Sempre gostou de contar histórias e, desde cedo, viu no jornalismo a melhor forma de o fazer. Orgulha-se do seu sotaque portuense e entrou numa redacção pela primeira vez para um estágio no Público. Em 2018 aventurou-se por Lisboa para escrever sobre a actualidade do país e do mundo no Observador. Como o bom filho à casa torna, regressou ao Porto, três anos depois, para contar toda a vida de uma cidade que fervilha. Juntou-se à equipa da Time Out em 2024 e escreve sobre vários temas -- desde o negócio mais tradicional ao novo recanto da cidade, passando pelas peças, concertos e exposições que não pode mesmo perder. E, claro, a bela da comida. 

catarina.peixoto@timeout.com 

Ana Catarina Peixoto

Ana Catarina Peixoto

Jornalista, Porto

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Os melhores rooftops no Porto para beber um copo (ou dois)

Os melhores rooftops no Porto para beber um copo (ou dois)

Há poucas coisas tão boas na vida como beber um copo ao fim do dia. Se a isto puder juntar a companhia de um amigo, dois dedos de conversa, uma tábua de queijos e enchidos, e uma vista sobre a cidade de cortar a respiração, tanto melhor. A pensar nas tardes de sol, seja qual for a estação do ano, preparamos-lhe esta lista com os melhores rooftops do Porto, para que possa desfrutar do seu tempo livre da melhor maneira. Quem é amigo, quem é?  Recomendado: Os dez melhores sítios para ver o pôr-do sol no Porto
As melhores coisas para fazer no Porto esta semana

As melhores coisas para fazer no Porto esta semana

Está a precisar de sair de casa durante umas horas e espairecer? Então preste atenção a esta lista com as melhores coisas para fazer no Porto esta semana. Quer seja antes ou depois do trabalho, durante a semana ou nos dias de descanso, há concertos, exposições e performances em vários locais da cidade. Escolha a programação ao seu gosto e vá dar um passeio pelas bonitas ruas do Porto. Para aproveitar bem o dia, sente-se à mesa num dos melhores restaurantes de comida tradicional. Se lhe apetecer comida com sabor a Verão, então aposte numa das melhores marisqueiras do distrito do Porto. Bom apetite.  Recomendado: 45 coisas incríveis para fazer no Porto
As melhores coisas para fazer no Porto este fim-de-semana

As melhores coisas para fazer no Porto este fim-de-semana

Por entre as ruas estreitas e as casas coloridas, nos miradouros com vistas de cortar a respiração, nas galerias cheias de arte antiga e contemporânea, nas lojas para todos os gostos e carteiras, nos jardins e museus, ou nos restaurantes com comida tradicional ou do mundo – junto ao mar, à beira-rio ou no coração da Invicta –, há sempre muito para ver, fazer, comprar e provar no Porto, uma cidade ecléctica que consegue sempre surpreender. Nesta lista reunimos nove sugestões para que possa aproveitar os dias mais esperados da semana da melhor forma. Recomendado: As melhores coisas para fazer no Porto em Julho
Olá, calor. Seis ideias para aproveitar o Verão no Porto

Olá, calor. Seis ideias para aproveitar o Verão no Porto

Se anda à procura de um plano fresquinho no Porto, que o ajude a enfrentar as altas temperaturas e aproveitar a cidade e tudo o que ela tem para oferecer, nada tema. Temos mar, piscinas, parques, jardins, gelados, cinema ao ar livre, marcas de swimwear e muitas ideias para sobreviver ao Verão no Porto em grande estilo. Não acredita? Veja as sugestões que lhe damos e agradeça depois. Se quiser celebrar mesmo em grande, então, dê uma vista de olhos a estes bares de praia ou vá até a um rooftop bonito beber um copo ao final da tarde.  Recomendado: As melhores esplanadas do Porto
As exposições que não pode perder no Porto

