Sempre de fones nos ouvidos, Hugo Geada cresceu em Estarreja, licenciou-se na Covilhã e, agora, vive em Lisboa, onde concluiu mestrado em jornalismo na Nova FCSH – com alguns problemas de audição por estar sempre a ouvir música mais alto do que devia. Antes de entrar nas redacções teve uma banda falhada, tentou ser um craque no andebol e teve um podcast, Sons Psicadélicos Para Toda a Família. Já passou pelo Jornal de Estarreja, Visão, Público, Jornal i, Nascer do Sol, NiT – New in Town e trabalhou como freelancer para a Blitz/Expresso, Observador e Comunidade Cultura e Arte e, agora, faz parte da equipa da Time Out. 

Hugo Geada

Hugo Geada

Jornalista

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O regresso de Iron Maiden nos melhores concertos da semana em Lisboa

O regresso de Iron Maiden nos melhores concertos da semana em Lisboa

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação é preciosa e pode ajudar a salvar uma noite. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender. Eis os concertos a não perder em Lisboa esta semana. Recomendado: 🎸 Os melhores festivais deste Verão
Olivia Rodrigo, Kendrick e Iron Maiden: os concertos em Lisboa para ver em Julho

Olivia Rodrigo, Kendrick e Iron Maiden: os concertos em Lisboa para ver em Julho

O NOS Alive está prestes a chegar com uma selecção eclética de artistas, desde novas estrelas pop, como Olivia Rodrigo ou Benson Boone, a lenda da música rock, os Muse e os Nine Inch Nails. Mas há muito mais para ver. Os Iron Maiden regressam a Portugal, depois de terem actuado no Jamor em 2022, para um concerto na MEO Arena. Mas não pense que os concertos de estádio são uma coisa do passado, muito pelo contrário, uma das maiores estrelas do rap, Kendrick Lamar, e a altamente talentosa SZA trazem a sua digressão mundial ao Restelo. Entre os artistas nacionais, destaque para o concerto de Filipe Sambado, para o mais recente espectáculo de Jorge Palma, 3 Palmas na Mão, acompanhado pelos dois filhos, e para Vaiapraia, que está a apresentar o seu disco mais recente, Alegria Terminal. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana
Olivia Rodrigo e muito mais: 10 concertos a não perder no NOS Alive

Olivia Rodrigo e muito mais: 10 concertos a não perder no NOS Alive

O NOS Alive está prestes a regressar ao Passeio Marítimo de Algés para mais uma edição com muitos nomes sonantes e propostas para todos os gostos. A liderar aquele que é um dos maiores eventos do Verão português está Olivia Rodrigo, uma das coqueluches da pop moderna. Mas a autora de “Vampires” e “deja vu” não está sozinha. O cartaz deste ano volta a apostar na diversidade, com artistas que vão da pop (Benson Boone) ao rock (Nine Inch Nails), da electrónica (Justice) ao hip hop (com a “nossa” Capicua). No meio das dezenas de artistas que fazem o cartaz desta edição destacamos os dez concertos a não perder no NOS Alive 2025. Recomendado: Os melhores festivais deste Verão
Programa das festas para Junho em Lisboa

Programa das festas para Junho em Lisboa

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até o sol nascer. Antes disso, pode sempre aquecer os ânimos num bonito bar lisboeta, explorar tudo o que é novidade ou quem sabe fazer um aquecimento caseiro com os vinis recentemente adquiridos. O programa das festas para Junho vai da noite ao dia e vice-versa, com festas que apelam aos amantes das electrónicas, mas não só. O importante é aproveitar a noite na cidade. E beber muita água, se não quiser acordar de rastos no dia a seguir. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Junho de 2025
Charli XCX, Deftones e mais concertos a não perder no Primavera Sound

Charli XCX, Deftones e mais concertos a não perder no Primavera Sound

Pode chamar-se Primavera Sound (Porto de apelido) e realizar-se na estação homónima, contudo, para a maioria e apesar da chuva que cai, é o primeiro grande festival de Verão nacional. E para o contingente indie costuma ser o melhor da época. É verdade que o cartaz não tem tudo o que tornou o original de Barcelona especial. Ainda assim, não há outro festival como este em Portugal. Charli XCX, Deftones, Floating Points e The Jesus Lizard são alguns dos artistas que fazemos mesmo questão de ver este ano, entre 12 e 15 de Junho, no Parque da Cidade. Recomendado: Os melhores festivais deste Verão
FKA Twigs e mais concertos a não perder no MEO Kalorama

FKA Twigs e mais concertos a não perder no MEO Kalorama

Apesar de acontecer mais cedo este ano, o MEO Kalorama continua a ser uma das principais referências entre os festivais de Verão portugueses. O evento regressa ao Parque da Bela Vista de 19 a 21 de Junho, com nomes como Pet Shop Boys, que trazem a digressão DREAMWORLD, FKA Twigs, a apresentar o disco EUSEXUA, Damiano David (Måneskin), Jorja Smith, Azealia Banks, Father John Misty e The Flaming Lips, que tocarão o álbum Yoshimi Battles The Pink Robots na íntegra. Outros destaques incluem L’Impératrice, Róisín Murphy, Scissor Sisters, Badbadnotgood, Model/Actriz e artistas nacionais como Branko, David Bruno ou Yakuza. Recomendado: Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa
Sete bares speakeasy em Lisboa

