival de sustentabilidade da América Latina, de volta ao Rio de Janeiro depois de cinco anos. A programação, inteiramente gratuita, vai de 16 a 19 de outubro, em espaços como o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ), Museu de Cultura Afro-Brasileira da Pequena África (Muhcab), Galeria Scenarium, Solar dos Abacaxis, Parque Garota de Ipanema, Casa Clima e Sesc Rio. O podcast “O Tempo Virou”, apresentado por Giovanna Nader, estreia em formato ao vivo no CCBB Rio durante a Virada Sustentável, com cinco encontros gratuitos entre 16 e 19 de outubro. Participam Natália Mapuá, Carlos Nobre, Luana Genót, Marcele Oliveira e João Paulo Rodrigues, em conversas sobre a crise climática rumo à COP30. Uma edição especial com Ana Toni será exibida no canal do CCBB. Sempre em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, são 15 anos da marca que coleciona 55 edições realizadas em diversas cidades do país, promovendo conversas e experiências criativas e transformadoras para aproximar o público de temas como mudanças climáticas, consumo consciente e biodiversidade com uma mensagem (pro)positiva acerca da sustentabilidade. Destaques da programação Agenda de shows, que tem o cantor e compositor Zé Ibarra, ganhador do Grammy La
Kaiseki (um quase omakase) no Sushi Leblon privilegia o frescor

Kaiseki (um quase omakase) no Sushi Leblon privilegia o frescor

Não é toda casa que desfruta de uma fama consolidada. No Rio, o Sushi Leblon é uma grife, considerado um dos restaurantes japoneses mais conhecidos e tradicionais da cidade, um dos (talvez o) primeiros da zona Sul. Conhecido por sua gastronomia, mas também pela clientela VIP, há décadas (vai fazer 40 anos em 2026) sacode a badalada Dias Ferreira, no bairro que lhe confere o nome. Mas para estar na ponta, não basta o título, é preciso inovar. E foi isso que levou Carol Gayoso a implementar ali o que conhecemos por kaiseki - espécie omakase (menu confiança, o chef manda, você come) só que não de um em um. Conceito: tradição japonesa de jantares compostos por múltiplas etapas cuidadosamente preparadas e servidas em sequência. DivulgaçãoO chef César Ferreira A proposta é uma imersão íntima no sushi bar, para apenas oito convidados por noite, sempre a partir das 19h.  O menu contempla entrada, peças de sushi, alguns itens quentes, tartar e sobremesa, com criações desenvolvidas exclusivamente para o momento (R$ 640 com harmonização de saquês e  R$ 540 sem harmonização).  Yellowtail, atenção para este nome, o peixe espanhol que vem ganhando os salões do Rio, é destaque na sessão de sushi (tsukuri), que vem ainda com bluefin, haddock e king crab. A sequência vai com yakimono (sushis quentes), que inclui ovo de codorna estalado (há mais de 30 anos na casa), black cod com coco caramelizado (o hit da vez) e lagostim selado com manteiga ghee… O chef César Ferreira, na casa há mais de 2
Omakase do Naga privilegia a forma sem deixar de lado o conteúdo. Praxe da família que imprimiu na Barra o conceito de comer o peixe da forma correta

Omakase do Naga privilegia a forma sem deixar de lado o conteúdo. Praxe da família que imprimiu na Barra o conceito de comer o peixe da forma correta

Segunda, terça e quarta-feira. Esses são os únicos dias que você tem para provar um dos omakases mais esperados no Rio, do Naga, no VillageMall, Barra da Tijuca. Desde 2013 de bons serviços prestados à gastronomia nipónica na cidade, a família Nagayama, de São Paulo, rendeu-se à demanda do público e passou a oferecer o formato em que o comensal só sabe o que vai na boca na hora do jantar. Sim, o serviço só está disponível no jantar, às 20h em ponto, e para seis afortunados que conseguirem reserva para lugar no balcão - dividido por uma barra preta, não impossibilitando que outros clientes frequentem a área mais nobre do salão de quase cem lugares.  Para isso, uma das herdeiras do clã. Cecilia Nagayama, trouxe de São Paulo o japonês Hiko Sam (que não fala português), tratando como um exímio expert no assunto, com passagem por casas de gastronomia de altíssima qualidade em Osaka, no Japão (uma delas datada de 1877). E na hora do show entram em cena, com ele, dois medalhões de prata da casa: Michel Peres e Jeferson Kunata. “O Naga é de cozinha contemporânea , porém de alma tradicional japonesa”, resume Sam, para tentar desenhar o que pensou para o menu. Tomas RangelHiko sam no meio, veio de São Paulo montar e executar o omakase do Naga, ladeado por Michel Peres e Jeferson Kunata São dele algumas das criações servidas em 16 etapas, sobretudo as quentes. Destaque para iguarias como a endivia com atum (e abacate com maionese de wassabi fresco) e a “caixinha de joias do mar” (flan
Festival do Rio 2025: 300 filmes, 25 salas e mostra especial da COP30