As exposições que não pode perder no Porto

A cena artística e cultural do Porto apresenta-se tão vibrante e diversa como sempre a conhecemos. Os museus e galerias da cidade continuam a apostar numa programação forte e multidisciplinar que promete atrair todo o tipo de públicos. Do trabalho de figuras emblemáticas da arquitectura portuguesa ao de ícones da fotografia internacional, há muito para explorar através das exposições que, actualmente, tomam conta do Porto, em espaços de visita obrigatória como o Museu de Arte Contemporânea de Serralves e a Galeria Municipal do Porto. Com tanta variedade, vão faltar-lhe desculpas para não alinhar numa incursão cultural. Recomendado: Os melhores museus no Porto
As melhores coisas para fazer no Porto em Julho

As melhores coisas para fazer no Porto em Julho

Arrancou a época dos festivais de música de Verão, dos eventos pelas ruas da cidade, das escapadinhas até à praia de gelado na mão, dos mojitos, das caipirinhas, e de ficar sentado na esplanada a conversar com os amigos de sempre. Mas há muito mais para fazer no Porto. Há exposições para ver e apreciar nos museus da cidade, visitas nocturnas a locais emblemáticos, cinema ao ar livre, oficinas para pôr as mãos na massa, campos de férias para os miúdos, entre tantas outras coisas. Guarde esta lista de coisas para fazer no Porto em Julho e divirta-se. Boas férias, se for caso disso. Recomendado: 45 coisas incríveis para fazer no Porto
Os melhores bares de praia no Porto

Os melhores bares de praia no Porto

Sol, mar, areia nos pés, cocktail na mão e barriga cheia. Melhor combinação é impossível. Se quer aproveitar ao máximo o sol dos dias compridos de Verão, tenha esta lista de bares de praia no Porto por perto. Prometemos que não vai faltar animação por estas bandas, até porque em alguns destes bares há música ao vivo regularmente, a banda sonora alternativa às ondas para um fim de tarde relaxado. Não se esqueça de levar o fato de banho consigo, para poder mergulhar e refrescar-se numa das melhores praias no Porto. Recomendado: As melhores praias fluviais no Porto e arredores
Olá, Verão: cinco programas no Porto para as férias dos miúdos

Olá, Verão: cinco programas no Porto para as férias dos miúdos

O ano lectivo chegou ao fim, mas calma pais-cujas-férias-nunca-mais-chegam! Se há coisa que não falta no Porto são actividades de Verão para entreter os mais novos. Dos campos de férias rechados de desporto a oficinas onde reina o teatro, a música e arte, passando por actividades para explorar a natureza, a cidade (e arredores) tem muitos programas para aproveitar nas férias grandes. Ainda está indeciso no plano que vai escolher? Deixamos-lhe as melhores sugestões, com diversão e aprendizagem garantidas. Se procura planos sem data, espreite ainda esta lista de coisas para fazer com os miúdos no Porto. Boas férias.  Recomendado: As melhores praias do Porto onde estender a toalha este Verão
Os melhores parques e jardins no Porto

Os melhores parques e jardins no Porto

O Porto está particularmente bem servido neste departamento. Sim, não nos poupamos de elogios à cidade. Do Parque de Serralves ao Jardim das Virtudes, ao mais recente Parque da Alameda de Cartes, é difícil cansarmo-nos dos espaços verdes espalhados um pouco por todo o lado. Cada um tem a sua história, a sua identidade e o seu melhor ângulo para a fotografia nas redes sociais. E é fácil perceber porque é que estes são os melhores parques e jardins no Porto (e arredores): são boas opções para passear ao fim-de-semana, fazer algum exercício fisico ou até para descansar no final de um dia longo de trabalho. Aproveite as nossas dicas. Recomendado: Os melhores miradouros no Porto
Arraiais alternativos de São João para aproveitar no Porto

Arraiais alternativos de São João para aproveitar no Porto

Ainda está a decidir onde vai festejar o São João? Além das festas mais tradicionais que acontecem pelas ruas da cidade, a noite mais longa do ano também é celebrada de forma especial em vários pontos culturais e turísticos do Porto. E não falta nada: há diversidade gastronómica – do tradicional à cozinha de autor –, música, bailarico e em alguns locais consegue um lugar privilegiado para ver o fogo-de-artifício no Douro. Dê uma espreitadela nesta lista e decida como vai ser o seu São João.  + As melhores praias do Porto onde estender a toalha este Verão
Ó meu rico São João: os melhores arraiais no Porto