Sete bares speakeasy em Lisboa

O conceito surgiu durante a Lei Seca nos Estados Unidos, pouco depois da produção, transporte e comércio de bebidas alcoólicas terem sido proibidos no país, como estipulou a 18.ª emenda da Constituição americana. Os estabelecimentos que vendiam álcool ilegalmente nessa época eram conhecidos como speakeasies, porque era necessário falar (speak) com cuidado (easy). Eventualmente, a lei foi revogada, mas o ambiente encontrado nestes bares já tinha conquistado adeptos. O Red Frog tem tudo o que um speakeasy precisa, mas há mais sítios na cidade envoltos em secretismo. Não acredita? Ora conheça estes bares speakeasy em Lisboa. Recomendado: Programa das festas para Maio em Lisboa
Os 20 melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa

Os 20 melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa

Encaremos isto como uma espécie de jukebox, mas em vez de chegarmos a um bar e metermos uma moeda no disco que queremos, pomos antes uma moeda no bar que queremos, pedimos uma bebida e esperamos que a nossa aposta corra bem ao nível da escolha musical. Isto partindo do pressuposto que não vamos às cegas, que sabemos o que queremos a invadir-nos os tímpanos e que, por muito que não seja a música que queríamos naquela altura, não andará longe. Os bares de jazz ocupam esse lugar, querer Chet Baker e levar com Miles Davis, querer Duke Ellington e levar com Coltrane. Nada mau. Assim se espera nestes que são os melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa. Recomendado: Programa das festas para Fevereiro em Lisboa
Museus grátis em Lisboa e arredores

Museus grátis em Lisboa e arredores

Não é ao domingo de manhã, sexta à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público (em alguns é preciso marcar). E, aos que já existiam, vieram acrescentar-se aqueles que tem 52 dias por ano para visitar. Descobrimos algumas pérolas museológicas, como o espaço dedicado à dermatologia em Portugal ou o Museu do Dinheiro, já que é disto que estamos aqui a falar. Aproveite estes museus grátis em Lisboa e arredores e planeie um programa cultural a custo zero. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
Os 20 melhores sítios com música ao vivo em Lisboa

Os 20 melhores sítios com música ao vivo em Lisboa

Quantas vezes pensou em sair de casa em busca de música? Não dizemos música para fazer o corpo abanar até que o sol nasça, mas um espaço onde beber uma cerveja e ouvir uns quantos acordes não seja difícil. Lisboa sempre teve altares dedicados à música em formato live, do Cais do Sodré a Alvalade. Na lista que se segue vai encontrar as nossas sugestões dos sítios a rumar caso tenha uma vontade súbita de desligar o Spotify e ver músicos em acção. E isso não quer dizer que não pode beber uns copos valentes, pelo contrário. Seja como for, vale a pena descobrir estes bares com música ao vivo em Lisboa.  Recomendado: As melhores discotecas em Lisboa
Quinze filmes coreanos imprescindíveis a qualquer cinéfilo

Quinze filmes coreanos imprescindíveis a qualquer cinéfilo

O cinema sul-coreano está, há muito, entre os mais vibrantes, ousados e influentes do mundo. E se ainda havia dúvidas, Parasitas tratou de as dissipar: o filme de Bong Joon-ho conquistou Cannes em 2019, arrebatou quatro Óscares em 2020 (tornando-se inclusivo a primeira produção de língua não inglesa a conquistar a estatueta dourada de Melhor Filme) e tornou-se um fenómeno global. Agora, com a estreia iminente de Mickey 17, o muito antecipado regresso do realizador, aproveitamos para revisitar 15 dos melhores filmes coreanos deste século – uma selecção que podia ser mais extensa, tal é a riqueza desta cinematografia. De Park Chan-wook a Lee Chang-dong, de Hirokazu Kore-eda a Kim Jee-won, todas estas obras são incontornáveis para qualquer cinéfilo que se preze. Recomendado: As estreias de cinema que não pode perder até ao final do ano
Universo Televisivo da Marvel: 23 séries para ver agora

Universo Televisivo da Marvel: 23 séries para ver agora

Os Agentes S.H.I.E.L.D. foi a primeira série a encolher o Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) para o pequeno ecrã, em 2013. Nos anos que se seguiram, a Marvel Television produziu muitos mais programas em parceria com canais como a ABC e a Freeform e serviços de streaming como a Hulu e a Netflix. Quando a Disney lançou a sua própria plataforma de streaming, decidiu concentrar lá todas as futuras séries do UCM, e deixá-las a cargo dos Marvel Studios, até então apenas responsáveis pelos filmes. WandaVision foi a primeira a estrear-se, seguida de O Falcão e o Soldado do Inverno ou Loki, e há muito mais a caminho do Disney+, que hoje é a casa de todas as séries da Marvel. Recomendado: Os melhores e os piores filmes da Marvel

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NOS Alive

NOS Alive

Olivia Rodrigo, Kings of Leon e Nine Inch Nails são os principais nomes da 17.ª edição do NOS Alive, que está de regresso ao Passeio Marítimo de Algés de 10 a 12 de Julho. Este ano vai poder ouvir novos nomes da pop, como Benson Boone, Sam Fender ou Girl in Red, mas também veteranos como Justice, Future Islands ou a banda de culto Bright Eyes. Além destes nomes, tem ainda os sons punk dos australianos Amyl and the Sniffers, os sons latinos de Nathy Peluso ou a folk de CMAT. Neste guia pode encontrar a fórmula para não chegar atrasado a nada, seja grande, pequeno ou assim-assim. Abaixo encontra todos do mesmo tamanho. Os horários dos concertos 10 de Julho Palco NOSOlivia RodrigoNoah KahanBenson BooneMark AmborPalco HeinekenGlass AnimalsArtemasBarry Can’t SwimParov StelarBad NervesNathy Peluso   11 de Julho Palco NOSJusticegirl in redSam Fender Palco HeinekenFinneasSt. VincentThe Teskey BrothersThe Backseat LoversSammy VirjiMother Mother WTF ClubbingCapicuaVon DiLogic1000Dj BoringMike11MáximoMacacos do ChinêsKlin Klop   12 de Julho Palco NOSNine Inch NailsKings of LeonJetCMAT Palco HeinekenBright EyesFoster PeopleFuture IslandsAmyl and The SniffersDead Poet SocietyFranc Moody WTF ClubbingThe Bloody Beetroots (DJ Set)A-TrakNTO (Live)Erol AlkanChloé RobinsonRiordanPapa Nugs A que horas abrem as portas do recinto? Os horários ainda não foram anunciados, mas, na edição passada foi às 15.00. Mas, se chegar no pico do calor, não se esqueça: hidrate-se. Tem vários pontos de água no re
MEO Kalorama