Festival do Rio 2025: 300 filmes, 25 salas e mostra especial da COP30

São 300 filmes, 25 salas e um elenco estelar à espera de entrar em cena na 27ª edição do Festival do Rio, que vai de 02 a 12/10. Os destaques da curadoria incluem filmes cotados ao Oscar, produções nacionais, exibições gratuitas e uma mostra especial em parceria com o Museu do Amanhã. A programação completa pode ser acessada no site oficial.  Entre os filmes mais aguardados, “Depois da caçada”, com Julia Roberts, e “La Grazia”, de Paolo Sorrentino, além do filme de abertura "O agente secreto", de Kleber Mendonça Filho, "Hamnet", de Chloé Zhao, e "A voz de Hind Rajab", de Kaouther Ben Hania (na seleção de filmes que disputam uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional). A programação também contempla estreias como "A cronologia da água" de Kristen Stewart e clássicos como "Apocalypse Now". Valor Sentimental, estrelado por Isabelle Huppert, foi aclamado em Berlim e é um dos títulos aguardados da edição. Em parceria com o Museu do Amanhã, a Mostra Especial COP30 - Futuros Possíveis apresenta curtas-metragens que abordam as mudanças climáticas. Serão exibidos também 30 longas-metragens no Estação NET Botafogo 3 e no Centro Cultural da Justiça Federal, com entrada gratuita, parte da programação acessível do evento. 
Quer saber mais sobre o Pará? A Casa do Saulo, no Museu do Amanhã, ensina

Quer saber mais sobre o Pará? A Casa do Saulo, no Museu do Amanhã, ensina

É preciso entender a floresta para preservar. É preciso conhecer a farinha para respeitar. É preciso comer na Casa do Saulo para se sentir verdadeiramente brasileiro. Aberta há três anos no Museu do Amanhã, o restaurante do chef Saulo Jennings, de Santarém (Pará) é uma especie de esquenta da COP 30 - a um mês da Conferência Climática da ONU. Ali se toma lições da floresta. “Quem sabe manejar a farinha de mandioca na região de Bragança, no Pará, é chamado de Mestre”, ensina a chef Isabela Duarte, braço direito e esquerdo do Saulo, responsável pela cozinha no Rio.  FilicoSalão da Casa do Saulo, Museu do Amanhã Farinha de mandioca, De Bragança (mais grossa) e de tapioca (para o açaí). São as três variedades servidas no salão, onde a decoração leva barcos de miriti (palmeira) e trançados do Arapiuns feitos a partir de palha de tucumã (fruto). O prato mais pedido é o Casa do Saulo (R$ 98,90) com filé de pirarucu grelhado ao molho de castanha do Pará, banana da terra e camarão rosa. A caldeirada paraense (R$ 98,90) é com filhote ou pirarucu cozido no caldo do tucupi. Outro hit é a costela de tambaqui frita (R$ 98,90) com risoto de feijão Santarém (feijão manteiguinha) Mas antes, uma desfile de entradas coloridas e perfumadas: Trio Tapajônico (R$ 62,90) com  isca de peixe com açaí; Dadinho de tapioca e bolinho de piracuaí (farinha de peixe). Na sequência, peça o carpaccio de pirarucu defumado (R$ 74,90) - da parte mais gordurosa do peixe - e Casquinha (unha) de caranguejo com vina
Peça baseada no universo de Agatha Christie volta a cartaz, pela primeira vez num teatro

Peça baseada no universo de Agatha Christie volta a cartaz, pela primeira vez num teatro

O diretor teatral Breno Sanches ousou em lançar o suspense “Todo mundo vai morrer” no Parque das Ruínas Glória Maria, Santa Teresa, e mais ainda quando decidiu fazer uma curta temporada no Museu de Arte Moderna (MAM-RJ). Desta vez, a peça do coletivo Circular aporta num teatro, no caso o Ziembinski, na Tijuca, mantido pela Prefeitura do Rio.  “A peça é uma comédia itinerante e de suspense queer, onde o público participa jogando com os atores para descobrir quem é o assassino”, diz Sanches, que neste fim de semana substitui o ator Hugo Souza em cena. O espetáculo fica ali de 03 a 12 de outubro, sempre às sextas e aos sábados, 20h e aos domingos, 19h. BelchiorBreno Sanches (segundo da esquerda para a direita, no chão) entre o elenco Mas como levar a temática do suspense para o teatro? Tão explorada no cinema e pouco nos palcos, coube à dramaturga Camilo Pelegrini operar esta intentona, que tem dez atores em cena. A peça é livremente inspirada em livros de suspense, filmes de terror, jogos de detetive, e usa uma fórmula bastante conhecida, popularizada por Agatha Christie, a rainha do mistério, onde a plateia presencia o assassinato de uma pessoa odiada por todos os presentes. “Essa brincadeira do Todo Mundo Vai Morrer é porque o espetáculo é inspirado nos livros da Agatha Christie, e esse jogo de suspense, onde você tem que descobrir também quem é o assassino. Então, o público participa ativamente do espetáculo”, avisa Breno Sanchez.  O público vira, portanto, o detetive, col
Esperança.Eco: o ponto de encontro do afeto com a cozinha autoral a favor do vegetal

