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Beatriz Magalhães

Beatriz Magalhães

Estagiária

Quis ser médica, modelo (comprovam-no os desfiles na rua que fazia aos cinco anos) e até uma estrela da pop. Depois, cresceu e percebeu que era a escrever que ia traçar o seu caminho. Queria formar-se em jornalismo, mas acabou licenciada em Estudos de Cultura e Comunicação pela FLUL, onde ganhou um gosto especial pela arte e cultura. Em 2023, à boleia de um estágio, caiu de pára-quedas na Time Out e por cá continua (enquanto ninguém a mandar embora). Actua em várias frentes, não dispensa um almoço num restaurante acabado de abrir ou a ida a uma loja por estrear, mas é ao teatro que ela gosta de ir. Ora vai à ópera, ora vai a uma daquelas peças conceptuais em que não percebe nada. Houvesse tempo, por ela, ia ver tudo.

Articles (20)

As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Abril de 2024

As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Abril de 2024

Em Lisboa, não faltam opções para ir ao teatro, muitas delas com preços bem apetecíveis (olá, dia do espectador). Algumas estão tão pouco tempo em cena que, a bem dizer, é preciso correr, que nunca se sabe se (e quando) são repostas. Entre companhias históricas e emergentes, encenadores e actores conhecidos e outros ainda a tentar conquistar lugar, encontra-se um generoso conjunto de peças de teatro. Abra a agenda, tome nota e tire bilhete. Se ficar na dúvida e não tiver tempo para ir a todas, é ir a uma agora e a outra depois, e pelo meio vai vendo como anda de compromissos. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana

Para quando a próxima manicure? Oito sítios para fazer as unhas em Lisboa

Para quando a próxima manicure? Oito sítios para fazer as unhas em Lisboa

Da manicure mais discreta aos supra-sumos da nail art, cuidar das unhas é uma preocupação cada vez mais presente no quotidiano – delas, sobretudo, mas também deles, uma vez que os adeptos entre o público masculino crescem a olhos vistos. Em Lisboa, há serviços para todos os gostos: ases do detalhe, capazes de executar a arte final mais elaborada e minuciosa, cuidadores dedicados, dos que não descansam enquanto não o vêm sair de peles cortadas, unhas limadas e cutículas bem oleadas. Vêm juntar-se à parafernália de serviços que já temos por cá para – cabeleireiros, barbearias e até spas. Para ajudar quem ainda não encontrou a sua alma gémea (no que às lides das unhas diz respeito), sugerimos oito salões de manicure para fazer as unhas em Lisboa. Recomendado: Sangue novo, tinta fresca. Estes tatuadores estão a pôr Lisboa no mapa

‘Exercício para Performers Medíocres’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘Exercício para Performers Medíocres’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Há teatro para rir, para chorar, para pensar e para ouvir. Há teatro para amar intensamente e para odiar de morte, e ainda teatro para gostar assim-assim. Para os mais melodiosos, o teatro de revista e o teatro musical. O que não falta são opções e, se não tem a certeza do que gosta mais, é escolher uma e depois logo se vê. Pode ser que se torne fã e fique com vontade de voltar. O pior que pode acontecer é ter de esperar pelas recomendações da próxima semana. Até lá, fique com estas. São as melhores peças de teatro para ver no Porto. Recomendado: Coisas grátis para fazer no Porto 

‘Na Medida do Impossível’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘Na Medida do Impossível’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Não precisa de procurar mais por peças de teatro para ver esta semana. Aproveite que a agenda de Lisboa tem muitos e bons motivos para se render às maravilhas do teatro e garanta o seu lugar na plateia. Não precisa de ir a todas, mas vale a pena arriscar. Se houver indecisão, é ver uma agora e outra depois. Só não pode é encostar-se à sombra da bananeira: algumas carreiras são curtas e esgotam rápido. Outras são longas e esgotam na mesma. Considere-se avisado. Recomendado: As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Abril de 2024

Os melhores serviços de entrega de flores ao domicílio

Os melhores serviços de entrega de flores ao domicílio

Um ramo de flores bem arranjadinho é um presente que nunca sai de moda. Para assinalar o nascimento do bebé da amiga, o aniversário da mãe, o Dia dos Namorados ou simplesmente para pedir desculpa ou surpreender alguém no local de trabalho. Para ajudar a resolver o problema da falta de tempo para ir escolher o bouquet mais bonito (quem sabe, não há um casamento à porta), há serviços de entrega de flores ao domicílio prontinhos a ajudarem. Há opções singelas, mais em conta, ramos com flores secas e outras de todas as cores e feitios que impressionam qualquer um, independentemente da ocasião. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

