Bruno Calixto em 1ª pessoa: jornalista mineiro radicado no Rio. Um repórter fiel. Fã de notícias, viajante viciado, a favor da gastronomia autêntica e que valoriza ancestralidades. Escreve no jornal O Globo e entrou para o time da TimeOut Rio de Janeiro em busca de divulgar as origens e os caminhos apontados pela culinária carioca. Vivo onde o mundo quer passar férias, e isso não é para qualquer um. Orgulho de um Ariano com ascendente em Sagitário e lua em Leão. Fogo, fogo, fogo. Como tudo tem origem na cozinha.

Contato: bruno.calixto@timeout.com 

Bruno Calixto

Bruno Calixto

Editor Time Out Rio de Janeiro

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Articles (16)

Os melhores restaurantes na Barra da Tijuca (e arredores)

Os melhores restaurantes na Barra da Tijuca (e arredores)

Além de praias paradisíacas e bem mais vazias (de acordo com a data, claro), a Zona Oeste também oferece vários e modernos shopping centers, que dispõem de ótimas possibilidades gastronômicas. Uma região cheia de ilhas, onde uma simples refeição vira um passeio inesquecível. Com vista para o mar ou para a Lagoa, alguns de seus restaurantes garantem qualidade e devem ser incluídos no roteiro. Há opções para os amantes de comida italiana, tailandesa, portuguesa, alemã, peruana e, claro, para quem não abre mão de um prato tipicamente brasileiro. Recomendado: Os melhores restaurantes no Leblon
Os melhores restaurantes baratos no Rio de Janeiro

Os melhores restaurantes baratos no Rio de Janeiro

São várias as opções para comer na cidade, e muitas vezes o programa não costuma ser muito agradável para o bolso. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) feito em 2024, uma refeição fora de casa na cidade do Rio custa, em média, R$ 60,46 - valor que garante o posto de mais cara do estado e a 2ª do Brasil, ficando atrás apenas de Barueri/SP.Por sorte, restam alguns achados que mantêm a qualidade, sem assustar na hora da conta. Aceitamos o desafio de listar lugares em que um almoço ou jantar (com bebida mais entrada ou sobremesa), sai nesta faixa de valor – e sem perder a qualidade. Comidinha caseira gostosa para quem quer ou precisa economizar.  Recomendado: Hotéis bons e baratos no Rio de Janeiro
Dia Mundial do Bacon. Onde comer a barriga de porco defumada no Rio de Janeiro

Dia Mundial do Bacon. Onde comer a barriga de porco defumada no Rio de Janeiro

DivulgaçãoFerreirinha Ele tem origem na China e ganhou fama nos EUA, incluindo - e sobretudo - no café da manhã. O Dia Mundial do Bacon é celebrado anualmente a 31 de agosto, sendo uma data para homenagear o alimento defumado que conquistou o mundo. Quem não ama? No Rio, ele é servido sob diferentes versões, do clássico no hambúrguer e no carbonara a receitas mais inusitadas, como no arroz com maçã e linguiça e molho de vinho do porto, do Masi, no  Hotel Nacional, além do petisco polvo com bacon do Velho Adonis, em Benfica (receita abaixo).
17/08 Dia Pão de Queijo: onde comer do clássico ao recheado

17/08 Dia Pão de Queijo: onde comer do clássico ao recheado

Dá para ser tão mineiro, feliz e saudável ao mesmo tempo? Sim, claro que dá. 17 de agosto, o Dia do Pão de Queijo, frequentemente considerado um patrimônio cultural brasileiro, especialmente um símbolo da gastronomia mineira. Embora não seja um patrimônio imaterial reconhecido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), seus métodos de preparo artesanais e o uso de ingredientes como o Queijo Minas Curado, especialmente o da Serra da Canastra, são valorizados como parte da cultura e tradição. Mas tem pão de queijo com outros queijos também. Tem até recheado, para quem gosta de novidade. Confira abaixo uma lista das boas de onde encontrar essa iguaria no Rio de Janeiro.
10 programas no Rio, com Luedji Luna

10 programas no Rio, com Luedji Luna

Ainda em turnê de lançamento dos dois álbuns complementares lançados entre maio e junho, “Um mar pra cada um” e “Antes que a Terra acabe”, Luedji Luna anda circulando bastante pelo Rio. A cantora baiana radicada em São Paulo já disse em uma entrevista que gosta de ir ao Galeto Sat’s, o que nos deixou curiosos sobre o que mais a geminiana de 38 anos, mãe de Dayo, de 4, gosta de fazer por aqui. O resultado são 10 programas no Rio, com Luedji Luna.
Dez menus especiais para curtir o Dia dos Pais

Dez menus especiais para curtir o Dia dos Pais

Domingo é dia de encontrar a família para um almoço ou jantar gostoso. Mas também pode ser na sexta ou no sábado, de acordo com o restaurante. Nesse Dia dos Pais selecionamos programas deliciosos para comemorar a data. 
Dia Mundial da Lasanha: onde provar as mais deliciosas no Rio

Dia Mundial da Lasanha: onde provar as mais deliciosas no Rio

Ah, mas é claro que ela teria um dia só pra ela, como que não? Maravilhosa, divina, apetitosa. Lasanha é comida que você pode tanto acordar ou ir dormir com vontade dela. 29 de Julho, Dia Mundial da Lasanha, e a Time Out selecionou algumas delas que você precisa provar no Rio. Ah, e tem para todos os bolsos e gostos, viu?! Da tradicional à veggie, incluindo opções diferentonas. Sim, elas são versáteis e cabem em diferentes receitas.
(Re)Carregar as energias: o que fazer nas férias de julho com as crianças

