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Mariana Lopes

Mariana Lopes

Articles (16)

Grandes vinhos de marca própria para ir buscar às prateleiras do supermercado

Grandes vinhos de marca própria para ir buscar às prateleiras do supermercado

Já lá vai o tempo em que os vinhos das marcas próprias dos super e hipermercados eram maus ou não compensavam a compra, sobretudo porque, na mesma prateleira, havia outros bastante melhores e pouco mais caros, de várias empresas populares. O cenário mudou – e muito, não só porque o vinho em Portugal deu um salto qualitativo gigante nos últimos 20 anos, apoiado numa maior profissionalização e formação técnica e académica dos enólogos, mas também porque as próprias cadeias de supermercado têm investido generosamente em responsáveis acreditados e em consultorias para vários departamentos, não sendo o do vinho uma excepção. Os fornecedores são, assim, mais bem escolhidos; foram feitos bons rebrandings às marcas próprias; e várias provas anuais de benchmarking asseguram produtos com uma cada vez maior qualidade. Hoje, são as mesmas empresas de vinhos de que gostamos e consumimos – e que durante anos se sedimentaram no mercado pela garantia de qualidade e consistência, de marcas muito conhecidas no canal off trade – que produzem os vinhos para as marcas próprias das grandes superfícies, em relações de parceria quase sempre duradouras. Nestes vinhos, os preços são acessíveis e não comprometem, de todo, a qualidade. Em alguns casos, a relação entre um e outro é mesmo imbatível. Seguem oito grandes exemplos. Recomendado: Os vinhos melhoram com a idade?

Toma e embrulha… mas com cuidado que parte! Quatro vinhos para dar (e beber) no Natal

Toma e embrulha… mas com cuidado que parte! Quatro vinhos para dar (e beber) no Natal

Chega a época natalícia e a carteira tende a ficar mais predisposta para vinho. Podemos pensar que é pela partilha com a família e os amigos, mas quem nunca tentou posicionar “aquela” garrafa mais perto de si, numa mesa cheia de gente? Tudo isto se reflecte nos padrões de consumo, e é por isso que a maior parte dos vinhos topo de gama são apresentados pelos produtores nesta altura do ano, o que significa que temos novidades de grande calibre. Para a mesa da consoada ou para o sapatinho, no Natal queremos um vinhão! Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa

Petiscar à portuguesa, é com vinho, com certeza

Petiscar à portuguesa, é com vinho, com certeza

Com o Verão vêm os petiscos estivais, e com o calor, uma sede dos diabos. Felizmente, há um vinho português para todos eles. Mas, independentemente do perfil de vinho ser mais ou menos adequado a esta altura do ano e aos pratos típicos, há algo que adequa qualquer garrafa a uma mesa num dia quente: servir a uma temperatura mais baixa do que é costume. Sim, até os tintos, porque a temperatura ambiente do Verão é totalmente diferente da do Inverno. É colocá-los meia hora no frigorífico, sem medos. O pior que pode acontecer, se não se gostar, é esperar 5 minutos que o vinho aqueça no copo. Recomendado: Os melhores vinhos para o Verão (alguns a preços convidativos)

Enoturismos para escapar nesta Páscoa

Enoturismos para escapar nesta Páscoa

Em cima da hora e espontâneas, ou planeadas com antecedência, há viagens de vinho imersivas a várias distâncias de Lisboa, com programas mesmo à medida de uma escapadinha de Páscoa. Com e sem alojamento, é só escolher a experiência de enoturismo que mais se adequa ao tempo, à carteira... e à quantidade de vinhos que estamos dispostos a provar. Recomendado: Serão os cocktails os novos vinhos? Fomos perguntar a cinco especialistas

Duros de roer: os alimentos mais difíceis de harmonizar com vinho (e com quais o fazer)

Duros de roer: os alimentos mais difíceis de harmonizar com vinho (e com quais o fazer)

