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Álvaro Vicente

Álvaro Vicente

Periodista cultural y teatrero sin remedio, guiado siempre por la máxima de Ryszard Kapuscinski: "Las malas personas no pueden ser buenos periodistas".

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Pride in London 2024: your ultimate guide to events, parties and more

Pride in London 2024: your ultimate guide to events, parties and more

As soon as June hits, London is packed with parades, parties and protests for Pride Month to mark the anniversary of the 1969 Stonewall riots. The London Pride parade is traditionally the focus of festivities, but there are plenty of other LGBTQ+ events taking place both before and after it. Over a million people take to the streets of London for the celebration each summer. Recommended: The best gay bars in London. Recommended: London’s best LGBTQ+ club nights. When is London Pride? This year’s London Pride parade will take place on Saturday June 29. The 2024 parade route is yet to be announced, but in previous years it has started at Hyde Park Corner before wending its way down Piccadilly, then south to Haymarket and Trafalgar Square, before culminating at Whitehall Place.   How to get tickets for Pride in London 2024 Unlike other big events like Brighton Pride, Pride in London is free and unticketed. Still, it does get pretty hectic, so if you'd like to watch the action with an unimpeded view from a comfy seat, you can book yourself a spot in the grandstand on Haymarket from £50. Applications are also still open to be one of the 600 groups marching in the official parade. If you’re part of a community group, employee network or non-profit wishing to join the parade, you can apply here.  The parade also relies on a team of volunteers, who donate their time to help fundraise, steward and generally insure that the day runs smoothly. Applications to volunteer at this y

Taylor Swift, Troye Sivan e mais concertos em Lisboa em Maio

Taylor Swift, Troye Sivan e mais concertos em Lisboa em Maio

Há muitos concertos em Maio em Lisboa, mas destaca-se um. Falamos da aguardada estreia nacional de Taylor Swift – que já devia ter acontecido em 2020, mas foi cancelada pela razão que todos sabemos. Os bilhetes esgotaram-se num abir e fechar de olhos, mas os sortudos que conseguiram garantir lugar no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, nas noites de 24 e 25 de Maio, vão poder ver a maior estrela pop da actualidade em pico de forma, a revisitar toda a sua discografia. Os restantes mortais terão de se contentar com Dave Matthews Band, Troye Sivan ou Thirty Seconds to Mars, os outros astros que se vão avistar em Lisboa ao longo deste mês. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana

Bangers atrás de bangers. Os melhores discos de Taylor Swift

Bangers atrás de bangers. Os melhores discos de Taylor Swift

Num mundo cada vez mais atomizado e polarizado, em que escasseiam figuras com um apelo universal, Taylor Swift é uma das últimas estrelas pop que mantêm o brilho. A sua popularidade e os números de vendas e audiências já lhe garantiram um lugar nos anais da música pop, ao lado de lendas como Elvis Presley, Michael Jackson ou Madonna. O corpo de trabalho produzido até à data coloca-a, sem exagero, ao nível dos grandes tecedores de histórias e escritores de canções americanos, de Bob Dylan, de Leonard Cohen, de Lou Reed, de Bruce Springsteen. Os fãs veneram-na e estão dispostos a sacrificar tudo por ela, como se fosse a líder de um culto, mas poucos cultos tiveram tantos membros – tirando meia dúzia de ícones religiosos e Donald Trump, hoje, ninguém tem tantos e tão fervorosos devotos. Não surpreende que, no ano passado, a revista Time a tenha considerado a pessoa do ano; que seja o alvo de complexas teorias da conspiração e ciberataques; que os fiéis a Trump vejam nela uma ameaça existencial e à continuidade do seu projecto político. Quando lançou os primeiros e reluzentes discos de country-pop, na segunda metade dos anos zero, poucos imaginariam que um dia estaríamos aqui. Não obstante, ao longo dos últimos dez anos, nunca parou de reinventar-se, com a liberdade e convicção de quem sabe que o jogo está ganho à partida. E a sua marcha imperial (parafraseando a icónica expressão de Neil Tennant, dos Pet Shop Boys) não dá sinais de abrandar – mesmo quando dá passos em falso, tip

Abril Febril e outros concertos a não perder no Porto esta semana

Abril Febril e outros concertos a não perder no Porto esta semana

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda. Siga as nossas dicas e sugestões para a agenda de concertos no Porto. Não se vai arrepender. Recomendado: As melhores peças de teatro para ver esta semana

Sons de Liberdade e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

Sons de Liberdade e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender. Recomendado: Os concertos a não perder em 2024 em Lisboa, de Taylor Swift a Karol G

Sons de Liberdade. JP Simões, Gisela João e B Fachada em discurso directo

Sons de Liberdade. JP Simões, Gisela João e B Fachada em discurso directo

O Estado Novo foi derrubado a 25 de Abril de 74. Para assinalar os 50 anos desse “dia inicial inteiro e limpo”, o Teatro Tivoli BBVA convidou um cantor que era uma criança quando se deu a revolução (JP Simões) e mais dois que ainda nem eram nascidos (Gisela João e B Fachada) para revisitarem canções de protesto e outras de autores que marcaram à época, entre quarta, 24, e sexta-feira, 26. A programação especial chama-se Sons da Liberdade. A Time Out desafiou os três a responderem às mesmas perguntas sobre este repertório, os seus significados e o seu peso. E a umas poucas questões mais específicas sobre estes concertos. Recomendado: Cantar Abril: uma dúzia de canções revolucionárias e de protesto

