O caju, um símbolo nacional, foi parar no foie gras, que por sua vez vai junto com o filé mignon servido com risoto de cogumelos trufados e molho rôti. E assim segue a coleção de pratos festivos criados pelo chef Elia Schramm para duas das suas casas, que fazem o maior sucesso (fila na porta sempre) em Ipanema: o francês Francese e o italiano Babbo. A maioria das criações remetem a elaborações tradicionais desses países, mas revestidas do toque do chef, aquele tchan nacional. Mas só dura até o fim do ano.
No primeiro, o Brandade de Bacalhau (R$ 95) vai com batata-baroa, catupiry, farofinha de alho e tapenade; e o Foie-Caju-Missô (R$ 145), com foie gras selado, servido com trilogia de caju: caju confit, em mousseline e em praliné, além de molho glaze sakê-missô. Destaque para o Canard à l’Orange (R$ 128), magret de pato laqueado em gastrique de laranja, servido com arroz frito com coxa confit, kimchi, cebolinha e gergelim tostado.
No segundo, o tour começa com Insalata di Baccalà (R$ 95), com lascas de bacalhau, grão de bico, batata palha, olivatta e ovo mollet e chega no Aragosta & Piselli (R$ 167), que leva cauda de lagosta confit na manteiga de limão, capelacci de ervilhas frescas e menta, molho de vinho branco e vinagrete de caviares. Como segundo prato, o Rossini (R$ 198) traz o clássico filé mignon com foie gras poelée, risoto de cogumelos trufados e molho rôti.
Ali no Babbo, Elia resolveu celebrar os 80 anos da confeitaria Kurt (R$ 45), com a clássica torta de pão de ló de Damasco, mas incrementada com cremoso de chocolate branco e iogurte e sorbet de damasco, “uma homenagem a uma das confeitarias mais emblemáticas da cidade”.
Mas atenção, ambas as casas não abrem na noite de Natal (24) nem no feriado de 25 (o mesmo 31/12 e 01/01), portanto a novidade é no decorrer do mês, mas não nas datas festivas.
Uma oportunidade para quem já conhece, repetir, e quem ainda não foi, se aventurar nestes dois restaurantes que enchem ainda mais de movimento a rua Barão da Torre, um forte corredor gastronômico onde é possível dar um giro pelo mundo através da comida.