​São a pedra no sapato de qualquer anfitrião, e um grande desafio para os sommeliers. Há alimentos e condimentos que simplesmente nos dificultam a vida na hora de escolher um vinho para os acompanhar, sendo o ovo e o tomate dois dos mais famosos inimigos, com o vinagre e os picantes a não ficar muito atrás. Felizmente, hoje existem bastantes mais perfis de branco, tinto ou rosé do que antigamente, e já é possível munirmo-nos das armas certas para travar esta guerra sangrenta entre copo e prato. Precisamos apenas de alguma criatividade e… que a boa pinga nos proteja! Recomendado: Grandes mulheres, vinhos maiores

Os melhores enoturismos na região dos Vinhos Verdes

Os melhores enoturismos na região dos Vinhos Verdes

Se nunca lhe passou pela cabeça a região dos Vinhos Verdes para uma escapadinha por Portugal, saiba que esta região tem alguns dos melhores enoturismos de Portugal, onde a paisagem natural e os jardins históricos e românticos são o pano de fundo perfeito para provas e actividades vínicas muito originais. Faça as malas e siga as nossas dicas. Traçamos-lhe o roteiro perfeito para uma escapadinha com tudo a que tem direito. Recomendado: De Amarante a Melgaço, na rota dos Vinhos Verdes

Seis vinhos verdes para este Verão

Seis vinhos verdes para este Verão

Já lá vai o tempo em que vinho verde era apenas sinónimo de vinhos com gás, simples e muito baratos. Esses continuam a existir, com a vantagem de hoje serem, praticamente todos, vinhos muito bem feitos. Mas vinho verde, garante Mariana Lopes (@winemariana), é também complexidade, diversidade, estrutura, ambição e carácter. Estes seis são prova disso, perfeitos para um Verão verde. Recomendado: De Amarante a Melgaço, na rota dos Vinhos Verdes  

Os olhos também bebem

Os olhos também bebem

Quer seja pelo prazer de ter uma garrafa bonita na mesa, ou pelo peso que o subconsciente tem no acto de escolher um vinho, os produtores preocupam-se cada vez mais com a estética, a imagem do rótulo e o packaging. Há, inclusive, criações e garrafas portuguesas a receber prémios internacionais de design, como as garrafas do branco 3 Barricas Arinto, desenhada pela M&A Creative Agency, ou do Vinho do Mar, pelo Atelier Rita Rivotti. Aqui ficam alguns projectos recentes – e bonitos. Recomendado: Os melhores bares de vinho em Lisboa

Grandes mulheres, vinhos maiores

Grandes mulheres, vinhos maiores

Vindima a vindima, elas foram conquistando o seu lugar num mundo que durante demasiado tempo foi masculino. Além de produzirem vinhos aclamados, estas três mulheres estão ao leme das suas empresas e trilham o futuro para as que hão-de vir. Apresentamos Antonina Barbosa, directora-geral da Falua, Leonor Freitas, a “Dona Ermelinda”, e Sandra Tavares da Silva, responsável pela Quinta de Chocapalha e Wine&Soul. Recomendado: Entregas de vinho ao domicílio para que o copo nunca fique vazio

Vinhos alternativos para brindes de Natal mais verdes

Vinhos alternativos para brindes de Natal mais verdes

Aula teórica antes de encher o copo “Biológicos”, “naturais”, “sem sulfitos”, de vinificação “alternativa”. Estes conceitos de vinho são todos diferentes, apesar de se poderem tocar em alguns pontos. Para poderem ter a palavra “biológico” no rótulo, os vinhos têm de ter uma certificação. A sua viticultura tem de obedecer a regras que promovem a sanidade do ambiente e a biodiversidade do local, permitindo a utilização de certos produtos fitoquímicos menos abrasivos (sobretudo o cobre e o enxofre), mas proibindo muitos outros. Já o “natural” não é uma nomenclatura oficial nem existe certificação para tal. Simplificando, alguns produtores chamam “naturais” aos vinhos em que apenas se espera que o sumo da uva fermente até ser vinho, sem qualquer intervenção pelo meio ou adição de produtos, nem mesmo os sulfitos. Por vezes, para dar um ar mais “natural”, os produtores até deixam estes vinhos propositadamente turvos. Os vinhos “sem sulfitos” são feitos como qualquer outro convencional, apenas não lhes são adicionados sulfitos, que são compostos que se encontram em muitíssimos alimentos e vão estabilizar e impedir a oxidação do vinho, prolongando a sua vida. Os sulfitos, sobretudo na quantidade baixa que hoje em dia é utilizada na maioria dos bons vinhos, não fazem mal a quase ninguém, podendo apenas causar desconforto a quem lhes tenha alergia. Finalmente, uma vinificação “alternativa” pode ser apenas um vinho em que se usou uma técnica fora do comum na produção. Mas todos estes ti

