Quis ser médica, modelo (comprovam-no os desfiles na rua que fazia aos cinco anos) e até uma estrela da pop. Depois, cresceu e percebeu que era a escrever que ia traçar o seu caminho. Queria formar-se em jornalismo, mas acabou licenciada em Estudos de Cultura e Comunicação pela FLUL, onde ganhou um gosto especial pela arte e cultura. Em 2023, à boleia de um estágio, caiu de pára-quedas na Time Out e por cá continua (enquanto ninguém a mandar embora). Actua em várias frentes, não dispensa um almoço num restaurante acabado de abrir ou a ida a uma loja por estrear, mas é ao teatro que ela gosta de ir. Ora vai à ópera, ora vai a uma daquelas peças conceptuais em que não percebe nada. Houvesse tempo, por ela, ia ver tudo.

Beatriz Magalhães

Beatriz Magalhães

Jornalista

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Piscinas municipais em Lisboa para dar umas braçadas à sombra

Piscinas municipais em Lisboa para dar umas braçadas à sombra

Se gosta de nadar, mas odeia o ruído dos banhistas e a sensação de se tornar em panado assim que se vê com areia da cabeça aos pés, as piscinas municipais podem ser uma excelente alternativa. Há tanques de competição, mas também de aprendizagem para os miúdos ou para os menos dados à mariposa. Já para não falar das muitas modalidades que pode começar a praticar, desde a clássica hidroginástica ao aquafitness. Reunimos as melhores piscinas municipais em Lisboa, quer pelo preço reduzido quer pela diversidade de oferta de actividades. Agora é consigo. Recomendado: As melhores piscinas em Lisboa (e arredores)
As melhores piscinas em Lisboa (e arredores)

As melhores piscinas em Lisboa (e arredores)

Eis uma receita infalível para evitar filas, pôr-se a salvo das alforrecas, refrescar as ideias e apanhar o tão desejado sol sem ter de levar com ondas ou tempestades de areia. Falamos das melhores piscinas em Lisboa. Muitas delas são verdadeiros oásis instalados em alguns dos melhores hotéis da cidade, como o Sheraton. Está à espera do quê para vestir o fato de banho, agarrar na toalha e dar um mergulho? Se acabar por se entusiasmar depois de uma tarde de descontracção, não perca o embalo. Aproveite e faça check-in. Recomendado: As melhores praias com Bandeira Azul perto de Lisboa
Dê um mergulho nestas piscinas oceânicas em Lisboa (e arredores)

Dê um mergulho nestas piscinas oceânicas em Lisboa (e arredores)

Está calor, mas não faz mal. Há muitos lugares onde combater as altas temperaturas. É hora de se banhar de creme protector, estender a toalha na espreguiçadeira e deixar que o sol faça o seu trabalho, com intervalos marcados por mergulhos aquáticos. Mas não são uns mergulhos quaisquer. Estas são piscinas de água salgada: é essa, aliás, a maravilha das piscinas oceânicas – um fingimento de que estamos no mar, mas num ambiente controlado, sem areia e sem a agitação marítima das ondas. Tome nota e prepare-se para nadar sem preocupações nestas piscinas oceânicas em Lisboa e arredores. Recomendado: As melhores piscinas low cost em Lisboa (e arredores)
As melhores piscinas low cost em Lisboa (e arredores)

As melhores piscinas low cost em Lisboa (e arredores)

