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Novos brunches para provar no Porto
Se já experimentou a maioria dos brunches da cidade e está à espera de uma lufada de ar fresco gastronómica, há boas novidades para provar no Porto. Durante a semana ou nos dias de descanso, na Foz ou nas ruas mais movimentadas da Baixa, vai encontrar desde os clássicos de inspiração americana, como panquecas e ovos, a propostas mais viajadas e inovadoras, tudo bem regado com sumos, cocktails e especialidades de café. Reserve uma mesa, junte os amigos e ponha a conversa em dia com a barriga bem aconchegada. Recomendado: Os melhores brunches no Porto

Os melhores concertos no Porto este mês
E pronto, a gente dá-se conta e já é Maio de novo, o ano vai quase a meio e seguimos Primavera adentro. Mas o tempo é de algum alívio. Maio são 31 dias que crescem e vai ser o primeiro mês de agenda inteiramente livre de restrições e máscaras ao fim de dois anos e tanto (desta lista fazem ainda parte espectáculos aguardados há já algum tempo, vários deles adiados por mais do que uma vez). Já merecíamos. Eis uma selecção do melhor da música popular que há para ver e ouvir este mês nas principais salas da cidade do Porto. Recomendado: As melhores lojas para comprar discos de vinil no Porto

Sónar Lisboa: não se ouve apenas música na meca da electrónica
Fundado em Barcelona em 1994, o Sónar é a meca da música electrónica e das suas interacções com a cultura digital. Estreia-se em Portugal de 8 a 10 de Abril, em espaços de Lisboa como o Pavilhão Carlos Lopes, o Coliseu dos Recreios, o Centro de Congressos e o Hub Criativo do Beato, com mais de 70 espectáculos de artistas internacionais e nacionais. Os concertos e sets serão divididos em actuações nocturnas (Sónar by Night) e diurnas (Sónar by Day), e o programa incluirá um módulo de pensamento e debate, o Sónar+D, que vai reflectir sobre a sustentabilidade nas intersecções entre ciência, tecnologia e criatividade artística. Com um cartaz inclusivo e equilibrado, que não trata os artistas nacionais como nomes secundários, o Sónar Lisboa vai mostrar a riqueza das texturas culturais da música electrónica contemporânea. Atento aos vários cantos do globo, dedica uma fatia da programação aos sons da diáspora que estão a ser cozinhados à volta de Lisboa e disseminados pelo mundo. Dos pioneiros aos novos talentos, entre o passado, o presente e o futuro, o Sónar é um festival de estímulos visuais e sonoros, para dançar com o corpo e a mente. Recomendado: Os melhores concertos em Lisboa esta semana

Férias da Páscoa: actividades para crianças no Porto
Se tem em casa um adorável rebento com bichos-carpinteiros, e não quer deixá-lo agarrado aos ecrãs e enterrado no sofá, experimente estes programas de ocupação das férias da Páscoa, com actividades para todos os gostos. Nestas oficinas e campos de férias no distrito do Porto, as crianças e jovens vão poder embrenhar-se na natureza, fazer amigos entre os animais, descobrir como salvar o planeta, aprender a velejar no rio Douro, visitar museus e exposições, expressar-se através da pintura, do desenho e do teatro. E o mais importante: brincar e fazer novas amizades. Recomendado: Os melhores museus para crianças no Porto

Dez novos museus para visitar no distrito do Porto
Numa altura em que o mundo parecia ter parado, a nossa sede de conhecimento não abrandou. No Porto, em Matosinhos, Valongo e Vila Nova de Gaia nasceram novos espaços que merecem uma visita. Nestes museus vai poder aprender mais sobre as coisas boas que comemos e bebemos, como as conservas de Matosinhos, os vinhos do Douro, as regueifas e os biscoitos de Valongo. Vai poder conhecer melhor a história do Holocausto, contada pelas suas vítimas, e aprender mais sobre ciência num antigo laboratório de química. Poderá até descobrir os segredos da indústria têxtil portuguesa e deslumbrar-se com os jogos de cor e luz dos vitrais. Há museus para todos os gostos. Recomendado: Os melhores museus no Porto

Exposições a não perder no Porto
A cena artística e cultural apresenta-se tão vibrante e diversa como sempre a conhecemos. Os museus e galerias do Porto continuam a apostar numa programação forte e multidisciplinar que promete atrair todo o tipo de públicos. De figuras emblemáticas da arquitectura e fotografia, a nomes relevantes da pintura portuguesa, passando por artistas contemporâneos cuja prática artística tem uma forte componente de investigação, é só escolher. Não há desculpa para não se aculturar – até porque pode entrar em boa parte destas exposições sem gastar um cêntimo. Recomendado: Dez novos museus para visitar no distrito do Porto

