Bruno Calixto em 1ª pessoa: jornalista mineiro radicado no Rio. Um repórter fiel. Fã de notícias, viajante viciado, a favor da gastronomia autêntica e que valoriza ancestralidades. Escreve no jornal O Globo e entrou para o time da TimeOut Rio de Janeiro em busca de divulgar as origens e os caminhos apontados pela culinária carioca. Vivo onde o mundo quer passar férias, e isso não é para qualquer um. Orgulho de um Ariano com ascendente em Sagitário e lua em Leão. Fogo, fogo, fogo. Como tudo tem origem na cozinha.

Contato: bruno.calixto@timeout.com 

Bruno Calixto

Bruno Calixto

Editor Time Out Rio de Janeiro

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Hambúrguer da vez? Dez opções de chef no Rio

Hambúrguer da vez? Dez opções de chef no Rio

Me nego a escrever ''Burger'', mas há quem insista. Os motivos são vários, porém como tem coisas que dispensam razões para serem celebradas, vamos reunir na coluna de hoje dez endereços onde o hambúrguer vai além da Semana do Burger. Acabei escrevendo por forças maiores. Recomendado: Os melhores restaurantes do Rio de Janeiro
O Rio tem as melhores coxinhas que você pode comer na sua vida...

O Rio tem as melhores coxinhas que você pode comer na sua vida...

Elas fazem o maior sucesso nos aniversários, casamentos e formaturas. São um elo entre o consumidor de comida de rua e o alto escalão da gastronomia, distribuídas por todo o país, amadas por muitos e quase nunca evitadas. A coxinha tem um dia para chamar de seu, 198/05, e para adiantar a data, fomos atrás das dez melhores do Rio, a meca do salgadinho que ganhou fama no Youtube com a Musa das Panelas, uma das suas maiores defensoras.
O Rio tem as melhores coxinhas que você pode comer na sua vida...

O Rio tem as melhores coxinhas que você pode comer na sua vida...

DivulgaçãoCozinha Elas fazem o maior sucesso nos aniversários, casamentos e formaturas. São um elo entre o consumidor de comida de rua e o alto escalão da gastronomia, distribuídas por todo o país, amadas por muitos e quase nunca evitadas. A coxinha tem um dia para chamar de seu, 198/05, e para adiantar a data, fomos atrás das dez melhores do Rio, a meca do salgadinho que ganhou fama no Youtube com a Musa das Panelas, uma das suas maiores defensoras.

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Emile

Emile

Gaúcho que passou por cozinhas das Ilhas Fiji e há cinco anos e meio está no comando da cozinha do Hotel Emiliano do Rio, na Avenida Atlântica, posto 6, Camilo Vanazzi serve pratos que surpreendem pelo somatório inusitado.
Emiliano

Emiliano

O hotel se define pela atenção aos detalhes, e tudo é pensado cuidadosamente para o bem-estar e conforto dos hóspedes. As 90 acomodações são amplas, com decoração diferenciada para deixar os ambientes mais intimistas e acolhedores. Dentre as sete categorias, uma inclui os tratamentos do SPA Santapele, com massagens e banhos especiais em uma área privativa no próprio quarto. Roupas de cama de 400 fios de algodão egípcio e vista incrível para a Praia de Copacabana são outros diferenciais. O chef Camilo Vanazzi garante a excelente gastronomia com base em ingredientes brasileiros e sazonais do Restaurante Emmile. 
Sult

Sult

Sult, guarde bem este nome, significa "muita fome” em dinamarquês. Elemento que evoca uma culinária autêntica, digna de uma mesa farta aos moldes italianos, mas repleta de heranças brasileiras. Tal qual pretende o novo menu da casa, orquestrado pela chef Julia Lottus (egressa do premiado Cipriani), sob olhar atento do restaurateur Nelson Soares. As referências são muitas. Das entradas, o crudo de vieiras é fresco e ainda vai com com leite de tigre de romã, vieira curada ralada e sementes de romã fresca (R$ 75) e a carne cruda com avelãs e grana padano - um clássico do piemonte - é a versão italiana do tartar de carne, acompanhado de pão fino e crocante tradicional da Sardenha, feito na casa (R$ 59). Na ala dos principais, chama atenção o novo cavatelli fatto in casa com siri - pasta fresca feita na casa com siri, pickles de pimenta de cheiro e salicórnia (R$ 77). A origem do siri é Imbituba (SC). Continua sendo um sucesso a lasanha de carne com grana padano e pangrattato (R$ 85), bem como o filé de pirarucu fresco com risoto de tucupi e jambu (R$ 98).  No burburinho de Botafogo, a pequena casa se destaca pela elegância despojada, com suas mesas de madeira cobertas por toalhas brancas. O mixologista argentino Lucho Moroz aposta na brasilidade para dar voz às suas criações que encantam pelo visual, nariz e boca: chamego (R$ 40): rapadura, maracujá e bourbon e borogodó (R$ 40): cachaça, mate, limão.
Peixoto Sushi