Gosta de dar um bom mergulho na piscina, mas recusa-se a esvaziar a carteira? Depois de explorar as melhores piscinas em Lisboa (e arredores), partimos em busca de mergulhos mais económicos, daqueles que refrescam as ideias e o corpinho sem dar cabo da conta bancária. Umas têm mais afluência, até porque são maiores, mas há opções para todos. Prepare o saco com os essenciais (fato de banho, toalha e óculos de mergulho) e vá meter água para uma destas piscinas baratas em Lisboa e arredores, sem comprometer o orçamento do Verão inteiro.  Recomendado: As melhores piscinas em Lisboa (e arredores)
‘Babel’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘Babel’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Há teatro para rir, para chorar, para pensar e para ouvir. Há teatro para amar intensamente e para odiar de morte, e ainda teatro para gostar assim-assim. Para os mais melodiosos, o teatro de revista e o teatro musical. E ainda há os bailados e a dança contemporânea. Na dúvida, é escolher uma e depois logo se vê. Pode ser que se torne fã e fique com vontade de voltar. O pior que pode acontecer é ter de esperar pelas nossas recomendações da semana seguinte. Para já, fique com as melhores peças de teatro para ver no Porto e arredores esta semana.  Recomendado: As peças de teatro no Porto para ver em Junho 
‘Killer Joe’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘Killer Joe’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Não precisa de procurar mais por peças de teatro para ver esta semana. Aqui, damos-lhe muitas e boas sugestões. Não precisa de ir a todas, mas cuidado – é que algumas produções têm temporadas curtas e esgotam rápido, sejam elas reposições há muito aguardadas ou estreias, obras de companhias nacionais ou digressões estrangeiras. Espreite a nossa lista e planeie a agenda dos próximos dias. E como mais vale prevenir que remediar, também lhe damos as peças que vão estar em cena nos próximos meses, para garantir lugar antes que esgote.    Recomendado: As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Junho
Guia para aproveitar a Feira do Livro de Lisboa ao máximo

Guia para aproveitar a Feira do Livro de Lisboa ao máximo

A Feira do Livro está de regresso ao Parque Eduardo VII até 16 de Junho. E esta edição traz novidades, como melhores acessibilidades para pessoas com mobilidade condicionada, uma nova praça verde e novas iniciativas ligadas à sustentabilidade (embora tenha perdido os show cookings). Ao todo, estão confirmadas 960 marcas editoriais, distribuídas por 350 pavilhões. Está de volta a programação das Bibliotecas de Lisboa (BLX), a ser dinamizada no renovado espaço da Câmara Municipal de Lisboa, e também os lançamentos de livros, as sessões de autógrafos e os concertos, às sextas-feiras, às 22.00. O melhor é aproveitar este guia para não se perder na Feira do Livro. Parque Eduardo VII. 4 Jun-22 Jun. Seg-Qui 12.00-22.00, Sex e vésperas de feriado 12.00-23.00, Sáb 10.00-23.00 e Dom e feriados 10.00-22.00. Entrada livre Recomendado: Gosta de livros? Descubra estes clubes de leitura em Lisboa
Dez novos livros para levar para a praia este Verão

Dez novos livros para levar para a praia este Verão

Está na hora de pôr as leituras em dia e que altura melhor para isso do que as férias grandes? E são várias as novidades literárias para este Verão. Basta pensar no que precisa que lhe receitem. Uma saga familiar, um romance sobre manteiga e homicídios, ou uma história sobre não pertença? Há, mas não só. Também lhe damos uma biografia de Herberto Helder, uma viagem aos tempos de Huckleberry Finn ou uma obra sobre a caricata situação que levou a que fosse criada uma série sobre a vila açoriana de Rabo de Peixe. São dez livros para ler nos próximos meses.   Recomendado: Gosta de livros? Descubra estes clubes de leitura em Lisboa
As melhores peças de teatro no Porto para ver em Junho

As melhores peças de teatro no Porto para ver em Junho

Todos os meses há bons espectáculos para ver no teatro e, o mais importante, é que há peças para todos os gostos e feitios. Quer seja no Teatro Nacional São João ou nos pólos do Teatro Municipal do Porto, no Sá da Bandeira ou, um bocadinho mais longe, no Theatro Circo e no CCVF, encontra aqui uma selecção de peças de teatro a não perder no Porto e arredores. Das maiores produções às mais pequenas, das mais consensuais às mais controversas, das mais conhecidas às mais desconhecidas, alguma haverá de lhe encher as medidas. Bom espectáculo!  Recomendado: Exposições a não perder no Porto
As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Junho