A agenda não dá descanso, pelo menos no que diz respeito a novas lojas em Lisboa. Para que não perca o fio à meada na hora de renovar o armário, de repensar a decoração da sala ou até mesmo de pensar numa mudança de visual, damos-lhe um lamiré das inaugurações dos últimos meses. Há espaços que dão nova vida aos bairros, enquanto outros resgatam tesouros de outras épocas e até o desafiam a pôr as mãos na massa. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novidades. Recomendado: Lojas para comprar discos de vinil em Lisboa

As peças de teatro no Porto para ver em Abril de 2024

As peças de teatro no Porto para ver em Abril de 2024

Se todas as semanas, a agenda é bem recheada, imagine todos os meses. Conseguir escolher é que é difícil. Há peças para todos os gostos e feitios e, em Março, não é exceção. Quer seja no Teatro Nacional São João ou nos pólos do Teatro Municipal do Porto, no Sá da Bandeira ou, um bocadinho mais longe, no Theatro Circo e no CCVF, encontra aqui uma selecção de peças de teatro a não perder no Porto e arredores. Das maiores produções às mais pequenas, das mais consensuais às mais controversas, das mais conhecidas às mais desconhecidas, alguma haverá de lhe encher as medidas. Bom espectáculo!  Recomendado: Exposições a não perder no Porto

Restaurantes em Lisboa para o domingo de Páscoa

Restaurantes em Lisboa para o domingo de Páscoa

No domingo, os brunches e almoços fartos, com folares e muitos ovos, não estão reservados a quem acredita em milagres. Apontamos-lhe as mesas que nem os ateus vão querer perder. Dos menus mais tradicionais, com perna de borrego e cabrito assado acabando nos folares e nas amêndoas, às reinterpretações mais livres, há várias opções, muitas delas perfeitas para um programa em família – e nem as famosas caças aos ovos foram esquecidas. Dê descanso à sua cozinha nesta quadra e escolha um destes restaurantes em Lisboa para o domingo de Páscoa.  Recomendado: Três receitas de folar de Páscoa para fazer em casa

Nove sítios para comprar folar de Páscoa

Nove sítios para comprar folar de Páscoa

O folar pode ser doce, pode ser salgado, pode ter ovo, pode não ter. E o que não falta em Lisboa são sítios para comprar folares de Páscoa, todos muito diferentes, até porque as receitas variam. O que importa é encontrar a opção que mais lhe agrada (a si e aos seus) e juntar a família à mesa num manjar pascal memorável (em que também não falte muito e bom chocolate). Na lista que se segue vai encontrar sugestões mais tradicionais e outras mais originais, que vão surpreender. Escolha o que escolher, não se esqueça é de encomendar com tempo.  Recomendado: Três receitas de folar de Páscoa para fazer em casa

As peças de teatro (e não só) que tem de ver nos próximos meses

As peças de teatro (e não só) que tem de ver nos próximos meses

Não tenha dúvidas: a agenda da cidade está cheia de peças apetecíveis que surgem tanto pela mão de companhias já com provas dadas como à boleia de novos talentos. Para não ficar perdido no meio de tanta oferta, fomos à procura das peças de teatro e de todos os outros espectáculos performativos, desde dança a comédia, que não deve mesmo perder nos próximos meses em Lisboa. Alguns ficam apenas alguns dias em cena, outros esgotam num ápice. O que fazer? Apontar na agenda, comprar o bilhete e garantir o lugar.  Recomendado: As peças de teatro para ver esta semana em Lisboa

Nem tudo o que luz é novo. As melhores lojas de segunda mão em Lisboa

Nem tudo o que luz é novo. As melhores lojas de segunda mão em Lisboa

Nunca se falou tanto em sustentabilidade como agora – não pela falta de aviso, mas pela urgência na mudança de hábitos. Comprar em segunda mão ou apostar em peças vintage não é só uma tendência de moda crescente, é mais do que isso – reflecte um comportamento mais sustentável. Recheie o armário nestas lojas de roupa em segunda mão em Lisboa e, quando fizer limpeza do armário, lembre-se que nem tudo é lixo e pode canalizar a sua imaginação para o upcycling, a chamada reutilização criativa que transforma peças ou produtos que já não usa ou em fim de vida em novos materiais. Recomendado: Lojas para comprar discos de vinil em Lisboa