(Re)Carregar as energias: o que fazer nas férias de julho com as crianças

Os centros culturais bombam! O Centro Cultural Banco do Brasil RJ conta com uma programação repleta de atividades gratuitas envolvendo arte, música, teatro e contação de histórias criadas pela equipe do CCBB Educativo - Lugares de Culturas. Destaque para a apresentação do coletivo de artistas e cia teatral Costurando Histórias. Na brincadeira, as crianças participam da confecção de um tapete com elementos da contação enquanto exercitam leituras. No Museu do Amanhã, as férias já começaram com atividades infantis gratuitas durante todos os finais de semanas e terças-feiras, não faltarão histórias para contar. Entre atividades com música, literatura, aprendizado de libras e de compostagem na horta, a “Caverna dos Sonhos” convida os pequenos a conhecer mais sobre arqueologia, enquanto os “Microcariocas” permitirão que, brincando de cientista, seja possível explorar micro-organismos existentes na água.  Sem escapar das tendências, o “Amanhã Goods” permite que se conheça a Mata Atlântica pintando e, com o “Projetando Ideias” a criançada construirá o seu próprio projetor caseiro.  Programe-se!
5 de Julho: Dia da Comida Mineira

5 de Julho: Dia da Comida Mineira

Ela é patrimônio imaterial, transparece a identidade e a história do estado. A comida mineira é um marco à mesa, além de ser um fator de desenvolvimento ecônomico e social, impulsionando o turismo e a geração de postos de trabalho. São pratos típicos e técnicas culinárias que atravessam gerações. Tem uma data todinha só pra ela, 5 de Julho - em homenagem ao nascimento de Eduardo Frieiro, autor do livro ''Feijão, angu e couve - Ensaio sobre a comida dos mineiros''. Por isso, listamos uma sequência de casas que evocam esta cozinha. Confira Abaixo:
28 de junho é Dia do Ceviche: saiba onde comer o prato peruano no Rio

28 de junho é Dia do Ceviche: saiba onde comer o prato peruano no Rio

Reza a lenda de que ele foi criado há pelo menos dois mil anos, como comida de pescador. Um preparo originalmente feito à base de peixe fresco marinado no suco de frutos cítricos da região como a curuba, similar ao maracujá. Ceviche, dia 28 de junho é seu dia, e listamos abaixo onde encontrar esta iguaria peruana no Rio de Janeiro.
Dia dos Namorados: menus especiais, mimos e promoções

Dia dos Namorados: menus especiais, mimos e promoções

Um brinde ao amor! É chegada a data mais romântica do ano: 12 de junho, o Dia dos Namorados. Que tal um jantar a dois para impressionar e esta noite marcar? Para auxiliar na  comemoração, reunimos em um roteiro algumas das boas dicas para uma noite romântica no Rio, para diferentes gostos e bolsos. O que vale é amar…

Listings and reviews (12)

Satyricon

Satyricon

Nada escapa à maestria se vem da cozinha orquestrada por um cearense. A fórmula do sucesso na cidade do Rio de Janeiro, do Rio de Janeiro, onde uma boa parte de uma dos habitantes tem na certidão de nascimento o estado do Ceará - espécie de chancela de excelência na gastronomia. No caso do invencível Satyricon (por mais de 15 vezes eleito melhor casa de peixes e frutos do mar por premiações como Rio Show Gastronomia e Veja Comer&Beber), estamos falando de Francisco Mororó, 32 dos 39 anos da casa.  É quase o número de tempo de salão do maître Ozires Silva, de Campina Grande (PB), que chegou há 25 anos, iniciando por ali como garçom. “Ambiente que me traz sorriso ao rosto, um convívio saudável com funcionários e clientes”. A dupla é apenas um aperitivo do que este italiano acumula de predicados. No menu, sobram motivos para degustar e pedir mais. Pastel de lagostim (R$ 98, 6), trio de crudos (atum, salmão e peixe da costa): carpaccio e tartar (R$ 256), lagostim (R$ 278) e - o prato favorito dos chefs - talharim ao vôngole (R$ 158). Um ensaio do que duas pessoas podem pedir e serem felizes.  São mais de 40 anos de funcionamento ininterrupto e um tratamento único para pescados nobres e frescos.  Tudo isso pode vir acompanhado de uma garrafa de Vermentino, de sabor fresco e aroma mineral. Ideal para harmonizar do início ao fim. E no fim das contas, se tiver sorte, sobrar um pouco na taça para brindar e se despedir da experiência única. 
Quitéria

Quitéria

Renovado. Totalmente voltado para dentro, de olho no mar, com ares de mediterrâneo. E assim, ao modo autoral mais adptado ao sabor local do que nunca, que o chef David Cruz apresenta seu novo cardápio na casa que faz sucesso por ser a porta de entrada de um hotel tão charmoso quanto sua cozinha. Brasileira! "Gosto do uso integral dos ingredientes", diz Cruz, segurando o prato com seu "ovo perfeito", cozido em baixa temperatura e servido mergulhado numa espuma de parmesão, pó de cogumelo e torrada (fininha) de fermentação natural (R$ 38). Ainda na ala das entradas, tem crudo de atum com queijo de cabra e tapioca crocante, sobre azeite de capim-limão (R$ 55); espetinho de polvo e camarão com azeite de ervas (R$ 65) e burrata em meio a salada de folhas, uva assada, castanha de caju, mel e limão (R$ 65). Depois desta leva, vêm os pratos principais: bife ancho com fritas e emulsão de alho assado (R$ 98) e linguine do mar com polvo, camarão, molho bisque e, o mais curioso, caviar de limão cravo (R$ 91) são algumas das novas apostas. De sobremesa, o pudim de doce de leite com cumaru duela em igual proporção com a tartelete de goiaba com sorvete de nata. Leve, saboroso, intenso. Menu autoral focado no Brasil e suas brasileirices...
Nam Thai