Esperança.Eco: o ponto de encontro do afeto com a cozinha autoral a favor do vegetal

É uma encruzilhada. O Esperança.ECO fica no encontro da Rua General Glicério com a Ortiz Monteiro, onde já funcionou um mercado de orgânicos. Hoje, uma das mais novas casas de pratos vegetarianos e veganos. De criatividade e sabores que mandam para longe o conceito de reduto de saladinhas. Merecem destaque criações como “Ciranda Árabe” (R$ 59, caponata, falafel, homus, cebola frita, tortillas de pão árabe assado com coalhada da casa e uvas assadas), além de pizza de massa orgânica (a partir de R$ 45), pastéis (R$ 24, dois), pães de queijo (R$ 9), omeletes (R$ 13) e outras gostosuras na linha vegetariana: sanduíche de pão árabe com homus da casa, azeite, rúcula e falafel (R$ 41). DivulgaçãoCaponata O vinho da casa sai por R$ 105, feito na vinícola BelaQuinta, em Caxias do Sul (RS). Um outro hit é o café da casa, Ao Léu. O salão é todo na calçada, cerca de 20 lugares. “Depois de 16 anos como advogada da Light, decidi fazer comida autoral, com foco nos vegetais”, diz Verônica Moreira, a proprietária da casa, onde as outras estrelas do cardápio são as atrações culturais. “Meu pai (o ator Roberto Frota) me ensinou gentileza e generosidade", conta. Toda sexta-feira tem roda de samba das 18h às 21h, revezando Esperança, Pedro Paulo Malta e Flor do Samba. Na quarta-feira tem jazz e blues ou MPB.  “Poder fazer comida saborosa e feita na casa, não dependendo tanto do fornecedor. Todo dia tem um PF diferente vegano ou vegetariano (R$ 42) ou então o raiz (R$ 32; arroz, feijão, ovos, fa
Coquetel, vinho e cerveja: Rio é palco de premiação nacional

Coquetel, vinho e cerveja: Rio é palco de premiação nacional

Maíra Freire, do Lasai, é a campeã do Prêmio Melhores da Taça, da Prazeres da Mesa - categoria Sommelier Salão. Ela é um dos muitos nomes cariocas mencionados na cerimônia, que ocorreu na noite deste sábado (27/9), no Fairmont, consagrando vencedores em 33 categorias regulares, sete especiais e três premiações para personalidades do ano (coquetelaria, vinho e cerveja).  Foram cerca de 300 especialistas, além do público, com mais de 16.800 votos computados. A premiação contou com a apresentação de Isadora Fornari (Isadinha) e do bartender Thiago Teixeira. Veja seleção abaixo: Personalidades Do Vinho: Mário Telles Jr. (ABS-SP) Da Coquetelaria: Ricardo Chiappetta (San Basile) Da Cerveja: David Figueira (Cervejaria Cogumelo) Melhores da Taça Bar de Vinhos: Bardega (SP) Loja de Vinhos: Mistral Shopping Iguatemi (SP) Adega de Padaria: Bella Paulista (SP) Produtor Brasileiro: Família Geisse (RS) Produtor Internacional: Viña Vik (Chile) Sommelier Salão: Maíra Freire, Lasai (RJ) Sommelier Consultor: Gabriela Monteleone (SP) Espumante Brasileiro: Cave Geisse Terroir Nature Vinho Tinto Brasileiro: Guaspari Syrah Vista do Chá 2019 Vinho Branco Brasileiro: Vinhas do Tempo Chardonnay 2023 Vinho Brasileiro de Menor Intervenção: Vivente Cabernet Franc 2022 Cerveja do Brasil: Three Monkeys I’m Sour (RJ) Cervejaria do Brasil: Hocus Pocus (RJ) Chope: Cervejaria Invicta (SP) Bar de Cervejas: Brewteco (RJ) Sommelier de Cervejas do Ano: Bia Amorim (SP) Bar do Brasil: Tan Tan (SP) Bar do Centro-Oes