Oito coisas para fazer em Lisboa no Dia da Mulher

Oito coisas para fazer em Lisboa no Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, é muito mais do que escolher um bouquet colorido numa das melhores floristas em Lisboa ou marcar mesa num restaurante romântico. Foi oficializado pela ONU em 1975, mas já era celebrado por todo o mundo, tendo origem no movimento operário feminista dos EUA. Uma data tão importante pede reflexões, debates, mas também eventos que mesmo que não sirvam para alimentar o pensamento, alimentam o estômago e a alma. Há festas e concertos e, pelo meio há artes plásticas e fotografia que em comum têm a mesma fonte de inspiração: as mulheres. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Março de 2024  

News (216)

No novo single, Ana Bacalhau pinta uma história sobre as mulheres

No novo single, Ana Bacalhau pinta uma história sobre as mulheres

A caminho de celebrar os 50 anos do 25 de Abril, Ana Bacalhau sentiu que esta não podia ter sido a altura mais certa para lançar a sua nova música. “Por Nos Darem Tanto”, que saiu a 17 de Abril, conta a história e a luta das mulheres portuguesas que viveram durante a ditadura. O single faz parte do próximo disco da artista, que sairá no fim deste ano. Ana Bacalhau queria voltar a contar histórias. Ainda mais, queria contar uma história escrita por A Garota Não. Surgida a oportunidade, a composição revelou ser uma história em torno das dificuldades que as mulheres viveram durante muitos anos. “Pus-me a ouvir e fiquei muito emocionada e feliz, porque não conta a história de alguém, conta a história de tanta gente. A canção, sem ser aquela que eu tinha pedido, era aquela que eu queria e precisava de cantar. Acertou em cheio e, desde logo, fiquei com a certeza de que era uma canção muito importante para mim e para o meu disco”, conta Ana Bacalhau em conversa com a Time Out. A música gira em torno da posição social e política à qual as mulheres estavam sujeitas na altura, evocando factos históricos, bem como leis que ditavam as suas vidas. Para sair do país ou até para usar um contraceptivo, a mulher tinha de pedir autorização ao pai ou ao marido. Se fosse acusada de infidelidade ou se manchasse o nome da família, podia mesmo ser morta. À luz da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, Ana Bacalhau sentiu a urgência de lançar a canção agora. “Acho que a canção saiu por coincidência

Na madrugada de 25 de Abril, a Revolução sobe ao palco desta escola

Na madrugada de 25 de Abril, a Revolução sobe ao palco desta escola

A 25 de Abril de 2024, faz-se a revolução. Desta vez, na Escola Secundária de Palmela. A partir da meia-noite, um grupo de jovens junta-se na performance teatral comunitária Revolução Escola, ao som das canções de intervenção de José Afonso. A entrada é livre. Entre a meia-noite e as duas da manhã da madrugada de 25 de Abril, um elenco de cerca de 30 pessoas, incluindo alunos da Confraria do Teatro O Bando, da Escola Secundária de Palmela e músicos do Conservatório Regional de Palmela, procura celebrar a Revolução dos Cravos e tornar ainda mais viva a palavra liberdade.  A performance ocupará o exterior da escola com intervenções teatrais e irá transformar as salas de aula e os corredores em espaços de exposição da comunidade escolar e também de várias instituições. As portas abrem às 23.30 de 24 de Abril.   Criado pelo Teatro O Bando no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o espectáculo conta com o texto e música de José Afonso e a dramaturgia de João Neca e Nicolas Brites. Escola Secundária de Palmela, Avenida do Palmelense Futebol Clube. 24 Abr. Qua 23.30-02.00. Entrada livre Siga o novo canal da Time Out Lisboa no Whatsapp + ‘Quis saber quem sou’, a peça-concerto que nos incita a acordar e a resistir

