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Catarina Moura

Catarina Moura

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Caixas de subscrição para comer e beber

Caixas de subscrição para comer e beber

Arme-se em YouTuber para este unboxing: estas encomendas vão dar-lhe a conhecer novos produtos portugueses, desde snacks vegan até cabazes gourmet, com azeites, conservas ou chocolate. Conte também com caixas de subscrição além-fronteiras, como a Treats, para os sabores mais doces de várias geografias, ou a famosa Japan Crate, com snacks, bebidas e guloseimas japonesas para bocas corajosas. Uma das caixas que aqui lhe damos a conhecer é até um dois em um: junta snacks aos seus produtos geek, de beleza ou literários preferidos. Pense dentro da caixa e experimente estas nove caixas de subscrição para comer e beber. Recomendado: Estes serviços de entrega ao domicílio de produtos frescos são uma ajuda para os próximos tempos

Oito obras essenciais no Museu Nacional de Arte Antiga

Oito obras essenciais no Museu Nacional de Arte Antiga

Não tem a dimensão de um Louvre, em Paris, ou de um Museu do Prado, em Madrid, mas como estes, também o Museu Nacional de Arte Antiga, na Rua das Janelas Verdes, não se vê num dia. É um bom sítio para flanar sem rumo nem propósito e aproveitar as vistas, uma e outra vez, até porque ele não sai de Lisboa. É visitá-lo várias vezes – os primeiros domingos do mês são de entrada livre até às 14.00 – e ir vendo. Só não se esqueça de dar uma espreitadela nestas oito obras, cheias de histórias para contar. Recomendado: Quer ser mecenas do Presépio dos Marqueses de Belas?

Os melhores restaurantes com entrega ao domicílio em Lisboa

Os melhores restaurantes com entrega ao domicílio em Lisboa

São três palavrinhas mágicas: comida ao domicílio, ou uma apenas ("delivery"), se preferir recorrer à capacidade de síntese anglo-saxónica. Existem para nos facilitarem a vida (ou aumentarem a preguiça) e são cada vez mais. Só tem de decidir o que lhe apetece comer, pegar no telemóvel ou sentar-se ao computador, fazer a encomenda e desfrutar de uma boa refeição sem sair de casa. Estes são os melhores restaurantes com entregas ao domicílio em Lisboa e cobrem todas as gastronomias: há pratos bem portugueses, comida japonesa, mexicana, italiana. Isto sem falar nas sobremesas à distância de um clique. Recomendado: Os melhores sítios de grab&go em Lisboa

As melhores cervejarias em Lisboa

As melhores cervejarias em Lisboa

Olhe os néons à entrada, cumprimente o empregado de camisa irrepreensível, faça um adeus às lagostas de molho. É por aqui o caminho para as melhores cervejarias em Lisboa, para as antigas, as mais carismáticas e as mais recentes. E ainda lhe arranjamos uma que lhe serve um brunch todos os domingos. Preparámos-lhe um verdadeiro menu com tudo o que se espera de uma cervejaria ou marisqueira lisboeta: por aqui há saladinhas frias, pratões ornamentados de marisco nacional, travessas de alumínio com ameijoas à Bulhão Pato, um pratinho de salgados, tachinhos com açorda e um prego no final. Não se preocupe com as imperiais, são tiradas por profissionais. Recomendado: Os melhores restaurantes de peixe e marisco

As melhores pizzas em Lisboa

As melhores pizzas em Lisboa

Talvez nenhum outro prato no mundo tenha tantos adeptos como a pizza. Redonda ou rectangular, de simples não tem nada. Resolve urgências e tem mil e uma combinações possíveis, umas mais felizes que outras mas sempre com uma opção que agrada a todos. No fundo, com a pizza não se brinca. Este trabalho é muito sério, do momento em que se atira a massa ao ar à altura em que se escolhe que fatia comer. Metemos as mãos na massa e chegamos a um número redondo, como a maioria destas pizza: estas são 15 melhores pizzas em Lisboa. Recomendado: As melhores pizzarias em Lisboa

Os melhores restaurantes em Alfama

Os melhores restaurantes em Alfama

A subida vai ser recompensada, prometemos. Mais não seja porque estamos numa das colinas mais profícuas em vistas espectaculares. E aqui o que interessa é a viagem, já que no caminho vai encontrar tascas, comida de autor, fado que não engana nem turistas nem lisboetas e boa comida portuguesa. Nos últimos anos o bairro foi ganhando gentes de todos os pontos do mundo mas ainda tem identidade para dar e vender, portanto, tudo o que tem a fazer é rumar a esse epicentro gastronómico de vielas e becos e levar consigo este pequeno guia. Estes são os melhores restaurantes em Alfama que justificam o trabalho de perna. Alfama é liiiiiinda. Recomendado: Os melhores bares em Alfama