Peixoto Sushi

Egresso de uma peixaria no bairro Peixoto, sushi bar inugurou no Leblon mas agora chega a Botafogo com balcão para omakasse e mais variedades de peixes frescos. A marca da casa de Viviane Schvartz e o marido Beni Schvartz.

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E se existisse um Mr. Escargot? Ele seria Grégoire Fortat, chef do La Villa

E se existisse um Mr. Escargot? Ele seria Grégoire Fortat, chef do La Villa

Dá gosto ver Grégoire Fortat vestindo camisa branca de malha (passadinha) e avental para lá e para cá, servindo pratos, recolhendo taças, descendo o par de óculos da cabeça para os olhos para ler o menu e não deixar ninguém sem informação em seu La Villa. É dele e de mais ninguém o posto de dono do francês dos franceses no Rio, com recomendação Michelin na porta (terceiro ano consecutivo) e autor de receitas que simplificam a complicada cozinha francesa, em termos das técnicas. Um exímio cozinheiro que de chef só tem o cargo, porque no restante da sua rotina por ali é a presença mais pujante no salão, sem deixar nada para trás na cozinha. Parfait! Bruno CalixtoSteak tartare na cachaça, releitura de Grégoire Fortat Em 11 anos de solo carioca, Fortat vem servindo iguarias feitas na casa, como patê de campagne (R$ 89) - "receita familiar, na qual deixo o fígado de pato marinando no vinho do porto" -,o entrecôte (molho béarnaise com um toque misteriosamente carioca) e o steak tartare afogado em cachaça, em vez do tradicional conhaque. Informação que vale ouro saindo da boca de um francês que ainda arranha sotaque. Provamos e quase nos derretemos de alegria: bem temperado, na temperatura ideal e - melhor - com spoiler.  Mas nada disso descrito acima tira o brilho do desfile das estrelas de real grandeza do Villa. De entrada, foie gras de canard (R$ 129; "vem de Paris"); queijo brie com trufas negras (R$ 55) e uma das maravilhas do mundo se a lista fosse estendida para a comida:
Como se tornar um grande chef? Ian Baiocchi e Felipe Schaedler contarão tudo em evento no Rio

Como se tornar um grande chef? Ian Baiocchi e Felipe Schaedler contarão tudo em evento no Rio

Quais devem ser os pré-requisitos para sair do anonimato e se tornar um grande chef no Brasil? Se for para seguir a paleta de Ian Baiocchi e Felipe Schaedler, eles mesmos contarão pessoalmente em breve, durante agenda do SindRio na capital fluminense. O goiano Ian Baiocchi está, literalmente, no topo da gastronomia brasileira. Um de seus restaurantes mais conhecidos, o Grá Bistrô, encontra-se na cobertura do Órion Business e Health Complex, um espigão de 191 metros de altura que também abriga uma unidade do hospital Albert Einstein, entre outros empreendimentos. Existem prédios mais altos no país. Inaugurado em 2022, o One Tower, por exemplo, em Balneário Camboriú, tem 290 metros de altura. O status de restaurante mais alto dentro de um prédio comercial, no entanto, ainda pertence ao Grá Bistrô. Divulgação Felipe Schaedler é do Sul, mas foi no estado do Amazonas que aprendeu a real cozinha brasileira, hoje também difundida em São Paulo. No encontro mediado pela jornalista Maria Vargas, ele conta como se mudou com a família de Santa Catarina, para o interior do Amazonas ainda na adolescência, quando a família montou uma pizzaria. “Tinha mesas com toalhas de pano e cerveja no balde com gelo, o que fazia do restaurante o mais sofisticado da cidade”, recorda Schaedler. Em Manaus, seus pais montaram o Banzeiro, onde ele despontou como chef. Em 2019, o restaurante ganhou uma filial em São Paulo, onde o cozinheiro vive desde então. “Dizem que os paulistanos não gostam de peixe de
Música liberada na orla. Chama os bambas para o Coisas de Bamba