El mapa del teatro 'off' de Madrid

El mapa del teatro 'off' de Madrid

En Madrid nunca ha existido una escena off al estilo del Off Broadway de Nueva York, no al menos reflejada en las carteleras o en los folletos turísticos. Desde los años setenta, en Madrid hubo teatro independiente y luego salas alternativas, pero no se empezó a hablar de off hasta hace unos años. Hagamos un poco de historia: en 2009, se estrena en el hall del Teatro Lara ‘La función por hacer’, una versión de ‘Seis personajes en busca de autor’ de Luigi Pirandello dirigida por Miguel del Arco (en lo que fue el origen también de la compañía Kamikaze) que sorprendió y conmocionó a propios y a extraños.   Podríamos hablar de un antes y un después de este montaje, porque hasta entonces a nadie se le había ocurrido que un espacio como aquel podía albergar una obra teatral. Fue el comienzo de un boom, de una explosión que multiplicó en poco tiempo los espacios no convencionales dedicados a la actividad escénica. Se abrían salas (como Garaje Lumière, Kubik Fabrik, El sol de York o La Trastienda, ya desaparecidas las cuatro), se revitalizaban otras que habían nacido bien poco antes (como La Usina o Guindalera) y se hacía historia con propuestas originales como Microteatro por dinero o La Casa de la Portera. De pronto, Madrid hervía teatralmente en plena crisis, los creadores hicieron de la necesidad virtud y se empezó a hablar de la extraordinaria vitalidad del off y hasta de una nueva movida madrileña.   El optimismo, la ilusión y la creatividad convivían con la precariedad laboral

The best markets in London for shopping and browsing

The best markets in London for shopping and browsing

There are few nicer things to do at the weekend than browsing one of London's stellar array of markets, with a coffee in hand and a packed-to-bursting tote bag over one arm. From foodie paradises that heave with visitors snaffling up artisan samples to small, local bazaars loaded with gifts and household essentials, locals and visitors alike flock to London's best markets. And there's a formidable range to choose from. Whether you’re looking for a farmers’ market, a fashion market, or want to eat up street food or search for antique gems, here’s our pick of the best markets worth making a beeline for, from foodie Borough Market to flower-filled Columbia Road. RECOMMENDED: The best things to do in London.

À beira do abismo, os Caveira desafiam-nos a ficar vivos. “Mais vivos”

À beira do abismo, os Caveira desafiam-nos a ficar vivos. “Mais vivos”

Pedro Gomes acompanha e molda o underground lisboeta – e, por arrasto, o português – há mais de duas décadas. Escreveu n’A puta da subjectividade e no Ípsilon, programou a ZDB, ajudou a fundar a Filho Único e a editora Príncipe, trabalhou com o Museu Berardo e com o MAAT, agenciou lendas do jazz internacional e outros músicos com vistas largas, tocou com muita gente. Começou e cansou-se de fazer um pouco de tudo. Só nunca desistiu da sua guitarra e da sua banda, os Caveira, que acabam de lançar “o primeiro álbum a sério”, ficar vivo, quase 20 anos depois das primeiras edições.  O título é todo um programa. Parece simples, não podia ser mais directo, todavia dá-se a outro tipo de leituras. “É o contrário de estar morto”, brinca Pedro Alves Sousa, um dos mais destacados saxofonistas e refrescantes compositores do jazz e das músicas exploratórias portuguesas, que se juntou a esta formação há uma década. “Para mim, é um testamento à resiliência”, acrescenta, agora mais a sério. Gomes, que deu o nome ao álbum, toma a palavra. “Para mim, é uma coisa bífida. Há uma leitura mais linear, uma questão de sobrevivência. Mas há outro aspecto, que me parece mais importante ainda. Que é a ideia de a coisa ficar mais intensa. Ficar mais vivo”, desenvolve. “Começar a sentir mais coisas. Com mais força. O ficar vivo para mim é isso. É uma coisa meio amplificadora.” No eixo da Caveira À primeira vista, os Caveira de 2024 – um quarteto com Gabriel Ferrandini (bateria), Pedro Alves Sousa (sax) e

Cantar Abril: uma dúzia de canções revolucionárias e de protesto

Cantar Abril: uma dúzia de canções revolucionárias e de protesto

Celebre o dia da Liberdade com um repertório à altura. Escolhemos algumas das mais marcantes canções revolucionárias portuguesas de antes (como a “Grândola, Vila Morena” de José Afonso ou a “Trova do Vento Que Passa”, pela voz de Adriano Correia de Oliveira) e imediatamente depois (no caso, por exemplo, de “A Cantiga É Uma Arma” do GAC) do 25 de Abril de 1974. Esta é a playlist perfeita para celebrar a liberdade e gritar “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais” à boca cheia. Recomendado: Festas de Abril. A revolução celebra-se já a partir deste sábado (e até Maio)

Cantar Abril: uma dúzia de canções revolucionárias e de protesto

Cantar Abril: uma dúzia de canções revolucionárias e de protesto

Celebre o dia da Liberdade com um repertório à altura. Escolhemos algumas das mais marcantes canções revolucionárias portuguesas de antes (como a “Grândola, Vila Morena” de José Afonso ou a “Trova do Vento Que Passa”, pela voz de Adriano Correia de Oliveira) e imediatamente depois (no caso, por exemplo, de “A Cantiga É Uma Arma” do GAC) do 25 de Abril de 1974. Esta é a playlist perfeita para celebrar a liberdade e gritar “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais” à boca cheia. Recomendado: Hard Club vai fazer uma “rave da liberdade” na madrugada do 25 de Abril