MEO Kalorama

Outrora conhecido como o último grande festival do Verão europeu, em 2025, o Kalorama vai ser um dos primeiros. Apesar de acontecer uma semana depois do Primavera Sound, o festival no Parque da Bela Vista continua a ter fortes argumentos para nos levar a visitar a sua quarta edição. Dos veteranos Pet Shop Boys, a FKA Twigs a apresentar o seu aclamado disco de 2025, Eusexua, e o projecto a solo de Damiano David, ex-vocalista da banda sensação Måneskin. Se ainda precisa de mais razões, os Flaming Lips assinalam o seu regresso a Portugal, a tocar uma das suas obras-primas, Yoshimi Battles the Pink Robots (2002), além de Jorja Smith, Azealia Banks, Father John Misty, L’Impératrice, Róisín Murphy, Scissor Sisters, BadBadNotGood, Boy Harsher, Model/Actriz, Branko e muito mais.  Os horários dos concertos 19 de Junho Palco MEO 17. 00 Kriativu Jam18.25 David Bruno20.35 Father John Misty22.44 Pet Shop Boys01.30 The Flaming Lips Palco San Miguel17.40 Capital da Bulgária19.30 Cara de Espelho21.40 Sevdaliza00.25 L'impératrice Panorama Lisboa17.00 Kierastoboy19.30 Olof Dreijer22.00 Roi Perez00.00 2ManyDjs 20 de Junho Palco MEO 17.00 Cíntia19.30 Best Youth21.40 Azelia Banks23.50 Scissor Sisters02.00 FKA Twigs Palco San Miguel17.30 Heartworms18.40 Máquina.20.35 Model/Actriz22.45 Boy Harsher00.55 Róisin Murphy Panorama Lisboa17.00 Viegas19.30 Identified Patient22.30 Kelly Lee Owens23.40 Helena Hauff 21 de Junho Palco MEO 17.00 Carla Prata18.45 Jasmine.4.T21.05 Noga Erez22.35 Jorja Smith0
Primavera Sound Porto

Primavera Sound Porto

O Primavera Sound regressa ao Parque da Cidade do Porto em Junho. Charli xcx, Central Cee e Jamie xx encabeçam um cartaz onde Deftones, HAIM, Denzel Curry ou Michael Kiwanuka também fazem parte do cartaz. O fenómeno indie Fontaines D.C., os históricos The Jesus Lizard, ANOHNI and the Johnsons, Alan Sparhawk (ex-Low), Beach House, Caribou, Chat Pile, Destroyer, Horsegirl, Kim Deal, Los Campesinos!, Turnstile, TV On The Radio são outros nomes a reter. Não esquecer que, este ano, o festival acaba a um domingo, 15 de Junho, com um dia dedicado exclusivamente à música electrónica. Os horários dos concertos 12 de Junho Porto16.45-17.35 Tulipa Ruiz18.40-19.30 Dehd20.50-22.05 Fontaines D.C.23.55-01.10 Charli xcx Vodafone17.40-18-30 Christian Lee Hutson19.40-20.40 Glass Beams22.15-23.45 Anohni and the Johnsons01.20-02.20 Caribou Revolut17.40-18.25Momma19.35-20.30 This Is Lorelei22.10-23.05 Magdalena Bay01.15-02.15 The Jesus Lizard Super Bock16.35-17.25 Surma18.35-19.25 Angélica Garcia20.45-22.00 Alan Sparhawk23.50-00.50 High Vis02.20-03.20 The Dare CupraDJ PlayeroGroove ArmandaPedro da LinhaRUNNANTefi 13 de Junho Porto16.45-17.35 The BLKBRDS18.40-19.30 Waxahatchee20.50-21.50 Michael Kiwanuka23.15-00.30 Central Cee Vodafone17.40-18.30 ANAVITÓRIA19.40-20.40 TV On The Radio22.05-23.05 Beach House00.40-01.55 Deftones Revolut17.40-18.25 A Garota Não19.35-20.30 Los Campesinos!22.05-23.00 Liniker00.40-01.40 Denzel Curry Super Bock16.35-17.25 Klin Klop Live18.35-19.25 Been Stellar20.50-21.5
Ciclo Inquietação

Ciclo Inquietação

A Inquietação está prestes a tomar conta do B.Leza. Este é o novo ciclo de concertos, com o selo da produtora Ao Sul do Mundo, onde, em sete datas, poderemos assistir a encontros inesperados dos mais variados artistas. A primeira noite acontece a 6 de Março com Teresa Salgueiro e Cachupa Psicadélica, uma parelha que se irá desdobrar para fazer algo “muito especial e pessoal”. Além disso, vamos ter, no dia 11 de Março, LANDA (Cabo Verde/Portugal) e Oko Ebombo (França/RDC); a 1 de Abril, Sérgio Onze (Portugal) e o projeto Acácia Maior & Nancy Vieira (Cabo Verde/Portugal); 24 de Abril, Paulo Flores (Angola); 8 de Maio, EBLA (Síria/Alemanha) e Léonie Pernet (França); 20 de Maio, Sandrayati (Indonésia) e Labess (Argélia/Canadá); 27 de Maio, Majur (Brasil) e Fvbricia (São Tomé e Príncipe/Portugal).  
Marisa Liz celebra 40 anos do Fonte Nova