Música liberada na orla. Chama os bambas para o Coisas de Bamba

Música liberada na orla do Rio. Voltou atrás o Prefeito Eduardo Paes, que na semana passada pegou todo mundo de surpresa ao decidir, na canetada, novas regras para o funcionamento de quiosques, barraqueiros e ambulantes nas praias do Rio, incluindo a proibição de venda de bebidas em garrafas de vidro, a retirada de bandeiras e nomes das barracas, além da proibição de música ao vivo ou amplificada nos quiosques.  Cláudia SilvaApuro nos acompanhamentos: arroz maluco coberto de babata palha Com o recuo - sob protestos da categoria -, vencem os artistas que vivem de música na beira do mar e os empresários por trás dos quiosques, como a turma do Coisas de Bamba (Bruno de Paula é sócio também do Samba Social Clube e do Ginga), onde o samba reina junto com o chope bem tirado e gelado, fonte de vida; sol que reluz ao som dos bambas que se fazem presentes ali noite e dia sem cessar. Cultura de praia carioca que decreto nenhum irá apagar. Boa música na orla, a boa da orla. Uma boa noite, bem carioca, unindo samba a boa gastronomia.  Bruno CalixtoMinha colega de jornalismo Elisa Torres entre calderetas de chope "cremosos" “Um tributo à cultura brasileira em um dos cenários mais icônicos do mundo”, diz Bruno de Paula. Em tempos, segundo Paes, o objetivo da canetada é organizar e padronizar a ocupação da orla, garantindo mais segurança e conforto para os frequentadores.  Fica na cola do Posto 4, na direção do hotel Pestana (entre as ruas Barão de Ipanema e Constante Ramos). Um quiosqu
Ferreirinha, prazer, o diminutivo carinhoso de Dias Ferreira, a rua gastronômica

Ferreirinha, prazer, o diminutivo carinhoso de Dias Ferreira, a rua gastronômica

Um diminutivo carinhoso para Dias Ferreira? Ferreirinha. Olha que fofura de nome para o bar que nasceu na badalada rua do Leblon e agora gerou frutos por outros cantos da zona sul, o último não faz um mês, na conhecida região do Baixo Gávea (colado ao ponto que já existe ali, ao lado do Braseiro), na charmosa Rua dos Oitis. Segue-se tomando chope em pé e comendo petiscos com as mãos, mas também degustando tudo que vem da deliciosa parrilla. Polvo, Lula, peixe e toda a sorte de cortes de carnes e também vegetais e cogumelos.  “A ideia era não ficar só no bar e ter um restaurante em si, com serviço empratado, carta de vinho. Uma casa bem aconchegante. E a nossa especialidade são os cortes de carne”, diz o sócio Leandro Seixas, expert no ramo de bares junto com o chef Meu sócio Rafael Licks. DivulgaçãoLeandro Seixas e o sócio (o chef) Rafael Licks Bruno CalixtoChef no comando da parrilla (atrás) E o chope? Temperatura boa e na pressão. Com Brahma não tem erro, nem prejuízo (R$ 11,90). Mas a cozinha aberta com parrilla pede… vinho. Fui na taça (R$ 35) e segui com Syrah (R$ 119, a garrafa). Ideal para o começo com provoleta (queijo na parrilla com mel trufado; R$ 65), panelinha de coração de galinha (R$ 48); croquete de costela (sem farinha, só costela; R$ 59, 6 unidades) e linguiça brava (enrolada; R$ 45). A jornalista Elisa Torres chegou para compor a mesa, sommelière devota do Pinot Noir; optamos por mudar. Pauta para a chegada do assado de tira (R$ 199, 500g) escoltado por
Baiuca, de birosca, é o novo ponto fora (e dentro) da curva da Pequena África