O triângulo do Poço dos Negros é cool e nós dizemos porquê

O triângulo do Poço dos Negros é cool e nós dizemos porquê

As ruas do Poço dos Negros, de São Bento e das Gaivotas constituem um dos bairros mais cool do mundo, escreveu a Lonely Planet na sua edição de Agosto, colocando esta zona lisboeta ao lado de Botafogo, em São Paulo, Sunset Park, em Nova Iorque, ou Tooting, em Londres. Porquê? Segundo este guia de viagens, a zona a que chamam "O Triângulo" é criativa, não está inundada de turistas, e tem umas quantas lojas especializadas a não perder. Reunimos as recomendações da Lonely Planet e juntamos-lhes as novidades que este ano chegaram ao bairro.

Os melhores restaurantes com churrasco em Lisboa

Os melhores restaurantes com churrasco em Lisboa

Há poucas coisas que celebram tão bem a amizade ou a família como carvão a arder e carne a grelhar por cima — um fenómeno que deixa até vegans a salivar. Bom, talvez não, mas há neste ritual um sentido de comunhão difícil de igualar. Por isso, na lista que se segue, damos-lhe uma grelha completa dos melhores restaurantes com churrasco em Lisboa, ideais para aproximar as gentes e que vão do clássico franguinho ao entrecosto e aos pesos pesados como o T-bone. Tome nota e faça-se à estrada. Recomendado: Os melhores sítios para comer carne maturada em Lisboa

Onde comer sardinha assada em Lisboa

Onde comer sardinha assada em Lisboa

Junho em Lisboa significa cheiro a sardinha assada pela cidade. Assim que finda Maio, é ver grelhas improvisadas montadas nas traseiras de restaurantes e nos arraiais cidade fora. Podem ainda não estar gordinhas – atenção a isso, que o que nós queremos é que estejam prateadas e corpulentas, para as tirar da grelha direitas para o pão e deixás-la escorrer tudo o que podem, tirar a pele com a ponta dos dedos e limpar-lhe a espinha. Isto enquanto se ouve música pimba de qualidade e se põem manjericos ao luar. Se prefere o recato de um restaurante em vez do alarido de um arraial, escolha um destes sítios para comer sardinha assada em Lisboa, bem perto dos festões para poder fazer seguir a noite.  Recomendado: Os melhores restaurantes de peixe e marisco

Onde beber os melhores sumos naturais em Lisboa

Onde beber os melhores sumos naturais em Lisboa

Bebidas frescas casam bem com tempo quente, mas nem só de calor vivem os sumos naturais. Na verdade, já fazem parte da mobília da casa, ou da ementa de qualquer tribo urbana, em tempo de Primavera, Verão, Outono ou Inverno. Sim, a caminhar a passos largos para o clássico dos clássicos. Estamos cá para orientá-lo, seja para lhe tratar da saúde ou simplesmente para melhorar o seu dia: há muitos carregadinhos de super alimentos, todos com fruta fresca e sempre prontos para pegar e levar. Estes são os melhores sítios para beber sumos naturais em Lisboa.  Recomendado: Bons motivos para passar o Verão em Lisboa

Os melhores restaurantes do Médio Oriente em Lisboa

Os melhores restaurantes do Médio Oriente em Lisboa

Esqueça as mil e uma noites: aqui o que interessa são os mil e um pratos. É que estamos a falar de comida do Médio Oriente, onde as opções são mais que muitas e a gastronomia é um caso sério. Do hummus ao falafel, da baklava ao moutabal, no mapa temos Turquia, Líbano ou Síria, e claro, muitos pratos para partilhar e o pão como estrela da mesa. A cidade rendeu-se e nem precisa de pegar na bússola para rumar a Oriente, basta pegar nesta lista dos melhores restaurantes do Médio Oriente e seguir caminho por Lisboa. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa

