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Ana Catarina Peixoto

Ana Catarina Peixoto

Jornalista

Articles (6)

Oito sugestões para comemorar o 25 de Abril no Porto

Oito sugestões para comemorar o 25 de Abril no Porto

Há 50 anos, os Capitães de Abril devolveram a liberdade a Portugal e não faltam eventos para lhes prestar homenagem e aproveitar o feriado da melhor forma. Nesta lista, encontra oito sugestões para comemorar o 25 de Abril no Porto. E tem de tudo um pouco, pelo que não será difícil que pelo menos uma lhe agrade. Um espectáculo de videomapping, fogo-de-artifício, desfiles, peças de teatro, concertos na Avenida dos Aliados, workshops para os miúdos e até passar uma noite no Teatro Rivoli são apenas alguns exemplos do que encontra por aqui. Recomendado: Os melhores museus no Porto

83 coisas para fazer na Primavera

83 coisas para fazer na Primavera

A estação mais amena do ano chegou e com ela vêm os dias mais longos, mais raios de Sol para aproveitar e também mil e uma actividades para fazer e locais diferentes que pode escolher visitar na cidade do Porto. Se está à procura de novos planos -- dos mais tradicionais às novidades -- para esta época, aqui tem uma lista com 83 coisas para fazer na Primavera, repleta de sugestões para todos os gostos. Refeições em restaurantes com esplanada, exposições, concertos e peças de teatro, sítios para correr, workshops, floristas e gelatarias são algumas das ideias que lhe damos para viver esta época da melhor maneira. Aproveite.

As melhores coisas para fazer no Porto em Abril

As melhores coisas para fazer no Porto em Abril

Podem calhar dias de chuva ou de sol (daqueles quase de Verão), mas o que não vai faltar são coisas para fazer no Porto em Abril. Peças de teatro, concertos, espectáculos de videomapping, passeios ao ar livre, festivais de dança, exposições e muitas actividades para festejar os 50 anos do 25 de Abril... a lista é longa. Se estiver indeciso ou precisar de sugestões, deixamos-lhe esta lista com o que pode fazer este mês na cidade. Para os mais novos, ainda vai a tempo de espreitar as actividades para as férias da Páscoa que decorrem no início de Abril. Recomendado: 31 coisas incríveis para fazer no Porto

As melhores coisas para fazer esta Páscoa no Porto

As melhores coisas para fazer esta Páscoa no Porto

Caça aos ovos, brunches e almoços especiais para toda a família, compras em mercados e feiras, uma subida nocturna à Torre dos Clérigos e muito, muito chocolate são algumas das propostas para celebrar a Páscoa no Porto. Dos mais novos aos mais velhos, há planos para todas as idades que vão ajudar a tornar esta época festiva mais especial e, para os mais gulosos, mais doce. Reunimos nesta lista algumas sugestões com o que há para fazer no Porto esta Páscoa e aproveitar o máximo que puder. Se precisar de dicas onde encomendar um bom pão-de-ló ou comprar umas amêndoas catitas, também lhe dizemos onde os encontrar. Boas festas. Recomendado: Férias da Páscoa 2024: actividades para crianças no Porto

As melhores coisas para fazer no Dia do Pai no Porto

As melhores coisas para fazer no Dia do Pai no Porto

O Dia do Pai aproxima-se e há várias formas de o celebrar. Já pensou nos presentes que pode oferecer, mas quer também um plano especial para fazer com o seu pai no Porto? As opções são inúmeras e para todos os gostos e, por isso, deixamos algumas sugestões para aproveitar este dia (ou o fim-de-semana anterior) da melhor forma. Pode, por exemplo, participar na já tradicional corrida do Dia do Pai, no dia 17 de Março, levar o seu pai num passeio de barco pelo Douro (com direito a uma degustação de vinhos e ao som de fado), renovar o seu guarda-roupa, levá-lo a conhecer o estádio e museu do seu clube e terminar o dia com um jantar especial e um concerto de jazz. Seja original e torne este dia ainda mais especial.  Recomendado: As melhores lojas no Porto para comprar presentes de Dia do Pai

