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Cantina do MAM, mais do que comer e beber bem, espaço de convívio

Há seis meses, novo endereço, capitaneado por João Vergara, vem recebendo cariocas e turistas afoitos a novidades e locais de boa gastronomia com cultura

Bruno Calixto
Escrito por
Bruno Calixto
Editor Time Out Rio de Janeiro
Cantina do MAM, à altura do museu que guarda obras de arte valiosas
Divulgação | Cantina do MAM, à altura do museu que guarda obras de arte valiosas
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Come-se e bebe-se bem por centros culturais pelo mundo. No Rio, não é sempre assim. Mas essa história vem se transformando à medida em que alguns chefs vêm se atentando que lugar de cultura pode ser também de boa gastronomia. Começou pelo Lila, de Lúcios Vieira chegando ao CCBB no Centro. Depois veio Saulo Jennings diretamente do Pará com sua Casa do Saulo, de comida do Norte, para o Museu do Amanhã. Fora algumas outras iniciativas afins, agora chegou a vez do Museu de Arte Moderna (MAM) ter um bom restaurante para chamar de seu. Isso depois de quase uma década fechar o Laguiole, de excelente comida, mas também cifras altas. No Cantina do MAM, a história é diferente: o velho bom, bonito e mais em conta. É o que propõe seu idealizador João Vergara. Ao que vem dando bastante certo.

Em seis meses de funcionamento, a casa - instalada no jardim, próximo ao pilotis - tem um chef à frente da operação na cozinha: Diego Camargo, atual aluno da Le Cordon Bleu. Conhece-se um chef de culinária francesa pelo seu omelete (R$ 26), e o dele passa no teste. Queijo derretendo, ovos batidos ao modo francês e ("lemelle", em francês, significa "pequena lâmina"). Uma febre pelo Rio faz um tempo, as sodas da casa são um sucesso ali, tem de tangerina, frutas vermelhas e de maçã verde (R$ 14). 

Chef Diego Camargo, atual aluno da Le Cordon Bleu
DivulgaçãoChef Diego Camargo, atual aluno da Le Cordon Bleu

Partindo para o cardápio de brunch (sem preço fixo), uma pedida é a toast de caprese (R$ 32, dá para dividir), hit sugerido pelo chef. Vai bem com uma taça de vinho (depois de meio-dia, pode). A carta de vinhos privilegia pequenos produtores orgânicos. A taça sai por a partir de R$ 22. Para o almoço, o prato do dia sai por R$ 39, e varia de acordo, claro, com o dia, de picadinho a feijoada.

Outra chegada que faz bem ao novo espaço é a da produtora Miriam Romero (egressa do Canastra), que vem promovendo ações culturais por ali, como um Sarau nas noites de terças, sempre a partir das 17h30. Segundo a curadora Beatriz Marques, “para quem quiser chegar e se apresentar, o tema e formato são livres.”

Metade do salão fica do lado de fora, nesta beleza de jardim com chafariz
DivulgaçãoMetade do salão fica do lado de fora, nesta beleza de jardim com chafariz
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