As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Junho

Em Lisboa, não faltam opções para ir ao teatro, muitas delas com preços bem apetecíveis (olá, dia do espectador). E algumas estão tão pouco tempo em cena que é preciso correr, já que nunca se sabe se (e quando) são repostas. Entre companhias históricas e emergentes, encenadores e actores conhecidos e outros que ainda estão a tentar conquistar lugar, encontra-se um generoso conjunto de peças de teatro e de dança. Aqui ficam as nossas sugestões, para que na hora de escolher seja tudo mais fácil.   Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana
Os melhores sítios para comer cookies em Lisboa

Os melhores sítios para comer cookies em Lisboa

Quem é que resiste a uma boa cookie? Não dá para comer só uma, nem duas. Ainda para mais quando a massa ainda está quentinha e os pedaços de chocolate são grandes e estão meio derretidos – mais vale criar uma torre e ir dando cabo delas, uma a uma. Nestes sítios encontra tanto as versões mais tradicionais como umas mais gulosas, com pepitas ou até recheadas. Faça o seu roteiro para lanches gulosos no local ou peça take-away para ir comendo em casa. Depois só tem mesmo de se preocupar em limpar as migalhas. Recomendado: As lojas de doces em Lisboa onde é fácil perder a cabeça
Do cinema à gastronomia, estes são os rostos da Lisboa Negra

Do cinema à gastronomia, estes são os rostos da Lisboa Negra

Lisboa é de todos aqueles que a fazem e de todos aqueles que a vivem. É sítio de convergência, encontro, mistura e simbiose entre pessoas de culturas e lugares diferentes e que aqui encontram espaço para serem tudo aquilo a que aspiram. Durante os últimos quatro anos, contámos as histórias de vários elementos da comunidade negra e demos-lhes espaço para que partilhassem a sua visão da cidade e do mundo. São do teatro, do cinema, da música, da moda, da gastronomia e do desporto. São a nossa Lisboa negra. Recomendado: 25 coisas incríveis para fazer em Lisboa (para moradores e turistas)   

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Monsanto Fest

Monsanto Fest

A 7.ª edição do Monsanto Fest assinala os 90 anos do Parque Florestal do Monsanto e, durante quatro dias, tem planeados passeios, piqueniques e concertos. Este ano, o festival junta as Juntas de Freguesia de Alcântara, Benfica, Campolide e da Ajuda e acontece em vários lugares, como na pista de radiomodelismo de Monsanto, onde tomam lugar os concertos, actuações musicais e ainda a transmissão do jogo de Portugal contra França para o Euro 2024. A entrada custa 5€ e inclui uma bebida. Abaixo, encontra toda a programação do festival.  O cartaz e os horários  4 de Julho, quinta-feira18.00 DJ Sun Set20.30 Califlow22.30 Tributo Popular 5 de Julho, sexta-feira 12.30 Piquenique15.00 Green Talent Monsanto18.00 Passeio Nocturno no Monsanto20.00 Transmissão em directo do jogo Portugal-França22.00 Monsanto Hip Hop Sessions com DJ Big, Sam The Kid, Phoenix RDC e XEG 6 de Julho, sábado09.30 Open Day Desportivo no Miradouro dos Montes Claros10.00 Passeio Cultural com Guia Famílias "90 anos de Monsanto" no Instituto Superior de Agronomia15.00 Foto-papper Família na pista de radiomodelismo17.00 Lisboa on Top – Subida à Torre do Galo18.00 Roda de Samba20.00 Tributo a Radiohead22.00 Prata da Casa00.00 Noise Dolls Club 7 de Julho, domingo09.30 Monsanto Run Fest 12.00 Mega Piquenique no Parque de Merendas da Vila Guiné 16.00 Pagode in Paradise 18.00 Tributo a Mamonas Assassinas21.00 O Pagode do Elias   Como chegar Se é da música que vai à procura em Monsanto, saiba que há várias formas de chegar

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No Palácio Nacional de Sintra, as rainhas vivem para contar a sua história