Kenny Berg & Co$tanza: “Somos uns sem vergonha na cara”

Kenny Berg & Co$tanza: “Somos uns sem vergonha na cara”

Desde o final da década passada que Kenny Berg e Co$tanza vêm a deixar a sua marca no soundcloud e nas margens do hip-hop nacional. O primeiro, que garante chamar-se Ronaldo Rosas, é uma das figuras mais entusiasmantes a trabalhar no submundo do trap portuense. Miguel Costa, o segundo, esteve ligado à promotora lisboeta Maternidade e inspirou-se na linha verde do metro de Lisboa para, em 2019, gravar o álbum homónimo, que descreve como a “banda sonora de um videojogo que não existe”. Este ano, juntaram-se no EP cK, que apresentam ao vivo este sábado, 13 de Abril, no Ferro Bar. E já estão a pensar no segundo disco. O primeiro EP em conjunto é uma das boas surpresas deste ano. Cinco músicas sem gorduras nem tempo a perder condensadas num disco nocturno e afirmativo, confiançudo. Quinze intensos minutos de festa e roço ao longo dos quais o trap se transforma numa club music desconstruída e abrasiva, simultaneamente herdeira do eurodance e da hyperpop. Tem alguns pontos de contacto com “só + 1 vez”, uma das faixas da Co$tape de Co$tanza, com a voz de Kenny Berg, no entanto não é exactamente o que se esperaria de nenhum deles. Ainda bem. “Acho que ambos estávamos à procura de um tipo de estímulo que trouxesse algum desafio e ar fresco. Pelo menos eu estava mega-bloqueado”, começa a explicar o cantor e rapper do Porto, que desde o lançamento do primeiro álbum, Tinderland (2021), se tinha dedicado “mais a outras coisas como a pintura” – uma das suas obras integra a colecção municipa

Listings and reviews (26)

Seises

Seises

Nuestro bailaor flamenco más vanguardista, Israel Galván, presenta su última pieza, en la que confiesa que ha buscado recuperar la sensación de bailar como un niño, a partir de una experiencia de su propia infancia, de cuando iba a ver a sus compañeros realizar el tradicional baile de los seises en la catedral de Sevilla. Galván hace suya aquella coreografía elegante de hace cinco siglos y la recrea con espontaneidad, técnica y belleza.

True West

True West

Un clásico contemporáneo, una auténtica comedia negra en la que Sam Shepard (guionista de 'París, Texas', entre otras pelis, y autor de más de 60 obras teatrales) retrata la naturaleza conflictiva del ser humano a partir de la historia de rivalidad entre dos hermanos. Interpretados por Tristán Ulloa y Pablo Derqui, se han encontrado tras mucho tiempo en la casa familiar para escribir juntos un guión de cine que podría cambiar sus vidas para siempre.

Lectura fácil

Lectura fácil

Adaptación de la novela homónima de Cristina Morales, que entró como un ciclón en el panorama literario en 2018 ganando el Premio Herralde de Novela y el Premio Nacional de Narrativa. El actor Alberto San Juan se encarga de la dirección y dramaturgia de una historia que es una bomba diseñada para reventar el concepto de discapacidad y reivindicar el derecho de todo lo vivo a gobernarse por sí mismo.

La familia no

La familia no

3 out of 5 stars

Una familia formada por el padre, la madre y cuatro hijos sale de viaje. En un punto del camino, se detienen en una gasolinera. Los padres bajan y quedan los cuatro hijos esperando. Ahí se suspende el tiempo y en ese paréntesis poético es cuando el público entra en la sala y comienza a ver una obra de teatro cuyo principio y cuyo final los marca, precisamente, la llegada del público y su salida. Porque aunque hay un final, porque tiene que haberlo (de lo contrario sí sería revolucionario), ya no es que sea abierto, es que podría ser ese o cualquier otro.  Esa misma sensación recorre toda esta función, que lo que vemos en escena podría no estar, podrían ser episodios sustituidos por otros que partieran de la misma situación y no cambiaría nada. Es demasiado evidente (y no porque yo lo sepa, que lo sabía de antemano) que la obra está construida a base de juegos de improvisación sobre un tema dado (lo de los padres que se van y los hijos que se quedan solos). Todo esto, aunque parezca una queja, no lo es, no resta para nada calidad a la pieza, aunque quizás dependiendo del momento el interés fluctúa. Y que tampoco un montaje se puede sustentar solo en alardes interpretativos, que los hay, porque el cuarteto protagonista es realmente bueno, sobre todo porque pasan por distintos estadios de la niñez con sorprendente soltura.  Gon Ramos ha querido trasladar la naturaleza del proyecto y del proceso creativo al resultado final. Valiente es, siempre lo ha sido el joven director, hay q

Piccadilly Market

Piccadilly Market

Occupying the courtyard of Grade I-listed St James’s Church, one of Christopher Wren’s finest buildings, Piccadilly Market isn’t your average group of stalls. As befits its central location in elegant Piccadilly, close to Mayfair, this market is pretty, well, upmarket. It first became permanent in 1984, but has grown significantly since then, and now opens for trading six days a week. Come for bijou food items on Monday and Tuesday (when it’s open 11am-5pm), and arts and crafts Wednesday through Saturday (when it’s open 10am-6pm). This isn’t the market for bargain-hunters, but if you like picking up unique trinkets and gifts, it’s definitely worth a visit. Nick Levine RECOMMENDED: London’s best markets

