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Faz 13 anos que a dupla Marcel Nagayama e Thiago Maeda imprimiu no Rio o conceito de japonês minimalista com a chegada do Naga ao VillageMall. Faz três anos que Marcel chegou à zona Sul da cidade com um delivery de altíssima qualidade. Faz duas semanas que os dois, de novo, somam esforços e inteligência para um novo capítulo nesta semi-epopeia. O Mono, recém-inaugurado no Leblon, é o japa que Marcel Nagayama vislumbrou quando abriu a dark kitchen no mesmo ponto, e que agora vingou com menu do Maeda, projeto arquitetônico da esposa Paula Costa e um gostinho de “o que vem por aí?’
"Espero que com a liberação da prefeitura, eu possa colocar cadeiras e mesas na calçada, para o cliente ficar bebericando enquanto espera mesa”, conta Nagayama, proprietário da casa intimista de pouco mais de 20 lugares e uma leva de iguarias que são a razão de o ponto existir.
Centolla, wagyu, bluefin… Da parte que vem de fora, tem isso e galgo mais para degustar. Agora some a quantidade certa de combinados que um japa de qualidade pode oferecer.
Gyoza de porco (R$ 45); missoshiro (R$ 22), Lula empanada (R$ 75) e vieiras no limão (R$ 58). Ao som de slow blues (trilha de Marcel), a noite (por enquanto, só no jantar) segue com tataki de wagyu com molho ponzu, salmão maçaricado com missô, sequência de sushi incluindo lagostim e tartar de atum com gema de codorna curada.
Uma dose de saquê para acompanhar? R$ 40. Drinque sem álcool? R$ 18.
Marcel Nagayama é o cara dos detalhes, prima pela cerâmica (Naoko), o ambiente minimalista (nada de mobílias nem artefatos de grande porte) e sobretudo o estado de cada coisa, o efêmero, a tradução em japonês do nome Mono (物の哀れ).
R. Rainha Guilhermina, 95A - Leblon.