Nam Thai

“Jamais verá um salmão nadando em águas tailandesas”, diz David Zisman, chef e proprietário do Nam Thai, que chega aos 27 anos reeditando alguns pratos com versões abrasileiradas. Entre eles o salmão marinado 24 horas em shoyu, coentro, gengibre e pimenta, servido no creme de leite batido (R$ 79). O outro é o pato no tamarindo - os tailandeses adoram tamarindo (R$ 110). O prato, que vem de Petrópolis, é servido com um arroz de cúrcuma. No mais, um desfile de preparos não só da Tailândia, mas também de Malásia, Camboja e Vietnã. Todos os currys ali são feitos por David na casa, assim como o preparo do óleo de urucum para o curry vermelho e o óleo de coentro para o verde. Se optar por conhecer um breve resumo destes anos da casa de pé, peça o  Kraton Ton, um cestinho delicado feito de leite de coco, açúcar de palma, farinha de arroz e gergelim, recheado de frango, cenoura e aipo e siga com camarão no óleo de gergelim torrado (R$ 45).  O nome Kraton Ton é uma homenagem à festa de Loi Kraton, uma celebração das luzes na Tailândia, onde pequenos cestos de vime com velas flutuantes são lançados nos rios durante o mês de novembro, simbolizando a conexão com as forças naturais. Como maior produtora de arroz do mundo, a Tailândia tira onda com o ingrediente, entenda por isso o arroz de "rio perfume", originário do Vietnã, preparado com uma pasta de capim-limão, cebola e camarão seco socado, proporcionando um aroma intenso e um sabor fresco e acentuado, perfeito para acompanhar o camar
Marchezinho

Marchezinho

Há oito anos um híbrido de bar e restaurante, que no fim das contas soma em bistrô. No melhor que esta palavra pode representar: mesinhas mínimas, com cadeiras juntinhas, clima informal, peças de antiquário e obras de arte enfileiradas nas paredes. O Marchezinho é o sonho tropical dos franceses no Rio, porque se vale da premissa local: todos os produtos são nacional. Desde os insumos para entradas, petiscos e pratos até os vinhos, estes 100% de mínima intervenção. O cardápio, um pouco extenso, tem uma justificativa: atender a todos os gostos, e bolsos. Vamos de croquete de siri com massa de vatapá? R$ 34. Ou vamos de especial da semana? R$ 78 (o meu um frango crocante sobre creme de milho). De principal, uma das apostas da chef Isis Martins (ex-Ocyá) é o ravioli Du Dauphiné (massas recheadas com queijos artesanais, molho cremoso com toques de vinho branco e sálvia; R$ 62). Os pães são todos da araucária. Os queijos, em sua grande maioria, do interior de São Paulo, e os vinhos uma festa brasileira (o da "casa" por R$ 28, na taça).  O proprietário Sasha Mollaret, arquiteto, vive há pelo menos 15 anos no Rio. Veio fazer intercâmbio na faculdade e ficou. Ainda bem, porque assim temos esse bistrô-mercearia para antes e depois das sessões de cinema no Estação.
Beco do Rato

Beco do Rato

O Beco do Rato, um dos poucos (ou raros) com samba ao vivo todo santo dia, chegou aos 20 anos tirando a maior onda. O bar e restaurante de Lucio Pacheco é mais do que mais um endereço da boemia na Lapa, mas um reduto da resistência, e para cariocas e turistas nenhum botar defeito. Música boa, cultura, cerveja gelada e gastronomia de boteco, são três ambientes: área interna climatizada, parte de fora coberta com bar e mesinhas e uma área a céu aberto.  Painéis com desenhos sobre o Rio decoram as paredes, retratando sobretudo os maiores bambas da cidade. À mesa, um show de petiscos, agora no inverno tem até caldinho de mocotó (R$ 15), na canequinha, para não dar trabalho para quem bebe e come de pé. Uma das marcas do botequim é essa. O chope Amstel ou Heineken sai por R$ 9,99, para quem ama caipirinha, R$ 30. Aos domingos, tem feijoada (R$ 40). Se der sorte, vai até topar com algum nome de peso do samba carioca por ali: Jorge Aragão, Diogo Nogueira, Moacyr Luz, Tia Surica..  
Giuseppe Grill