Baiuca, de birosca, é o novo ponto fora (e dentro) da curva da Pequena África

Assim que o sol se põe e a noite chega de mansinho, uma porta de fundo vermelho e neon verde se abre para o Morro da Providência. É hora de dar início ao expediente num dos mais novos bares da Zona Portuária, na área conhecida como "estômago" da Pequena África. Bruno CalixtoDrinques à base de frutas do sítio do Cabbet O Baiuca (sinônimo de quitanda, birosca, onde se encontra amigos para comprar comida) fica no Santo Cristo, de cara para o VLT Gamboa, mais uma casa do ator Marco Nanini, agora sob a responsa do produtor Cabbet Araujo (ex-Fosfobox) com o sócio Fernando Deperon, que tem levado para lá atrações culturais diversas e os mais diferentes estilos de público. Mérito do gênio da noite carioca, desde a pandemia também um agricultor de responsa. Cabbet comprou um terreno em Itaguaí, reflorestou, plantou um a série de alimentos que traz para seu Baiuca. Mas de volta ao bar... Numa terça-feira comum, é possível por exemplo participar de uma audição de discos. A última foi com a cantora Cato. Isso mesmo que você leu, um bando de pessoas interessantes e moderninhas sentadas ouvindo um disco que ainda será lançado. Bons tempos eram aqueles em que sentávamos para ouvir (e não ver) música. Cabbet e Deperon entendem de bar. Entendem de música. Sacam de gente! Bruno CalixtoCato apresenta audição do seu mais novo disco no Baiuca A décor do baiuca, sinta, é tudo aquilo que se espera de um CEP descolado e antenado aos tempos atuais: luzes indiretas, nada de TV, obras de arte nas p
Lua cheia no Rio na noite dos namorados, que tal um jantar no terraço do Emiliano?

Lua cheia no Rio na noite dos namorados, que tal um jantar no terraço do Emiliano?

Uma lua cheia na véspera do Dia dos Namorados (a próxima é 11/06), um ousado Sagitário (entusiasmo e vontade de expandir horizontes) e uma vontade imensa de se reconectar com a vista de cima do mar de Copacabana. Cena de filme, não fosse a cobertura do Emiliano, hotel cinco estrelas que investe em gastronomia de ponta. E torna o sonho possível! Tanto no Emile (restaurante do térreo, o único da orla carioca que fica nos fundos mas dá para ver e pontinha do mar), quanto no terraço (12º andar), onde a Lua fica ainda mais cheia, reluzindo prateado sobre o azul profundo do mar. Tomas Rangel O chef Camilo Vanazzi não perdeu tempo e já pensou na mudança de cardápio, incluindo elementos como pupunha, queijo da Canastra e lardo, este último uma gordura de porco curada, geralmente do dorso, conhecida pela sua textura e sabor únicos. É um ingrediente tradicional na culinária italiana, especialmente em Colonnata, na Toscana, onde é curado em mármore de Carrara. Sensazionale!!! Tomas Rangel Gaúcho que passou por cozinhas das Ilhas Fiji e há cinco anos e meio está no comando da cozinha do Hotel Emiliano do Rio, na Avenida Atlântica, posto 6, Vanazzi serve pratos que surpreendem pelo somatório inusitado. “Quero destacar o uso de produtos brasileiros com um leve toque orienta”, resume o chef.  Tomas Rangel Começamos no mil folhas de pupunha com Canastra e mel de Uruçu (abelhas selvagens, sem ferrão, entenda por isso um sabor mais ácido e menos doce; R$ 79). Na taça, chardonnay bem am
O que tem por trás de um hambúrguer de excelência no Rio, Rafa Cavalieri?

O que tem por trás de um hambúrguer de excelência no Rio, Rafa Cavalieri?