No Palácio Nacional de Sintra, as rainhas vivem para contar a sua história

Em Sintra, vivem-se outros tempos. Os tempos de reis e rainhas, mas também de almoxarifes ou serviçais que trabalharam durante anos no Palácio Nacional de Sintra. E de forma a que não sejam esquecidos, a sua história conta-se através de 14 pequenos filmes, distribuídos pelo espaço deste monumento e protagonizados por actores como Paula Lobo Antunes ou Martinho Silva. O projecto audiovisual foi criado com o objectivo de dar a conhecer as histórias reais de pessoas que viveram ou trabalharam no Palácio Nacional de Sintra e de, assim, tornar a narrativa histórica mais inclusiva e plural, bem como enriquecer a experiência dos visitantes. Através dos 14 filmes em exibição e de suportes interactivos, ficamos a saber, por exemplo, acerca do dia de baptismo de uma serviçal, das relações amorosas do cozinheiro ou até das aulas de ler e escrever de D. Sebastião, contadas pelo seu mestre.  As 14 personagens são interpretadas por nomes da representação nacional como Paula Lobo Antunes, Martinho Silva, Inês Curado, Carla Chambel, José Leite ou Valerie Braddell. As rainhas D. Leonor Teles, D. Isabel de Aragão, D. Filipa de Lencastre, D. Catarina de Áustria, D. Luísa de Gusmão e D. Maria I, consideradas senhoras de Sintra, ocupam um lugar de destaque na Sala das Rainhas. É lá que estão representadas em quadros à escala humana, com os quais os visitantes podem interagir de forma a que estas ganhem vida e comecem a falar. Este projecto resulta de uma colaboração entre a Parques de Sintra, a R
Luísa Guerra vence Bolsa Amélia Rey Colaço com peça sobre a sexualidade na era digital

Luísa Guerra vence Bolsa Amélia Rey Colaço com peça sobre a sexualidade na era digital

Luísa Guerra é a vencedora da oitava edição da Bolsa Amélia Rey Colaço. TOSHiiB4, criação que se situa entre a não-ficção e a fantasia, foi o projecto com o qual a artista ganhou a bolsa no valor pecuniário de 24 mil euros.  A peça de Luísa Guerra, actriz e encenadora de 22 anos, natural de Santa Maria da Feira, foi distinguida pelo júri encabeçado por Pedro Penim, director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, de um total de 71 candidaturas. Ao propor uma revisão empírica da sexualidade na era digital, o texto cruza referências biográficas da criadora e co-criadoras do espectáculo com referências literárias. A história parte de uma festa do pijama entre três amigas para reflectir acerca da infância, adolescência e educação sexual e para, no fim, perguntar se é mais íntimo convidar alguém para o nosso quarto ou dar-lhe a palavra-passe do computador.  Além da atribuição do valor pecuniário de 24 mil euros, a Bolsa Amélia Rey Colaço dá acesso a várias residências artísticas e a possibilidade de apresentar a peça nos quatro teatro parceiros da bolsa. São eles o Teatro Nacional D. Maria II, A Oficina/Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, e o Teatro Viriato, em Viseu.  A bolsa, que no ano passado foi atribuída a Gaya de Medeiros e Ary Zara, foi criada em 2018, em homenagem a Amélia Rey Colaço, com o objectivo de distinguir artistas e companhias de teatro emergentes, nacionais e estrangeiras, residentes em Portugal.  🏡 Já comprou a Ti
Pátio da Água abre esta quinta-feira. Há concertos, workshops e água da torneira para beber

Pátio da Água abre esta quinta-feira. Há concertos, workshops e água da torneira para beber