Marisa Liz celebra 40 anos do Fonte Nova

Uma referência da cidade de Lisboa, o Centro Comercial Fonte Nova, está a celebrar 40 anos de existência. Situado em Benfica, este marco do comércio lisboeta assinala quatro décadas de vida e, a 8 de Março, vai organizar uma festa para o assinalar. O grande destaque é o concerto de Marisa Liz, marcado para as 17.00 na Praça Central. Depois do espectáculo, acrobatas aéreos vão tomar os céus deste espaço, enquanto um DJ irá animar o espaço. Pelo espaço, animadores distribuirão bombons e champanhe. O momento dos parabéns será assinalado com confettis e um cocktail simbólico. Haverá ainda um photowall onde os visitantes poderão registar a ocasião. 
Baiwho Lisboa

Baiwho Lisboa

No coração de Campo de Ourique, a Baiwho é muito mais do que uma concept store – é um espaço onde moda, arte, boa comida e até animais de estimação se encontram. Aqui, marcas independentes ganham visibilidade, com roupa, calçado, acessórios e peças de artesanato que seguem princípios sustentáveis. Mas há mais: o café biológico, os cocktails e os petiscos da casa convidam a ficar pela esplanada. Entre exposições e eventos de stand-up, a Baiwho funciona como uma plataforma para artistas e criadores.
Carnaval em Marvila

Carnaval em Marvila

Conhece a expressão “a vida são dois dias e o Carnaval são três”? Em Marvila, na Musa, o Carnaval são quatro dias. De 28 de Fevereiro a 3 de Março, este espaço está a organizar festas que vão misturar música, cerveja e comida. De petiscos brasileiros a karaoke, a uma feira e muito samba, nestes quatro dias vai haver uma programação intensa que vai levar a Marvila as tradições e batidas do Rio de Janeiro. 
Santos & Pecadores no Campo Pequeno

Santos & Pecadores no Campo Pequeno

Se ainda não tem planos para o Dia dos Namorados, temos o sítio certo para ir "falar de amor". Após um hiato de 11 anos, Santos &Pecadores, responsável por êxitos como “Fala-me de Amor”, “Não Voltarei a Ser Fiel” e “Ondas”, vai voltar aos palcos a 14 de Fevereiro, no Coliseu Porto Ageas, e no dia seguinte no Sagres Campo Pequeno. Este concerto acontece no contexto do Festival Montepio Às Vezes o Amor que promove espectáculos em 15 cidades de norte a sul do país e confirmou também a presença, por exemplo, de Sara Cruz no Estúdio Time Out, em Lisboa, no mesmo dia.
Lisbon by Roller - Jam Session: Taylor Swift

Lisbon by Roller - Jam Session: Taylor Swift

A patinagem está a conquistar Lisboa e a atrair cada vez mais entusiastas. Atentos a esta tendência, o grupo informal Lisbon by Roller está a promover um novo encontro, a 26 de Janeiro, no Pavilhão Gimnodesportivo Alto da Faia. O tema desta Jam Session é Taylor Swift. Neste evento, crianças até aos quatro anos têm entrada gratuita enquanto o bilhete para os adultos fica a 10€, havendo ainda a opção de comprar um pack em conjunto, que custa 5€ para cada membro de um grupo de seis pessoas. O aluguer dos patins custa 5€. A iniciativa acontece entre as 17.00 e as 23.00.
LIEDFEST

LIEDFEST

Com o objectivo de mostrar as diferentes faces da canção erudita ao grande público, o Teatro Variedades vai receber a primeira edição do LIEDFEST. Criado para revitalizar o formato do recital de canto e piano, que tem vindo a desaparecer das principais salas de espectáculo, o certame realiza-se de 16 de Janeiro a 2 de Fevereiro.  O festival conta com a direcção artística da soprano Catarina Molder e produção da Ópera do Castelo e inclui ainda recitais temáticos, encenados e coreografados, uma masterclass, uma conversa entre a filósofa Maria Filomena Molder e o ensaísta e tradutor João Barrento e brincadeiras líricas para futuros amantes de ópera.  A programação promete ciclos com música de Lieder, Schubert, Schumann, Brahms, Wolf, Fauré, Chausson, Ravel, Poulenc, Luís de Freitas Branco, Fernando Lopes Graça, António Chagas Rosa, Granados ou Crumb, Clã e muitos outros. E divide-se pelos recitais temáticos e pelos encenados.
Well Read

Well Read

Entrar na Well Read, livraria na Calçada de Sant’Ana, é um ataque aos sentidos. Não sabemos se devemos olhar primeiro para os livros – admirar o seu minucioso posicionamento nas estantes – ou apreciar a decoração e perceber como cada espaço é ocupado com um propósito. Aqui encontramos uma selecção eclética de livros, escritos em português ou inglês, que vão desde o nicho, como Basta Now. Women, Trans & Non-binary in Experimental Music, ou a biografia da lenda do jazz espacial Sun Ra, A Strange Celestial Road, mas também fenómenos da cultura pop, como The Woman in Me, livro de memórias de Britney Spears. Mas não tem apenas música, também tem ficção contemporânea (com livros que poderiam ser encontrados em vídeos virais do TikTok), design, culinária, arquitectura ou zines dos mais variados temas.  
Evil Live