Herne Hill Market

Herne Hill Market

The award-winning Herne Hill Market is a south London gem. Open Sundays from 11am-3pm, it takes pride in offering carefully sourced food products, plants, and arts and crafts, all from within 100 miles of Herne Hill. Spread over the pedestrianised street outside Herne Hill station, the market has swelled to include more than 50 stalls, but without losing its villagey vibe. Cure your Sunday hangover with a Pie Cart scotch egg or satisfy your sweet tooth with pasteis de nata from Galeta. Once you’re done, pick up a sourdough loaf and some fresh fruit and veg for the week ahead. Nick Levine RECOMMENDED: London’s best markets

Broadway Market

Broadway Market

Broadway Market continues to thrive following its clever makeover nearly 15 years ago. This compact Hackney street, which neatly connects London Fields to the Regent’s Canal, has had a traditional fruit and veg market since the 1890s. But it went into steep decline in the ‘80s, and trade had all but petered out before the community relaunched it in 2004. Now taking place on Saturday from 9am-5pm, Broadway Market is a bustling hub for the Hackney hipsters and East End creatives who have settled down and started families. It now welcomes around 135 stalls selling a fabulous array of fresh produce, vintage clothes, flowers, coffee, books and groceries. There’s also plenty of delectable street food, including Deeney’s toasted sandwiches, Fin and Founder’s crab-cake burgers, Floris Bakery’s chocolate eclairs and the modern cult classic Yorkshire Burrito. Although there are no stalls during the week, Broadway Market is still worth visiting for its cute coffee shops, one-off restaurants and chic boutiques. Gentrification has more than crept in, but it still feels like a local high street complete with a kebab shop, post office, Costcutter, old-school barber shop and excellent hardware store. Even outside market day, you’ll find it buzzing with people pottering about, nattering over coffee and doing their weekly shop. Top Tip: Broadway Market can get very busy, especially when the weather’s good, so it’s best to allow plenty of time to avoid stress when perusing the stalls. Nick Levi

Cabbages & Frocks

Cabbages & Frocks

Now in its twelfth year, Cabbages and Frocks Market is among London’s fanciest. Held every Saturday afternoon (11am-5pm) in the quaint cobbled courtyard behind St Marylebone Parish Church, it's a fashionista fave which specialises in vintage clothes, handmade jewellery and eclectic designer goods, often at (relatively) affordable prices. If bargain-hunting leaves you parched, you can catch your breath on the courtyard’s benches over coffee and macarons – it’s that kind of market. Coupled with a leisurely stroll down Marylebone High Street (which it’s adjacent to at the Baker Street end), Cabbages and Frocks Market is an ideal way to sample the bijou London life. Nick Levine RECOMMENDED: London’s best markets  

Bermondsey Square Antiques Market

Bermondsey Square Antiques Market

Situated at the end of buzzy Bermondsey Street, this market is a south London institution. Every Friday, locals with magpie eyes flock here to trawl around 200 stalls for bargain china, silver, furniture, glassware and pottery. Not everything here would make it onto ‘Antique’s Roadshow’, but sifting the fab from the tat is part of the fun. In recent years, the market has expanded to include fashion, craft and food stalls, but antiques are still the focus. Just remember to arrive early: trading begins at 6am and most stall-holders will be packing up by lunchtime. When you’re done bargain-hunting, lively Bermondsey has loads of lunch options. Nick Levine RECOMMENDED: London’s best markets

Leather Lane Market

Leather Lane Market

Leather Lane Market has been going for 400 years because it’s moved with the times. Once known for clothes and footwear (as its name acknowledges), this busy weekday market is now a street food paradise attracting hungry office workers from nearby Hatton Garden, Holborn and Farringdon. If you’re in the area and fancy falafel or vegan burritos for lunch, you should make your way here. There are still some more traditional market stalls and the area’s retained a community feel thanks to the sterling efforts of the Friends of Leather Lane. You wouldn’t bet against this market lasting for another 400 years. Nick Levine RECOMMENDED: London’s best markets and 14 reasons to go to Leather Lane

Ridley Road Market

Ridley Road Market

Located opposite Dalston Kingsland station, Ridley Road Market has been serving the local community since the 1880s. Its east London neighbourhood has recently gained a reputation as hipster central, but the market remains comfortingly un-gentrified. The 150 stalls offer a fantastic array of Afro-Caribbean, Asian and European food products, plus household items, electrical goods, children’s toys, fabrics, crockery and pottery, and loads of clothes. It’s open from early to 5pm Monday through Thursday, then early to 6pm Friday and Saturday. Whenever you visit, expect this much-loved market to hum with activity and the warm beats of reggae. Nick Levine RECOMMENDED: London’s best markets and 14 reasons to go to Leather Lane