Água fresca aromatizada, gelados de fruta, workshops e concertos. O Pátio da Água está de volta. Esta quinta-feira, está marcado um concerto de êxitos dos anos 80, que inclui Queen, Tina Turner ou Rádio Macau. O tão esperado dia chegou (pelo menos, para quem trabalha ou vive na Avenida da Liberdade). Numa parceria da EPAL com a Câmara Municipal de Lisboa e a Lisboa E-NOVA, o Pátio da Água promete uma agenda variada ao longo do Verão. A 4 de Julho, conte com um workshop de cozinha sustentável, liderado pelo chef Fábio Bernardino, que nos vai ensinar práticas de economia circular na cozinha e dar-nos receitas mais sustentáveis, com recurso à água da torneira. A música toma conta dos restantes dias.  A 11 de Julho, vão soar os clássicos da música portuguesa, como José Afonso, Sérgio Godinho ou Rui Veloso. Em Agosto, no dia 8, dá-se um tributo a artistas como Whitney Houston, Adele, Amy Winehouse e Etta James. A 12 de Setembro, o encerramento do Pátio da Água faz-se ao som do pop e soul, com temas de Stevie Wonder, Bruno Mars, Alicia Keys ou Elton John.  Todas as quartas-feiras de manhã, o público escolar é convidado a participar numa sessão de educação ambiental. A inscrição é obrigatória. E, durante os meses de Julho e Agosto, há provas de água e workshops sobre a água e o património da EPAL. Para quem estiver só de passagem, pode sempre lá ir buscar um picolé da Santini (mas, atenção, que são dados apenas 25 entre as 13.00 e as 14.00) ou um copo de água simples ou aromatizada.
Forno d’Oro é a 10.ª melhor pizzaria da Europa

Forno d’Oro é a 10.ª melhor pizzaria da Europa

A Forno d'Oro de Tanka Sapkota continua a destacar-se no 50 Top Pizza e foi agora eleita a 10.ª melhor pizzaria europeia. Foi na última quarta-feira, em Madrid, que aconteceu a cerimónia do guia que elege as 50 melhores pizzarias na Europa, no qual também figura, na 32.ª posição, a Arte Bianca. Não houve ano desde a criação do guia, em 2019, em que a Forno d'Oro não tenha estado representada. E, este ano, além de ter subido duas posições em relação ao ranking de 2024, a Forno d'Oro (considerada também a 73.ª melhor pizzaria do mundo) tornou-se na primeira pizzaria nacional a entrar para o top 10. "É com imenso orgulho que alcançamos uma dupla conquista histórica, atribuída pelo prestigiado guia internacional 50 Top Pizza Europa 2025 – o mais respeitado ranking de pizzarias do mundo. Entrar no top 10 europeu representa o reconhecimento de uma carreira de muito esforço e a concretização de um sonho, uma conquista muito especial, que me dá forças para continuar a trabalhar e a crescer", reagiu o chef Tanka Sapkota em comunicado.  Além desta distinção, o restaurante de Sapkota foi galardoado com o prémio Performance of the Year 2025 – Robo Award, que procura premiar a pizzaria que mais se destacou, ao longo do ano, no que toca à evolução, consistência e excelência global, ao considerar factores como a qualidade da pizza, o serviço prestado e a utilização de ingredientes locais e sazonais. "Estes prémios são um estímulo extra para continuar a apostar na qualidade e na autenticidad
O racismo também se joga na televisão de Marco Mendonça

O racismo também se joga na televisão de Marco Mendonça

De um lado, a apresentadora; do outro, os três concorrentes. Ela de cartões na mão e em cima de uma plataforma, como se de um pedestal se tratasse. Eles em pé, atrás das suas respectivas mesas que, pintadas de cor-de-laranja, lembram o cenário de um game show norte-americano dos anos setenta. Atrás deles, está um ecrã. Vamos já na terceira ronda de Reparations Baby!, na qual os concorrentes competem entre si num aceso jogo da forca. À medida que os palpites (uns mais certeiros do que outros) são atirados pelo painel – ora “R” de reparação, ora “N” de negligência –, a apresentadora anuncia, efusivamente, as respostas, que vão desde afrofuturismo a Miriam Makeba. E o jogo continua – com uma montra de prémios simbólica que representa as reparações do período colonial, com uma entidade cuja voz vem do além, ou seja da régie, e com muitas questões em torno do racismo, da representatividade e diversidade, e também da falta de ambas. Primeiro, Marco Mendonça pensou no formato. Queria criar um espectáculo que se apresentasse nos moldes de um programa de televisão, com direito a apresentadora, a um painel de concorrentes e até a bastidores de produção. Depois, veio uma vontade, aquela que tem vindo a permear o trabalho do actor e encenador desde que se estreou a solo com Blackface (2023) – a vontade de se debruçar sobre as suas inquietações, as inquietações de uma comunidade inteira. “Este espectáculo vem questionar muito isto – quem é que está no lugar de decisão e porque é que essas
Dos diários da Ana Markl adolescente nasceu o novo livro da Ana Markl adulta