As novas intervenções de arte urbana no Porto
Em 2014, arrancou o programa municipal de arte urbana, que veio dar um novo alento aos artistas urbanos e writers do Porto, que durante anos viram o seu trabalho bloqueado pelas brigadas anti-graffiti camarárias. Desde então, surgiram várias paredes legais e iniciativas municipais para promover a realização de intervenções públicas, mas actualmente a força da arte urbana portuense deve-se à vontade dos artistas em embelezar as paredes da cidade. Continuam a faltar espaços designados para o efeito, por isso muitas destas obras são feitas em entaipados de edifícios abandonados ou degradados ou em prédios onde é dada autorização pelos proprietários para tal. Ainda assim, surgem obras novas praticamente todos os meses, por isso é bem provável que dê com uma ao virar da esquina. Tome nota das novas intervenções de arte urbana no Porto. Recomendado: Roteiro da arte urbana no Porto

As melhores livrarias do Porto
"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria". A frase é de Jorge Luís Borges, poeta e escritor argentino, autor de obras como A Biblioteca de Babel ou O Jardim de Veredas que se Bifurcam. Como queremos a sua felicidade, fizemos-lhe uma lista com as melhores livrarias no Porto para que se sinta como se estivesse no Éden. Nunca mais vai poder dizer que não sabe o que fazer, mas com tanta recomendação o problema é saber por onde começar. Boa leitura! Recomendado: As livrarias do Porto que entregam livros em casa

Vinte escapadinhas por Portugal
Depois de dois anos de circunscrições e limitações e hesitações, pegámos no calendário de 2022, assinalámos os fins-de-semana grandes que aí vêm e começámos a fazer planos para os aproveitar ao máximo noutras paragens, do Minho à Madeira, em alojamentos bem bonitos e confortáveis. São os caminhos mais rápidos para o chamado slow living, esse conceito sedutor mas fugidio. Depois destas escapadinhas, voltaremos certamente muito mais felizes e disponíveis às nossas cidades de sempre, à felicidade desse casamento, queiram elas perdoar-nos a infidelidade. Recomendado: Destinos a menos de uma hora do Porto

Vinte escapadinhas por Portugal
Depois de dois anos de circunscrições e limitações e hesitações, pegámos no calendário de 2022, assinalámos os fins-de-semana grandes que aí vêm e começámos a fazer planos para os aproveitar ao máximo noutras paragens, do Minho à Madeira, em alojamentos bem bonitos e confortáveis. São os caminhos mais rápidos para o chamado slow living, esse conceito sedutor mas fugidio. Depois destas escapadinhas, voltaremos certamente muito mais felizes e disponíveis às nossas cidades de sempre, à felicidade desse casamento, queiram elas perdoar-nos a infidelidade. Recomendado: Os novos turismos que valem a viagem

As melhores lojas para comprar discos de vinil no Porto
Foi o formato mais usado e lucrativo para ouvir música durante décadas, quase morreu durante a década de 1990 às mãos do CD, mas ganhou uma segunda vida como objecto de culto em pleno século XXI. Agora, entre resistentes, recém-convertidos e curiosos, já se compõe uma multidão jeitosa a dar uso ao gira-discos. Numa época em que a música circula livremente no meio digital, os vinis são cada vez mais uma certeza no mercado musical. Do pop/rock à electrónica, do metal ao jazz, nestas lojas encontra todo o tipo de discos, novos ou usados. Recomendado: Os melhores concertos no Porto este mês

As melhores coisas para fazer no Porto este fim-de-semana
Por entre as ruas estreitas e casas coloridas, nos miradouros com vistas de cortar a respiração, nas galerias cheias de arte antiga e contemporânea, nos jardins e museus, nos restaurantes com comida tradicional ou do mundo, junto ao mar, à beira-rio ou mais no interior, há sempre muito para fazer no Porto. Ao ar livre ou em espaços fechados, mas sempre com o distanciamento necessário. Para viver esta época com mais segurança, consulte a lista de centros onde pode fazer testes antigénio gratuitos no Porto. Recomendado: Os melhores refúgios para este Inverno no Porto
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Casa da Companhia
Construída no século XVI pela família de um mercador nobre do Porto foi, 200 anos depois, já no tempo do Marquês de Pombal, arrendada pela Companhia Geral de Agricultura das Vinhas do Alto Douro, actualmente conhecida como Real Companhia Velha, uma das mais antigas empresas produtoras de vinho do Porto e Douro DOC. No Verão passado somou mais um capítulo à sua longa história, recebendo um hotel de cinco estrelas. Esta nova unidade de luxo na Rua das Flores manteve a traça histórica do edifício e dos interiores, que foram restaurados, preservando os tectos abobadados e as pedras originais. Têm disponíveis 40 quartos, dos quais dez são suítes, um restaurante/bar, spa com banho turco, sauna, ginásio e massagens, piscina interior e exterior, e pátio. O hotel privilegia o uso de produtos nacionais, como as louças da Vista Alegre, os atoalhados e roupas de cama da Lameirinho, e o design de interiores do atelier de Paulo Lobo. Os quartos, decorados com materiais sofisticados e cores naturais, estão disponíveis em várias tipologias. Alguns têm jardim interior, outros vista para a Sé do Porto. Com acesso directo para uma das ruas mais movimentadas da cidade, o restaurante com forte pendor para a comida tradicional portuguesa serve pregos, pratos de mar, bifes à portuguesa e sobremesas, como a pêra bêbada em calda de especiarias, com gelado de iogurte e brioche corado. Depois, sente-se no pátio interior a beber um digestivo.