Poderia ser uma resenha assinada a dois já que ele também é jornalista, mas na condição de meu entrevistado, me concedeu a honra de ser a fonte deste registro histórico. Dono de um texto impecável e um hambúrguer redentor, o também chef Rafa Cavalieri vê na cozinha da casa onde atua uma espécie de Ágora no auge da democracia grega, local épico em onde residiam os mais diversos personagens, as mais impressionantes histórias.  Neste mês, a hamburgueria Três Gordos, que Cavalieri toca com o dono da marca, o chef Thomas Troisgros, faz cinco anos com o lançamento de um smash burger (bife mais fininho, na chapa) que entrega o tema da casa: um lanche revolucionário. Tal qual meu coração diante da entrevista com Rafa Cavalieri que você lê a seguir: Alex Woloch Há quanto tempo você faz hambúrguer? - Comecei a fazer hambúrguer em 2014 quando larguei o jornalismo esportivo. Fundei um projeto itinerante com dois amigos que conheci na sala de aula do curso de chef executivo do Senac-RJ. Chamava Project Burger e fizemos muitas invasões e eventos pela cidade. Depois acabei largando o mudo dos sanduíches para me aventurar em outras cozinhas e outros estilos até ser convocado pelo Thomas para assumir essa função no Grupo T.T. em 2021. Qual é a rotina de um mestre hamburgueiro? Desde a hora que acorda até… - Hoje no Grupo T.T. sou o braço direito do Thomas (Troisgros), ou sous chef... A rotina é dividida dentro e fora da cozinha. Na parte de criação e desenvolvimento de produtos temos uma tr
Guia Michelin Brasil 2025: ainda sem a terceira Estrela, mas com quatro novas casas

Guia Michelin Brasil 2025: ainda sem a terceira Estrela, mas com quatro novas casas

A festa pode ter sido paulistana, mas os cariocas brilharam no anúncio do Guia Michelin Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo) 2025. Lasai, de Rafa Costa e Silva, e Oro, de Felipe Bronze, mantêm duas estrelas (excelência no país), assim como quatro casas seguem com uma: Mee (Alberto Morisawa), Cipriani (Nello Cassese), San Omakase (André Kawai) e Oteque (Alberto Landgraf). A família Michelin cresceu, e entre as novidades com uma estrela (excelência na cidade), do Rio, estão Casa 201, de João Paulo Frankenfeld, e Oseille, de Thomas Troisgros. Ou seja, seis no total com uma. “Uso muita manteiga, o Brasil inteiro, nossas heranças, tento pegar tudo que minha família ensinou e aplico aos ingredientes maravilhosos que temos aqui”, disse Thomas Troisgros. De São Paulo: D.O.M., de Alex Atala, Evvai, de Luiz Filipe Souza, e Tuju, de  Ivan Ralston, mantiveram duas estrelas. Ao passo que 12 permanecem com uma. Dos estreantes com a distinção, estão Kanoe, de Tadashi Shiraishi, e Ryo, de Edson Yamashita. Ou seja, somando Rio e SP, quatro novas casas do Brasil com uma estrela Michelin. No total, cinco restaurantes brasileiros com duas estrelas e 20 com uma. Alex WolochEsfera de laranja com Cointreau, avelã e compota, do restaurante Casa 201 O anúncio foi feito na noite de segunda-feira (12/05) em São Paulo, a maior capital da América Latina e lar de mais de 150 mil bares e restaurantes. A apresentadora Didi Wagner comandou a noite, no hotel Rosewood, onde o presidente da Michelin América do
Peixoto Sushi: um olho no peixe e o outro no balcão

Peixoto Sushi: um olho no peixe e o outro no balcão

A gente se preparava para sentar de frente um para o outro e iniciar a sequência de pedidos quando percebemos o mais perceptível: um enorme e bem iluminado balcão com poltronas confortáveis (encostos de braço) à nossa espera. Mergulhamos por ali, para seguir a noite de frete para a dupla Wiliams Souza e Ramiro Santos - respectivamente Itamae-San (板前) e sous chef do Peixoto - que, depois de dois anos de formato pós-praia no Leblon, enfim, ganhou uma casa à altura, na ardente Botafogo, zona Sul do Rio. Bruno CalixtoSalão Peixoto Sushi Botafogo Todo o foco no peixe. Sentar-se diante do chef e receber das mãos dele as duplinhas de combinações infinitas requer confiança. Wiliams sabe que tem. Sushiman experiente, veio de Sobral para o Rio há mais de 20 anos, com passagens por casas como Naga, Gurumê e Koji, entre outras. Antes ficava escondido na cozinha do Peixoto Leblon, mas agora pode executar para que todos possam ver malabarismos com as mãos que ora se apoiam na feitura do arroz para o sushi, ora se coaduna com o manuseio preciso das facas nos cortes dos peixes. E estes são muitos, viu. A maior parte da nossa costa, que boa notícia!  Xerelete, cara-pau, olho de cão, tainha, graçainha, pregereba  por aí vai o mergulho do casal de proprietários Viviane Schvartz e o marido Beni Schvartz, este pescador de mão cheia. Ele faz questão de escolher os peixes da casa e ainda toca uma peixaria de mesmo nome (no bairro Peixoto), um porto seguro para abastecer restaurantes de ponta do R
Para Lady Gaga, bem "sangrento": 10 casas para tomar bloody Mary no Rio