Três sítios para comer moqueca

Três sítios para comer moqueca

Azeite de dendê, leite de coco, tomate, pimento e uma boa salpicadela de coentros: a partir daqui, quase tudo é moqueca. Especialmente se feita numa panela de barro, como aconselham as verdadeiras baianas. A viagem deste prato começou em África, foi até ao Brasil e aí se alterou com uma0 ou outra ideia europeia, mas sempre usando o que estava mais à mão, como o leite de coco e o dendê. A transformação continua hoje, com adaptações sucessivas à dieta de vegetariana — fica bem com couve-flor, banana e por aí fora. Aqui damos-lhe três sítios para comer moqueca de peixe ou marisco sem atravessar o oceano. Recomendado: Três sítios para comer pão de queijo

Listings and reviews (6)

Marisqueira do Lis

Marisqueira do Lis

No tempo em que os empregados deitavam propositadamente cascas de tudo e mais alguma coisa ao pé do balcão, Joaquim Pereira saiu do Ramiro. Era uma maneira de mostrar que a casa trabalhava com muitos clientes, explica atrás da barra da Marisqueira do Lis, agora completamente asseada. Saiu da histórica cervejaria para ser o seu próprio patrão em 1973 e fundou, com outros sócios, umas portas acima, esta cervejaria onde muitos entram, sentam-se e apontam para  imagens no telemóvel a perguntar “é aqui o Ramiro, não é?” Explicam que não, mas ninguém se vai embora. Comem os pregos do lombo ou da vazia, os mariscos e as peças de carne ou peixe na vitrine, cozinhadas na hora. A camaradagem com os vizinhos é garantida: “trabalhamos com o mesmo produto, às vezes acaba-se o pão lá ou aqui e vamos lá pedir, e eles vêm aqui”. 

Cru Kitchen

Cru Kitchen

A coroar o grande balcão está “food matters” na parede. Seja em que universo for – comida dita saudável ou não – “cada pessoa tem a sua interpretação da comida e isso importa”, diz Inês Simas à Time Out. A dona da Carpacceria precisava de uma cozinha com espaço para criar receitas para o restaurante e para dar os workshops que anteriormente fazia ao domicílio. A Cru Kitchen “é um cowork” – pode alugar o espaço para o usar também como cozinha de testes, para gravar um vídeo para o youtube ou fazer umas fotografias, enquanto Inês, ali ao lado, finaliza o carpaccio de corvina e salmão com molho de soja e gengibre que há-de estar na nova carta.

Simpli

Simpli

Esta coffee shop perto do Marquês tem os melhores cafés da cidade, garante o dono, Mário Cajada. São servidos com todos os preceitos a que um café obriga: uma gramagem específica por chávena e ser tirado entre 20 e 26 segundos. Nos primeiros 20 segundos sai para a chávena todo o sabor do café, e a partir daí é só cafeína, explica, desmistificando a ideia de que quanto mais cheio é o expresso, menos cafeína tem. Aqui, além de um bom expresso (1,10€) ou daquilo a que Mário chama cocktails – um latte ou um capuccino, por exemplo –, ainda come pastelaria feita na casa, de tarteletes a croissants, de caracóis sem frutas cristalizadas a arrufadas, não esquecendo uma boa oferta de pães. Ao almoço há sempre uma focaccia e pizza, e aos fins-de-semana e feriados serve-se brunch (8,50€ a 15€), que nem só de expressos vive um apreciador de café.

Faruque

Faruque

Os melhores croissants de Odivelas — e se perguntarem a alguns, de Lisboa — ficam no Largo D.Dinis, muito perto do Mosteiro. Tudo o que aqui se serve é feito pelo dono, José António e entre os Jesuítas e a Floresta Negra há muita coisa que vale a pena provar. A casa guarda ainda, entre outras preciosidades, a receita da marmelada branca de Odivelas. É olhar para a vitrine e lá está ela, em taças ou em cubinhos, com um ar quase translúdico, muito cândida.

Casa onde morou Fernando Pessoa

Casa onde morou Fernando Pessoa

Ao entrar no segundo esquerdo do número 17 da Rua de São Bento até custa a crer que neste casarão viveu Fernando Pessoa. Nem o metro quadrado lisboeta era um luxo no início do século, nem ele há-de ter tido esta casa toda só para si. São dois quartos – um de casal, outro duplo – uma cozinha que preserva os azulejos da chaminé, uma sala de jantar e outra de estar que pode bem servir de salão a uma soirée literária – não menos que isso. Aqui viveu Fernando Pessoa, lê-se na fachada do prédio.Foram escassos meses, entre 1905 e 1906, mas conta. Tinha 17 anos e estava acabado de chegar de Durban para estudar diplomacia.