Conferência Inferno
Embrenhado em nevoeiro, o disco de estreia dos Conferência Inferno molda uma electrónica com ferrugem industrial, atmosferas ameaçadoras e delírios dançantes. Nidificados no Porto, mas com origens em Lamego, Aveiro e Vila Real, são inspirados nas vivências da Invicta, na comunidade artística e na movida nocturna. Recontextualizam as expressões estéticas de outras eras entre os desejos e as desilusões do presente, com influências assumidas do kraut germânico, da no-wave nova-iorquina, do pós-punk britânico e da Manchester dos anos 80 – mas também da herança nacional da Ama Romanta e da 'Independança' dos GNR. É um som do submundo, que retrata uma cidade cinzenta, urbano-depressiva e gentrificada, por entre as angústias e ânsias pessoais. Nas noites nuas e na perpétua ansiedade de um amanhã incerto, iluminam a solidão e a podridão, entre o granito e o betão.

Conjunto Corona
Estranha-se, mas entranha-se o mundo deliciosamente chunga de Corona, personagem criado pelo produtor David Bruno (dB) e o rapper Edgar Correia (Logos). Depois dos alucinogénios, da desintoxicação, do proxenetismo porno-pimba e da doutrina do tuning, o quinto capítulo mostra como Corona se tornou um “gandim” (guna, mitra). O novo álbum é inspirado nas discotecas que turbinavam nos subúrbios portuenses na viragem do século. No microcosmos do roça-roça e da festa grossa, desmontam os estereótipos do reggaeton, tratando-o com cariño.

A Regaleira
O Porto deve à Regaleira uma parte importante da sua identidade gastronómica. Foi aqui que Daniel David da Silva, um emigrante regressado da França, inventou a francesinha. Em 1952, inspirado na francesa croque monsieur, criou uma sanduíche nova, aproveitando as carnes e os fumados portugueses e regando-a com um molho de sabor apurado, que prometia tornar as mulheres portuguesas tão "picantes" como as francesas. A receita original, com o molho secreto, mantém-se até hoje. O restaurante A Regaleira abriu as portas em 1934, começou a servir francesinhas em 1952 e manteve-se sempre na mesma família. Acabaria por encerrar em Maio de 2018, após negociações com um grupo hoteleiro, mas os proprietários não perderam a esperança de devolver o histórico restaurante à cidade. Reaberto no dia 1 de Julho de 2021, o restaurante continua na Rua do Bonjardim, agora no número 83. A ementa é a mesma de sempre, dedicada à comida tradicional portuguesa, e a tradicional francesinha “vai ser servida exactamente como era”, dizem. Mas há uma novidade fresquinha: uma cerveja artesanal com o nome da casa. É feita por um mestre cervejeiro e está mais direccionada para acompanhar esta mítica francesinha.

Livraria Aberta
As livrarias são um santuário seguro, um espaço de pensamento livre, de contemplação e de escape, para viajar para fora e para dentro. Muitas vezes os livros são as únicas janelas para um mundo mais receptivo e inclusivo. Há livrarias que são ainda mais especiais, que dão visibilidade a pessoas com identidades marginalizadas, para que se vejam a si mesmas e para que as suas histórias sejam reflectidas e dignas de arte. É esse o objectivo desta nova livraria do Porto, que se assume como um espaço em construção e se apresenta como uma livraria queer, para celebrar vozes cuja história merece ser celebrada, para que faça parte das nossas memórias e referências. Nas estantes pode encontrar livros de editoras como a Sistema Solar, Orfeu Negro, Antígona, Snob e não (edições). A Livraria aberta é um projecto do investigador de literatura Paulo Brás e do tradutor, encenador e dramaturgista Ricardo Braun. “Interessam-nos os discursos de, e sobre, todas as pessoas que de alguma maneira se sentem socialmente excluídas, mas, para além dos recortes da orientação sexual, da identidade de género e da expressão de género, também queremos trazer para o centro da discussão outras margens, como as raciais e de classe. Cada um de nós pode sofrer vários tipos de exclusão ao mesmo tempo e não nos fazia sentido criar essas divisões dentro da livraria”, explicam.