Ó meu rico São João: os melhores arraiais no Porto

A noite mais longa do ano, de 23 para 24 de Junho, está a chegar e há muita festa preparada no Porto. Venha de lá o nosso rico São João, que aqui não faltam sítios para comer sardinha assada a pingar no pão, beber uma cerveja para refrescar, ver o mítico fogo-de-artifício, dar uso aos martelinhos e, claro, dar um passo de dança nos vários bailaricos que duram noite dentro. Das festas tradicionais às mais alternativas, nesta lista há muito arraial para escolher. Não se acanhe e junte-se aos milhares de pessoas que saem à rua para festejar. E pode começar já a festa ainda antes da grande noite. Onde? No São João à la Time Out, por exemplo. Recomendado: As melhores esplanadas no Porto
As melhores coisas para fazer no Porto em Junho

As melhores coisas para fazer no Porto em Junho

Chegamos a Junho, finalmente, e com a quantidade de eventos que há este mês quase vale a pena tirar uns dias de férias para aproveitar tudo o que o Porto tem para oferecer. Exposições, espectáculos de teatro e dança, festivais de Verão, actividades para os mais novos, as já tradicionais festas de São João, workshops e muito cinema são algumas das actividades que integram esta lista farta. Agora que o Verão está mesmo à porta, aproveite e passe os olhos por estas sugestões enquanto bebe um copo nas melhores esplanadas do Porto; come num dos melhores restaurantes; ou descansa numa das muitas sombras dos jardins da cidade. Recomendado: 45 coisas incríveis para fazer no Porto

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MEO Marés Vivas

MEO Marés Vivas

O cartaz do MEO Marés Vivas é, no mínimo, ecléctico. Começa a 18 de Julho, com os Scorpions no topo de um cartaz onde vão também ouvir-se as covers de Linkin Park dos Hybrid Theory, ou Marcus King. No dia seguinte, é a vez de subirem ao palco os Thirty Seconds to Mars, que ainda no ano passado estiveram em Lisboa, ao lado de um vasto contingente nacional, que inclui Miguel Araújo e Os Quatro e Meia ou Luís Trigacheiro e Buba Espinho. Por fim, a 20, o cabeça de cartaz é o cantor e compositor de reggaetón porto-riquenho Ozuna, juntamente com os Calema. Se se está a preparar para ir ao festival, deixamos-lhe este guia com tudo o que precisa de saber – desde horários, transportes e o que pode encontrar no recinto.  Os horários dos concertos 18 de Julho Palco Meo23.00 - Scorpions21.00 - Xutos & Pontapés19.30 - Marcus King18.00 - Hybrid Theory  Palco Moche00.40 - Insert Coin22.15 - Milhanas17.00 - Jéssica Pina Palco SAPO Comédia22.15 – Eduardo Madeira20.30 – Rúben Branco16.30 – Newcomers Palco Samba19.00 - Tiago Nacarato 00.40 - Tiago Nacarato 19 de Julho Palco MEO23.30 - Thirty Seconds To Mars20.45 - Miguel Araújo e os Quatro e Meia19.30 - Nena e Joana Almeirante18.30 - Luís Trigacheiro & Buba Espinho  Palco Moche17.30 - Gonçalo Malafaya22.45 - Beatriz Rosário01.00 - Carol Biazin Palco SAPO Comédia22.45 – João Seabra20.15 – Sor Miguel & Bicalho16.30 – Newcomers Palco Samba19.00 - Tiago Nacarato01.00 - Tiago Nacarato 20 de Julho Palco MEO23.45 - Pedro Sampaio21.45 - Ozuna20.00 - Ca

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MEO Marés Vivas: o festival que quer chegar a todos teve nostalgia, dança e música portuguesa

MEO Marés Vivas: o festival que quer chegar a todos teve nostalgia, dança e música portuguesa