Evil Live

O festival nascido das cinzas do VOA está de volta, entre os dias 27 e 29 de Junho. Desta vez num palco maior e com um cartaz mais ambicioso, o Estádio do Restelo. Os históricos metaleiros Judas Priest e dois dos maiores nomes do vilipendiado nu-metal, Korn e Slipknot, são os cabeças de cartaz. Municipal Waste, Opeth, Death Angel, Eagles of Death Metal são outros nomes a ter em conta. O alinhamento conta ainda com nomes como Till Lindemann, Falling In Reverse, Jinjer,  R.A.M.P., Bizarra Locomotiva, Gaerea, Death Angel, Adept, Seven Hours After Violet, Triptykon e Faemine. Evil Live 2025: line up e horários  27 de Junho 16.00 R.A.M.P. 16.45 Death Angel 18.00 Municipal Waste 19.30 Triptykon 21.35 Judas Priest  28 de Junho 15.50 Bizarra Locomotiva 16.40 Seven Hours After Violet 17.30 Eagles of Death Metal 18.45 Opeth 20.20 Till Lindemann 22.15 Korn  29 de Junho 15.50 Fæmine 16.40 Gaerea 17.30 Adept 18.45 Jinjer 20.20 Falling in Reverse 22.15 Slipknot  A que horas abrem as portas do recinto?  As portas do recinto abrem às 15.00. Quanto custam os bilhetes? Ainda há bilhetes?  Os bilhetes para o festival Evil Live variam entre os 69€ e os 79€ por dia, consoante a data escolhida – o bilhete diário para 27 de Junho custa 69€, enquanto os dias 28 e 29 têm um preço de 79€ cada. Quem quiser assistir a todo o festival pode optar pelo passe geral de três dias por 169€, ou pelo passe de dois dias por 139€. Até ao momento, ainda não existe nenhuma modalidade do bilhete que esteja esgotada.

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Korn em Lisboa: o nu-metal vai renascer no Estádio do Restelo

Korn em Lisboa: o nu-metal vai renascer no Estádio do Restelo

Quando em 1993 James “Munky” Shaffer sugeriu que a banda deveria chamar-se Corn, ninguém achou grande piada. A ideia foi rapidamente rejeitada. Mas Munky insistiu: trocou o “C” por um “K” e virou o “R” ao contrário. Nasceu assim o nome KoЯn, e com ele uma estética e uma atitude que ajudariam a moldar o nu-metal durante décadas. Mais de 30 anos depois, continuam a ser considerados uma das maiores e mais influentes bandas da história do heavy metal – e a prova estará no Estádio do Restelo, já este sábado, 28 de Junho, na segunda noite do Evil Live.  O concerto faz parte da digressão europeia de Verão da banda de Bakersfield, que arrancou no início do mês, com datas marcadas em vários festivais de renome, incluindo o Rock am Ring e o Sweden Rock. Embora a formação já tenha passado por várias alterações ao longo dos anos, o núcleo criativo mantém-se sólido, com Jonathan Davis à frente, a debitar letras sobre dor, alienação e desespero com a intensidade vocal que sempre o distinguiu.  O que podemos ouvir no concerto de Korn no Evil Live? Em palco, a banda tem optado por um alinhamento centrado nos clássicos que definiram o género. Em Hannover, no arranque da digressão, tocaram faixas como “Blind”, “Got the Life”, “Falling Away From Me”, “Twist”, “Shoots and Ladders” e “Y’All Want a Single”, além de um encore com “4 U”, “Dead Bodies Everywhere”, “Divine” e a incontornável “Freak on a Leash”. O foco não está tanto em novidades discográficas, não há nenhuma faixa de
“Painkiller” no Estádio do Restelo: saiba tudo sobre o concerto de Judas Priest

“Painkiller” no Estádio do Restelo: saiba tudo sobre o concerto de Judas Priest

O Estádio do Restelo está a preparar-se para receber um dos nomes mais influentes da história do heavy metal. Sexta-feira, 27 de Junho, pelas 21.35, os Judas Priest, lendária banda britânica, regressam a Portugal para actuar no festival Evil Live e trazem consigo a Shield of Pain Tour, uma digressão europeia que celebra os 35 anos de Painkiller, o álbum que redefiniu o som dos Priest e os catapultou para uma nova era. Lançado a 3 de Setembro de 1990, Painkiller foi o primeiro registo com Scott Travis na bateria, e marcou uma viragem rítmica na discografia da banda. Em estúdio, Travis trouxe uma precisão e velocidade que abriram novas possibilidades de composição, segundo o próprio K.K. Downing, guitarrista e membro fundador. O baterista recordou, numa entrevista ao Invisible Oranges, que a memorável introdução da faixa que deu título ao disco nasceu quase por acidente, durante os aquecimentos dos ensaios matinais no estúdio francês de Miraval. O que vamos ouvir? No palco do Restelo, os Priest vão tocar uma parte substancial de Painkiller, como têm feito noutras datas da digressão europeia, incluindo no Hellfest, em França, no Graspop, na Bélgica, ou no Rockfest, na Finlândia, onde deram início à tour. Temas como “All Guns Blazing”, “Hell Patrol”, “A Touch of Evil”, “Night Crawler”, “One Shot at Glory” e “Between the Hammer and the Anvil” ressurgiram nos alinhamentos recentes, ao lado de clássicos como “Breaking the Law”, “Freewheel Burning” e “Living After Midnight”.
Quer Ajuda ou vai à Pala? Brunch Electronik está de volta a Lisboa