Scrape Needle
O fim do confinamento tem trazido algumas novidades ao Porto. Uma delas chama-se Scrape Needle e é uma boa surpresa para os melómanos e os amantes de vinil. A nova loja de discos abriu na Rua Antero de Quental, no dia 17 de Abril de 2021, com muito espaço para ouvir e descobrir música nova. É especializada em discos de vinil – sobretudo novos, mas também conta com alguns usados. Entre os géneros musicais mais representados estão o doom metal, stoner rock, avant-garde experimental, pós-rock, black shoegaze e folk rock gótico, entre outros. Pode fazer compras na loja online, mas o melhor mesmo é fazer uma visita presencial – na compra de discos, o café é oferta da casa. Depois de fazer as suas escolhas, pode aproveitar para relaxar e ouvir música numa das mesas da loja ou no jardim privado.

DIIV
Carregam às costas um passado conturbado. Membros expulsos, a prisão e uma relação complicada com as drogas têm perturbado a carreira dos DIIV. Mas ao longo de três álbuns permitiram-se provar novas possibilidades. No mais recente, Deceiver (2019), o quarteto nova-iorquino ostenta influências dos Nirvana e My Bloody Valentine, as bandas que os inspiraram na juventude. Usam o grunge e o shoegaze para explorar a dor que leva ao vício e a dor que o vício causa. Para afugentar os fantasmas, as melodias sonhadoras escondem a tristeza sombria das letras. É o álbum da ressurreição pessoal do vocalista Zachary Cole Smith. Marcado pelo processo de reabilitação e as peripécias com os psicotrópicos, revisita a sua autodestruição e recuperação através das ondulações da guitarra e um som mais pesado e melancólico. Quando tudo se desmoronou, renasceu.

Drik Barbosa
Num momento, ela é calma e doce. Noutro, dura e brava. Romântica ou pondo o dedo na ferida, Drik Barbosa mistura versos autobiográficos com letras de crítica social sob o seu prisma individual. Com o foco no rap, equilibra diferentes ritmos afro-brasileiros, r&b, trap e dancehall, demonstrando uma criativa fluidez de ideias. A rapper, cantora e compositora versa sobre a força da mulher negra, a luta pelo seu espaço no Brasil, as memórias de mulheres fortes, o empoderamento feminino, os preconceitos e as coisas negativas que a rodeiam. Numa altura tão delicada para o Brasil, mostra-se resistente, mas optimista. Exercita a sua liberdade, representa-se a si própria, escreve a sua história. É um acto de coragem e de sobrevivência, num país que quer silenciar vozes como a sua. Neste seu primeiro concerto no Porto, Drik Barbosa vai apresentar o álbum homónimo de estreia com uma participação especial de Capicua e uma primeira parte comandada por DJ Farofa.

Patrick Watson
Patrick Watson tem uma bela e etérea voz, de ampla destreza emotiva. É quando investe tudo na confecção de melodias que mais brilha, mas costuma afogá-la nas mais variadas texturas e numa montanha-russa de instrumentos. A sua música ocupa um espaço próprio dentro de uma pop barroca que se eleva com pompa e grandiosidade, seguindo por percursos melódicos pouco convencionais e recusando comunicar nas linguagens mais acessíveis. À procura do amor e da alma nos circuitos da tecnologia e em rendilhados orquestrais, Patrick Watson encontra formas complicadas de se expressar. A sua faceta de compositor de cinema leva-o a tratar cada som com o máximo detalhe e cuidado, com cada peça no seu lugar. Quando está mais interessado em fazer canções do que explorar ambientes, o músico convence com melodias idílicas e uma voz que faz tudo valer a pena. Naa Casa da Música, o cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista canadiano mostra o álbum Wave.

Fat White Family
Arrancada das entranhas, encharcada em excessos e dominada pelos vícios. A música dos Fat White Family é alimentada pela ansiedade pré-Brexit, o ódio ao extremismo e à crescente xenofobia. É feita por quem circulou pelos círculos do Inferno e quer celebrar a fúria de viver. A banda foi formada no sul londrino em 2011 pelos irmãos Lias e Nathan Saoudi, de origem argelina. Agora a viver em Sheffield, deixaram a maioria das drogas e encontraram uma inesperada energia positiva no álbum Serfs Up!, sem perder o perigo ou a provocação. A chafurdar na podridão humana, usam a música não para salvar o mundo mas para se salvarem a eles próprios.

Devendra Banhart
A magia do deslumbramento e as tendências esotéricas da folk psicadélica eram a base das ternas e estranhas canções de Devendra Banhart. Por fim, o eclectismo que era obscurecido pelos arranjos despojados veio à tona ao longo da sua discografia. A sua infância na Venezuela, o fascínio pela música brasileira e as revelações espirituais em templos japoneses moldaram a música do último álbum. Ma é uma meditação sobre o amor materno, mas nem sempre no sentido literal. Um som suave, de arranjos rústicos, cria uma forma intimista de contar histórias sobre a universalidade da palavra “mãe”. Transmite lições de vida à criança que poderá nunca vir a ter, fala sobre os laços que nos unem uns aos outros, às nossas pátrias e ao planeta. Embora seja um disco íntimo, Ma ecoa as suas origens eclécticas, abraçando uma costura criativa de estilos musicais e línguas. Transmite a universalidade da experiência humana num delicado diálogo com o mosaico cultural de que somos todos feitos.