Música, papel perfumado e loja. Calma, jovem: é só uma casa de banho

Música, papel perfumado e loja. Calma, jovem: é só uma casa de banho

Se tudo correr bem, todos os dias vamos à casa de banho. Por muito que às vezes não venha na altura certa, quando a vontade aperta, não há muito por onde fugir. Quer seja cinco ou 50 minutos, a experiência quer-se agradável, o que nem sempre é garantido quando falamos de casas de banho públicas. No Terreiro do Paço, pintada às cores, com música a tocar e papel higiénico perfumado, a The Sexiest Wc On Earth da Renova reabriu para restaurar a fé nos lavabos abertos ao público.  O espaço abriu, pela primeira vez, no final de 2014. Fechou durante a pandemia e já este ano, no final de Março, reabriu depois de sofrer algumas remodelações. Apesar de ser bastante inequívoca quanto à razão de existir, esta casa de banho quer proporcionar uma experiência diferente. “Tem a ver com a estética, com a arte, com o design, todo um conjunto de valores que nada tem a ver com a funcionalidade, mas que de alguma forma tenta transmitir um conjunto de benefícios, por vezes intangíveis”, explica Luís Saramago, director de marketing da Renova, numa visita guiada ao espaço.  Francisco Pereira GomesThe Sexiest WC On Earth by Renova Do chão ao tecto, o sítio pinta-se de vermelho. No lavatório amarelo, que se destaca logo à entrada, cinco pessoas podem lavar as mãos em simultâneo. No total, há oito casas de banho, duas de mobilidade reduzida, em que uma tem um fraldário, mais seis casas de banho normais, unissexo. Segundo Saramago, importa que as casas de banho sejam acessíveis a todas as pessoas. Ant

‘Quis saber quem sou’, a peça-concerto que nos incita a acordar e a resistir

‘Quis saber quem sou’, a peça-concerto que nos incita a acordar e a resistir

“Quis saber quem sou”, cantava Paulo de Carvalho no palco do Festival da Canção de 1974. A 24 de Abril desse ano, “quis saber quem sou” voltou a ouvir-se. Desta vez, sob a esperança de um dia novo que trouxesse mais do que uns raios de sol, o tema ganhava um peso diferente. No ano em que a Revolução está a comemorar 50 anos, Quis Saber Quem Sou, encenada por Pedro Penim, recorda e dá-nos a ouvir as canções que, em parte, fizeram o 25 de Abril. No palco do São Luiz, entre 20 e 28 de Abril, um grupo de jovens intérpretes pergunta-se “o que faço aqui”, entre outras coisas. Ainda na sala do estúdio 1 da Tobis, acendem-se as luzes para o ensaio. O cenário, minimalista, é completado por vários espelhos que circundam o centro do palco. Então, aparece Vasco. Sozinho, em língua gestual portuguesa, passa a apresentar-se, a si, ao elenco e à peça. Entram os restantes intérpretes e, em uníssono, afirmam e reforçam o que o espectáculo será e, mais importante ainda, o que não será. Não será um teatro musical, nem uma peça dita normal. Cantar-se-ão poemas, canções de intervenção, mas não só. Será um concerto, mas não inteiramente. Será, ou aliás, pretenderá ser revolucionário, isso deixa o coro bem assente desde início. © Filipe FerreiraQuis Saber Quem Sou Em Abril de 2024, prestes a celebrar-se os 50 anos de uma revolução que pôs fim a uma longa e já cansada ditadura, há quem teime em andar para trás, por um caminho que muitos juraram nunca mais atravessar. Neste sentido, para Pedro Peni

No SUGOI! não há sushi, mas há peixe cru (e ramen)

No SUGOI! não há sushi, mas há peixe cru (e ramen)

Esta praça central já fervilhava por todos os cantos. De um lado, hambúrgueres, do outro opções vegetarianas. Para sobremesa, donuts e gelados vegan. À entrada, os tacos não passavam despercebidos. Faltava só uma cozinha asiática. Para resolver isso, o chef Rui Rosário decidiu fazer o que faz melhor e abriu as portas do SUGOI!, no início de Abril, no 8 Marvila. Bem, as portas nem tanto. Antes, o balcão e a esplanada.  Tal e qual um restaurante tipicamente japonês, no SUGOI! quer-se cultivar a chamada cultura de proximidade, como é apelidada por Rui Rosário. Antes de dar entrada no 8 Marvila, o chef trabalhou no Praia no Parque, já depois de ter frequentado a Tokyo Sushi Academy, em 2018. Viveu no Japão durante três meses e chegou a estagiar no restaurante Hakkoku, em Ginza. A experiência “fez toda a diferença”, confessa. Foi lá que pôde “ver, cheirar e provar” os ingredientes e combinações que tornam ímpar esta gastronomia.  © Francisco Romão PereiraSugoi! O nome vem do japonês, mas também representa o espaço em que o restaurante está inserido. “Sugoi é uma expressão japonesa que é o ‘wow’, o ‘cool’, o ‘fixe’, que é também um bocadinho o que é o 8 Marvila. E ouvi tantas vezes no Japão que decidi avançar com o nome”, explica. Inspirado pelo tempo que passou no país, o chef decidiu dividir a carta em duas vertentes distintas – os pratos crus e o ramen. Para surpresa de uns e alento de outros, no SUGOI! o sushi não entra (pelo menos, para já). Rui Rosário defende que "o Japão