Três dias esgotados, 120 mil pessoas, cinco palcos e animação até ao último minuto. Nem só de números vive o MEO Marés Vivas, mas também eles comprovam a dimensão que o festival tem vindo a ganhar ao longo dos últimos anos e que se reflectiu nesta 17.ª edição. O antigo Parque de Campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia, encheu para receber um cartaz verdadeiramente ecléctico, que trouxe público de todas as idades, gostos e feitios e, acima de tudo, mostrou que este é um festival que quer ser para todos. “Foram três dias fantásticos, com grandes momentos musicais e, sobretudo, foi bom ver que as pessoas saem daqui felizes e que adoraram o festival”, descreve Jorge Lopes, director da PEV Entertainment, sublinhando que é esta diversidade que diferencia o evento. "É sempre o nosso objectivo ter um dia mais dedicado aos anos 80, outro mais virado para o rock contemporâneo e um dia mais para o mainstream, em que vamos desde o reggaeton ao brasileiro, português ou mesmo internacional. Tem sido assim ao longo dos anos e a fórmula tem funcionado porque, no fundo, isto agrada a toda a gente. Temos todas as faixas etárias e em cada dia temos alguma coisa do gosto de cada pessoa”, acrescenta.  No meio de tanta diversidade, entre concertos e as diversas actividades espalhadas pelo recinto, houve aspectos que saltaram à vista e aos ouvidos de cada um, desde os artistas que pisaram o palco principal à aposta na acessibilidade e na inclusão do evento. No próximo ano, o MEO Marés Vivas está
“Queremos continuar a história”. Sete anos depois, o mítico Pacha Ofir reabriu com uma nova vida

“Queremos continuar a história”. Sete anos depois, o mítico Pacha Ofir reabriu com uma nova vida

O símbolo da cereja permanece na entrada do Lugar das Pedrinhas, em Esposende, e é difícil não saber onde estamos. Há cerca de 30 anos nascia aqui uma das discotecas mais lendárias do país – o Pacha Ofir –, que recebeu nomes como o DJ Carl Cox, Marco Carola, Black Coffee ou Boney M e colocou a zona de Ofir no mapa da animação nocturna. O maior Pacha do mundo fechou portas há cerca de sete anos, deixando um legado inapagável em diversas gerações. Mas a história não acaba aqui: o espaço foi reabilitado e ganhou uma nova vida em Julho, com a abertura do Ups Ofir, um clube nocturno que quer recuperar a essência do mítico Pacha, mas dando-lhe uma nova energia e uma nova cara.  João Rodrigues, Nuno Pontes, Pedro Lobo, Pedro Oliveira e Marco Gomes, cinco empresários do Minho com experiência na organização de eventos e na gestão de espaços nocturnos, estavam de olho na recuperação deste espaço há mais de dois anos, fruto do significado que o Pacha Ofir teve na sua juventude, mas também por sentirem que era necessário devolver um espaço nocturno à zona. “Temos projectos dinâmicos nas nossas cidades e sentíamos que faltava aqui na zona litoral do Norte uma casa com capacidade emergente de absorver o máximo de clientes possível. Então pensamos: porque é que não nos juntamos e agarramos este projecto?”, explica Nuno Pontes à Time Out. Assim foi. Com um investimento de cerca de 350 mil euros, os empresários de Braga e de Guimarães recuperaram o espaço que acolheu a discoteca Pacha Ofir e
Ozuna: a estrela do reggaeton que vai pôr o MEO Marés Vivas a mexer