Quer Ajuda ou vai à Pala? Brunch Electronik está de volta a Lisboa

É um dos eventos mais procurados de música electrónica e está de volta. O Brunch Electronik anunciou novas datas e artistas como Paco Osuna, Nina Kraviz ou Solomun, mas as novidades não ficam por aqui. Além do regresso a Lisboa, na Tapada da Ajuda, o raio de acção desta festa alarga-se ainda para a zona da Expo, com uma paragem na Pala do Pavilhão de Portugal, e para o Algarve.   A programação estende-se até Setembro, com seis datas confirmadas em Lisboa: 29 de Junho, 12 de Julho, 26 de Julho, 10 de Agosto e 7 de Setembro na Tapada da Ajuda, e 23 de Agosto na Pala do Pavilhão de Portugal. Pelo meio, a 3 de Agosto, o Brunch viaja até ao NoSolo Água, em Portimão, para uma edição especial no sul do país.  O cartaz apresenta uma curadoria que cruza veteranos com novas promessas da electrónica global. Paco Osuna, Franky Rizardo, East End Dubs, Marc Maya, Poppy, Nico Moreno, Victoria, Ketarina, Hugel, Moblack, Taby, Nina Kraviz, Patrick Mason, Solomun, havendo ainda espaço para actuações em formato b2b, como Brusca com Laura, ou Bakka com Riascode.  Os bilhetes já estão disponíveis e podem ser adquiridos por valores entre os 35€ e os 40€. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Slipknot no Restelo: o regresso às origens no encerramento do Evil Live

Slipknot no Restelo: o regresso às origens no encerramento do Evil Live

Quando os Slipknot se estrearam com um álbum homónimo em 1999, o mundo da música foi virado de pernas para o ar. Nove mascarados do Iowa, vestidos como prisioneiros psicóticos, a misturar death metal, rap, música industrial e ruído puro, com uma intensidade e teatralidade até então inauditas. Eram o produto perfeito para triunfar no início do século. Volvidos vinte e cinco anos, apesar de estarem mais adultos e de (tecnicamente) não resistir nenhum membro fundador, o grupo continua a tentar aterrorizar palcos e audiências. A banda regressa a Portugal no domingo, 29 de Junho, para encerrar o Evil Live Festival no Estádio do Restelo, com um concerto que promete revisitar os maiores êxitos do grupo.  O que podemos ouvir neste concerto? A digressão que os traz de volta a Lisboa é precisamente dedicada ao 25.º aniversário do disco de estreia, Slipknot. Ao longo dos últimos meses, a banda tem vindo a apresentar setlists que apostam neste trabalho, com músicas como “(sic)”, “Spit It Out”, “Surfacing”, “Wait and Bleed” ou “Scissors” – um tema de mais de oito minutos, que o vocalista Corey Taylor já afirmou ser o seu favorito de sempre: uma peça caótica, em que a banda improvisa em palco até à catarse total. No entanto, é também possível ouvir "People = Shit", “Eyeless”, “Eeyore”, “Liberate”, “Purity”, “No Life” ou “Get This”. A faixa favorita do cantor, “Spit It Out” e “Surfacing” surgem habitualmente nos encores.  Espera-se, por isso, um espectáculo que cruza caos, peso, teatralida
O melhor do MEO Kalorama: Flaming Lips e Jorja Smith brilham em ano de fraca afluência

O melhor do MEO Kalorama: Flaming Lips e Jorja Smith brilham em ano de fraca afluência

Depois de três dias no Parque da Bela Vista a viver intensamente o MEO Kalorama, entre tardes de abrasador calor e concertos marcados pelo reduzido número de público, chegámos ao fim da quarta edição do festival lisboeta. Agora, é chegado o momento de fazermos uma avaliação sobre o que gostámos mais de ver (mas também o que nos deixou de pé atrás). Entre grandes concertos de velhos amigos e de novas promessas da cena musical, o que mais nos chamou a atenção (e alertou) para este acontecimento foi a clara fraca afluência comparado com os anos anteriores. Concertos de início de tarde e de artistas emergentes contavam com apenas dezenas de fãs – o que nos deixou a pensar que talvez teria feito mais sentido apostar num palco de menor dimensão (no ano passado tinha o nome de Palco Lisboa) para ajudar a criar um ambiente de maior intimidade e não a sensação de vazio que tanto esteve presente. Ainda assim, ao longo destes dias, vimos alguns concertos que, durante muito tempo, vão permanecer marcados na nossa mente, como foi o caso de Flaming Lips, Model/Actriz ou Jorja Smith, assim como de artistas que um dia vão explodir para novos níveis de fama, como Jasmine.4.t. – mas também alguns que nos desapontaram por sentirmos que podiam ter sido melhores, como Badbadnotgood. Estes foram os concertos que a Time Out viu. Dia 1 David Bruno: para caloteiros, tasqueiros e intervenientes acidentais O produtor de Gaia e co-fundador de Conjunto Corona, David Bruno, encontrou a fórmula perfeita pa
Imagine Dragons no Estádio da Luz vai ser um dos maiores concertos do ano