Cais na Preguiça

Cais na Preguiça

Ana Sousa e Alcina Ló mudaram as suas vidas para concretizar o sonho antigo de abrir um lugar onde alimentar o público — e não só o estômago do público, mas já lá vamos. Desde Janeiro que estão com vista para o Campo das Cebolas (e para as suas obras, naturalemente) no Cais na Preguiça. A primeira coisa que acontece a quem se senta no restaurante é receber logo um copo de água fresca simples ou aromatizada com os sabores da época, que já começa a fazer calor. Alcina, da área da gestão, e Ana, ex-psicóloga — "uma vez psicóloga, para sempre psicóloga", diz-nos ela — abriram a pequena sala na Rua dos Bacalhoeiros para ser um lugar onde pedir uma série de pratos e petiscar, petiscar, petiscar, demoradamente, com uma preguiça a que a luz baixa convida. Na cozinha, uma cozinheira, Joana Bento, e um músico que se quis dedicar temporariamente aos petiscos, João Barroso, fazem uma salada de rosbife com maionese de alcaparras e queijo da serra, cavalas alimadas, punheta de bacalhau, cuscus de legumes ou sopa de ervilhas com presunto ibérico com cura de 24 meses. Estiveram um ano a preparar esta carta fixa de petiscos, que vai do 1,5€ aos 14€, durante um ano para ter clássicos como as moelas e outros com um twist como os carapaus alimados com molho de maracujá e algas fritas — quase que umas bolachinhas para acompanhar o peixe. Mas como nem só de umas tapas demoradas a acompanhar uma conversa vive o homem, têm sempre um prato do dia, entre 9€ e 13€, a qualquer hora do dia, assim como os

News (184)

É o Bar da Odete: a casa de vinho com a aprovação de uma crítica de vinhos

É o Bar da Odete: a casa de vinho com a aprovação de uma crítica de vinhos

Há pouca gente que se possa gabar de cortar presunto que nem um profissional e há menos gente ainda que seja literalmente um profissional a cortar presunto. Nos Restauradores há um desde sábado: Marco está a dar espectáculo atrás do balcão do Bar da Odete, a casa de vinho com copos que vão dos três aos 35 euros, todos eles com a aprovação da crítica de vinhos Odete Cascais. Do lado de fora adivinha-se a vontade de estar na tradição das casas de vinho típicas dos anos 1920 e 30 e das ramboias do início do século na rua das portas de Santo Antão, mesmo ali ao lado. “Diziam-me que os portugueses não pegam nisto do copo ao fim do dia, mas há uma história por contar de casas de vinho onde os cavalheiros iam beber o vinho fino depois do trabalho, antes do Estado Novo”, conta João Cepeda, sócio deste pequeno bar, presidente e director criativo da Time Out Market e um dos fundadores da Time Out Lisboa. Na certeza de que este tipo de sítios fazem muito “pelo índice de felicidade dos locais” abriram-se à cidade estes 30 metros quadrados que praticamente só têm balcão e presuntos a cobrir a montra – todos portugueses, como tudo o que está nesta casa, garante Inês Belling Castro, da comunicação do Bar da Odete. “Esta casa é um manifesto”, resume assim. Manifesto de celebração dessas tabernas a que querem dar continuidade – há uma fotografia de uma delas, vinda do Arquivo Municipal, na casa de banho; manifesto de celebração dos produtores e produtos portugueses. Aqui, como no Bar da Odete

Soul Garden: um jardim com restaurante e bar no meio da cidade

Soul Garden: um jardim com restaurante e bar no meio da cidade

Respirar fundo e olhar as plantas. Isto no meio da cidade. O Corinthia Lisboa Hotel, em Campolide, criou uma espécie de jardim interior: basta atravessar a entrada do hotel e chega a um oásis onde se serve comida leve de sabores equilibrados, casada com cocktails de assinatura. Nesta esplanada-restaurante-bar há três ilhas dedicadas a três estilos de cocktails: a ilha old fashion, a sour e a negroni e para cada um destes espaços mais recatados há uma pequena carta de bebidas criada por Nelson Antunes – o white negroni traz gin e vermute (12,50€) e o Don Julio sour tem tequilla e sumo de lima (17€).   Escabeche de peixe Fotografia: Manuel Manso   Nas mesas cercadas por plantas naturais de todos os tipos (e enquanto se ouve um DJ que está lá da hora do almoço à noite) a cozinha é de Carlos Gonçalves, que passou boa parte da sua carreira na equipa do hotel Ritz Four Seasons. "A ideia era trabalhar o pairing com os cocktails e apostou-se na comida crua, com a preocupação de ter poucas gorduras e nunca ter um sabor que se sobrepusesse a todos os outros. No fundo fica aquilo que gosto de comer”, conta mesmo antes de mostrar alguns dos pratos da carta.   Dom Julio Sour Manuel Manso   A maioria tem influência de outras paragens, como é o caso do escabeche de pregado, frito com amido de milho – o molho é feito com vinagre de arroz numa referência asiática; o ceviche que aqui se come lembra aquele que o chef provou no Chile e os peixinhos da horta, além de trazerem a versão tradici