As melhores coisas para fazer no Porto em Março de 2024

As melhores coisas para fazer no Porto em Março de 2024

O Porto tem coisas incríveis para fazer todo o ano; tem coisas grátis para fazer sempre que é preciso poupar; tem coisas para fazer quando está de chuva e quando está sol. O Porto tem tudo. Mas cada mês tem os seus próprios encantos. Em Março, é tempo de começar a dizer adeus à melancolia do Inverno e a dar as boas-vindas à alegria e às cores da Primavera, que traz uma agenda preenchida à cidade. De concertos a peças de teatro, exposições, festivais, provas de vinhos, milhares de camélias e actividades gratuitas, há muito por onde escolher. Não sabe por onde começar? Esta lista tem as melhores coisas para fazer no Porto este mês. Recomendado: Os melhores parques e jardins no Porto    

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Há uma nova biblioteca no Porto dedicada a autores da cidade

Há uma nova biblioteca no Porto dedicada a autores da cidade

A Escola Secundária Alexandre Herculano passou a ser a casa de várias obras de autores da cidade do Porto. Tudo porque nasceu esta terça-feira, neste antigo liceu, a Biblioteca de Autores Portuenses. É o oitavo espaço a abrir no âmbito do projecto Biblioteca Errante, criado pela autarquia do Porto.  Nesta nova bioblioteca, a comunidade escolar, os investigadores e o público em geral vão ter acesso a um fundo documental com cerca de 3000 exemplares bibliográficos de cerca de 50 autores que nasceram ou viveram no Porto, desde clássicos como Almeida Garrett, Eça de Queirós ou Camilo Castelo Branco, a contemporâneos como Manuel António Pina, Manuel Jorge Marmelo, Daniel Faria e Ana Luísa Amaral. Há últimas edições dos autores, “mas também algumas edições especiais e monografias de escritores consagrados da literatura portuguesa”, refere a autarquia em nota de imprensa. As estantes vão ter vários géneros, desde poesia ao romance, contos, ensaios, crítica literária, arquitectura, pintura, desenho ou história local. Já para os mais novos, há ainda um conjunto de obras de autores portuenses como Álvaro Magalhães, Ilse Losa ou José Vaz. A Biblioteca de Autores Portuenses vai estar aberta de segunda a sexta-feira, das 10.00 às 13.00 e das 14.00 às 18.00, sendo que além da consulta e leitura dos títulos no local o empréstimo domiciliário também é possível.  Esta é a oitava biblioteca temática que nasceu no âmbito do projecto Bibliotecas Errantes. As restantes sete já se encontram em fun

De escolas aos bombeiros, há 29 edifícios do Porto que produzem energia renovável

De escolas aos bombeiros, há 29 edifícios do Porto que produzem energia renovável

Há 29 edifícios da Câmara Municipal do Porto que já têm instalados painéis solares para produzir e reutilizar energia renovável, desde escolas ao quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros. No total, o projecto "Porto Solar", apresentado esta sexta-feira, permitiu a instalação de mais de 2300 painéis fotovoltaícos nas coberturas destes edifícios. Os equipamentos cobrem uma área total de mais de 5200 metros quadrados, o equivalente "a três mercados Ferreira Borges, uma Casa da Música ou um Pavilhão Rosa Mota", refere a autarquia em comunicado. As infra-estruturas vão, assim, poder produzir e utilizar energia eléctrica para autoconsumo a partir da luz solar, com o objectivo de ajudar a cidade a atingir a neutralidade carbónica em 2030 e também a poupar na factura da electricidade. Numa primeira fase, refere a autarquia, "será possível reduzir em cerca de 30% a dependência da rede eléctrica, através do autoconsumo individual". A médio prazo, a redução pode ser ainda maior após a implementação de autoconsumos colectivos, ou seja, "envolvendo outras instalações municipais de proximidade em que a energia eléctrica será partilhada por forma a optimizar os excedentes da energia renovável produzida".  A prioridade foram as escolas básicas, com 25 edifícios equipados, mas foram também instalados painéis fotovoltaicos no quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros, no edifício da Polícia Municipal, nas oficinas do Carvalhido e no viveiro municipal, num projecto que teve um investimento