Ozuna: a estrela do reggaeton que vai pôr o MEO Marés Vivas a mexer

Vá fazendo uns alongamentos, porque domingo vai ser para dançar. Ozuna é um dos cabeças de cartaz do MEO Marés Vivas, que actua dia 20 de Julho e promete pôr toda a gente a mexer, do início ao fim, com os seus ritmos latinos que conquistaram milhões de fãs pelo mundo. O cantor de reggaeton e de música urbana mundial vai trazer ao antigo Parque de Campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia, sucessos como Se Preparó, Dile Que Tú Me Quieres, Taki Taki e outras canções que chegaram aos tops internacionais, num concerto que servirá também para apresentar o seu mais recente single, Sirenita, lançado este ano.  Quem é Ozuna? Juan Carlo Ozuna Rosado, mais conhecido apenas por Ozuna, é um cantor e compositor porto-riquenho de reggaeton e música urbana latina – onde começou, aliás, por dar os seus primeiros passos no mundo da música. Adepto de temas de amor e de superação, Ozuna começou a compor músicas desde tenra idade e aos 18 anos mudou-se para Nova Iorque à procura de uma oportunidade na área. Foi no final de 2010 que começou a crescer a nível internacional, com várias músicas a alcançarem milhões de ouvintes, tornando-o numa das principais figuras da música latina contemporânea. Com várias colaborações de sucesso ao lado de artistas como Daddy Yankee, J Balvin e Cardi B, Ozuna conquistou fãs por todo o planeta. A que horas é o concerto? O concerto de Ozuna será no Palco MEO, no dia 20 de Julho, a partir das 21.45. Quem vai actuar também nesse dia? O último
Out of the Blue: Matosinhos celebra a sardinha e debate o futuro dos oceanos

Out of the Blue: Matosinhos celebra a sardinha e debate o futuro dos oceanos

Nos dias 18, 19 e 20 de Julho o convite é para mergulhar a fundo no futuro dos oceanos. O Out of The Blue está de regresso a Matosinhos para uma edição especial, que acompanha a celebração dos 100 anos das Festas do Mártir São Sebastião. Ao longo destes três dias, o evento vai colocar chefs, especialistas e toda a comunidade a explorar a sustentabilidade dos oceanos através de visitas guiadas e experiências gastronómicas. A sardinha é a grande protagonista desta edição, com a criação da Academia da Sardinha by Out of the Blue, no âmbito do recente processo de atribuição do selo azul na pesca da sardinha em Portugal. “A sardinha é um símbolo vivo da cozinha portuguesa: o seu produto mais simples e popular, mas também o que encerra maior potencial. Em Matosinhos, maior porto sardinheiro de Portugal, a sardinha sustenta pescadores, fábricas de conservas e restaurantes, gerando emprego e atraindo visitantes”, sublinha Carlos Martins, responsável da Opium, entidade que organiza o evento. “No Out of the Blue, convidamos o público a descobrir este património vivo, celebrando a sardinha como ponte entre sabor, economia, saúde e um futuro mais sustentável”, acrescenta. E por falar em sardinha, na sexta-feira, às 20.00, e no sábado, a partir das 18.00, o chef Rodrigo Cardoso, responsável pelo restaurante Peixe no Mercado, vai estar na Docapesca - Lota de Matosinhos a ensinar a fazer uma conserva de sardinha. A participação nesta actividade é gratuita, mediante inscrição. Também na Lota
Neste novo rooftop do Porto há petiscos, cocktails portuenses e uma vista panorâmica sobre a cidade

Neste novo rooftop do Porto há petiscos, cocktails portuenses e uma vista panorâmica sobre a cidade

Não havia melhor altura para esta novidade. Em pleno Verão e localizado no coração do Porto, o The Social Hub ganhou um rooftop para aproveitar os dias da melhor forma, com uma das vistas mais privilegiadas sobre a cidade. Localizado no oitavo andar deste edifício – que combina espaços de coworking com alojamento e lazer – este espaço conta com uma bonita piscina, locais confortáveis para descanso, uma carta repleta de sabores e bebidas frescas e, claro, uma vista panorâmica sobre a cidade. A subida até este rooftop marca a entrada num espaço de tranquilidade, com o Porto mesmo à frente dos nossos olhos, sendo possível observar, por exemplo, a Torre dos Clérigos, a Sé do Porto e outros locais emblemáticos. A piscina é de uso exclusivo dos hóspedes, mas pode aproveitar as bonitas e confortáveis cadeiras, um ambiente tranquilo com música, um bar e uma área de showcooking onde a equipa termina de preparar alguns pratos à frente dos clientes.   "O objectivo é que as pessoas tenham um espaço de partilha, de convívio, com bom ambiente e com a particularidade de ter uma localização fabulosa. O conceito alinha-se totalmente com o The Social Hub”, sublinha Nuno Silva, director desta unidade hoteleira. O rooftop está aberto ao público todos os dias entre as 17.00 e as 23.00. Maxi BellucciO rooftop do The Social Hub abriu em Junho de 2025 Uma carta diversa e cocktails de assinatura O The Social Hub tem uma proposta gastronómica, pensada pela equipa do chef Cláudio Nunes, nascido e cri
De Isabelle Huppert e Castelluci a Nuno Carinhas: eis a nova temporada do Teatro Nacional São João