Imagine Dragons no Estádio da Luz vai ser um dos maiores concertos do ano

Desde que foram formados em Las Vegas, os Imagine Dragons tornaram-se um fenómeno à escala global e uma das maiores bandas pop do século XXI. O grupo regressa a Lisboa, esta quinta-feira, 26 de Junho, para realizar o seu maior concerto em Portugal até à data. É no Estádio da Luz. Os norte-americanos trazem a Lisboa a sua primeira grande digressão europeia de estádios – a Loom World Tour –, que serve de palco à apresentação do sexto disco da banda, Loom, editado em 2024. Esta leva de espectáculos começou no Verão passado, nos Estados Unidos, e tem corrido o mundo. Pelo meio, houve até direito a registo para cinema: o concerto no Hollywood Bowl, em Los Angeles, foi filmado com a participação da LA Film Orchestra e exibido nos cinemas como Imagine Dragons: Live From the Hollywood Bowl. Neste regresso à capital portuguesa – é a sexta passagem, a última das quais aconteceu no NOS Alive, em 2022 – poderemos ouvir temas novos e os incontornáveis “Radioactive”, “Demons”, “Thunder”, “Believer” ou “Whatever It Takes”. Informações práticas: horários, bilhetes e meteorologia As portas do perímetro e do estádio abrem às 17.00. A previsão do IPMA aponta para céu pouco nublado e temperaturas entre os 17ºC e os 30ºC. Leve água, protector solar e calçado confortável. Declan McKenna – que actuou no Super Bock Super Rock, em 2022 – será o responsável pela primeira parte, com actuação marcada para as 19.45. Os cabeças de cartaz sobem ao palco por volta das 21,00. Se ainda não tem bil
Festival gratuito leva Teresa Salgueiro e Victorino de Almeida a Campolide

Festival gratuito leva Teresa Salgueiro e Victorino de Almeida a Campolide

Campolide volta a receber música ao ar livre com entrada gratuita entre os dias 4 e 6 de Julho. Durante três noites consecutivas, a Praça de Campolide acolhe mais uma edição do festival Músicas de uma Noite de Verão, com nomes como Teresa Salgueiro ou o maestro António Vitorino de Almeida. O cartaz apresenta cinco concertos distribuídos por três noites, com propostas para vários públicos e gostos. A programação abre na sexta-feira, 4 de Julho, às 20.30, com uma versão encenada e acessível da ópera A Flauta Mágica, de Mozart, interpretada pela pianista Joana Rolo e quatro cantores – Alexandra Bernardo, Elvire de Paiva e Pona, Christian Luján e Carlos Monteiro –, com narração a cargo de Jorge Rodrigues. Às 21.45, Luísa Amaro sobe ao palco com um concerto dedicado a Carlos Paredes, no ano em que se assinala o centenário do nascimento do mestre da guitarra portuguesa.  No sábado, 5 de Julho, também a partir das 20.30, o maestro António Victorino de Almeida e o acordeonista Paulo Jorge Ferreira apresentam um espectáculo improvisado, criado ao vivo com base em sugestões do público. Logo depois, às 21.45, Teresa Salgueiro revisita o seu percurso musical num concerto que promete reunir temas marcantes da sua carreira.  A última noite do festival, no domingo, 6 de Julho, começa às 20.30 com Ben Colton, uma das vozes emergentes da soul feita em Portugal. Natural de Sintra, o músico apresenta um espectáculo com influências da Motown, do jazz e de ritmos afro-europeus, num registo que mi
Out Jazz instala-se em Miraflores durante o mês de Julho

Out Jazz instala-se em Miraflores durante o mês de Julho

Os fins de tarde de domingo voltam a ganhar outra vida no Parque Urbano de Miraflores. Com a chegada de Julho, o Somersby Out Jazz instala-se neste espaço para oferecer um música ao ar livre, com eventos de entrada livre. A programação mantém-se diversa, como é habitual, com lugar para o jazz, soul, groove, electrónica e cruzamentos entre géneros. As festividades começam no dia 6 de Julho com os SUBNOIA e John Player Special, numa tarde virada para o funk e as sonoridades urbanas. Segue-se, a 13 de Julho, o Vicente Oliveira Trio, com jazz nacional, e o DJ KI a assumir a recta final da tarde. No dia 20, YA SIN sobe ao palco, antes do DJ Décio animar o parque até ao sol desaparecer. A despedida faz-se a 27 de Julho com o quinteto de Guilherme Fradinho e um DJ set de MdM. O Parque Urbano de Miraflores junta zonas amplas de relvado, árvores, percursos pedonais e miradouros sobre o Tejo. A tudo isso soma-se agora um palco que vai acolher concertos e DJ sets em quatro domingos consecutivos. Com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, o festival volta a reforçar a aposta na ocupação cultural do espaço público, numa edição que conta também com os chamados Sunday Sponsors – Bico Amarelo e Montebelo Brasil – a marcar presença no recinto com bebidas frescas e propostas gastronómicas para acompanhar a música. Parque Urbano de Miraflores (Algés). 6-27 Jul (Dom) 17.00. Entrada gratuita 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a met
O segundo dia do MEO Kalorama foi dos filhos da noite

O segundo dia do MEO Kalorama foi dos filhos da noite

Não existe pior opção para um dia de calor do que sair de casa com roupa preta. Por que razão estariam então tantas pessoas vestidas de negro no Parque da Bela Vista, às 17.00 da tarde, sem sombras e perante um calor abrasador? Depois de, em 2023, terem convidado a rainha de todos os góticos, Siouxsie Sioux, o segundo dia da presente edição, sexta-feira, 20 de Junho, foi um dia em que o negrume dominou o cartaz, nomeadamente no Palco San Miguel, o segundo maior do festival. Numa data que continuou a ser marcada pela fraca afluência, o vestuário desta facção da contra-cultura estava em claro destaque. Naquele que foi um dos principais concertos do dia (e provavelmente um dos melhores que vimos este ano em Portugal), os Model/Actriz, banda de Boston, subiram ao palco, às 20.35, quando o sol ainda raiava forte, para dar uma lição de como fazer um concerto impactante sem precisar de recorrer a ‘fogos-de-artifício’, graças a um carismático e enérgico vocalista – Cole Haden, que subiu ao palco envergando uma pequena mala e um copo de vinho na mão – e a instrumentistas que arranjaram maneiras pouco ortodoxas, mas eficazes, de usar os seus instrumentos. Mas vamos com mais calma. O quarteto veio apresentar o seu disco mais recente, Pirouette, editado em Maio deste ano e, tal como o vocalista nos garantiu em entrevista, a audiência tem as letras das canções bem estudadas. O grupo impressiona por conseguir manter a brutalidade de um instrumento que associamos a estilos como o noise rock
Kalorama: Tudo o que temos são os Flaming Lips