Giuseppe Grill

Anda circulando um carrinho diferente no salão. O "Rolls-Royce" de Marcelo Torres foi adquirido para ser o cenário de um serviçop inspirado no Simpson in the Strand, da Londres de 1824 (quando chegou a luz elétrica na capital inglesa). Sobre a engenhoca, uma novidade do cardápio, o Boneless Prime Rib Roast (R$ 268), que nada mais é que o prime rib sem osso inteiro, como o rosbife, com um sabor todo especial: após marinar durante 24 horas em ervas da Provence com alecrim, cognac, sal temperado e pimenta do reino, a peça é selada por inteiro e assada por horas no forno. No restaurante, é servida apenas uma peça por turno com cinco ou seis porções cada. Melhor, o carrinho de luxo chega à mesa conduzido pelo garçom Benvindo, na casa há 15 anos. A disputa ali é grande. Porque fazem sucesso também a picanha supra sumo (melhor parte da picanha, maciez, suculência e marmoreio; R$ 186). E também a Costela de Boi (R$ 186), que fica assando mais de oito horas, tudo com direito a acompanhamentos. Para os preparos, são utilizadas o grill e a churrasqueira, que ainda recebem o que há de mais fresco também em pescados. Com 18 anos de história, o restaurante privilegia seus funcionários mais antigos, estampando no peito dos mesmos uma estrela a cada cinco anos de casa. O Bacalhau Giuseppe Grill (R$ 286) é servido com batatas ao murro, brócolis, cebolas e azeitonas pretas, e a Panela do Zozô (R$ 178) traz frutos do mar puxados em dendê e servidos sobre creme de arroz, com farofinha. Ainda há
San Omakase

San Omakase

Dois a dois: o número de convidados que entram por vez a convite do maître. Um por um: a forma com que o chef entrega as peças para os sete convidados (e privilegiados) no balcão do Omakasse do San, que praticamente nasceu com Uma Estrela Michelin, há dois anos. Três cabeças pensantes tocam o negócio que chama atenção pela "cadência": os sócios Luis Mattos e o restaurateur Martin Vidal, junto com o chef André Kawai. A experiência sai por R$ 740 e inclui nove cursos. Destaque para a salada com seleção variada de peixes da costa carioca (olho de boi é a sensação!), o caldo quente de robalo - no Japão, me conta Kawai, o paiexe mais usado é o lingado - e o novo Chawanmushi (tradicional pudim salgado japonês). Alguns nomes curiosos ao longo da noite: "saco"saco" (cebola, alho e gergelim) omaiô (gengibre, saquê e alga) e o mais falado dashi (出汁: caldo com shitake, alga e katsuobushi). E também as verdadeideiras estrelas: beijupirá, sororoca, olhete, serra, olho de cão e bluefin (atum gordo espanhol). A deixa para a sobremesa Dezato do chef César Yukio. Um verdadeiro balé com início, meio e quase fim, porque a sensação de prazer no palato é de não acabar nunca.
Nôa, a nova casa de Ricardo Lapeyere

Nôa, a nova casa de Ricardo Lapeyere

Ricardo Lapeyre é um maestro. Atuou em várias casas, entre elas, o Laguiole e o Escama; foi para São Paulo e recebeu aplausos no Le Bulô. De volta ao Rio, marca sua estreia no Nôa, do Grupo Via (também ViaSete e V7), com direito a menu - quase que inteiramente reformulado -, dividido em atos, somando quatro. Vai das árias: alga nori crocante, manteiga de algas e salicórnia, salada Waldorf de camarão (R$ 54), confit de tomate com coalhada seca da casa, pães Sourdough e trio de ostras (uma delas com molho de Champagne e caviar) - estas R$ 85 ao epílogo, que contamos já já. Para segurar a plateia, o chef serve vieira grelhada no gengibre; seu clássico arroz de bacalhau (R$ 89), pargo na brasa (charbroiler; R$ 44) e lagostim. Uma riviera à la La Pepeyre temperada de carioquices típicas da Garcia D’Ávila, CEP das casas do sócio majoritário Rick Stern. “O que mudou mais com a chegada dele? Tem peixe e frutos do mar chegando todo dia frescos.” Uma marca do outro Ric, este com “C”, de chef.  Para o final retumbante (mas nada trágico), um aode à Amazónia via pudim de cumaru com doce de leite (R$ 35) e torta Basca com goiabada (R$ 39) - esta já no menu antigo.  Os vinhos - a cargo de Wilton Aragão (ex-Bazzar) - acompanham o espetáculo, destaque para o laranja esloveno Krasno, a surpresa que morde o palato, ganha aplausos e pede bis!
Emile

Emile

Gaúcho que passou por cozinhas das Ilhas Fiji e há cinco anos e meio está no comando da cozinha do Hotel Emiliano do Rio, na Avenida Atlântica, posto 6, Camilo Vanazzi serve pratos que surpreendem pelo somatório inusitado.
Emiliano

Emiliano

O hotel se define pela atenção aos detalhes, e tudo é pensado cuidadosamente para o bem-estar e conforto dos hóspedes. As 90 acomodações são amplas, com decoração diferenciada para deixar os ambientes mais intimistas e acolhedores. Dentre as sete categorias, uma inclui os tratamentos do SPA Santapele, com massagens e banhos especiais em uma área privativa no próprio quarto. Roupas de cama de 400 fios de algodão egípcio e vista incrível para a Praia de Copacabana são outros diferenciais. O chef Camilo Vanazzi garante a excelente gastronomia com base em ingredientes brasileiros e sazonais do Restaurante Emmile. 
Sult