Para Lady Gaga, bem "sangrento": 10 casas para tomar bloody Mary no Rio

Lady Gaga está no Rio e (uma suposição fictícia) deve aproveitar a viagem para percorrer a cidade atrás do bloody Mary perfeito - o mais dramático dos coquetéis, já que um dos seus grandes sucessos leva o nome de um drinque apreciado pela manhã, tarde e noite por aqui. Em “Bloody Mary”, ela canta “When you’re gone, I’ll still be Bloody Mary” (“Quando você tiver partido, eu ainda serei a Maria Sangrenta”). Se a Gaga vai, eu não sei, mas deixo aqui uma lista de 10 casas para tomar bloody Mary no Rio. Gaga, oh la-la…   Babbo Osteria   Ali, o bloody Mary (R$ 39) é salgado e condimentado feito de vodca, suco de tomate, salsa da casa, limão siciliano e pimenta. A receita é da craque Paula Diniz    Rua Barão da Torre, 632 - Ipanema.   Casa Horto   O restaurante Pátio, da Casa Horto, possui Bloody Mary temperado, assinado pela mixologista Jessica Sanchez: com vodca, suco de tomate e mix de temperos da casa (R$ 44).    Rua Pacheco Leão 696, Jardim Botânico.   Café 18 do Forte   É um dos mais pedidos na casa dos sócios Edu Araújo e Jonas Aisengart, que fazem de tudo para alcançar o posto de melhor ponto do Rio. Estão quase lá!. “Nosso bloody leva molho de ostras e mix de pimentas, além do molho de tomate temperado na casa, e aquele camarãozão na beira do copo”, diz Edu (R$ 38).   Forte de Copacabana (Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana) - Praça Cel. Eugênio Franco, 1 - Copacabana.   Gurumê   Japa com drinque? Porque não! Peça bloody Mary (R$ 43) e vai sentir a mistura int
Novo menu do italiano Sult evoca ainda mais brasilidade

Novo menu do italiano Sult evoca ainda mais brasilidade

Sult, guarde bem este nome, significa "muita fome” em dinamarquês. Elemento que evoca uma culinária autêntica, digna de uma mesa farta aos moldes italianos, mas repleta de heranças brasileiras. Tal qual pretende o novo menu da casa, orquestrado pela chef Julia Lottus (egressa do premiado Cipriani), sob olhar atento do chefe-executivo Nelson Soares. As referências são muitas. Das entradas, o crudo de vieiras é fresco e ainda vai com com leite de tigre de romã, vieira curada ralada e sementes de romã fresca (R$ 75) e a carne cruda com avelãs e grana padano - um clássico do piemonte - é a versão italiana do tartar de carne, acompanhado de pão fino e crocante tradicional da Sardenha, feito na casa (R$ 59). Na ala dos principais, chama atenção o novo cavatelli fatto in casa com siri - pasta fresca feita na casa com siri, pickles de pimenta de cheiro e salicórnia (R$ 77). A origem do siri é Imbituba (SC). Continua sendo um sucesso a lasanha de carne com grana padano e pangrattato (R$ 85), bem como o filé de pirarucu fresco com risoto de tucupi e jambu (R$ 98).  No burburinho de Botafogo, a pequena casa se destaca pela elegância despojada, com suas mesas de madeira cobertas por toalhas brancas. O mixologista argentino Lucho Moroz aposta na brasilidade para dar voz às suas criações que encantam pelo visual, nariz e boca: chamego (R$ 40): rapadura, maracujá e bourbon e borogodó (R$ 40): cachaça, mate, limão.