De Isabelle Huppert e Castelluci a Nuno Carinhas: eis a nova temporada do Teatro Nacional São João

Com o foco apontado para a dramaturgia em língua portuguesa e para o teatro de repertório, a próxima temporada do Teatro Nacional São João (TNSJ) leva a cena 31 espectáculos – dos quais 11 são estreias absolutas. Nuno Carinhas, Victor Hugo Pontes e Miguel Loureiro encenaram as próximas criações do teatro portuense, cuja programação para o período entre Setembro deste ano e Julho de 2026 foi anunciada esta terça-feira. E há um programa recheado de novidades, incluindo uma peça do italiano Romeo Castellucci, protagonizado por Isabelle Huppert. “Há ênfases muito claras na programação desta temporada e, ao longo do ano de 2026, isso vai tornar-se especialmente notório. Há uma aposta evidente na dramaturgia de língua portuguesa, não apenas de autores portugueses, e um consistente reforço do eixo de programação para a infância e juventude. Também temos projectos de carácter comunitário e social que vão ter uma especial relevância em 2026”, explica Pedro Sobrado, presidente do conselho de administração do TNSJ que, em breve, vai ter um novo director artístico. A nova temporada arranca de 18 a 28 de Setembro no Teatro Carlos Alberto (TeCA), com a estreia de Vermelho, uma peça de John Logan sobre o pintor Mark Rothko e o seu assistente Ken, interpretada pelo Ensemble – Sociedade de Actores. Já entre 2 e 5 de Outubro, o Teatro Nacional de São João recebe Língua Brasileira, encenada por Felipe Hirsch e Tom Zé, dois grandes nomes da cultura brasileira contemporânea, e que reúne em palco
Festival da Comida Continente leva música e pratos de chefs ao Parque da Cidade

Festival da Comida Continente leva música e pratos de chefs ao Parque da Cidade

A sétima edição do Festival da Comida Continente está de regresso ao Parque da Cidade, no Porto, no fim-de-semana de 12 e 13 de Julho. O que esperar? Muita música e entretenimento, pratos preparados por chefs de renome e uma programação infantil alargada, no ano em que o Continente celebra também 40 anos de vida. O evento, como já é tradição, é gratuito e divide-se por três palcos.  No dia 12 de Julho, o Palco Continente vai contar com concertos de Virgul (15.30), Bárbara Bandeira (18.30) e o brasileiro MC Kevinho a fechar a noite, a partir das 22.00. Já pelo Palco Arraial vão passar nomes como Toy (17.00), Ana Malhoa (20.00) e o projecto I Love Baile Funk (23.15). No Palco da Imaginação, dedicado aos mais novos, há espectáculos como Alice e o País das Maravilhas (11.20), de Diogo Rocha, e Peter Pan e o Livro dos Piratas, a partir das 15.00. No domingo, dia 13 de Julho, a festa continua com Matias Damásio, que abre o Palco Continente, a partir das 15.00, seguindo-se a fadista Mariza (17.00), Tony Carreira (20.30) e Deejay Kamala, a partir das 22.20. Ao lado, no Palco Arraial, será Ruth Marlene (16.00) e Quim Barreiros a tratarem da festa mais tradicional. A programação no Palco da Imaginação é igual à do dia anterior. Pratos de chefs de renome para provar Este ano, o Festival da Comida Continente volta a trazer ao Parque da Cidade pratos tradicionais feitos por chefs premiados, pela quantia de 6€. Pode contar com um caril de polvo, camarão e pão naan preparado pela chef Marle
Quinta São José do Barrilário: um refúgio com vista para o Douro mais autêntico