Sult

Sult, guarde bem este nome, significa "muita fome” em dinamarquês. Elemento que evoca uma culinária autêntica, digna de uma mesa farta aos moldes italianos, mas repleta de heranças brasileiras. Tal qual pretende o novo menu da casa, orquestrado pela chef Julia Lottus (egressa do premiado Cipriani), sob olhar atento do restaurateur Nelson Soares. As referências são muitas. Das entradas, o crudo de vieiras é fresco e ainda vai com com leite de tigre de romã, vieira curada ralada e sementes de romã fresca (R$ 75) e a carne cruda com avelãs e grana padano - um clássico do piemonte - é a versão italiana do tartar de carne, acompanhado de pão fino e crocante tradicional da Sardenha, feito na casa (R$ 59). Na ala dos principais, chama atenção o novo cavatelli fatto in casa com siri - pasta fresca feita na casa com siri, pickles de pimenta de cheiro e salicórnia (R$ 77). A origem do siri é Imbituba (SC). Continua sendo um sucesso a lasanha de carne com grana padano e pangrattato (R$ 85), bem como o filé de pirarucu fresco com risoto de tucupi e jambu (R$ 98).  No burburinho de Botafogo, a pequena casa se destaca pela elegância despojada, com suas mesas de madeira cobertas por toalhas brancas. O mixologista argentino Lucho Moroz aposta na brasilidade para dar voz às suas criações que encantam pelo visual, nariz e boca: chamego (R$ 40): rapadura, maracujá e bourbon e borogodó (R$ 40): cachaça, mate, limão.
Peixoto Sushi

Peixoto Sushi

Egresso de uma peixaria no bairro Peixoto, sushi bar inugurou no Leblon mas agora chega a Botafogo com balcão para omakasse e mais variedades de peixes frescos. A marca da casa de Viviane Schvartz e o marido Beni Schvartz.

News (75)

30ª Parada do Orgulho LGBTI+ terá Daniela Mercury, Teresa Cristina e uma bateria de eventos e festas

30ª Parada do Orgulho LGBTI+ terá Daniela Mercury, Teresa Cristina e uma bateria de eventos e festas

Marcada para domingo, 23/11, a  tradicional Parada do Orgulho LGBTI+ Rio chega à sua 30ª edição no dia 23 de novembro (domingo), com o tema: “30 anos fazendo história: das primeiras lutas pelo direito de existir à construção de futuros sustentáveis”. A organização do ato em Copacabana (posto 5, a partir das 11h) é do Grupo Arco-íris. Mas em paralelo, um desfile de eventos culturais e festas. Além do desfile dos trios elétricos pela Avenida Atlântica, o evento contará com apresentações artísticas, ações de conscientização sobre saúde e cidadania e campanhas de respeito e inclusão. Daniela Mercury será a atração principal, à frente de Aretuza Lovi, Clementaum, Eddyllene Água Suja; Kako, Traemme, Paranoia, Romero Ferro,Thales Sabino, Vinny Benincasa e Teresa Cristina. “A Parada reforça seu papel como destino de orgulho, respeito e diversidade. Nesta edição histórica, celebrar a resistência da comunidade LGBTI+ e convida todas, todos e todes a viver uma experiência única de cultura, afeto, cidadania e sustentabilidade — com o compromisso de deixar um legado positivo para as futuras gerações”, diz o filósofo, documentarista e ativista Cláudio Nascimento, do Arco-íris.  
O chef Jérôme Dardillac já está cuidando dos restaurantes do Sofitel de Ipanema, que reabre em 2026

O chef Jérôme Dardillac já está cuidando dos restaurantes do Sofitel de Ipanema, que reabre em 2026

Em obras desde 2019, o Sofitel Ipanema voltará à ativa, enfim, no segundo semestre do ano que vem. Dono da marca, o grupo Accor ainda faz suspense sobre como será o hotel na nova fase. O que se sabe é que o rooftop vai descortinar uma vista de 360 graus, um avanço e tanto em relação à configuração anterior. “Vai ser o hotel mais bonito do Rio de Janeiro”, derrama-se Jérôme Dardillac, uma das pessoas mais inteiradas sobre o novo Sofitel Ipanema. Chef-executivo do segmento de luxo do grupo Accor no Rio de Janeiro, o francês já está cuidando dos restaurantes deste hotel. “Estamos na fase de definir os conceitos de cada um”, revela, sem dar nenhum detalhe. Depois conta que deverá contratar cerca de 90 pessoas para o Sofitel Ipanema. O outro hotel na alçada de Dardillac é o Fairmont. Neste, comanda 150 pessoas com a ajuda de quatro braços direito. “No Fairmont, nenhum dia é igual ao outro, o que eu acho ótimo, porque sou movido a adrenalina”, diverte-se. “Uma hora aparece um evento para 10 pessoas, super exclusivo, e em seguida um jantar empratado para 500 pessoas, sem falar nas operações regulares do hotel”. O restaurante do Fairmont, o Marine Restô, virou um dos mais badalados da cidade. Metade da clientela é formada por não hóspedes — o que se deve, na visão de Dardillac, à aposta na comida brasileira, que atrai muitos turistas estrangeiros, inclusive os que estão hospedados em outros hoteis. “Essa turma não vem para o Brasil para comer comida italiana ou francesa”, acredita. O
Campeonato de coquetéis inspirados em músicas deixa 40 novas criações no copo

