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Liana Saldanha

Liana Saldanha

Carismática, faladeira, curiosa. Desde muito pequena, Liana faz amizades na mesma velocidade que a luz. Adora vinhos e pessoas na mesma proporção. Também adora comer, e come de tudo, ainda mais se tiver em boa companhia – de vinhos e pessoas. Antes de especialista e comunicadora de vinhos era produtora audiovisual. Basicamente, previa problemas e os resolvia. Mas o que Liana nunca previu, era que seria seduzida pelo néctar de Baco. Resolveu se entregar e mergulhar nesta paixão avassaladora. Está muito mais feliz assim. 

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Três espumantes portugueses que transformam qualquer momento numa celebração

Três espumantes portugueses que transformam qualquer momento numa celebração

A combinação com diversos tipos de pratos e momentos, a refrescância das bolhas e a belezadas garrafas faz dos vinhos espumantes produzidos pelo método clássico (ou tradicional)uma verdadeira obra-prima da enologia. Originários da fria região de Champagne, em França, no século XVII, monges beneditinos aprimoraram a técnica da fermentação secundária em garrafa, responsável pelas nossas tão amadas bolhas e pelos deliciosos aromas de panificação. Um processo longo, minucioso, que justifica o todo o esforço. Em Portugal, com destaque para a região da Bairrada e de Távora Varosa, a tradição dosespumantes também está mais que estabelecida. Uma notícia para ser comemorada é que acomercialização de bolhas nacionais aumentou de 8,1 milhões de litros em 2014 para mais de12 milhões em 2022 (dados do IVV – Instituto da Vinha e do Vinho). O que aconteceu, muito provavelmente, pela crescente qualidade dos espumantes nacionais e também pelo consumo destes vinhos em momentos diversos e não apenas em datas festivas. Dica das boas: quanto mais aberta a boca do copo, mais se enaltece a experiência com os espumantes, pois desta forma consegue sentir-se melhor os especiais aromas dabebida. Ou seja, o tradicional copo flute pode não ser a melhor escolha. Deixamos três indicações de espumantes portuguesas que transformam qualquer momento numa celebração. Recomendado: 🍷 Rosé é bebida de mulher? Cinco mitos sobre o vinho

Inventámos uma nova categoria: os vinhos-camaleão

Inventámos uma nova categoria: os vinhos-camaleão

O mundo do vinho já é suficientemente complexo pelas extensas terminologias, diversos modos de produção possíveis e outros mil motivos que não cabem neste texto. Na hora de apreciar uma refeição, na maioria das vezes, nós só queremos relaxar, desfrutar o momento, com vinho que sabe bem no copo e comida cheia de sabor no prato – sem nos sentirmos obrigados a seguir regras e mais regras. Vinho branco com peixe, vinho tinto com carne… É o que a já ultrapassada “regra de ouro da harmonização” nos diz. Mas imaginem a cena: um jantar entre amigos que desejam pedir apenas uma garrafa. Duas pessoas pediram carne e as outras duas pediram peixe. O que devem fazer?  a) Tiram à sorte e a dupla que perder fica triste, pois se a regra não for seguida, o jantar estará fadado ao fracasso. b) Já que regras são feitas para serem questionadas, a mesa escolhe um vinho versátil que vai combinar bem com ambos os pratos. Quem votou B, levanta a mão! Sem mais delongas, aqui estão três sugestões de vinhos-camaleão, e porque este trio pode harmonizar perfeitamente com variados pratos. Recomendado: 🍷 Os melhores bares de vinho em Lisboa

Rosé é bebida de mulher? Cinco mitos sobre o vinho

Rosé é bebida de mulher? Cinco mitos sobre o vinho

Se a mentira tem perna curta, as que se contam sobre os vinhos parecem ter pernas um pouco mais longas e resistentes. Há mentiras que se repetem tanto ao longo do tempo que acabam legitimadas. É uma pena. A disseminação dessas ideias falsas pode tornar a experiência de beber vinho bem menos divertida e prazerosa. Até agora. Chegou a hora de desvendar alguns dos mitos sobre vinho. Sabia que o vinho verde é feito com uvas maduras e que o vinho branco também pode ser feito com castas tintas? Recomendado: Grandes vinhos de marca própria para ir buscar às prateleiras do supermercado

Os vinhos melhoram com a idade?

Os vinhos melhoram com a idade?

O vinho é vivo e possui a magia de estar em constante evolução. É emocionante quando abrimos uma garrafa com alguns aninhos e percebemos que os aromas e os sabores evoluíram belissimamente. Emociona também quando nos faz relembrar de um ano especial na nossa vida ou de alguma data histórica importante para o mundo.  A emoção tomou conta, mas é fundamental esclarecer um ponto muito importante: existem vinhos de qualidade com todas as idades, não é mérito apenas dos vinhos antigos. A maioria esmagadora dos vinhos no mercado foi produzida para ser consumida em até três ou cinco anos – no máximo. Além disso, existem diversas pessoas que preferem os aromas primários de frutas frescas e a vivacidade do vinho jovem do que os aromas terciários de frutas secas, tabaco, cogumelos, e outros aromas dos vinhos com mais idade.  Outro factor crucial é saber que armazenar o vinho por um período excessivo pode levá-lo a ‘passar do ponto’. Recomendo procurar saber o tempo de guarda indicado. Escolher a altura certa para abrir a garrafa também pode ser um desafio. Um método eficaz é comprar algumas garrafas do mesmo vinho e abrir cada uma em anos diferentes. Desta forma, descobrirá qual o momento da evolução de vinhos que mais aprecia.  Quer envelhecer vinho em casa? Guarde os vinhos deitados em um local fresco, de preferência uma cave – com temperatura constante, longe da luz do sol, livre de cheiros e trepidações.