Kit básico de vinhos para sobreviver à quarentena

Kit básico de vinhos para sobreviver à quarentena

Na verdade, o isolamento social é apenas um bom pretexto para termos algo que já deveríamos ter há muito tempo: um kit de emergência de vinho, uma garrafeira com “serviços mínimos”, uma reserva do líquido mágico de Baco para que, em qualquer momento de necessidade, estejamos safos. Embora seleccionar os vinhos ideais para compor esta garrafeira de serviço possa parecer complicado é, na verdade, bem simples. Não é imperativo construí-la num mês, nem em dois, cada um segue o seu ritmo e o da sua carteira. Esta lista tem vinhos de óptima qualidade, a diferentes preços e para situações diversas. Um espumante, um branco, três tintos e um vinho do Porto, no stock certo (sugerido no final de cada texto), é tudo o que precisa. Recomendado: Entregas de vinho ao domicílio para que o copo nunca fique vazio

Kit básico de vinhos para sobreviver à quarentena

Kit básico de vinhos para sobreviver à quarentena

Na verdade, o isolamento social é apenas um bom pretexto para termos algo que já deveríamos ter há muito tempo: um kit de emergência de vinho, uma garrafeira com “serviços mínimos”, uma reserva do líquido mágico de Baco para que, em qualquer momento de necessidade, estejamos safos. Embora seleccionar os vinhos ideais para compor esta garrafeira de serviço possa parecer complicado é, na verdade, bem simples. Não é imperativo construí-la num mês, nem em dois, cada um segue o seu ritmo e o da sua carteira. Esta lista tem vinhos de óptima qualidade, a diferentes preços e para situações diversas. Um espumante, um branco, três tintos e um vinho do Porto, no stock certo (sugerido no final de cada texto), é tudo o que precisa. Recomendado: Garrafeiras com entrega de vinho ao domicílio

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Adega Belém, a primeira adega verdadeiramente citadina em Portugal

Adega Belém, a primeira adega verdadeiramente citadina em Portugal

O que define uma urban winery? Em poucas palavras, é uma adega no centro da cidade. Uma das razões pelas quais, normalmente, adega e vinhas estão localizadas no mesmo sítio, ou bastante perto, é evitar que as uvas sejam afectadas pelo calor durante o transporte, já que a época de vindimas é (quase) sempre bastante quente. Porém, isso não quer dizer que não possa ser de outra maneira. Os meios de transporte estão hoje tecnologicamente mais avançados e, no caso de Portugal, bem... num tirinho nos pomos em qualquer lado. Mas, se mesmo assim isso se pode considerar uma desvantagem, várias são as especificidades que tornam as urban wineries tão sui generis, dando-lhes até vantagem. Falamos de proprietários com mente aberta (só podia, não é?); decoração divertida e original; ambiente descontraído; possibilidade de comprar os vinhos directamente na adega; porta aberta para assistir aos mais diversos processos da produção do vinho; prova in loco; e, talvez a característica mais importante de todas, dá para lá chegar de transportes públicos. Tudo isto se encontra na Adega Belém, a primeira adega verdadeiramente citadina em Portugal. ©Gabriell VieiraAdega Belém Pet friendly – com presença constante da Lili, a cadela mais simpática que alguma vez se viu numa adega –, a Adega Belém abriu em 2020 pelas mãos de Catarina Moreira e David Picard, uma portuguesa e um alemão que nem sempre se dedicaram aos vinhos. Ela era bióloga e estudava o comportamento sexual e a pronúncia das rãs, e ele