Dos diários da Ana Markl adolescente nasceu o novo livro da Ana Markl adulta

Ana Markl cresceu nos anos 90. Foram tempos de escola, de amores e desamores, de inseguranças, de querer ir a festas e não poder, de bater com a porta do quarto depois de uma discussão com a mãe, de se sentir incompreendida. Mas também foram tempos de descoberta, de fazer amigos, de colar pósteres dos seus ídolos ou páginas recortadas de revistas com rapazes giros nas paredes, de chegar a casa e pôr a tocar no leitor de CDs os Smashing Pumpkins ou os Nirvana, de escrever nas páginas de um diário como tinha sido o dia ou como se sentia em relação à situação x ou y. Foram páginas e páginas de dezenas de diários, escritos ao longo de quase dez anos – que Ana Markl decidiu voltar a abrir para escrever Do Outro Lado do Tempo.   Bilhetes de metro, de cinema, coisas apanhadas do chão e diários, sobretudo diários. “Foram uma coisa que sempre transportei comigo. Tenho uma caixinha de memorabilia. E por mais que algumas coisas se tenham perdido ao longo do caminho, há umas quantas que são mesmo preciosidades”, conta Ana Markl, em conversa com a Time Out acerca do seu mais recente livro juvenil, baseado nos diários que escreveu entre os 14 e 17 anos. Do Outro Lado do Tempo chegou às livrarias no final de Maio e lê-se como uma conversa entre dois tempos – entre a juventude e o presente da autora. DRDo Outro Lado do Tempo   “Aquela fase entre os 13 e 14 e os 17 e 18 anos é uma fase super rica. Agora que somos adultos parece-nos pouco tempo, mas na vida de um adolescente, é uma fase em q
O que é ser? O que é uma escola ideal? A dança e performance respondem

O que é ser? O que é uma escola ideal? A dança e performance respondem

A partir desta sexta-feira, está de regresso o InArt, festival em que a inclusão e a acessibilidade nas artes toma lugar central. Os espectáculos e projectos artísticos são apresentados ao longo de seis dias no Teatro Meridional e no Teatro do Bairro.  A 6 de Junho, o festival, que este ano se desenvolve em torno de inquietações e questões por responder, arranca no Meridional com Forme(s) de Vie, criado pela companhia francesa Shonen. Protagonizado por três bailarinos e dois performers (uma bailarina e um ex-lutador de boxe) em perda progressiva da mobilidade, o espectáculo explora questões em torno desse mesmo problema. Volta a apresentar-se no dia seguinte. No final do mês, entre 25 e 28 de Junho, o InArt ocupa o Teatro do Bairro. A 25, dá-se a apresentação do projecto de formação da CIM – Companhia de Dança Nós Somos as Nossas Mãos, que junta intérpretes da CERCIAMA, AFIDance e da Fundação AFID Diferença. A dança, as artes plásticas, o vídeo e o som cruzam-se para responder ao mote da criação – "O que é ser?". No dia 26, é a vez de Terra Prometida – A Escola Ideal, laboratório desenvolvido por Manuel Henriques e um grupo de professoras do Agrupamento Padre Bartolomeu de Gusmão, que tem como base a ideia de uma escola ideal.  Dia 27 de Junho fica reservado a criações que abordam o papel da pessoa com deficiência no processo de criação. Primeiro, Nelson Moniz, bailarino da CIM com paralisia cerebral, protagoniza o solo Cérebros, em que se movimenta entre os limites do indivi
À noite no Convento. Há uma nova experiência de terror imersiva na Encarnação