O Porto Santa Maria chegou ao centro da cidade com o restaurante Stairwell

O Porto Santa Maria chegou ao centro da cidade com o restaurante Stairwell

As caves com restaurante no Guincho abriram o novo Stairwell no Chiado, no espaço do anterior Organic Caffe. Junto à praia do Guincho o Porto Santa Maria mantém cerca de 20 mil garrafas numa cave debaixo de um restaurante com muito peixe e mariscos. A história desta família com vocação para coleccionar bons vinhos veio agora para o centro da cidade e está entre o Chiado e São Pedro de Alcântara. O Stairwell abriu este mês e quer casar esta cultura do vinho com uma cozinha modernizada. “A ideia é trazer o trabalho do Porto de Santa Maria para Lisboa e criar uma harmonização entre a comida moderna e criativa e a base clássica da sala e da escolha dos vinhos com o José Peixoto [escanção]”, diz Rodrigo Sáragga da família por trás deste grupo. A oportunidade surgiu com a compra do Organic Caffe – no restaurante do Estoril mantiveram a ideia do restaurante comprado, no Chiado transformaram esta cave num espaço para uma comida de apresentação cuidada, com sugestões de pairing de vinhos e entre 20 e 30 referências a copo.   Tártaro de Novilho Fotografia: Manuel Manso     A presença forte da tradição do vinho sente-se logo à entrada: o primeiro degrau que se pisa ao entrar no restaurante é envidraçado para mostrar umas quantas garrafas. É aqui uma pequena sala de entrada onde se apanha o lance de escadas para uma sala de cerca de 30 lugares e, em breve, uma esplanada. Na cozinha, que se espreita da sala, está Gonçalo Caratão que depois de algumas experiências em que restaurantes est

Para beber sumos naturais dê ao pedal, diz a Veggie Wave

Para beber sumos naturais dê ao pedal, diz a Veggie Wave

Na primeira loja da Veggie Wave o cliente senta-se numa espécie de bicicleta para fazer o seu sumo natural. Mesmo em frente ao miradouro de São Pedro de Alcântara pedem-nos que sejamos clientes proactivos: para beber um sumo há se sentar numa estranha forma de bicicleta, com uma só roda, um selim e um guiador e pedalar para que um copo liquidificador, mesmo à nossa frente, comece a trabalhar. O Veggie Wave abriu esta semana a sua primeira loja, depois de ter bancas de rua com o mesmo sistema de bicicleta em Belém, no Cais do Sodré e na Lx Factory para servir sumos naturais. Fotografia: Manuel Manso       Quando algum cliente está mesmo cansado ou não tem vida para isto, é Pauline que sobe para esta meia bicicleta e dá ao pedal para fazer os sumos. “Às vezes as pessoas também são muito tímidas e não querem pedalar”, conta esta belga que se mudou para Portugal há menos de um ano para fazer parte desta empresa muito internacional, com uma equipa que vai do Brasil a Itália. É deste último país que vêm os fundadores, Niccolò Bagarotto e Riccardo Ferragamo, dois surfistas que queriam ter um projecto ecológico. Depois de estudar cozinha e trabalhar em alguns restaurantes, Niccolò apercebeu-se do desperdício em que esta indústria está envolvida. Aqui, a liquidificadora não precisa de corrente eléctrica para trabalhar e depois de se espremer o gengibre, por exemplo, para o sumo Purple Haze, o desperdício mais fibroso serve para fazer energy balls como as Dr. Zenzibre (2€ cada).   O

O Must – Fermenting Ideas volta a Cascais para falar de produção de vinhos e apps

O Must – Fermenting Ideas volta a Cascais para falar de produção de vinhos e apps