Leadenhall Market

Leadenhall Market

Built in 1881 and fully restored to its Victorian glory 110 years later, Leadenhall Market is a beautiful indoor shopping space close to the City of London. Filmmakers adore its ornate roof structure and general sense of grandeur, which is why you might recognise it as Diagon Alley from ‘Harry Potter and the Philosopher’s Stone’. It also featured in Terry Gilliam’s fantasy flick ‘The Imaginarium of Doctor Parnassus’ and Erasure’s ‘Love to Hate You’ music video. Given its location near London’s wealthy commercial centre, you won’t be surprised to learn that there are no cockney fruit-and-veg sellers here. These days, the weekday stallholders offer jewellery, arty gifts and a variety of tasty lunch options to nearby office workers and tourists. Leadenhall also contains characterful retail units occupied by mid-to-upmarket brands like Diptyque,  Barbour and Reiss. If City slickers need to source a last-minute birthday gift, this is their first port of call. When you’ve finished browsing the stalls and shops, head to the historic Lamb Tavern, an ideal spot to soak up Leadenhall Market’s atmosphere. GrabThai, Leon and popular Italian restaurant Osteria Del Mercato are among the food options contained within the market while The Bootlegger is a cool, speakeasy-style cocktail bar a couple of minutes walk away. Top tip: The main market space is open 24/7, so pop in during off-peak hours if you fancy taking photos of the glorious roof. Nick Levine RECOMMENDED: London’s best markets

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Gisela João: “O crescimento da direita radical traz uma maior urgência ao que quero fazer”

Gisela João: “O crescimento da direita radical traz uma maior urgência ao que quero fazer”

Gisela João (1983) já tinha decidido passar o resto do ano a “cantar Abril”. Mas o que era para ser uma celebração dos 50 anos da revolução, depois dos resultados das últimas eleições legislativas e do crescimento de forças e discursos reaccionários no espaço público, ganhou outra importância. Reconhece que, agora, tem uma “maior responsabilidade”. Mas, a poucos dias de se atirar a este repertório no programa Sons da Liberdade do Teatro Tivoli BBVA, não parece muito preocupada. A fadista é uma de três artistas – a par de JP Simões e B Fachada – que a organização convidou para revisitar canções de protesto e outras de autores que associamos à revolução de 25 de Abril. A Time Out desafiou-os a responderem exactamente às mesmas perguntas sobre este repertório, os seus significados e peso. E a umas poucas questões mais específicas sobre estes concertos. Cinquenta anos depois do fim da ditadura, as pessoas continuam a rever-se nas canções de protesto da época. Porquê?As canções de protesto da época da ditadura ainda fazem tanto sucesso porque são como crónicas da nossa história. Elas contam as lutas, as dores e as vitórias de um povo que se recusou a ficar calado. É uma energia que, felizmente, continua a mover muita gente. O que achas apelativo nelas?O que acho mesmo fixe nessas canções é a autenticidade. São como uma bofetada de verdade na cara, sem rodeios nem floreados. É música que vem do coração, directa para a alma. Porque é que voltamos sempre a essas canções, mas nunca re

JP Simões: “Não creio que toda a gente se reveja nas canções de protesto que nasceram circa 1974”

JP Simões: “Não creio que toda a gente se reveja nas canções de protesto que nasceram circa 1974”

Noutro Abril, há cinco anos, JP Simões (1970) foi convidado a reinterpretar ao vivo as músicas de José Mário Branco. Não era a primeira vez que fazia seus os temas do cantor e compositor que nos abandonaria pouco depois, a 19 de Novembro de 2019, mas nunca lhes tinha dedicado tanto tempo. Desde então, deu por ele a voltar várias vezes àquele repertório. Até que decidiu gravá-lo. JP Sim​õ​es Canta José M​á​rio Branco, o resultado dessas gravações, foi editado em Fevereiro pela Omnichord e é apresentado esta quarta-feira, 24, no Teatro Tivoli BBVA, integrado no ciclo Sons da Liberdade. A organização convidou três artistas – seguem-se Gisela João, a 25, e B Fachada, a 26 – para revisitarem canções de protesto e outras de autores que associamos à revolução de 25 de Abril. A Time Out desafiou-os a responderem exactamente às mesmas perguntas sobre este repertório, os seus significados e peso. E a umas poucas questões mais específicas sobre estes concertos. Cinquenta anos depois do fim da ditadura, as pessoas continuam a rever-se nas canções de protesto da época. Porquê?Não creio que toda a gente, as pessoas como dizes, se reveja nas canções de protesto que nasceram circa 1974. Aliás, como estas últimas eleições o demonstraram, outras estéticas e protestos são também de vasto alcance e estão na ordem do dia. Acontece, creio, que em Abril elas renascem com as comemorações da revolução, porque foram, por um lado e de certo modo, a banda sonora que testemunhou a passagem entre dois mod

B Fachada: “A igreja está mais perto da política do que a arte e a cultura”

B Fachada: “A igreja está mais perto da política do que a arte e a cultura”

Há mais de uma década que B Fachada (1984) estuda e reinterpreta as canções de José Afonso. Por volta de 2012, chegou a gravar um disco inteiro de versões que nunca viu a luz dia – mas ainda poderá “tirar dois ou três temas dessa sessão para pôr numa gravação maior do Zeca, se existir”. E vai voltar a cantá-las no encerramento do ciclo Sons de Liberdade do Teatro Tivoli, na sexta, 26. Fachada é o último dos três artistas que a organização convidou para revisitar canções de protesto e outras de autores que associamos à revolução de 25 de Abril – depois de JP Simões e Gisela João. A Time Out desafiou-os a responderem exactamente às mesmas perguntas sobre este repertório, os seus significados e peso. E a umas poucas questões mais específicas sobre estes concertos. Cinquenta anos depois do fim da ditadura, as pessoas continuam a rever-se nas canções de protesto da época. Porquê?Não sei se rever-se nas canções é a maneira mais certa de se pôr a questão, mas acho que as canções de protesto da época do fim da ditadura representam uma memória muito forte de um momento de sincronia colectiva, e de euforia colectiva também, depois da revolução. E a música, pela sua própria natureza, presta-se a ser fixadora desse sentimento de comunidade, de grupo, de base comum, de crença comum e de sincronia, muito forte. Provoca essa sensação de uma maneira muito intensa, e depois essa memória vai ecoando com o passar dos anos. E a verdade é que o fim da ditadura é um momento muito marcante para vár