Laure Briard
A doçura e a crueldade da vida são o mote da música da francesa Laure Briard. A cantora e compositora de Toulouse enche os ouvidos de amor com uma voz doce e diluída em cinismos. No Maus Hábitos vai apresentar dois discos. Em Un Peu Plus d’Amour s’il Vous Plaît (2019) mergulha no oceano onírico do ié-ié psicadélico e da bossa nova. Coração Louco (2018) é o resultado da amizade que travou com os brasileiros Boogarins no festival SXSW no Texas, com quem acabou por gravar um conjunto de canções. As heranças da Tropicália e da chanson são cantadas em português num sotaque saboroso e trabalhadas com os delírios mágicos da música psicadélica lo-fi.
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No The Yeatman, o chá da tarde é servido com vista para o Porto
Para além da vista privilegiada e panorâmica sobre o Porto e o rio Douro, o Dick's Bar & Bistro do hotel The Yeatman tem várias propostas requintadas para comer e beber. Nas tardes de Inverno, o "Afternoon Tea" é servido todos os dias, entre as 15.00 e as 19.00, convidando a momentos de calma com chá e uma selecção de pequenas especialidades gastronómicas doces e salgadas. No conforto do Dick's Bar & Bistro, pode desfrutar de uma vasta selecção de chás da marca Dilmah Exceptional, que são harmonizados com scones, bolos, miniaturas de pastelaria, sanduíches variadas, natas, manteiga e compotas. Quem preferir uma bebida mais efervescente, pode pedir espumante, para um "Sparkling Afternoon Tea". © DRAfternoon Tea no The Yeatman O "Afternoon Tea" está disponível todos os dias, entre as 15.00 e as 19.00, e tem o custo de 28€ por pessoa ou de 32€, caso prefira a versão "Sparkling", com espumante. As reservas para estes finais de tarde especiais podem ser feitas directamente através do site do hotel, por telefone (220 133 100) ou via e-mail (reception@theyeatman.com). + Cinco lojas para comprar chá online + Três sítios para beber chá no Porto + Cinco sítios para comprar chá no Porto

Há uma nova loja no Porto onde a roupa é vendida ao quilo
A indústria têxtil é uma das mais poluentes – a maioria das roupas é produzida em massa e usada durante um curto período de tempo, acabando por gerar uma grande pegada de carbono. Uma boa forma de combater este desperdício é dar uma nova oportunidade a peças que ainda têm muito para oferecer, estendendo a sua vida útil e diminuindo a procura por roupas novas. No Porto, há uma nova loja de roupa em segunda mão que quer promover esse consumo consciente. © DRO'Kilo Chama-se O'Kilo e abriu no dia 11 de Dezembro na Rua de Santa Catarina, ocupando mais de 500 metros quadrados ao longo de dois pisos. Mas esta loja tem uma particularidade – em vez de vender a um preço por peça, a roupa é vendida ao peso. Basta escolher os artigos, pesá-los numa das várias balanças espalhadas pela loja e depois pagar, ao preço de 10€ por quilo. © DRO'Kilo A loja está aberta de segunda-feira a sábado e tem novidades a chegar diariamente. Há roupas para adultos e crianças, para todos os estilos, gostos e tamanhos. Mas também malas, cintos e outros acessórios, à espera de uma nova vida e de novas histórias. Rua de Santa Catarina, 601/605 (Porto). 22 112 4255. Seg-Sex 10.00-20.30. Sáb 10.00-19.00. + As melhores lojas vintage no Porto + Cinco lojas vintage do Porto que vendem online + Flea Market Porto está de volta à Praça da República

Caminho da Costa, que liga o Porto a Valença, já está certificado
Com 138 quilómetros de extensão, o Caminho Português da Costa atravessa os municípios do Porto, Matosinhos, Maia, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende, Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Valença, em direcção a Santiago de Compostela. Em reconhecimento da sua importância histórica e cultural, o Governo publicou em Fevereiro a sua certificação. A certificação do Caminho da Costa deve-se ao "elevado valor patrimonial dos traçados históricos do Porto e de Viana do Castelo", à "autenticidade e integridade do itinerário, densidade do património edificado e beleza paisagística da envolvente". © DRPercurso do Caminho Português da Costa Este é o terceiro Caminho certificado, depois do Caminho Português de Santiago Interior e do Caminho Português de Santiago Central – Alentejo e Ribatejo. Este processo iniciado em 2019, com vista à certificação dos itinerários que constituem os Caminhos de Santiago em território nacional, visa a salvaguarda, valorização e promoção do Caminho Português de Santiago. Os Caminhos de Santiago são percorridos por milhões de peregrinos desde o início do século IX, quando foi descoberto o sepulcro do apóstolo Santiago Maior em Santiago de Compostela, capital da Galiza, em Espanha. O Caminho da Costa ganhou maior visibilidade a partir do século XVIII, sendo utilizado pelas populações costeiras e pelos que desembarcavam nos portos marítimos. + Gerês vai ter 126 dias de caminhadas guiadas até Dezembro + Há novos passadiços no Minho par