Kalorama: Tudo o que temos são os Flaming Lips

O que é que se faz no Parque da Bela Vista às 02.00 da manhã? E o que é que se faz no Parque da Bela Vista às 02.00 da manhã com os olhos cheios de lágrimas? Provavelmente não é uma resposta consensual, mas, no caso, estávamos a ver os Flaming Lips. Este é um texto sobre o concerto da primeira noite do Kalorama, esta quinta-feira, 19 de Junho. E sim, vai ser pouco parcial. A banda liderada pelo vocalista Wayne Coyne (que esta noite também assumiu os deveres de trompetista) acompanha este que vos escreve há muitos anos. Não só o ajudou a moldar os seus gostos, com todo o universo de rock psicadélico que influencia as suas canções, mas também como pessoa. Apesar de abordarem temas extremamente pesados, como a efemeridade da vida, em "Do You Realize??", ou a dependência de substâncias, em "The Spiderbite Song", fazem-no sempre com bom humor, músicas animadas, e, acima de tudo, com um olhar optimista e de superação. Sim, vamos todos morrer. Sim, provavelmente, não vamos estar cá para testemunhar o futuro, indagam em "All We Have Is Now". Mas tudo isso é ok porque temos o prazer de aproveitar com as pessoas que mais gostamos e amamos. Esta quinta-feira, os Flaming Lips garantiram que todos esses sentimentos iriam brotar até ao nosso exterior. Apesar do público reduzido – actuaram à 01.30, já depois dos cabeças de cartaz, Pet Shop Boys, e de L’Imperatrice –, o grupo norte-americano de Oklahoma quis garantir que teríamos uma noite de celebração da vida. Antes do concerto iniciar, Wa
‘Unearthing the Music’, um livro que partiu de Portugal para mapear a música do contra feita por toda a Europa

‘Unearthing the Music’, um livro que partiu de Portugal para mapear a música do contra feita por toda a Europa

Tudo começou com uma tentativa de criar uma enciclopédia digital sobre a música criada na Europa com a intenção de ir contra os regimes. Mas a colecção de textos compilada com esse propósito acabou por ganhar a forma de um livro, Unearthing the Music: Footnotes to Sonic Resistance in Non-democratic Europe (1950–2000), lançado em Março de 2025. Um volume de 624 páginas que reúne capítulos sobre como a música teve um papel de resistência cultural em contextos autoritários. Entre capítulos sobre países como a Polónia, Rússia, Espanha, Grécia, há dois sobre Portugal, sobre o impacto do jazz, por Rui Eduardo Paes, e da cena punk, assinados por Paula Guerra e Ana Oliveira. Falámos com Rui Pedro Dâmaso, co-autor do livro (juntamente com Alexander Pehlemann e Lucia Udvardyova) e director do projecto Unearthing the Music, mas também co-fundador da associação cultural OUT.RA, responsável pela organização de festivais como o OUT.FEST – e que assinou o prefácio do livro – sobre a criação deste trabalho e a herança que esta música de protesto deixou no nosso país. “Em Portugal, procurava-se evitar ao máximo qualquer agitação ou inovação. A experimentação era mal vista e ainda hoje o é”, diz. Mas garante que estamos melhor, em termos criativos, estamos melhor do que Espanha, por exemplo. Muito melhor. Como é que surgiu o projecto e como é que se materializou neste livro? Este trabalho foi o primeiro projecto de âmbito europeu em que a OUT.RA esteve associada – e logo como líder. Ele teve d
Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro entre as novas confirmações do festival MIL

Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro entre as novas confirmações do festival MIL

O MIL – Lisbon International Music Network acaba de anunciar uma nova vaga de confirmações para a edição de 2025, que decorre de 8 a 11 de Outubro no Beato, em Lisboa. Entre os artistas estão nomes como Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro e artistas nacionais como os Sunflowers ou os 800 Gondomar.  Nesta nova ronda de confirmações, destaque para Lua de Santana, artista com raízes em Vigo e na Bahia, actualmente a viver em Madrid, onde desenvolve o seu projecto de estreia. O Brasil marca presença também com MC Tchelinho, figura central do colectivo Heavy Baile e colaborador de nomes como Pabllo Vittar, BaianaSystem e Glória Groove.   Do mesmo país chega o duo composto por Sophia Chablau e Filipe Vaqueiro, que explora composições autorais sustentadas por guitarras, teclados e órgãos numa sonoridade própria. De Portugal, os Ideal Victim apresentam um punk cru e atmosférico, com influências do hardcore britânico, surf rock e rockabilly, enquanto os Cortada – que editaram o EP de estreia, Gānbēi, no início de Maio – se destacam como uma das bandas mais promissoras da nova vaga de música de guitarra nacional.  Também de Portugal, os Sunflowers regressam com o seu psicadelismo e noise rock, Travo levam ao Beato a fusão energética entre o garage rock e a psicadélica que tem conquistado palcos internacionais, e os 800 Gondomar apresentam o seu rock barulhento e irreverente depois de digressões pela Europa, Japão e África. Em registo mais introspectivo, roadkill revela um universo íntimo