Campeonato de coquetéis inspirados em músicas deixa 40 novas criações no copo

Aldir Blanc e João Bosco tomariam cachaça com aperitivo BeBete, cardamomo, tangerina, melado, beterraba e Bitter de fumo de rolo ao som de “Vida noturna”? Pois foi justamente esta canção da dupla que inspirou a bartender Sofia, do Arp Hotel, Arpoador, a criar seu drinque para o 5º Campeonato Sete Engenhos de Coquetelaria, que apresentou ao Rio 40 novas criações no copo (cerca de R$ 25). A grande final, na qual Sofia está dentro, ocorre no Quartinho Bar em Botafogo dia 17/11, em plena segundona.  “Não só de talento vive um bartender. É preciso bons ingredientes, inspiração e um pouco de competição para brilhar no disputado cenário da coquetelaria carioca”, diz Haroldo Carneiro, proprietário da Sete Engenhos, uma bebida artesanal centenária de Quissamã, no Norte Fluminense. Também disputam o campeonato (valendo R$ 1 mil + visita à fazenda sede da Sete Engenhos com almoço e degustação de drinques) Bruna Diniz, do Jurubeba; Enzo Carvalho, do Glorioso Sushi; Natã Calebe, do Meza; Anderson Ancelmo, do Hotel Radisson; Kaeff Ramos, do Copacabana Palace; e Jean Nascimento, do Vizinho Gastrobar.  No júri, só craques da mixologia: Walter Garim; Alex Miranda; Jonas Aisengart; Igor Renovato; Laura Paravato; Thiago Teixeira, Jéssica Sanches, Francesca Sanci e Michell Agues. A festa de premiação será fechada para convidados no Copacabana Palace, que escolheu a Sete Engenhos como sua cachaça oficial há oito anos.
O que o menu amazônico do bistrô Zazá tem que na COP 30 não tem?

O que o menu amazônico do bistrô Zazá tem que na COP 30 não tem?

Para quem não foi para a COP 30, o bistrô Zazá tem a solução. Um menu amazônico inteiramente harmonizado com vinhos da vinícola boutique gaúcha La Grande Bellezza, reconhecida pelos vinhos de alto padrão. Até o fim de novembro, somente no jantar, a casa de Zazá Piereck - famosa pelo uso de ingredientes brasileiros em sua culinária com pegada multiculturalista e sustentável - serve entrada, principal e sobremesa com pegada amazônica por R$ 175 (sem o vinho, que custa R$ 125). “Quando abri a casa em 1999, já pensávamos em consumo consciente. Fomos o primeiro lugar do Rio a servir suco natural em garrafinhas de vidro, abolimos o canudo de plástico antes de virar lei e já utilizávamos colher de bambu bem antes de esse item virar moda. Somos precursores na preocupação com a preservação ambiental, buscando insumos orgânicos, brasileiríssimos e naturais que dialoguem com nossa gastronomia saudável”, conta Zazá, que incluiu no cardápio comemorativo preciosidades gastronômicas, todas harmonizadas com rótulos La Grande Bellezza. Leo MarinhoVinhos que são feitos no Sul do Brasil As Tapioquitas Crocantes com queijo meia cura infusionadas com capim santo e cardamomo; o Gyoza Vegano de Siriju, fibra de caju temperada com tucupi preto, pimenta assisi e urucum servido com açaí amazônico, ambos harmonizados com o vinho laranja Mademoiselle Lili; a Pescada Amarela sobre tortelli de banana da terra com molho de capim santo, cubinhos de palmito e castanhas do caju, harmonizada com o Inaia. Das
Rio se prepara para um verão histórico em 2026

Rio se prepara para um verão histórico em 2026

Os termômetros ainda nem bateram 40 graus, e a sensação já é de verão. Um estudo da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da e Riotur e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, projeta um início de 2026 ainda mais aquecido para a economia da cidade. Os números do último verão reforçam a força do turismo e das atividades econômicas ligadas ao lazer, à cultura e às praias cariocas. Entre 21 de dezembro de 2024 e 20 de março de 2025, o Rio arrecadou R$ 142,6 milhões em impostos (ISS) provenientes de turismo e eventos, um crescimento real de 17,7% em relação ao verão anterior. Mantido esse ritmo, a arrecadação no verão de 2026 poderá alcançar R$ 164,3 milhões. O movimento turístico também apresentou resultados expressivos. Durante o verão de 2025, a cidade recebeu 5 milhões de visitantes, sendo 918,5 mil estrangeiros e 4,1 milhões de brasileiros, um aumento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A chegada de turistas internacionais cresceu 35,6%, enquanto o público nacional avançou 10,3%, segundo o Observatório do Turismo da Secretaria Municipal de Turismo. Caso a tendência se repita, o verão de 2026 deve receber 5,7 milhões de turistas, com 1,2 milhão de visitantes internacionais e 4,5 milhões de nacionais. “Após um ano de crescimento ininterrupto no turismo carioca, impulsionado por nosso projeto Rio o Ano Inteiro, que prevê um calendário oficial com impulso para eventos de diversos segmentos ao longo do ano, estamos nos preparando para receber o qu
Padaria Ipanema reabre como hub gastronômico 24 horas

Padaria Ipanema reabre como hub gastronômico 24 horas

Ela voltou! E, acredite, ainda mais linda e com 40 tipos de pães e pizza na madrugada. A Padaria Ipanema, na esquina da Joana Angélica com Visconde de Pirajá, reabriu, na última segunda-feira (10/11), e com fila na porta. A proposta é arrojada, um complexo gastronômico que funciona 24 horas, todo dia, dia e noite. O prédio agora tem três andares - além da padaria, tem bar, restaurante, rotisseria e uma panificação que vai da viennoiserie clássica aos sourdoughs, passando por croissants, baguetes, pão de queijo, coxa-creme, empadinhas e pizzas. DivulgaçãoO forte, claro, são as fornadas, mas tem de um tudo O detalhe é um forno giratório com frango assado e batatinhas calabresas embaixo (R$ 99). No terraço, tem vista para a praça e um teto de vidro. Serão vários chefs na operação: o padeiro Lucas Rodrigues, Matheus Landim no café da manhã e brunch, Patrick Cavegn na confeitaria e Lucas Torres no restaurante. A coordenação é do francês Frédéric Monnier, hoje à frente dos restaurantes do Senac-RJ. DivulgaçãoO chef Frédéric Monnier Onde: Rua Visconde de Pirajá, 325 Ipanema.
Prontos para a virada? Gilberto Gil, João Gomes e Alok farão show no Réveillon de Copacabana