Quinta São José do Barrilário: um refúgio com vista para o Douro mais autêntico

Um dia de sol e de calor convida a um abrigo mais fresco, mas a vista que temos pela frente merece ser explorada sem reservas. Saímos do famoso troço da estrada N222, entre a Régua e o Pinhão, e entramos num verdadeiro postal entre colinas e vinhas, bem no cimo do Vale do Douro. Reza a lenda que, durante um dia de trabalho, há muito, muito tempo, um funcionário de uma quinta em Armamar caiu dentro de um barril e rolou por estes socalcos abaixo. No final, ao ver que tinha escapado de uma tragédia, agradeceu a São José. Foi inspirado nesse momento que, em 1747, surgiu a mística que envolve a bonita Quinta São José do Barrilário. A história continua a ser contada por estes lados e ganhou um novo capítulo com a abertura do Douro Wine Hotel & Spa no Verão do ano passado. Este hotel de cinco estrelas, propriedade do grupo Terras & Terroir (do qual também faz parte a Quinta da Pacheca), oferece uma experiência mais exclusiva e tranquila e é uma janela aberta para o Douro. De um lado, o rio. Do outro, as vinhas. O projecto deste novo cinco estrelas, distinguido em Maio deste ano com uma Chave pelo Guia Michelin, assentou na recuperação da casa principal – que é agora palco de vários eventos – e da capela do século XVI, dois espaços que estavam praticamente ao abandono. Já o edifício do hotel, projectado por Henrique Gouveia Pinto, é moderno, bem iluminado e com cores da terra e do vinho. DRA capela que foi reabilitada na Quinta São José do Barrilário “Quando o grupo adquiriu esta
Correr, saltar e sobreviver. Banzai tem a primeira arena pixel do Porto

Correr, saltar e sobreviver. Banzai tem a primeira arena pixel do Porto

O desafio exige concentração, fôlego e bons reflexos, no meio de um ritmo frenético de luzes. “Quando a contagem começar, vão perceber como funciona, mas estejam atentos aos padrões”, indica um dos instrutores. Estamos no Banzai, no centro do Porto, que desde o início do ano tem uma nova experiência para todos: a primeira arena pixel do concelho. Aqui, cada passo conta e o mais importante é a estratégia. Seja com o grupo de amigos, em família ou com a equipa de trabalho, o Banzai Pixel tem diversão para todos – de miúdos a graúdos. Se conhece o jogo “O Chão é lava”, saiba que a dinâmica é semelhante. O novo piso LED, sensível ao toque, ocupa uma sala aberta com mais de 100 metros quadrados e o objectivo da experiência é que os participantes consigam pisar todos os quadrados azuis para passarem ao próximo nível, desviando-se, em simultâneo, das áreas proibidas, assinaladas com a cor vermelha e que mudam constantemente de posição. Como fazer isto tudo? Saltando, correndo e, acima de tudo, percebendo o padrão de determinado nível. DRBanzai Pixel “É um jogo para todas as idades e para todos aqueles que procuram uma actividade dinâmica e diferente na cidade”, explica Joaquim Valente, um dos fundadores do Banzai, acrescentando que o jogo tem uma duração padrão de 45 minutos. A ideia de uma arena pixel no Banzai, sublinha, estava a ser trabalhada há algum tempo, fruto de viagens a países onde este jogo já existe, da vontade em trazer o conceito para Portugal e também da necessidad
A irreverência de Maurizio Cattelan chegou a Serralves e há mais para ver além da famosa banana colada à parede

A irreverência de Maurizio Cattelan chegou a Serralves e há mais para ver além da famosa banana colada à parede