À noite no Convento. Há uma nova experiência de terror imersiva na Encarnação

Depois de DIE – Dark Immersive Experience e de Trauma, Michel Simeão traz-nos mais uma experiência de terror imersiva. Chama-se O Convento e, tal como a sua última criação, acontece no Convento da Encarnação, a partir de 27 de Junho. Nos dez anos do Projecto Casa Assombrada, dirigido por Michel Simeão, abrem-se as portas deste convento para uma noite de histórias sobre o monumento, que foi erigido no século XVII e que costuma estar fechado ao público. Entram apenas três pessoas de cada vez e a visita é acompanhada de um audio-guia. E, desta vez, além da versão em português, também vai existir uma versão em inglês. As sessões acontecem às sextas-feiras e sábados, entre 27 de Junho e 26 de Julho. Os bilhetes já estão à venda online. Convento da Encarnação. 27 Jun-26 Jul. Sex-Sáb 22.45, 23.10, 23.35 e 23.59 (versão em português) e 21.10, 21.35, 22.00 e 22.20 (versão em inglês). 22€-30€ 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp     
A 13 e 14 de Junho, há um mistério para resolver em Sintra

A 13 e 14 de Junho, há um mistério para resolver em Sintra

Em Sintra, há sempre muito para fazer. Ora são visitas nocturnas ao Palácio da Pena e encenações de época, ora caminhadas pelo Trilho dos Pirilampos. E no Verão, além de visitas guiadas e caminhadas, há também um mistério para resolver no Chalet da Condessa d'Edla. O programa faz parte de um conjunto de actividades que procuram celebrar o trigésimo aniversário da classificação da paisagem cultural de Sintra como Património da Humanidade pela UNESCO e começa no dia 13 e 14 de Junho com um "murder mystery". O discípulo do mestre jardineiro de D. Fernando II foi encontrado morto e é necessário descobrir o que aconteceu – se terá sido apenas um acidente ou se foi mesmo cometido um crime. Para isso, cada equipa terá 50 minutos para percorrer um percurso de quatro salas, onde encontrarão pistas sobre o suspeito, o local e a arma do crime.  Entre 20 e 22 de Junho, há visitas no Parque da Pena. A 20, à Reserva de Santa Eufémia, a reserva técnica de apoio do Palácio Nacional da Pena; a 21, ao Chalet do Mouco e ao Chalet da Condessa; e a 22, aos trilhos que passarão por minas de captação de água, pela Fonte dos Passarinhos, a Feteira da Rainha, o Tanque dos Frades e o Lago de Cascais. As três visitas começam às 10.30.  Em Julho, há também uma caminhada no Parque da Pena e visitas ao Convento dos Capuchos e depois, em Agosto, visitas ao Parque e Palácio de Monserrate. Toda a informação acerca da programação e dos bilhetes para as actividades está disponível no site do Sintra PH30. Vário
Na Semana Argentina, não há só empanadas. Também há cinema, fotografia e pintura

Na Semana Argentina, não há só empanadas. Também há cinema, fotografia e pintura

Para celebrar a Revolução de Maio de 1810, a Embaixada da Argentina preparou uma semana inteira dedicada à cultura e gastronomia deste país. A partir de 26 de Maio, conte com um ciclo de cinema, uma exposição e muitos descontos em restaurantes argentinos.  O programa cultural começa logo na terça-feira, 27 de Maio, na Casa da América Latina. A partir das 17.15, inaugura uma exposição de fotografias e pinturas de artistas argentinos, entre eles Martin Belvisi, Mariana Candia, Rox Lawson ou Maria Silvia Zang. Às 18.00, é exibido O Cidadão Ilustre, filme de 2016 realizado por Mariano Cohn e Gastón Duprat, que dá início ao ciclo de cinema. No dia seguinte, há mais dois filmes para ver. O primeiro passa às 16.00 e chama-se As Mãos (2006), um drama biográfico de Alejandro Doría, o segundo passa às 18.00 e é um filme de terror de Demián Rugna – Quando espreita o mal (2023). A entrada é gratuita, mas é necessária inscrição prévia. No que toca à gastronomia, há alguns restaurantes na cidade que decidiram aderir à celebração e, por isso, oferecem descontos ao longo da semana. Entre 27 e 29, das 19.00 às 22.30, o Tinto & Brasa, na zona das Amoreiras, tem disponível um menu por 25€, que inclui uma empanada de carne, entraña argentina, salada mista ou batatas fritas e, para sobremesa, panquecas com doce de leite. Na Lx Factory, a 28, o El Chanta tem uma parrillada (32,50€ ou 36,50€ dependendo se escolhe a campo ou a la porteña) para partilhar entre duas pessoas, que ainda recebem um apero
No lago de Daniel Gorjão, todos os cisnes são bem-vindos