Mercearia do Bolhão, a mais antiga do Porto, vai fechar e dar lugar a loja da Ale-Hop

Mercearia do Bolhão, a mais antiga do Porto, vai fechar e dar lugar a loja da Ale-Hop

Os avisos de "liquidação total" já estão colocados na montra da Mercearia do Bolhão, no número 305 da Rua Formosa. A notícia também já chegou a vários clientes: no dia 30 de Abril, a mercearia mais antiga do Porto vai fechar portas, depois de 144 anos de actividade no centro do Porto, avançou o proprietário ao Porto Canal. No lugar deste espaço vai abrir mais uma loja da cadeia espanhola Ale-Hop.  Alberto Rodrigues é o proprietário da Mercearia do Bolhão há quase 30 anos e é também proprietário do prédio onde o negócio está localizado desde 1880. A decisão do encerramento, explicou ao Porto Canal, foi motivada pela situação que muitos negócios têm vivido nos últimos anos: os efeitos da "transformação muito grande" da cidade e o aparecimento das grandes superfícies retiraram clientes (e vendas) ao comércio mais tradicional. Com os encargos a aumentarem, já não era possível resistir e manter as portas abertas durante muito mais tempo. Por isso, o proprietário decidiu aceitar a proposta para arrendar o espaço à multinacional, que conta já com quatro lojas na cidade do Porto, incluindo uma na Rua de Santa Catarina, a poucos metros desta mercearia. "Chega uma proposta de uma multinacional. Eu faço umas contitas… e acho que já vou nesta embalada", referiu em declarações ao Porto Canal, criticando também o "capitalismo selvagem" que "toma conta de tudo".  Por agora, o negócio será de arrendamento, mas Alberto Rodrigues não rejeita a hipótese de vir a vender o edifício. + Estas são a

Antonio Mezzero mudou-se para a marginal de Matosinhos. E leva mais do que pizzas

Antonio Mezzero mudou-se para a marginal de Matosinhos. E leva mais do que pizzas

A cozinha de Antonio Mezzero ganhou uma nova morada e uma nova vida em Matosinhos. "Já queria ter feito isto há 13 anos", sublinha o pizzaiolo e chef italiano, que no início de Março mudou o seu espaço da Avenida Menéres para mais perto da marginal de Matosinhos, na Avenida General Norton de Matos. Mais do que uma pizzaria, trata-se de agora de "um verdadeiro restaurante italiano" – com uma nova carta que vai além das pizzas, mas que continua a tê-las como o principal cartão de visita. Há também pastas e, em breve, saladas e risottos.  O espaço tem uma lotação de 55 lugares e está ainda a ser preparada uma esplanada, onde serão servidos pratos mais leves. Mezzero quer casar a gastronomia italiana com a portuguesa e aliar a tradição que guardou da sua infância (passada, primeiro, em Cápua, na região de Nápoles, e mais tarde na Alemanha) à modernidade, sempre com um toque português – até porque diz sentir-se tão ou mais português que muitos. Os preços vão manter-se os mesmos, mas agora "há mais conforto, diversidade e qualidade". DR Começamos pelos antipasti. Acompanhamos na cozinha, aberta aos mais curiosos e situada junto a um imponente, mas elegante forno de pizzas dourado, a preparação do carpaccio de polvo (14,50€), um prato com polvo pescado no Norte, acompanhado de creme de tomate seco, azeite, pimenta preta e “um cheirinho” de alho a vapor. "O alho é o melhor casamento com o peixe", aponta o chef. Enquanto explica o prato, Mezzero destaca a importância do empratamento