Em Valongo há biotecas nos jardins, com plantas e livros para todos
Há pequenos gestos que fazem do mundo um lugar melhor. Como oferecer um livro, ou semear uma planta. Em Valongo, há um novo projecto que junta esses dois pequenos gestos e os emoldura numa bonita casinha de madeira. A BIOteca (biodiversidade + biblioteca) é um projecto do Município de Valongo, implementado pelas Bibliotecas Municipais, que tem como função disponibilizar livros às pessoas em regime de troca e/ou oferta. Ao mesmo tempo, contribui para a preservação e manutenção da biodiversidade, uma vez que tem um "telhado verde" onde são semeadas espécies vegetativas que ajudam à polinização, como a alfazema, o alecrim e o tomilho. As BIOtecas são instaladas em espaços verdes, em locais onde há sempre um banco próximo para se sentar a ler. Neste momento há duas – no Parque Urbano de Ermesinde e no Largo do Centenário, em Valongo –, mas o objectivo é "alargar o projecto a todo o concelho, através de colocação de mais de uma dezena de BIOtecas", conta Maria Pais, da Biblioteca Municipal de Valongo, à Time Out. Com o mote "leve um livro e deixe outro", as pessoas podem usufruir da leitura dos livros gratuitamente, no jardim ou em casa. © DRBIOteca no Largo do Centenário, em Valongo As BIOtecas estão munidas com "livros para crianças e para adultos, das mais variadas áreas". Desde autores da literatura portuguesa, como Aquilino Ribeiro e Eça de Queirós, a livros de autores estrangeiros como Victor Hugo, romances, policiais e literatura infanto-juvenil. Há sempre "o cuidado de o

A Primavera traz de volta o Mercado do Molhe na Foz do Douro
O tempo primaveril traz uma vontade renovada de descobrir o Porto a pé. Pela cidade, há várias feiras e mercados que convidam a uma pausa para conhecer o trabalho de artesãos, produtores e criadores locais. Entre eles está o regressado Mercado do Molhe, que vai estar instalado nos jardins junto à Pérgola do Molhe, na Foz do Douro. As próximas datas do Mercado do Molhe já estão marcadas: 2 e 30 de Abril, 7 e 28 de Maio, 4 e 25 de Junho. O evento vai estar a funcionar entre as 10.00 e as 19.00, com entrada livre. Por aqui vai encontrar produtos de artesanato, bijuteria, brinquedos, acessórios e vestuário para adultos e crianças, mas também produtos gastronómicos regionais. O Mercado do Molhe é organizado pelo Mercado da Alegria, que decorre aos domingos no Jardim do Passeio Alegre. Conta com o apoio da Câmara Municipal do Porto e da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde. As datas do mercado poderão sofrer alterações alheias à organização, nomeadamente devido às condições meteorológicas. + Foz é eleita a melhor zona do Porto em 2021

Festival do Pão-de-Ló está de volta com a melhor doçaria tradicional
Com três ingredientes apenas se faz o pão-de-ló. Apesar disso, a simples combinação de açúcar, ovos e farinha resulta numa grande variedade de receitas – molhadinho e cremoso como o de Alfeizerão e Ovar, coberto num manto branco como o bolinhol de Vizela, ou leve e fofo, como o de Margaride. Dourado por dentro e torrado por cima, o pão-de-ló de Margaride terá tido origem em 1730, adquirindo importância cultural e histórica. É tão importante, que até deu origem a um festival. O Festival do Pão-de-Ló é um evento que se realiza anualmente em Felgueiras, no fim-de-semana de Ramos, com doces regionais e programação cultural. Na décima edição do certame, em 2019, teve pela primeira vez uma dimensão internacional. Agora, depois de dois anos de pandemia, o festival volta a ter uma edição presencial, na Praça Dr. Machado de Matos, entre os dias 8 e 10 de Abril. © DRLeve e fofo, assim é o pão-de-ló de Margaride O anfitrião do certame, o pão-de-ló de Margaride, reinará como sempre, mas a grande novidade deste ano serão as dez diferentes receitas de pão-de-ló nacional, com representantes de Norte a Sul do país, incluindo das regiões autónomas. Para além deste doce típico da Páscoa, estará também presente a doçaria de mais oito países: Angola, Argentina, Brasil, Índia, França, Polónia e Venezuela. Ao todo, o evento contará com 40 expositores recheados de coisas boas. A programação cultural do festival vai trazer concertos, recriações históricas, ranchos folclóricos e espectáculos para c

