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Flor Gil estreia turnê solo com álbum autoral "Cinema Love" no Blue Note Rio

Aos 16 anos, neta de Gilberto Gil lança sua primeira turnê com músicas próprias e fala sobre influências familiares, o processo criativo e uma homenagem emocionante à tia Preta Gil

Lívia Breves
Escrito por
Lívia Breves
Editora Time Out Rio de Janeiro
Flor Gil
Divulgação
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Desde pequena, e olha que ela atualmente tem apenas 16 anos, Flor Gil já mostrava sua vocação para a música. Pudera: neta de Gilberto Gil e filha da chef e ativista Bela Gil, Flor cresceu cercada de som, arte e cultura.

Flor Gil
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Ela já cantou e tocou em palcos enormes mundo afora, em turnês do avô. Mas nesta semana, Flor dá um novo passo na carreira: estreia sua primeira turnê autoral, apresentando o álbum Cinema Love, com show marcado para o próximo domingo (17), no Blue Note Rio, em Copacabana.

Batemos um papo com ela:

Qual a mensagem principal que você quer passar com o álbum "Cinema Love"?
Esse álbum mostra um lado muito meu que a maioria das pessoas não conhece. Ele carrega muitos dos meus sentimentos, que guiaram a sonoridade e as letras. O disco reflete como eu me sentia quando compus as músicas e as relações que vivi nesse período.

Me conte sobre o processo criativo. Desde quando está trabalhando no disco e quais temas quis transformar em música?
Sempre gostei de escrever sobre paixões. Quando percebi, já tinha um compilado de músicas que faziam sentido juntas. O processo todo levou cerca de dois anos.

Quais ritmos e estilos mais te tocam? O que está tocando mais no seu fone agora?
Adoro MPB e também tenho escutado muito os artistas novos que estão surgindo. Gosto bastante de R&B e pop também.

Flor Gil
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Com quem da família você mais troca ideias sobre música? Quem são suas maiores inspirações, dentro e fora da família?
Tenho uma troca bem forte com o Bento. Ele toca violão e eu canto, nos complementamos super bem, e ele vai tocar comigo nos shows. A Bárbara Ohana, que apesar de não ser minha parente de sangue é parte da família, produziu o disco e é uma parceira incrível.

Meu avô é uma inspiração constante, assim como minha tia Preta. Troco muito com a minha mãe e meu pai também. Tenho muita gente talentosa por perto.

Você já subiu em muitos palcos com sua família. Mas agora é o seu show. Como está se sentindo?
Tô super nervosa. Já cantei várias vezes com o meu avô em shows enormes, mas essas serão as minhas primeiras apresentações solo. Dá um frio na barriga pela responsabilidade, mas estou muito feliz e orgulhosa. Meu primo Bento, que é como um irmão, vai estar comigo. O Pedro Malcher, que produziu algumas faixas, vai tocar teclado. O show está muito bonito, tô confiante.

Flor Gil
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A família vai te ver no show?
Sim. Boa parte da minha família vai assistir a pelo menos um dos shows. Muitos amigos também já confirmaram presença. Tô super animada.

Sua tia Preta acabou de partir. Qual foi a importância dela na sua vida? Há algo dela no disco? Vai ter homenagem no show?
A Preta sempre vai ter um papel fundamental na minha vida e na minha trajetória artística. Ela está muito presente em tudo que faço, principalmente no disco, porque dividíamos muitas paixões. A gente viveu de forma intensa. Ela sempre dizia: “Você é igual a mim. Eu já passei por tudo isso. Você é a Preta 2.0”.

Depois que ela se curou pela primeira vez, me mandou uma mensagem logo após se apresentar dizendo que tinha pensado em mim o tempo todo. Eu queria muito poder falar isso pra ela agora, nesses meus primeiros shows no Brasil. Mas sei que ela está comigo. Vou cantar uma música dela que amo.

Por que escolheu o Blue Note para essa estreia?
O Blue Note é um palco muito especial, intimista, clássico. Ele une dois lugares que fazem parte da minha história: nasci em Nova York, onde o Blue Note foi criado, e vivi muitos anos no Rio. O disco mistura inglês e português, assim como eu. Tudo a ver com o momento.

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