Na noite da Revolução, olha-se para o jornalismo através do teatro

Na noite da Revolução, olha-se para o jornalismo através do teatro

A história passa-se na redacção de um jornal próximo do regime do Estado Novo, durante a madrugada de 24 para 25 de Abril de 1974. Os jornalistas são confrontados com informações sobre um possível golpe e é preciso decidir o que vai ser noticiado e de que forma será feito. Um teste à profissão, em tempos dominados pela censura, mas também pela vontade de voltar à liberdade. A Noite é uma adaptação teatral do texto de José Saramago e vai ser apresentada pelo Grupo de Teatro Jornalistas do Norte a 30 de Abril, no Teatro Municipal Constantino Nery, em Matosinhos.  Mais do que uma simples peça, será uma oportunidade para reflectir e "sublinhar o papel dos jornalistas na Revolução e, ao mesmo tempo, discutir o estado actual da imprensa, a desinformação e a democracia, pelos olhos dos próprios jornalistas", refere a sinopse da peça. O espectáculo está inserido no ciclo A Noite: cenas da Revolução de 25 de Abril, integrado no programa comemorativo dos 50 anos do 25 de abril. O Grupo de Teatro de Jornalistas do Norte é composto por 14 jornalistas reais, profissionais no activo, jovens e veteranos. A adaptação do texto foi feita pelos jornalistas Simão Freitas e João Gaspar e a encenação ficou a cargo de Jorge Louraço Figueira e Leonor Wellenkamp Carretas.  A estreia de A Noite está marcada para a 01.00 de 25 de Abril, havendo ainda mais duas sessões em Matosinhos, no dia 27 de Abril (21.30) e no dia 28 de Abril (16.00). Os bilhetes podem ser comprados online. Mais tarde, a 30 de Abri

Torre dos Clérigos assinala novo marco: oito milhões de visitantes

Torre dos Clérigos assinala novo marco: oito milhões de visitantes

No ano em que comemora dez anos desde a obra de restauro e a reabertura, a Torre dos Clérigos atingiu um novo marco: oito milhões de visitantes. A nova meta do monumento mais emblemático da cidade do Porto vai ser assinalada a 10 de Abril, com a atribuição simbólica do título de visitante 8.000.000 ao presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira. Desde 2014, foram oito milhões de pessoas que entraram na igreja, visitaram o museu e subiram ao topo da Torre dos Clérigos, com uma das melhores vistas panorâmicas da cidade e actualmente um barómetro do turismo no Porto. A cerimónia do visitante oito milhões está agendada para o dia 10 de Abril, a partir das 17.00, com uma visita de Rui Moreira à Torre, Igreja e Museu dos Clérigos, acompanhado pelo padre Manuel Fernandes, presidente da Irmandade dos Clérigos. Será ainda descerrada uma placa comemorativa, junto à "Parede dos Milhões". Rua de São Filipe de Nery. Todos os dias, 9.00-19.00. 8€ (Torre + Igreja dos Clérigos) + Time Out Market Porto abre em Maio e com mais dois nomes de peso + Videomapping está de volta aos Clérigos – e há um evento grátis para o celebrar

Atenção, pianistas: a estação da Trindade vai ter um piano público

Atenção, pianistas: a estação da Trindade vai ter um piano público

Se a partir desta quinta-feira, 4 de Abril, passar na estação de metro da Trindade, no Porto, e vir um piano por lá, há uma razão: a Critical Software decidiu oferecer este instrumento à comunidade, para ser utilizado por todos os que ali passarem. O piano estará em permanência nesta estação e disponível para quem quiser tocar.  À semelhança do que já tinha acontecido na Estação Ferroviária de Entrecampos, em Lisboa, em Novembro do ano passado, a tecnológica portuguesa ofereceu um piano às cidades onde estão localizados os seus principais escritórios (Lisboa, Porto e Coimbra) como forma de agradecimento pelo apoio à empresa ao longo dos 25 anos de existência. "Estamos orgulhosos do caminho que percorremos, mas também nos sentimos devedores à comunidade e queremos dar de volta. O piano nasce dessa vontade. A música tem o poder de nos inspirar e fazer sonhar, queremos contagiar outros a perseguir os seus objectivos", refere João Carreira, CEO da Critical Software, citado em comunicado.  No Porto, o piano estará localizado no piso -1 da estação da Trindade, na zona de ligação entre o piso 0 e os metros da linha amarela (piso -2) e vai ser inaugurado na quinta-feira às 14h30, com a presença de João Carreira e os representantes da Metro do Porto. O evento conta também com a actuação de vários pianistas que já são presença habitual na estação de Entrecampos e estarão também os pianistas da Critical Software, funcionários amantes de música e que usufruem regularmente deste instrumen