Tudo o que tem de saber antes da estreia de Taylor Swift em Lisboa

Tudo o que tem de saber antes da estreia de Taylor Swift em Lisboa

Os concertos de Taylor Swift, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, são os mais aguardados de 2024. Não só por serem os primeiros que dá em Portugal, como porque “The Eras Tour” é uma extravagância multimédia que cobre toda a carreira da maior estrela pop da actualidade. Ou melhor, cobria. O álbum The Tortured Poets Department, editado esta sexta-feira, 19 de Abril, não se encontra representado em nenhum dos dez actos do espectáculo, cujo alinhamento se mantém praticamente inalterado desde o começo desta digressão, em Março do ano passado. Nada indica que vá mudar agora. Quando é que “The Eras Tour” passa por cá? A estreia nacional de Taylor Swift está agendada para sexta-feira, 24 de Maio, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica. No dia seguinte volta a subir ao palco erguido no maior recinto desportivo do país. Não tem mais nenhum concerto marcado em Portugal, mas vai continuar em digressão. E há mais um par de datas na Península Ibérica, a 20 e 30 de Maio, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid. A que horas sobe ao palco a Taylor Swift? Não se sabe ao certo. A única informação oficial é que as portas do estádio abrem às 16.00 e os Paramore tocam pelas 18.00. Por isso, é muito pouco provável que a cabeça de cartaz comece a cantar antes das 19.00. Talvez mais perto das 19.30. E prolonga-se depois por mais 200 minutos. Já não há mesmo bilhetes para Taylor Swift? Os ingressos esgotaram assim que foram colocados à venda a 12 de Julho. E a maior parte dos fãs ficou de mãos a abana

Regresso da Thug Unicorn a Lisboa, com o Dengo Club, adiado para Maio

Regresso da Thug Unicorn a Lisboa, com o Dengo Club, adiado para Maio

Depois de seis anos de ausência, Luísa Cativo e Supa reavivaram as noites Thug Unicorn no passado sábado, 13, no Hard Club (Porto), numa parceria com o Dengo Club de Saint Caboclo. E não podia ter corrido melhor. Estavam à espera de 400 pessoas e apareceram 600. Muitas mais ficaram à porta. O regresso a Lisboa estava agendado para este sábado, mas teve de ser adiado para 4 de Maio. O anúncio foi feito pelo Dengo Club, através do Instagram. "Devido a circunstâncias imprevistas, tomámos a difícil decisão de adiar a Y2K LX, originalmente marcada para sábado", escreveram naquela rede social. "Esta decisão não foi tomada de forma fácil; o clubbing em Portugal ainda não é reconhecido como cultural, e o governo dificulta imenso a realização de festas como a nossa." Contactado pela Time Out, Saint Caboclo explicou que a sala onde tinham pensado fazer a festa "não conseguiu assegurar as licenças necessárias". Ainda de acordo com o DJ e promotor, "quase todos os espaços em Lisboa estão a sofrer do mesmo". Particularmente os mais alternativos. Tocar no passado e no presente ao mesmo tempo O organizador prefere, porém, olhar para o lado positivo. O novo local, o Higher Ground, tem uma capacidade maior do que a sala secreta onde tinham pensado originalmente montar esta edição do Dengo Club. O que é bom, porque a maior parte dos bilhetes para a data original já estava vendida. Em Lisboa, esperam repetir o sucesso verificado no Porto, onde o Dengo Club nunca tinha recebido tanta gente. "E p

O 25 de Abril dá o mote para pensar nos Futuros da Liberdade na Ajuda

O 25 de Abril dá o mote para pensar nos Futuros da Liberdade na Ajuda

“Nunca foi tão importante celebrar o 25 de Abril como é hoje.” A frase tem sido repetida como um mantra ao longo dos últimos meses, ganhando maior intensidade à medida que as semanas se sucedem e as conquistas da revolução parecem cada vez mais ameaçadas. Quem a diz desta vez, numa tarde quente no Jardim da Parada, é Joana Krämer Horta, que pelo segundo ano consecutivo organiza o festival Futuros da Liberdade com Sofia Montanha e Henrique Loja, da Supermala. O programa desenrola-se em vários pontos do bairro da Ajuda entre esta quinta-feira, 18, e domingo, 21. Mas materializou-se pela primeira vez entre 27 e 29 de Abril do ano passado, entre a Rua das Gaivotas 6, que Joana programava na altura, e a galeria de Sofia e Henrique, a Mala. “Foi um evento piloto para que depois um festival pudesse crescer”, descreve agora Joana. “A partir daí foi possível fazermos a candidatura ao [programa] Arte pela Democracia, da DGARTES, e acabámos por ganhar esse apoio”, continua. “Este ano estamos com outra solidez.” E com um alinhamento mais extenso. Apesar de integrar as comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de Abril e da democracia, o programa proposto por Joana Krämer Horta e a associação tenta evitar a armadilha da nostalgia. “Como diz o nome, a ideia é criarmos novos diálogos, novas formas de pensar sobre as liberdades”, desenvolve a programadora. “É importante olharmos para o passado, tratarmos no presente, para podermos encarar o futuro com vontade de desbravar caminho”. Por outras