Must quer dizer mosto em inglês – e isto já ajuda a imaginar o que se vai passar entre 20 e 22 de Junho no Centro de Congressos do Estoril. O Must – Fermenting Ideas volta à vila para juntar especialistas internacionais em vinho. Da produção ao marketing, do enoturismo à investigação, a segunda edição wine summit quer debater tudo o que anda à volta do vinho. Desta vez promete-se o primeiro debate entre os fundadores e CEOs das maiores aplicações de pesquisa, comparação e compra de vinhos. Heini Zachariassen, da Vivino, e Martin Brown, da Wine-Searcher, encontram-se para falar sobre esta nova forma de descobrir e comprar vinhos através de reviews de outros. Fala-se ainda de falsificações de vinho como uma das maiores ameaças financeiras ao sector, com Maureen Downey, fundadora da consultora Chai Consulting, e da produção desta bebida. A conversa sobre vinhas de altitude é com Laura Catena, produtora dos vinhos argentinos Caetana Zapata, e a agricultura biodinâmica vai ser apresentada por Frank Cornelissen, o belga que faz vinhos no monte Etna, na Sicília. Entre outros oradores está ainda Rui Falcão para falar sobre a tradição milenar do vinho alentejano feito em talhas (grandes ânforas). O crítico e consultor é também um dos fundadores do Must, juntamente com Paulo Salvador, jornalista da TVI. Os dois juntaram-se no ano passado à Câmara Municipal de Cascais para criar um evento com relevância internacional e que pudesse vir a acontecer em qualquer parte do mundo, escrevem em

Morreu Anthony Bourdain, o chef-estrela de No Reservations e Parts Unknown

Morreu Anthony Bourdain, o chef-estrela de No Reservations e Parts Unknown

    Anthony Bourdain, de 61 anos, morreu em França enquanto filmava um episódio de Parts Unknown para o canal de televisão norte-americano CNN. Foi esta estação de televisão que avançou a notícia da morte do cozinheiro e protagonista de séries de viagens e gastronomia como No Reservations. Bourdain foi encontrado na manhã de sexta-feira, 8 de Junho, no quarto de hotel pelo amigo e chef Eric Ripert. O canal norte-americano CNN avança o suicídio como causa de morte. Anthony Bourdain começou como cozinheiro, mas foi através de programas de televisão documentais que se tornou conhecido do grande público internacional. Em No Reservations viajou pelo mundo para provar as culturas locais guiado por alguém das comunidades que visitava. Esse programa do Travel Channel (internacionalmente transmitido pelo Discovery Channel) trouxe-o a Lisboa em 2012 (temporada 8, episódio 4), onde provou a ginja, foi à Cervejaria Ramiro com José Avillez, Henrique Sá Pessoa e Ljubomir Stanisic, comeu as bifanas do Trevo, conservas no Sol e Pesca com os Dead Combo e foi aos fados com António Lobo Antunes. Em 2009, já tinha filmado nos Açores (temporada 5, episódio 4), onde gostou de tudo menos do cheiro do cozido das Furnas em São Miguel. Nesse como noutros episódios ficam claras as reacções honestas e despudoradas de Bourdain – um estilo que o caracterizava e que justificava as notas que abriam o programa e que avisavam que poderiam ter linguagem considerada ofensiva.  

O novo Bohemio da Ribeira é um dois em um no Cais do Sodré: serve jantar e cocktails

O novo Bohemio da Ribeira é um dois em um no Cais do Sodré: serve jantar e cocktails

Rui começou a “ver espaços na desportiva” e às tantas encontrou uma loja ideal para um plano antigo: ter um restaurante que juntasse a cozinha de Francisco, amigo de infância, à sua experiência com cocktails. No final de Maio concretizaram tudo no 8 Building, no Cais do Sodré, com o Bohemio da Ribeira. O restaurante ainda não está aberto aos almoços – em breve haverá menus executivos com pratos a mudar diariamente. Para já experimentam-se os vários horários em que estes dois sócios e amigos querem que o restaurante funcione: ao início da noite, para beber cocktails e umas entradas; ao jantar, com refeições compostas e prolongadas; e depois da refeição, altura em que se “baixam as luzes e se aumenta um bocadinho o som, para se continuar nos cocktails. A ideia é que ninguém precise de trocar de sítio para tomar um aperitivo, jantar e beber um copo”, diz Rui Alves, que trabalhou durante anos em catering de cocktails.   Fettucini com camarões grelhados Manuel Manso     Francisco Folque estava em Londres a fazer formação na área da cozinha quando o amigo lhe ligou a avisar que tinha o sítio para a casa boémia, de espírito descontraído, que tinham imaginado. Era a antiga recepção dos Correios. O cozinheiro voltou a Lisboa de propósito. Criou um menu “de cozinha contemporânea com sabores internacionais e a pensar no público português”, diz Francisco, que destacou três cortes de carne no menu para chamar a atenção do gosto português, explica. Há lombo (16€), entrecôte (14€) e chule