Vila Nova de Gaia vai ficar mais doce com a Festa do Chocolate
O quarteirão cultural de Vila Nova de Gaia vai ser o palco da Festa do Chocolate, de 9 a 17 de Abril. No World of Wine (WOW) haverá uma programação inteiramente dedicada ao chocolate, com animação, decoração a preceito, um mercado de chocolate com a participação de várias marcas, exposições, actividades e workshops para miúdos e graúdos, já a pensar nas férias da Páscoa. Um dos espaços anfitriões desta festa vai ser o Museu do Chocolate (The Chocolate Story), onde será possível realizar uma visita guiada com direito a quatro momentos de prova. A “Chocolate Grand Tour” vai dar a conhecer o "xocolatl", a bebida Azteca feita com cacau que encantou os primeiros europeus a chegar ao México, e vai permitir viajar no tempo, provando a receita da primeira tablete de chocolate. A visita termina com o chocolate da casa: a marca Vinte Vinte. Os mais pequenos podem dar asas à imaginação no workshop "Chocolatinhos da Páscoa", onde aprenderão a fazer o seu próprio chocolate. Os mais crescidos podem também experimentar workshops de degustação de chocolate, de harmonização de chocolate com vinho do Porto e de harmonização de vinhos com chocolate. Entre os dias 11 e 16 de Abril, das 10.00 às 12.00, todas as crianças que visitem os museus vão poder participar numa "Caça ao Ovo". De 11 a 15 de Abril, das 14.00 às 15.00, todos os que adquirirem bilhete para um dos museus, independentemente da idade, recebem uma tablete de chocolate Vinte Vinte e habilitam-se a encontrar um "Golden Ticket". Os ve

Porto prepara plano para retirar os carros do centro histórico
A Câmara Municipal do Porto está a preparar um plano para tornar pedonal o centro histórico da cidade. Na última reunião do Executivo, o vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, confirmou que está em curso a elaboração de um “plano específico de pedonalização do Centro Histórico muito alinhado com uma estratégia de modos suaves”. A informação foi dada durante a discussão do novo Plano de Gestão e Sustentabilidade para o Centro Histórico do Porto, que foi aprovado nesta segunda-feira. “Há aspectos paradoxais: apesar das obras da Metro, desde que o tabuleiro da Ponte Luís I fechou, a fluidez do tráfego aumentou. As soluções às vezes não são as tradicionais. Não é por causa da pandemia, a utilização do veículo individual aumentou, mas a verdade é que se verifica hoje que o trânsito no Centro Histórico mudou. Obriga-nos a pensar e a ser mais audazes”, acrescentou Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, citado no portal municipal. Os pormenores do plano de pedonalização não foram divulgados, mas, segundo o JN, já é conhecida a intenção de interditar ao trânsito o tabuleiro inferior da ponte Luís I, quando estiver pronta a ponte D. António Francisco dos Santos, que vai ligar Campanhã e Oliveira do Douro. Nessa altura, o tabuleiro inferior da Luís I (actualmente fechado para obras de reabilitação) será destinado apenas a peões e a modos suaves de transporte, admitindo-se a introdução do eléctrico. Durante a discussão do novo plano para o Centro Histórico do Porto,

Vila Nova de Gaia acolhe festival de dança contemporânea em Abril
A 3.ª edição do festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal decorre entre os dias 1 e 3 de Abril no Armazém22 e no Auditório Municipal de Gaia. Pode contar com espectáculos de dança contemporânea oriundos de Portugal, Espanha e França, e ainda workshops e ensaios abertos para bailarinos e para o público em geral. Organizado pela Kale Companhia de Dança, em parceria com o Centro Coreográfico Nacional Malandain Ballet Biarritz e Fundición Bilbao, e o apoio da Câmara Municipal de Gaia, o festival conta com direcção artística de Gaël Domenger. Integra ainda a programação da Temporada Cruzada Portugal-França 2022, em parceria com a Cie Samuel Mathieu. As honras de abertura, no dia 1 de Abril, vão estar a cargo da nova criação da Kale Companhia de Dança, com TRIPLO, que sobe ao palco do Auditório Municipal de Gaia. Trata-se de um espectáculo em formato triplo sob a visão de três coreógrafos de diferentes estéticas: Daniela Cruz, criadora em expansão no âmbito da dança contemporânea em Portugal, Hamid Ben Mahi, com uma nova visão francesa sobre as danças urbanas, e a transdisciplinaridade artística de Igor Calonge. A 2 de Abril, no Armazém22, é a vez de LYS da companhia do País Basco LED SILHOUETTE, com coreografia de Jon López e Martxel Rodriguez e interpretação de Katalin Arana, Laura Lliteras e Marina Fullana. O festival fecha a 3 de Abril, no Auditório Municipal de Gaia, com a Cie Samuel Mathieu. Vai apresentar C’est tout, um encontro transdisciplinar entre a bailarina Fa