No lago de Daniel Gorjão, todos os cisnes são bem-vindos

Estamos numa sala de ensaios, branca e com luzes artificiais? Há, lá ao fundo, uma estrutura preta alguns centímetros acima do chão, tal e qual um mini palco? Não. Estamos algures numa floresta, onde um lago lindo e negro (segundo descrevem aqueles que por ali andam) serve de local de encontro para um jovem casal. Vestem ambos uma saia preta, que pára um pouco acima dos tornozelos, e uma camisa branca, toda abotoada nas costas, quando se encontram junto ao lago. O seu discurso é apaixonado, as palavras ditas de forma suave, as suas passadas largas e leves, e os seus braços dançam no ar, lembrando os movimentos a que costumamos assistir num bailado. É aliás a um bailado – O Lago dos Cisnes – que Odile e Odette vão buscar parte da sua coreografia, bem como os seus nomes. De resto, este não é O Lago dos Cisnes de Tchaikovsky, é sim o de Daniel Gorjão. Não há bailarinas de tutus, nem muito menos composições clássicas a ecoar pela sala. Não é uma réplica, é antes uma reinterpretação, em que as personagens são trazidas à vida por um conjunto de pessoas fora dos padrões normativos da dança clássica. Até porque O Lago dos Cisnes foi apenas um ponto de partida para fazer questões acerca do corpo, ou aliás dos corpos. Dos corpos que geralmente interpretam personagens de bailados e, por outro lado, daqueles que não costumam encontrar aí lugar. De todos os corpos – mais altos, mais baixos, mais gordos ou magros, com menos um braço ou uma perna. João Costa “A vontade que eu tinha era de
Mais sustentável, acessível e uma nova praça. É a Feira do Livro de Lisboa 2025

Mais sustentável, acessível e uma nova praça. É a Feira do Livro de Lisboa 2025

Está de regresso a Feira do Livro de Lisboa, entre 4 e 22 de Junho. A 95.ª edição do maior evento dedicado aos livros da cidade acontece no Parque Eduardo VII, num percurso de mais de 1600 metros, que contará com a presença de 133 participantes e onde estarão representadas cerca de 960 chancelas editoriais. Entre sessões de autógrafos, apresentações de livros e debates, serão, à partida, mais de 3000 eventos que decorrerão um pouco por toda a feira, dividida em sete praças – incluindo a nova Praça Verde. Além da renovação do equipamento da Câmara Municipal de Lisboa, dinamizado pelas Bibliotecas de Lisboa (BLX), conta-se com a melhoria dos acessos para pessoas com mobilidade reduzida e ainda com uma iniciativa, em parceria com a The Navigator Company, focada na sustentabilidade. Como tem vindo a acontecer em anos anteriores, mantém-se a mesma vontade para a próxima Feira do Livro – que proporcione visitas memoráveis e que permita a maior fruição possível do público. “Queremos uma feira diferenciadora, queremos ouvir, cada vez mais, que é a feira mais bonita do mundo. Queremos que, cada vez mais, seja um espaço de família, de amigos”, disse Miguel Pauseiro, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), na conferência de imprensa da Feira do Livro de Lisboa, esta terça-feira, referindo como 2025 é o ano de consolidação do trabalho que tem vindo a ser feito para o tornar realidade.   Para isso, e apesar de não haver grandes mudanças no que toca à edição ant