Toca da Raposa: o novo bar de cocktails com produtos da época

Toca da Raposa: o novo bar de cocktails com produtos da época

Constança Cordeiro veio de Londres para abrir o seu próprio bar, onde todos os cocktails têm ingredientes frescos portugueses. A Toca da Raposa abre quinta-feira, dia 7 de Junho. Beber um cocktail é soltar três ahs! de exclamação à medida que se vai provando. Uns são de prazer instantâneo, a seguir de admiração, depois de compreensão. Ou em ordens inversas. Ou ainda ahs! que significam coisas completamente diferentes. Constança Cordeiro pensa em todos estes tempos de percepção quando cria um cocktail. Este mês a barmaid portuguesa abre a sua toca perto do Largo do Carmo para ouvir pontos de exclamação aos ingredientes do dia-a-dia apresentados na forma líquida. Já apontou a abertura do primeiro bar em nome próprio para várias datas e garante que é desta: primeiro abre dia 7 de Junho, ainda sem a carta de snacks e alguns pormenores de espaço por ultimar (por exemplo, para já não há multibanco); depois, dia 15 a Toca da Raposa abre em pleno, com inauguração oficial e tudo a que esta Raposa Silvestre, como Constança gosta de ser chamada, planeia há meses. Há mesas e serviço de sala para umas 30 pessoas, mas a peça central é uma ilha em mármore onde se sentam 12 pessoas, como numa mesa de jantar com espaço suficiente para se conseguir falar com a pessoa do lado que se acabou de conhecer, ou ignorá-la olimpicamente.   Golfinho     “Eram muito especiais as noites em que púnhamos pessoas que não se conheciam a falar umas com as outras”, relembra dos tempos em que trabalhava em Lon

Um porco no espeto no meio da cidade? Sim, no arraial independente

Um porco no espeto no meio da cidade? Sim, no arraial independente

A Comida Independente recebe o Santo António com um arraial com porco alentejano no espeto no dia 12 de Junho. A devoção da Comida Independente pela carne de porco já é conhecida – vendem uma boa variedade de enchidos da Feito no Zambujal e também porco mangalica. Nas primeiras festas de Lisboa desta loja de produtos de pequenos produtores, a Comida Independente vai mais longe neste enamoramento pelos suínos e monta o seu próprio arraial com um porco no espeto para 300 pessoas no dia 12. Chamaram-lhe arraial independente e o porco alentejano vem da Serra de Alcoutim e vai chegar inteirinho, para ser assado por quem percebe do assunto. Rui Jerónimo, o produtor do Feito no Zambujal, vem à capital mostrar como se faz. Ao todo são precisas umas 300 pessoas para consumir um animal deste tamanho e assim se explica que o fogareiro se comece a preparar bem cedo para começar o arraial às 13.00 e o levar até às 00.00. Para este arraial na rua da loja em Santos, Rita Santos, fundadora da casa, promete música, bifanas no pão do tal porco, cones com queijos e enchidos, chouriços assados, cerveja e vinho. É assar e pôr ao luar – parecido com os manjericos. Comida Independente, Rua Cais do Tojo, 28 (Santos). 12 de Junho, 13.00-00.00. + Guia para os Santos Populares em Lisboa + Arraiais em Lisboa

De Marlene Vieira a Kiko Martins: há workshops e receitas do Romantismo em Sintra

De Marlene Vieira a Kiko Martins: há workshops e receitas do Romantismo em Sintra