The BeCode Street, a nova loja no Porto que quer desafiar a moda masculina

The BeCode Street, a nova loja no Porto que quer desafiar a moda masculina

A ideia nasceu há cerca de um ano, depois de uma formação sobre o mercado e as tendências da moda. Entre as várias conclusões, houve uma que se destacou: a moda para homem está a mudar e começa a ser vista com outros olhos – que vão além da simples necessidade funcional das roupas. Foi a pensar nesta premissa que o grupo André Costa, dedicado à distribuição e curadoria de marcas de vestuário e acessórios premium, decidiu iniciar mais um capítulo na sua história e entrar no mundo da moda masculina, com a abertura da primeira loja The BeCode Street, na Foz do Douro.  "Percebemos que, de facto, o mercado da moda masculina estava a mudar e a crescer. E queríamos oferecer algo novo”, explica à Time Out André Costa, fundador do grupo retalhista que existe desde 1996 e que até agora estava apenas focado na moda feminina. A moda para homem, acrescenta, começa a ser vista com mais consciência e como uma forma de expressão pessoal. E é preciso acompanhar essa mudança. Na BeCode Street, o mote é fazer diferente ("We don't do normal"). O novo projecto quer incentivar os clientes a desafiarem as normas mais tradicionais da moda e a explorarem a sua singularidade através da roupa que vestem – sem padrões, normas ou julgamentos. Elisabeth TEIXEIRA A primeira loja multimarca BeCode Street foi inaugurada no final de Fevereiro, na Foz, e direciona-se a um público com um estilo mais urbano e informal. Neste espaço, encontram-se um conjunto de várias marcas – desde nomes mais reconhecidos, com

Biblioteca Municipal do Porto fecha para ser reabilitada e triplicar capacidade

Biblioteca Municipal do Porto fecha para ser reabilitada e triplicar capacidade

Pelos vários cantos da Biblioteca Pública Municipal do Porto (BPMP), já se vai preparando a mudança. A partir do dia 1 de Abril, a biblioteca vai encerrar ao público para obras de requalificação e ampliação, o que vai envolver um trabalho complexo de organização para acomodar noutros locais, temporários, os mais de um milhão de documentos que existem neste espaço. A empreitada deverá estar concluída daqui a quatro anos e vai permitir triplicar a capacidade de armazenamento e resolver problemas estruturais do emblemático edifício que acolhe esta biblioteca desde 1842. "Era muito importante resolver um problema que permanecia na cidade há muitos anos. Esta biblioteca pura e simplesmente não tem capacidade física nem conforto para resolver, por um lado, a procura e, por outro lado, está com um elevado grau de despesas através de um conjunto de intervenções. Foram-se somando aqui coisas", explicou esta sexta-feira o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, durante a apresentação do projecto de reabilitação, assinado pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura. Investigadores têm acesso assegurado O arranque das obras neste edifício está previsto para o final do ano, sendo que, até lá, será retirado todo o material existente na BPMP. Apesar do encerramento ao público, está assegurado o apoio exclusivo a investigadores através de um conjunto de medidas de mitigação dos efeitos do fecho temporário do espaço. Este pacote inclui medidas como o alargamento do horário da Bibliot

No Dia Mundial da Poesia, há versos espalhados pelas ruas do Porto

No Dia Mundial da Poesia, há versos espalhados pelas ruas do Porto

O Dia Mundial da Poesia assinala-se esta quinta-feira, 21 de Março, e poderá encontrar poemas à solta na cidade do Porto, em vários pontos de contacto digitais. A iniciativa serve para anunciar a primeira edição do Festival Internacional de Poesia do Porto (FIPP), organizado pela Poetria, a única livraria especializada em poesia e teatro do país, localizada no Porto. Em vários pontos espalhados pela cidade, há videoclips animados com poemas de autores como António Gedeão, Daniel Faria, Sophia de Mello Breyner Andresen, José Miguel Fernandes Jorge e José Saramago. O objectivo é "incentivar o envolvimento do público com a poesia" e, ao mesmo tempo, é uma forma de antevisão do festival que terá o seu ponto alto no Verão.  Segundo a organização do festival, o FIPP "visa promover a inovação, a diversidade e o diálogo intercultural através da poesia” e conta com uma programação que se destina a vários públicos. "Através de parcerias estratégicas com instituições culturais, entidades locais, artistas nacionais e internacionais, o festival aspira a alcançar um público vasto e variado, envolvendo-o na experiência da poesia em todas as suas formas e diferentes manifestações", acrescenta a organização em comunicado.  A primeira edição do festival vai realizar-se em parceria com a região da Galiza e terá como tema "Ruir", com o objectivo de explorar “não somente a ideia de colapso, mas também de renovação”. A organização do FIPP revela ainda que no decorrer do festival vai nascer uma pla