Neste salão serve-se champanhe, looks de festival e nail art

Neste salão serve-se champanhe, looks de festival e nail art

De cabeleireiros está a cidade cheia, mas um do calibre GxBar já tardava. Em 2015, nasceu o primeiro, na Ucrânia. Seguiu-se a abertura de mais espaços – em Espanha, na Alemanha, em Itália, na Áustria. Nos Estados Unidos, em Los Angeles, soma mais um. No início de 2024, abriu finalmente na capital portuguesa, perfazendo 69 GxBars no mundo inteiro. O salão oferece serviços de unhas, cabelo e maquilhagem, mas, acima de tudo, quer criar uma comunidade em torno da beleza e do bem-estar. Tudo começou quando Lera Borodina criou o Oh My Look!, um serviço de aluguer de vestidos, que rapidamente se tornou um sucesso e deu o mote para a criação de algo diferente. Juntamente com Sabina Musina, as duas abriram o primeiro GxBar. “A principal ideia era criar uma nova tendência de espaços de beleza, porque parecia um lugar onde a festa não acabava”, mas “mais do que uma festa, transformou-se numa comunidade de beleza, porque temos muitas raparigas que se importam, não só com a aparência, mas também com o interior”, começa por explicar Olena Overchenko, embaixadora do primeiro GxBar em Lisboa. © Francisco Romão PereiraOlena Overchenko Há oito anos, Olena visitou pela primeira vez um dos espaços em Kiev e percebeu que havia ali potencial. Depois de vir viver com a família para Portugal, há dois anos, ficou com vontade de trazer a cadeia para Lisboa. “Os serviços de beleza na Ucrânia têm muita qualidade, trabalhamos para isso e a fama é mundial.” "Vejo como as pessoas reagem cá, gostam muito

Durante dois dias, mais de 4000 bailarinos vão dançar em Sintra

Durante dois dias, mais de 4000 bailarinos vão dançar em Sintra

O Festival Corpo está de regresso a Sintra nos dias 27 e 28 de Abril. A 15.ª edição do Encontro Internacional de Dança conta com a participação de mais de 4000 bailarinos e acontece na Quinta da Ribafria e, em simultâneo, no resto do mundo através de uma emissão em directo através do canal do festival.  A tempo de celebrar o Dia Mundial da Dança, 29 de Abril, a 15.ª edição do Corpo promove uma programação de entrada livre, que pretende aumentar a visibilidade de bailarinos, coreógrafos e estruturas de dança.  No sábado, 27, das 10.15 às 11.30, a palestra Dança Inclusiva junta professores, coreógrafos e bailarinos, nacionais e internacionais, para falar acerca deste tema, que está cada vez mais presente nas áreas de ensino artístico da dança. A partir das 15.00, pode ser visto o espectáculo Corpo Imersão I e, às 20.30, Noite Mágica. Diferentes escolas, grupos, companhias e bailarinos protagonizam estas mostras de dança. No domingo, 28, das 15.00 às 19.30, sobe ao palco Corpo Imersão II. De manhã, entre as 10.30 e as 12.00, há um espectáculo virado para o ensino articulado e vocacional da dança. O festival é produzido em parceria com a Câmara Municipal de Sintra, a Fundação CulturSintra e a União de Freguesias de Sintra. "É, de facto, para nós, motivo de genuína gratidão, ter ao nosso lado de forma inquebrável quem acredita no nosso trabalho e, acima de tudo, quem acredita na importância da criação destes grandes eventos que só vêm mostrar a forte capacidade artística e perfor