O Sol da Caparica tem novos organizadores, mas o mesmo cartaz

O Sol da Caparica tem novos organizadores, mas o mesmo cartaz

Desde a sua génese que O Sol da Caparica leva uma data de artistas portugueses e mais uns quantos de outros países lusófonos, em Agosto, à Costa com que partilha o último nome. E vai continuar a contratar exactamente o mesmo tipo de músicos este ano, apesar de o Grupo Chiado ter deixado de organizar o festival e sido substituído por um consórcio que inclui o cantor André Sardet. No cartaz anunciado esta quarta-feira, destacam-se os Calema, L7nnon e Karetus, a 15 de Agosto. No segundo dia, 16, Diego Miranda e Rui Veloso são, por agora, os principais trunfos no programa. Xutos & Pontapés, Os Quatro e Meia e Insert Coin são os maiorais de 17. Por fim, no domingo, 18, está confirmado T-Rex, uma das maiores estrelas e talentos do trap nacional. Mas os nomes de MC Ryan e Padre Guilherme também estão escritos com letras gordas no cardápio. Vale igualmente a pena ouvir o rock suavemente psicadélico dos Ganso e o threesome percussivo dos Bateu Matou, a 16; a arqueologia popular portuguesa da José Pinhal Post-Mortem Experience, as rimas de Capicua e a música popular brasileira dos Gilsons, nobres descendentes de Gilberto Gil, a 17; ou, no último dia, a pop colorida de Cláudia Pascoal e o indie rock dos Linda Martini. E não só. Os ingressos para O Sol da Caparica já se encontram à venda. O bilhete diário custa 28€ e o passe geral sobe para 78,50€. Para o último dia do festival, dedicado como sempre às crianças, há ainda um bilhete especial à venda por 3€, que dá acesso ao recinto das 10

A liberdade está a passar por Marvila

A liberdade está a passar por Marvila

Pouco mais de 200 metros separam a taproom da Dois Corvos e o Fermentage Brewpub, na Rua Capitão Leitão, em Marvila. Nos últimos anos, habituámo-nos a circular entre estas e outras salas do bairro, para assistir a concertos e DJ sets, nas festas e arruadas do Lisbon Beer Dept. E a música vai voltar a sair à rua no sábado, 27, sob o mote de Marvila Livre. A entrada, essa, também é livre. Os 50 anos do 25 de Abril começam a ser celebrados (com dois dias de atraso), pelas 16.00, no Fermentage, que vai receber uma tertúlia literária. Alex Couto, Cláudia Lucas Chéu, João Miguel Fernandes e Maria Roque Martins vão conversar sobre o seu percurso, os desafios que o sector literário enfrenta e o que é, afinal, isso da liberdade. Segue-se, na Dois Corvos, a apresentação da Bloc Party, que tem nome de banda mas é uma sour IPA com goiaba e maracujá, acabada de fazer pelas duas cervejeiras. E volta-se ao Fermentage para um par de concertos: Iguana Garcia e Quelle Dead Gazelle, com pausa para jantar entre um e o outro. Pela noite dentro, entre as duas salas, vai ser possível ouvir DJ sets de Zarco, Cativo e Doce da Casa. Abril na Musa é sinónimo de festa e protesto As celebrações dos 50 do 25, na Musa de Marvila, começam logo na quarta-feira, 24, véspera de feriado. E não podiam começar melhor, com um concerto dos Sereias, banda maldita e magnífica que leva a liberdade do jazz para dentro de um rock ríspido, enquanto o poeta e cabeça-de-lista do PTCP/MRPP pelo Porto às últimas eleições, An

Festival dos Capuchos celebra as conquistas de Abril entre Maio e Junho

Festival dos Capuchos celebra as conquistas de Abril entre Maio e Junho

As celebrações dos 50 anos da revolução de 25 de Abril de 1974, em Almada, não se encontram circunscritas a um mês e contaminam outras propostas culturais do município. É o caso do histórico Festival de Música dos Capuchos, fundado em 1980 por José Adelino Tacanho e António Wagner Diniz e retomado, após uma longa ausência, em 2021, sob a direcção do pianista Filipe Pinto-Ribeiro. O concerto de abertura da quarta edição desta segunda vida do festival está marcado para 29 de Maio, no Convento dos Capuchos. O programa, que junta as Sinfonias n.º 5 e n.º 8 de Beethoven, vai ser interpretado pela Orchestre Consuelo parisiense, dirigida por Victor Julien-Laferrière. Segue-se, no fim do mês, uma homenagem a António Mega Ferreira, em que Filipe Pinto-Ribeiro toca Quadros de uma Exposição, de Mussorgsky, enquanto Filipa Leal e Pedro Lamares lêem textos do autor. Já no sábado, 1 de Junho, há um recital de piano de Elisabeth Leonskaja, que vai tocar peças de Mozart, Webern, Schubert e Beethoven. E pelas 18.00 domingo, 2, o festival muda-se do Convento dos Capuchos para o Teatro Municipal Joaquim Benite, onde o maestro Martim Sousa Tavares vai voltar a dirigir a ópera Na Colónia Penal, de Philip Glass, a partir do conto homónimo de Franz Kafka. Com encenação de Miguel Loureiro e movimento de Miguel Pereira. Só volta a ouvir-se música no Convento dos Capuchos às 21.00 de sexta-feira, 7, quando o Paganini Ensemble interpretar peças do autor que lhe dá o nome. Já no sábado, 8, pelas 18.00,