Campos Magnéticos. A arte independente no Porto já tem um mapa

Campos Magnéticos. A arte independente no Porto já tem um mapa

Quem percorre as ruas do Porto pode já ter reparado e até conhecer alguns espaços geridos por artistas independentes – galerias, ateliers, estúdios, livrarias, entre outros. Mas quantos espaços destes existem na cidade? Em que zonas estão localizados? Têm aumentado ou diminuído ao longo do tempo? Há alguns anos, responder a estas questões era difícil, mas a artista plástica Filipa Valente quis ajudar na tarefa. Assim nasceu o Campos Magnéticos, um arquivo-vivo que procura organizar, mapear e divulgar uma rede informal de espaços geridos por artistas e curadores independentes no Porto. Uma das fases do projecto, apoiado pelo programa municipal Criatório, passa pelo mapeamento deste universo, com o desenvolvimento de uma plataforma digital que reúne os vários espaços que existiram e existem na cidade. "Estes espaços acabam por, no fundo, contar uma história paralela da história das artes no Porto. Muitos deles não estão documentados da melhor forma e, por vezes, não é fácil encontrar toda esta informação compilada, não há nenhum sítio onde possamos aceder a esta rede de forma actualizada e conhecer as várias localizações", explica Filipa Valente à Time Out. Filipa assume-se uma "coleccionadora nata", com listas de tudo e mais alguma coisa. Um dia, ainda enquanto tirava a licenciatura, começou a olhar para os espaços geridos por artistas independentes no Porto. Anotou os nomes, procurou por eles e desde aí nunca mais parou de acrescentar espaços à lista. A ideia dos Campos Mag

Morreu o “senhor Batatinha”, o mais antigo vendedor de praia do Porto

Morreu o “senhor Batatinha”, o mais antigo vendedor de praia do Porto

"Olha a batatinha!" A expressão e a voz que a acompanha são inconfundíveis para quem cresceu no Porto ou já passou Verões entre as praias da Foz do Douro e de Matosinhos. Foi a percorrê-las que, durante mais de 70 anos, José Alves Leocádio vendeu as famosas batatas fritas à inglesa, que fizeram a delícia de muitos e ficaram na memória de outros tantos. O "senhor da batatinha frita", o mais antigo vendedor nas praias do Porto, morreu esta terça-feira, aos 82 anos.  O funeral realiza-se esta sexta-feira, às 10.00, na Igreja Matriz de Guifões, em Matosinhos. José Alves, ou o "Batatinha", como é carinhosamente apelidado, nasceu em Santiago de Figueiró, em Amarante, e veio para o Porto aos oito anos. Aos 12, começou a vender caramelos. Ganhou o gosto à venda ambulante e começou a percorrer as várias praias do Porto e de Matosinhos para vender batatas fritas à inglesa, juntamente com a sua mulher.  Com uma postura que não deixava ninguém indiferente, transportava as batatas em pequenos sacos de papel, dentro de um saco de plástico transparente, e anunciava a sua chegada com uma buzina que ecoava pela praia. "Olha a batatinha frita!" Assim o fez durante mais de 70 anos, sem nunca ter parado, e tornou-se numa figura incontornável das praias. Quem o conhecia, descreve-o sempre da mesma forma: vestido de branco, de boina na cabeça, com uma buzina e um saco com batatas fritas – com ou sem pimenta – que ainda hoje fazem parte das memórias de infância de muitos banhistas, inclusive das me