Museu do Holocausto do Porto reabre com entrada gratuita
O Museu do Holocausto do Porto, o primeiro do género na Península Ibérica, abriu oficialmente as portas ao público em Abril de 2021, na Rua do Campo Alegre. Devido à situação pandémica, encerrou temporariamente no final do ano passado, mas a reabertura já tem data marcada: 31 de Março, o Dia Nacional da Memória das Vítimas da Inquisição. Embora tenha estado fechado ao público em geral, ao longo destes meses o museu nunca deixou de receber escolas de norte a sul do país. Durante o ano de 2021, o museu acolheu "40 mil visitantes, principalmente jovens", lê-se em nota de imprensa. Este ano, a entrada continuará a ser gratuita para todas as idades. O Museu do Holocausto do Porto foi criado por membros da Comunidade Judaica do Porto (CIP/CJP), cujos familiares foram vítimas do Holocausto. Retrata a vida judaica antes, durante e após o Holocausto – desde a expansão do nazismo na Europa, aos guetos, os refugiados, os campos de concentração, de trabalho e de extermínio, até à libertação e ao pós-guerra, a história é contada pelas suas vítimas. Os visitantes têm a oportunidade de visitar uma reprodução dos dormitórios de Auschwitz, uma sala de nomes, um memorial da chama, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com a narrativa completa, fotografias e ecrãs exibindo filmes reais. Rua do Campo Alegre, 790 (Porto). Seg-Sex 14.30-17.30. Encerrado ao fim-de-semana, nos feriados nacionais e judaicos. Entrada livre. + Museu do Holocausto do Porto: para memória futura + D

Four Points by Sheraton é o novo hotel no centro de Matosinhos
Aberto desde 28 de Março, o Four Points by Sheraton Matosinhos resulta de um projecto de reabilitação urbana da canadiana Mercan Properties, com um investimento de 19,1 milhões de euros. Conta com 108 quartos, muitos deles com varanda, equipados com cozinha compacta e outras comodidades, para que os hóspedes se sintam em casa em viagens de negócios ou lazer. © DRFour Points by Sheraton Matosinhos Situado a poucos minutos da praia, o hotel inclui um centro de negócios, um ginásio equipado com as mais recentes máquinas "Technogym" e um café com uma vasta selecção de pastelaria. O gastrobar oferece um menu sazonal durante todo o dia, cocktails de autor inspirados em Matosinhos e cervejas artesanais locais. Os quartos duplos estão disponíveis a partir de 99€ por noite, com pequeno-almoço incluído. Nesta fase de pré-abertura, o hotel oferece um desconto especial de 30% para reservas feitas directamente no site oficial. © DRFour Points by Sheraton Matosinhos Four Points by Sheraton é uma marca global com 300 hotéis em 43 países e territórios. "A abertura deste hotel vem reforçar a oferta de serviços hoteleiros disponíveis em Matosinhos, uma das zonas em desenvolvimento do Porto", diz em comunicado Filipe Silva, Presidente da AHM – Ace Hospitality Management, responsável pela gestão do espaço. "O recente anúncio da criação de uma cidade de inovação ligada às 'energias do futuro' é um projecto que promete potenciar o dinamismo de Matosinhos. Sem dúvida, o Four Points by Sheraton

Porto recebe exposição solidária com obras de artistas ucranianos
O espaço cultural Okna, em Cedofeita, vai acolher um evento solidário com exposição e venda de obras de artistas ucranianos. Os valores da entrada (2€) e da venda das obras da Charity Exhibition for Ukraine revertem na totalidade para a organização de beneficência Ridni, que opera em estreita colaboração com as crianças ucranianas que estão a ser afectadas pela guerra. A exposição inaugura no sábado, 2 de Abril, às 18.00, e pode ser visitada até 6 de Abril. A exposição conta com obras de artistas como Oksana Drachkovska, Nina Dzyvulska, Linda Valere e Marta Koshulinska. "Cada um de nós tem uma história com Portugal. Somos artistas, fotógrafos, ilustradores. Vivemos, trabalhamos e criamos em Portugal, mantendo no coração a nossa Ucrânia natal", lê-se na página do evento. "A arte em tempos de guerra nunca ficou calada. A guerra é uma base muito forte e muito intensa que provoca os sentimentos mais profundos que pode ter um ser humano. A expressão fica nas telas, nos livros, na música, além de sempre estar no ar, nas lembranças, no pensamento. A arte pode e deve ajudar no momento da guerra e logo depois. A nossa iniciativa é uma pequena gota no grande mar. Fazemos o que podemos fazer." "Todos nós temos boas lembranças sobre a nossa infância. Bons pais, melhores amigos, peluches, viagens ao mar, à casa da avó, um quarto cheio de coisinhas favoritas. As crianças ucranianas nunca vão ter estas lembranças. Assim de repente, numa manhã terrível, todas as crianças ucranianas começara