Os croissants vegan da Baixa não são só para turistas

Os croissants vegan da Baixa não são só para turistas

Croissants há muitos, mas não são todos iguais. Há o croissant folhado e o brioche, que, com ou sem recheio, sabem sempre bem. Agora, há até croissants que nem parecem bem croissants. O crookie é uma mistura entre um croissant e uma cookie, já o suprême é um croissant redondo recheado. Na Chez Croissant, que abriu na Baixa, não há cá grandes invenções. Basta a massa ser saborosa, que o resto fica a cargo dos recheios (vários, salgados e doces).   O projecto tem mão da Plateform e surgiu com a vontade de trazer de volta um hábito que a marca acredita ter-se perdido com o tempo. “Entre os anos 80 e 90 era uma tendência as famílias irem às pastelarias e croissanterias reunirem-se. Os jovens iam lanchar e tomar o pequeno-almoço, começou a ser uma tendência”, começa por explicar Susana Hurtado, brand manager da Plateform. "É uma marca que tem como valores essa ideia de prazer, sem culpa, de tempo com a família." © Francisco Romão PereiraChez Croissant No início de Março, a croissanteria abriu em plena Baixa lisboeta. “É no centro da cidade e conseguimos chegar ao público estrangeiro que nos visita, que é a maioria, no entanto, a ideia também é dar a conhecer aos portugueses e à cidade”, continua. No número 41 da Rua Augusta, o espaço não é grande, mas, lá dentro, o amarelo chama a atenção. À medida que turistas e locais vão passando, não deixam de olhar com curiosidade e de entrar. Em três tempos, a fila já vai na porta e quem sai, sai de caixa na mão ou a trincar um croissant.

Ingmar Bergman tem vários demónios. Deus é um deles

Ingmar Bergman tem vários demónios. Deus é um deles

Sozinho não anda nunca. Acompanham-no os demónios. O medo, a morte, o silêncio. Jantam, conversam, reflectem, elogiam-se, criticam-se. E de Deus ele também não se esquece. Se ele os quiser afugentar, basta ir lá fora, que eles não gostam de ar fresco. Mas também não é que Ingmar queira fugir deles. Partindo do universo do realizador sueco, Ingmar Bergman, Os Demónios não Gostam de Ar Fresco propõe-lhe uma homenagem, cruzando três vertentes – cinematográfica, teatral e musical. Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu assinam a encenação, com base no texto de Maria Quintans. Estreia esta quarta-feira, 10 de Abril, no São Luiz. Na vida de Maria Quintans, Ingmar Bergman sempre desempenhou um papel importante. A partir do seu fascínio pelo trabalho do realizador e encenador escreveu uma peça que se afirma como uma homenagem à figura deste homem, convocando as suas diferentes facetas e a sua relação com os demónios que o atormentavam e que viviam com ele. Pelas mãos de Cláudia Lucas Chéu e Albano Jerónimo, o texto ganha vida em palco. “Quisemos trabalhar a ideia de negativo neste espectáculo e temos toda uma estrutura teatral que é uma espécie de negativo que não é tão conhecida e que, de certa forma, tem estas coisas todas, de um homem mimado, perverso e muito caprichoso”, explica um dos encenadores, Albano Jerónimo. © Bruno SimãoOs Demónios Não Gostam de Ar Fresco Porém, a história tem mais que se lhe diga. Podemos chamar-lhe sorte ou até destino, para Maria Quintans foi uma felic