Prontos para a virada? Gilberto Gil, João Gomes e Alok farão show no Réveillon de Copacabana

O baiano Gilberto Gil, o pernambucano João Gomes e o goiano Alok serão as grandes atrações do Réveillon 2026, na praia de Copacabana. Os três estão escalados para o palco principal da festa gratuita, em frente ao Copacabana Palace. Nenhum carioca ainda foi anunciado. Esse é o primeiro show de João Gomes na maior virada do mundo. Alok também é estreante. Já Gilberto Gil é um veterano de Réveillon, tendo inclusive cantado na histórica festa de Ano Novo 1995/96, a terceira neste formato, junto com Gal Costa, Caetano Veloso, Chico Buarque e Paulinho da Viola, num tributo a Tom Jobim, que havia falecido em dezembro de 1994. Rafael CatarcionePensa que acabou? Gilberto Gil vai cantar Uma ótima notícia para quem achou que Gil se despediria de vez dos palcos com a turnê “Tempo Rei”, este ano. É claro que ele deve voltar a entoar seus maiores sucessos. Presentão para o Rio. O modelo será o mesmo do último ano: três palcos em Copacabana: o palco Leme está de volta (para o público gospel), além do Palco Rio (o principal, que será majoritariamente em LED) e o palco Samba (no formato de um pandeiro). Por toda cidade, haverá mais dez palcos com muita música e confraternização, com destaque para os mais novos Parque Oeste (Inhoaíba) e Parque Realengo Susana Naspolini. O show pirotécnico acontecerá em três pontos: Copacabana, com dez balsas, onde terá duração de 12 minutos; Flamengo com três balsas; e Penha, com a queima de fogos na Igreja da Penha. Mas antes mesmo dos fogos, quando a trilh
Gebar é o boteco árabe do Novo Mercado São José e também ‘baú’ de família

Gebar é o boteco árabe do Novo Mercado São José e também ‘baú’ de família

Uma ideia em família, um primo que virou chef, receitas que sobreviveram ao tempo e Renata Gebara no comando. A sócia do Brota, que num passado não muito distante capitaneou a ideia da Void, está por trás do Gebar (o nome diz tudo), espécie de “boteco árabe” do moderno e revitalizado Mercado São José, em Laranjeiras. Renata sabe empreender, mas para colocar o negócio de pé chamou o irmão Bili e os primos Bia e Gabriel Gebara - o jovem chef. autor de receitas que a avó (filha de libaneses) fazia nos almoços familiares aos sábados e que foram passando pelas gerações da família. Todos eles participaram da confecção do cardápio, de um modo peculiar, familiar e artesanal. Como tudo que a Gebara põe a mão. Ananda NevesChef Gabriel Gebara Quibe de forno (R$ 30), mini kaftas (R$ 32), humus com tomatinhos confit (R$ 35), linguicinhas de cordeiro artesanal (R$ 48), babaghanoush (R$ 35), tabule (R$ 26) e um incrível PF árabe no almoço de terça a sexta (R$ 58) andam fazendo sucesso. O cardápio – ainda reduzido – trará em breve sanduíches, saladas e o clássico arroz com lentilhas servido com cebola frita. “Queríamos buscar os gostos exatos nas nossas memórias, trazer aquilo que fosse verdadeiro para nós e nos levasse direto para aqueles almoços da nossa avó”, conta Renata, que emenda. “Ela usava muito bem a canela; o quibe de bandeja era cortado em losangos perfeitos e finalizado com manteiga, bem suculento; o tabule tinha mais hortelã e salsinha que o próprio trigo; os ataif, ela rechea
Samba e feijoada mais cedo no Beco do Rato. Com entrada gratuita

Samba e feijoada mais cedo no Beco do Rato. Com entrada gratuita

Habituada com uma rotina que já atravessa o tempo, o Beco do Rato resolveu invocar. A partir de 1º de novembro, o tradicional reduto do samba no Rio de Janeiro, passa a abrir mais cedo aos sábados, com roda de samba a partir das 14h e entrada gratuita  das 12h às 14h. A novidade promete reunir boa música, comida de boteco e o clima acolhedor típico da casa, que é ponto de encontro de sambistas, turistas e apaixonados pela cultura carioca. A programação de novembro chega com nomes queridos do público. O mês começa, no dia 1º, com Ramon Ramos, sambista conhecido por sua versatilidade, tocando instrumentos como bateria de escola de samba, repique e cavaquinho, e repertório que mistura clássicos do samba com composições autorais. Nos dias 8 e 15, o palco será tomado pela energia de Armandinho do Cavaco e Nego Josy, ex-integrantes do grupo Arruda, dupla que se destaca pela interação com o público e pelas suas composições próprias e releituras de sucessos de Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal e Arlindo Cruz. No dia 22, quem comanda o som é a Banda Beco do Rato, grupo da casa que já se tornou sinônimo de samba de raiz e alegria contagiante. Encerrando o mês, no dia 29, Armandinho do Cavaco e Nego Josy voltam ao Beco para fechar novembro com chave de ouro. As rodas de samba acontecem das 12h às 18h, sempre com muito ritmo e descontração. À noite, o Beco mantém sua programação habitual de shows e apresentações. Almoço, feijoada e novos petiscos O novo horário aos sábados traz também o a
A torta das tortas da Kurt Confeitaria: 80 anos de um ícone com damasco