A Microsoft ambiciona fazer de “cada ecrã uma Xbox”

A Microsoft ambiciona fazer de “cada ecrã uma Xbox”

É por causa da Microsoft, e em particular da sua Xbox, que os videojogos são o que são: um negócio multimilionário, que transcende e abafa todos os outros sectores culturais e disputa protagonismo com a indústria desportiva. Nada disto teria sido possível sem o trabalho pioneiro da Nintendo; nem a aposta em novas experiências imersivas e narrativas da Sony, que meteu os comandos nas mãos de um público mais velho. Não obstante, foi a entrada em cena da Xbox que, em 2001, deslocou o epicentro da indústria – dominada até então por empresas japonesas – para ocidente e cimentou o estatuto mainstream dos videojogos. Agora, a Microsoft pretende voltar a mudar as regras dos jogos, fazendo de “cada ecrã uma Xbox”, nas palavras Sarah Bond, a presidente da empresa. A ideia não é enfiar ou ligar uma consola – até agora, aquilo que a Xbox era para a maioria – a cada ecrã. A estratégia passa pela internet, que tornará possível, por um lado, o streaming de videojogos, tornando obsoletas as consolas que conhecemos, a médio prazo. Por outro lado, e no imediato, a solução consiste em adaptar e vender noutras plataformas os títulos que até agora eram exclusivos da Microsoft. Uma decisão polémica, contrariando a lógica que até agora regia o sector, em que cada fabricante de hardware tentava garantir o maior número e os melhores exclusivos, forçando os jogadores a comprar esta ou aquela máquina. E a Microsoft passou os últimos anos a absorver estúdios independentes para garantir que as Xboxes era

Festival holandês Verknipt muda-se para o Parque Eduardo VII em Abril

Festival holandês Verknipt muda-se para o Parque Eduardo VII em Abril

Desde 2012 que, nos Países Baixos, Verknipt é sinónimo de electrónica da pesada. Mas só no ano passado é que o festival de hard techno começou a internacionalizar-se. E está prestes a chegar a Lisboa. A primeira edição nacional realiza-se a 24 de Abril, no Pavilhão Carlos Lopes. "Era inevitável trazermos o Verknipt para Portugal, dado o enorme crescimento da cultura techno no país e a sua rica tradição na música electrónica", de acordo com o fundador Mer Hajbarati, citado em comunicado. "Escolher a véspera do feriado nacional de Portugal como data da nossa edição inaugural não poderia parecer mais apropriado," continua. O programa não se afasta um milímetro do techno mais pesado e visceral. O cabeça de cartaz é 6EJOU, que actua ao vivo. Além dele, vão passar por cá Alignment, CLTX, DIØN, OGUZ e Raxeller. O contingente nacional inclui Stëh e Madson Carpenter, num set back-to-back, bem como Ornella. Esta primeira edição portuguesa, que se vai prolongar pela noite dentro até às seis da manhã, tem o cunho dos responsáveis do festival Sound Waves, em parceria com os promotores holandeses. Em comunicado, a organização destaca, além da música, "a iluminação, lasers e ecrãs LED com efeitos visuais característicos" desta rave. Os bilhetes custam 46€ e encontram-se à venda online. Pavilhão Carlos Lopes (Parque Eduardo VII). 24 Abr (Qua). 20.00-06.00. 46€ Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + Judeline é uma das grandes promessas da música espanhola. Estreia-se agora em Lisb

Judeline é uma das grandes promessas da música espanhola. Estreia-se agora em Lisboa

Judeline é uma das grandes promessas da música espanhola. Estreia-se agora em Lisboa

Judeline ainda não lançou o primeiro álbum, mas há cada vez mais gente convencida de que vai ser a próxima grande cena. Há uma semana, um dos maiores cantores de reggaetón, J Balvin, anunciou que ela ia acompanhá-lo e actuar nas primeiras partes da sua próxima digressão, que passa a 1 de Junho pelo Passeio Marítimo de Algés. No ano passado, Tainy, o super-produtor responsável pela reinvenção e o actual vigor do reggaetón e das músicas urbanas latinas, convidou-a para cantar em DATA, o primeiro álbum em nome próprio dele e um dos melhores de 2023. Pelo meio, a editora multinacional Interscope, da Universal, contratou-a e prepara-se para lançar o seu primeiro disco. E vamos ouvir as novas canções em primeira mão esta sexta-feira, 12, no Musicbox. Pedro Azevedo, o programador da sala do Cais do Sodré, é um dos convertidos. Atento há mais de uma década às mutações das músicas latinas, foi o primeiro a trazer a Portugal artistas espanhóis como C. Tangana, Bad Gyal ou, mais recente, Ralphie Choo – com quem Judeline partilha múltiplas referências. A jovem cantora, com 21 anos feitos já em Janeiro, é uma das suas grandes apostas para este semestre. Anda há meses a alertar para este concerto, porque acredita que vamos ouvir falar muito dela nos próximos anos. Aqui ao lado, há quem a compare a Rosalía, uma admiradora confessa do primeiro EP da andaluza, de la luz (2022). Apesar de útil, esta comparação é injusta, porque a inferioriza e, ao mesmo tempo, coloca um peso demasiado grande s