Numa sala escura, com um foco de luz apontado, surge uma banana solitária colada à parede com fita-cola. Sim, essa mesmo que está a pensar. Comedian, de Maurizio Cattelan, tornou-se viral em 2019, gerou controvérsia, dividiu opiniões e foi vendida por seis milhões de euros a um empresário de criptomoedas. É uma das 26 obras que integram a exposição "Sussurro", uma retrospectiva do trabalho do irreverente artista italiano que pode ser vista na Casa de Serralves, entre 4 de Julho e 11 de Janeiro. Mas nesta exposição vive muito mais do que isso: há um desafio constante à nossa percepção, num misto de familiaridade e desconforto. “Não há nenhuma banana aqui. Porque é que ninguém fala na fita-cola?”, ironiza Philippe Vergne, director do Museu de Serralves e curador de “Sussurro”, quando questionado sobre a presença desta obra. “Não é uma banana, é um comediante. O que é que isso diz sobre a nossa cultura? É um ícone que levou cinco minutos para aparecer, mas seis anos depois ainda falamos sobre ele. A questão é: daqui a 200 anos ainda vamos falar sobre um ícone que apareceu em cinco minutos? Não sei, mas o trabalho está feito. O Comedian não tem valor, é storytelling, é um ícone que tanto suscita veneração como aversão”, sublinha ainda, avançando para uma visita às restantes obras. A.C.P.'Comedian', de Maurizio Cattelan A exposição "Sussurro" foi concebida especificamente para integrar os dois andares da Casa de Serralves e o Parque, e reúne algumas das obras mais icónicas de Ma
Open House Porto celebra dez anos com visitas gratuitas a mais de 70 espaços

Open House Porto celebra dez anos com visitas gratuitas a mais de 70 espaços

A arquitectura abre as portas à cidade e, desta vez, traz ainda mais visitas nocturnas, várias actividades para todas as idades e novos espaços para conhecer de forma gratuita, entre os dias 5 e 6 de Julho. Na décima edição do Open House Porto há mais de 70 espaços para percorrer no Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Maia, incluindo edifícios emblemáticos e habitualmente inacessíveis ao público.  Nesta edição, que contou com a curadoria da Casa da Arquitectura, o programa revisita os espaços mais marcantes e mais procurados pelo público nas últimas nove edições, através de visitas livres, acompanhadas por voluntários ou comentadas por especialistas, mas apresenta também novos espaços, incluindo projectos que foram concluídos nos últimos cinco anos. Na lista dos 72 espaços estão locais como a Quinta dos Cónegos, a Casa de Chá da Boa Nova, a Antiga Refinaria de Matosinhos, o Museu da Memória de Matosinhos, a Ala Álvaro Siza (em Serralves), o Museu de Arte Sacra e Arqueologia, o Centro Português de Fotografia, as Caves Cockburn's e a Ponte de São João.  “É uma edição muito festiva, porque comemoramos também mais de 200 mil visitas nas nove edições anteriores”, sublinha à Time Out Nuno Sampaio, director da Casa da Arquitectura. As visitas nocturnas são um dos destaques deste evento, sendo que este ano vai ser possível visitar durante a noite espaços como a Piscina das Marés (até às 21.00), o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões (até às 20.00), a Casa Roberto Ivens (até
Resistir ao tempo. A arte da relojoaria procura sangue novo

Resistir ao tempo. A arte da relojoaria procura sangue novo

Cada vez que António Alves arranja um relógio é como se conversasse com ele. Desmonta-o, analisa-o, entende os seus sinais e repara, de forma precisa, as centenas de peças minúsculas que o constituem. “Quando estou a colocar um determinado componente, se ele não for ao sítio na primeira ou na segunda vez é porque me esqueci de alguma coisa. E em 90% das vezes está certo. Parece uma maluquice, mas o relógio dá-me sinais, iniciamos uma conversa entre os dois”, conta. António é relojoeiro há mais de 30 anos, mas garante que cada máquina que lhe chega às mãos é como se fosse a primeira – sempre memorável. Há dois anos chegou à histórica relojoaria Marcolino, na rua de Santa Catarina, com quem tem travado uma luta para preservar esta profissão. “É preciso gostar disto, porque é uma profissão que exige bastante disciplina”, sublinha António, vestido de bata branca, ar sereno e encostado à sua mesa de trabalho, onde se encontram pequenas peças espalhadas, ferramentas e máquinas para várias funções. Por mês, a equipa de relojoeiros da Marcolino chega a receber cerca de 500 relógios, muitos deles para pequenos trabalhos, como a substituição de pilhas. Entre 50 e 60 vão para arranjo com o serviço completo.  O percurso de António no mundo da relojoaria começou ainda jovem, de uma forma peculiar. Nascido em França, tinha 14 anos quando, no fim de uma missa, o patrão do seu pai colocou-lhe uma questão: “O que queres fazer no futuro?”. António não tinha resposta e recebeu duas hipóteses de