A partir deste domingo e até Outubro, a história encontra-se com os produtos e gastronomia da região de Sintra e serve-se à mesa dos monumentos mais emblemáticos da vila.    Marlene Vieira pegou em livros românticos, e não estamos a falar de histórias de amor. No domingo, dia 3 de Junho, às 10.00 a chef vai reinterpretar receitas daquele período histórico e inspirar-se no Chalet da Condessa d’Edla, no Parque da Pena, em Sintra, para um workshop com visita guiada a esta casa de recreio da segunda mulher de D. Fernando II. É assim que a Parques de Sintra Monte da Lua vai dar início ao programa "Somos o que Comemos" que vai durar até Outubro e celebrar os produtos e a alimentação da região de Sintra. Até Outubro, os monumentos geridos pela Parques de Sintra vão ter actividades todos os domingos, sempre ligadas à alimentação: há visitas guiadas temáticas para explicar o que se comida no Convento dos Capuchos ou o que se cultivava nas hortas da região, tertúlias sobre produtos como as maçãs de chão de areia, o vinho de Colares ou o leitão de Negrais, e workshops com nomes como Vítor Sobral, Justa Nobre e Kiko Martins. O programa das festas começa com as receitas românticas do século XIX pelo olhar de Marlene Vieira e termina com a final de um concurso de receitas, a 21 de Outubro, em que Manuel Luís Goucha, Filipa Gomes e Alexandra Prado Coelho serão convidados. O "Somos o que Comemos" quer ser uma forma de entrar no Ano Europeu do Património Cultural de 2018 através da comida e a

Sangiovese: refeições à italiana e 180 vinhos em São Sebastião

Sangiovese: refeições à italiana e 180 vinhos em São Sebastião

A casta italiana deu o nome à casa e olhando para uma espécie de cristaleira no meio da sala percebe-se porquê. Lá dentro estão os vinhos mais nobres que se podem beber na casa e vêem-se rótulos de Barca Velha ou Solaia – ao todo são mais de 180 referências de vinhos no novo restaurante de comida italiana em São Sebastião. Sangiovese foi uma das primeiras castas que os romanos plantaram em Portugal e assim deu nome a este restaurante que se organiza à volta de um balcão de bar. Aqui vai servir-se em breve o típico aperitivo antes da hora do jantar, com copos de vinho ou os cocktails clássicos. Também há umas quantas receitas da casa que podem sair com uma tábua com produtos regionais italianos como pancetta, botarga – as ovas do atum curadas –, coppa ou pecorino, mesmo antes de se passar às mesas que se distribuem por uma segunda sala.   Carpaccio de corvina Fotografia: Arlindo Camacho     Depois de folhear a carta é fácil sair daqui com uma barrigada à italiana: primeiro pede-se um antipasti, isto é, uma entrada que pode ser um tártaro de atum com gema curada (12€), um carpaccio de corvina (9€), uma burrata (12€) ou uma selecção de enchidos; a seguir, pede-se um primeiro prato de massa fresca feita na casa – há raviolis de massa com espinafres, recheados com bacalhau (12€) ou o tagliolini com sapateira desfiada e um molho simples, apenas com alguma manteiga, limão e tomates cherry (18€); arranja-se espaço para um secondi, um segundo prato de bochechas de porco com polenta

Fifty Seconds, o restaurante de Martín Berasategui na Torre Vasco da Gama, abre em Outubro

Fifty Seconds, o restaurante de Martín Berasategui na Torre Vasco da Gama, abre em Outubro

Depois de meses de expectativa e notícias com possíveis datas, os grupo SANA anuncia agora claramente em comunicado de imprensa: o restaurante do chef espanhol Martín Berasategui no topo da Torre Vasco da Gama abre em Outubro. Vai chamar-se Fity Seconds e apoia-se numa equipa portuguesa. Martín Berasategui colecciona no total oito estrelas Michelin espalhadas por mais de uma dezena de restaurantes – três estrelas Michelin estão no restaurante com o seu nome em Lasarte-Oria, Espanha, e outras três no restaurante Lasarte, em Barcelona. O grupo SANA, que detém o Miryad Hotel, na Torre Vasco da Gama, ainda não avança que planos tem o chef para a experiência gastronómica – apenas pormenores como o de uma cozinha panorâmica –, mas as expectativas não são menos do que um fine dining do campeonato das estrelas Michelin, aqui com muito contributo português para a cozinha do chef basco que, entre outras, assina a carta do Nerua, restaurante do Guggenheim Bilbao, por exemplo. Como chef executivo estará Filipe Carvalho que nos seus anos mais recentes trabalhou com Vincent Farges na Fortaleza do Guincho e foi sous chef de João Rodrigues no Feitoria. A chef pasteleira será Maria João Gonçalves que já trabalhou com Berasategui, no Lasarte, ou com Avillez, no Belcanto. Na sala vai contar-se com Inácio Loureiro, durante dez anos sommelier da Fortaleza do Guincho, e Marc Pinto será o sommelier principal do Fifty Seconds – o tempo que demora o elevador da torre a chegar ao topo panorâmico, onde