Na nova carta do Tapisco, há ainda mais bacalhau e arroz

Na nova carta do Tapisco, há ainda mais bacalhau e arroz

No restaurante ibérico de Henrique Sá Pessoa, as mudanças não acontecem todos os dias – também porque não é essa a proposta do chef no Tapisco –, mas há alturas em que é preciso fazer mais alguma coisa. Sabendo disso, Sá Pessoa (duas estrelas Michelin no Alma) decidiu renovar a carta, propondo sete novos pratos. Dos petiscos às sobremesas, as propostas exploram, como é proposto desde 2017, os sabores de cá e de lá da fronteira.  Sentamo-nos ao balcão. À nossa frente, na cozinha, o chef prepara-se para nos dar a conhecer as novidades. A nova carta chega-nos depois daquele que terá sido “o melhor ano de sempre” no Tapisco, confessa Henrique Sá Pessoa. Numa quarta-feira, por volta das 13.00, confirma-o a afluência de clientes, que, à medida que vão entrando, ocupam as mesas do restaurante do Príncipe Real. Por um lado, “não faz sentido estar sempre a mudar”, mas, no tempo e medida certa, há que inovar, não deixando de lado a identidade que percorre a carta, aponta.  © TapiscoBacalhau assado No que toca a entradas, começamos com os mexilhões à espanhola (18€), servidos num caldo em que se destaca o uso da paprika fumada, para seguirmos com o pica-pau de cogumelos (18€), que inclui três variedades de cogumelo – paris, shitake e pleurotus –, acompanhado de batata palha e picles. Este prato surge da necessidade de ter mais opções vegetarianas, “uma preocupação” cada vez maior, admite o chef. Nos pratos principais, o menu ganha mais um prato de bacalhau. Ao bacalhau à Brás (22€) e

Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco lançam álbum com canções sobre o 25 de Abril

Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco lançam álbum com canções sobre o 25 de Abril

Pela primeira vez, este ano, Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco juntaram-se em palco para dar vida a um musical em torno da Revolução de Abril. Agora, as canções de A madrugada que eu esperava são editadas num álbum, com o mesmo nome, que será lançado no dia 25 de Abril. As 17 faixas incluem a participação de artistas como Sérgio Godinho, Luísa e Salvador Sobral, Paulo de Carvalho e Buba Espinho. Com texto de Hugo Gonçalves e encenação de Ricardo da Rocha, a peça é protagonizada pelas duas compositoras, que alternam nos papéis das duas personagens principais, as irmãs Olívia e Clara. Deslandes e Tinoco assinam ainda a banda sonora. Aos 13 temas apresentados em palco, juntam-se agora mais quatro para compor o álbum A madrugada que eu esperava. Compostas exclusivamente para integrar o musical, as canções podem ouvir-se na voz de Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes, sendo que algumas são cantadas por artistas convidados, entre os quais Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, Luísa e Salvador Sobral, Filipe Melo, Rita Rocha, Tatanka, Tiago Nogueira e Buba Espinho. Diogo Branco, que interpreta o papel de Francisco, interesse amoroso de Olívia, também marca presença no álbum. Os instrumentais ficam a cargo dos músicos Feodor Bivol, Marco Pombinho, Miguel Casais, Rui Pedro Pity e Sandra Martins. Nas guitarras, contribuem ainda Diogo Clemente e Pedro Mourato.  No Teatro Maria Matos, em Lisboa, a peça continua em cena até 28 de Abril, seguindo depois para o Porto, onde se apresenta nos di

Floral Bro Studio: Aleksei veio de longe, só para lhe entregar flores

Floral Bro Studio: Aleksei veio de longe, só para lhe entregar flores

Sempre gostou de flores e percebeu cedo que queria ser florista. Dos ramos mais coloridos aos monocromáticos, dos grandes aos ainda maiores, Aleksei Bogdanov não se via a fazer outra coisa. Mudou-se para Lisboa e chegou a trabalhar em empresas de arranjos florais, mas a vontade de criar um projecto a solo falou mais alto. O Floral Bro Studio nasceu no início do ano e desde então tem estado a florir a cidade. Aleksei cresceu em São Petersburgo. Há 10 anos, depois de acabar os estudos, deu os primeiros passos no mundo do design floral. No final de 2022, meses após o início da guerra na Ucrânia, decidiu fazer as malas e vir para Portugal. Em Lisboa, encontrou casa para si e para as suas flores. Finalmente, há dois meses, arriscou e, sozinho, criou o Floral Bro Studio, serviço de entrega de bouquets de flores frescas. “Eu adoro tudo o que tenha a ver com flores, mas o trabalho de florista, às vezes, as pessoas não percebem como é difícil. No Instagram, é muito bom, já vês o resultado, mas antes de receberes um bom bouquet, há muito trabalho”, diz Aleksei, em conversa com a Time Out. Francisco Romão PereiraFloralBro Studio Aos 30 anos de idade, é no estúdio, que partilha com um amigo ceramista, que dá vida às suas criações. Da encomenda das flores, que vêm na sua maioria dos Países Baixos, e concepção e entrega dos ramos, à produção de conteúdo para as redes sociais, ele está por detrás de todo o processo. Até depois dos clientes receberem as suas flores, Aleksei não deixa de da