A torta das tortas da Kurt Confeitaria: 80 anos de um ícone com damasco

A flor de damasco simboliza a beleza feminina e a juventude. Historicamente, tem sido associada à sorte e prosperidade. É frequentemente escolhida para celebrações de primavera pela sua cor vibrante. O dourado da longevidade tem um frescor único e, com o toque aveludado de um chantilly,  tornou-se um ícone de uma marca que nasceu para ser próspera. A receita da torta icônica é de Kurt Deichmann, que criou a “obra prima” em 1945. Há 80 anos, um segredo é guardado há gerações. DivulgaçãoFachada da Kurt Três anos antes, a confeitaria Kurt abriu as portas no Leblon, pelas mãos de Kurt Deichmann, confeiteiro alemão apaixonado por sabores delicados. Ao longo de oito décadas, a Torta de Damasco (R$ 115 a R$ 260, de acordo com o tamanho) foi ganhando novos significados. Passou a fazer parte também da história dos clientes, marcando presença em aniversários e celebrações de família. “Mais do que um doce, representa união, afeto e a lembrança de momentos felizes”, diz a herdeira do clã, Evelyn, sobrinha do Kurt. Hoje, cada fatia é um convite para reviver memórias, criar novas histórias e sentir, a cada garfada, o abraço doce que Kurt imaginou quando decidiu trazer essa receita para o Brasil. No Leblon há  83 anos, a Confeitaria Kurt se tornou símbolo de qualidade,  com doces emblemáticos como  Sacher Tarte,  Bienenstich (Picada de Abelha), Torta de Morango com Chantilly, Macarron de Frutas Vermelhas, Torta Basca, entre outras dezenas de delícias produzidas diariamente. E ainda tem es
Festival Gastronomia Preta, no CCBB: Olodum, Arlindinho e Teresa Cristina

Festival Gastronomia Preta, no CCBB: Olodum, Arlindinho e Teresa Cristina

Celebrar a cultura, os sabores e a potência do povo preto na sociedade não teria a mesma potência se não fosse esse combo imbuído de intenções, como projetar a cultura preta brasileira no cenário internacional, como aconteceu junto da atual embaixadora do Festival Gastronomia Preta, Martinique Lewis — CEO da Black Travel Summit e presidenta da Black Travel Alliance —, durante o jantar de anúncio de sua nomeação, no Rio. Com o cardápio de intenções na mesa, o Festival Gastronomia Preta, em sua terceira edição, volta ao Centro Cultural Banco do Brasil, entre os dias 7 e 9/11, com entrada gratuita e uma programação que inclui feira gastronômica com estandes de empreendedores, Cozinha Show com apresentações ao vivo de chefs e personalidades do setor e uma série de atrações musicais com grandes nomes da música brasileira.  DivulgaçãoA chef Katia Barbosa participa do Ciclo de debates Na parte musical, uma agenda cheia de brasilidades, com Olodum, Arlindinho, Teresa Cristina, Grupo Arruda e a bateria da G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense. A intenção é transformar o local num verdadeiro “aquilombamento”, como assegura seu idealizador Breno Cruz.  “A iniciativa reafirma seu protagonismo no calendário de eventos e reforça o mês da Consciência Negra como um momento de celebração, aprendizado e união.” O Festival promove, ainda, o Ciclo de Debates, espaço em que são discutidos identidade cultural, racismo, inclusão de pessoas pretas no mercado de trabalho, empreendedorismo e representati
HAZ: o árabe que abriu as portas para os sabores do Mediterrâneo

HAZ: o árabe que abriu as portas para os sabores do Mediterrâneo

Kátia Hannequim tinha a rota das especiarias na palma da mão. E quando ela falava sobre temperos, todo mundo ficava encantado. É na bússola do encantamento que a casa onde a chef fez morada buscou o caminho para se chegar a um novo conceito, depois de sete anos instalada ali no fervo do Baixo Gávea. O Haz, sim ele ainda permanece de pé, está de cardápio totalmente reformulado e um novo conceito: o mundo árabe e sua diáspora o Mediterrâneo. A junção dos dois fatores coube a Ricardo Lapeyre, habilidoso em adaptações. Preparados para esta viagem? Na ala das entradas, mais leves do que nunca, o homus de beterraba chega rosinha, com burrata cremosa, lâminas de amêndoas crocantes, ervas frescas e melaço de romã (R$ 49). A berinjela grelhada é preparada com molho de tahine, melaço de romã, amêndoas, iogurte, azeite verde e ervas frescas (R$ 36). Para ficar bonito, o polvo à galega chega sobre batatinha calabresa ao murro e páprica (R$ 46). Na hora de pedir o prato principal, toda atenção à parte de cima do menu faz a diferença. É ali que ficam os combinados (os mezzes), para dividir, em opções marroquina, israelense, mediterrânea ou do “Jardim da Babilônia”. Uma maneira segura de passar por várias sabores daquela região sem errar. Num deles tem tabule, picles de repolho roxo, homus e coalhada, além de kafta de cordeiro no pau de canela (R$ 134).  Mas se a intenção é se perder, o arroz de cordeiro é quase uma pegadinha, porque na verdade vem pedaços de kafta de cordeiro (R$ 66). A mo