Percebeu que gostava de escrever sobre comida quando, por um acaso do destino, se viu a descrever minuciosamente, para um romance histórico, o sumptuoso banquete que um dia Napoleão comera. A partir daí, o mundo da gastronomia abriu-se sem preconceitos, devorando e descrevendo assados, guisados, estufados e ensopados; enumerando queijos; provando cegamente vinhos, azeites e especiarias; cozinhando em hotéis para desconhecidos; orientando palestras em feiras gastronómicas sobre tascas e restaurantes fine dining e comendo como um abade (o de Priscos, claro, seu conterrâneo). Há dez anos que escreve sobre comida, restaurantes (e outras coisas) na Time Out. Primeiro na revista de Lisboa, como editora de Comer & Beber e, desde 2017, na revista do Porto. É directora adjunta desde 2019.

Mariana Morais Pinheiro

Mariana Morais Pinheiro

Directora Adjunta, Porto

Articles (210)

Entre e desfrute: estas são as melhores livrarias do Porto

Entre e desfrute: estas são as melhores livrarias do Porto

"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria". A frase é de Jorge Luís Borges, poeta e escritor argentino, autor de obras como A Biblioteca de Babel ou O Jardim de Veredas que se Bifurcam. Como queremos a sua felicidade, fizemos-lhe uma lista com as melhores livrarias e alfarrabistas no Porto, para que se sinta como se estivesse no Éden. Por aqui vai encontrar raridades, publicações especializadas, romances de todos os tipos e ainda muitos livros, repletos de bonitas ilustrações, para leitores de palmo e meio. Nunca mais vai poder dizer que não sabe o que fazer, mas com tanta recomendação o problema é saber por onde começar. Boas leituras! Recomendado: Descubra estas seis livrarias infantis no Porto  
As melhores coisas para fazer no Porto este fim-de-semana

As melhores coisas para fazer no Porto este fim-de-semana

Por entre as ruas estreitas e as casas coloridas, nos miradouros com vistas de cortar a respiração, nas galerias cheias de arte antiga e contemporânea, nas lojas para todos os gostos e carteiras, nos jardins e museus, ou nos restaurantes com comida tradicional ou do mundo – junto ao mar, à beira-rio ou no coração da Invicta –, há sempre muito para ver, fazer, comprar e provar no Porto, uma cidade ecléctica que consegue sempre surpreender. Nesta lista reunimos nove sugestões para que possa aproveitar os dias mais esperados da semana da melhor forma. Recomendado: As melhores coisas para fazer no Porto em Agosto
Dez novos restaurantes no Porto que tem mesmo de conhecer

Dez novos restaurantes no Porto que tem mesmo de conhecer

A cena gastronómica do Porto é fervilhante – e não falamos apenas dos tachos com sopas reconfortantes ou das grandes panelas com arroz caldoso fumegante. Falamos dos espaços que todos os dias abrem no Grande Porto, com a missão de servir a melhor comida, feita com alma e coração, por mãos experientes. E há de tudo um pouco, para agradar a toda a gente. Dos restaurantes vanguardistas inspirados no receituário tradicional aos que apostam as fichas todas na comida de autor; dos espaços que preparam sandes portentosas aos que cozinham sob a influência asiática; por aqui vai encontrar dez novos restaurantes no Porto que tem mesmo de conhecer. Bom apetite. Recomendado: Os melhores brunches no Porto e arredores
Cinco novos sítios para comer sandes no Porto

Cinco novos sítios para comer sandes no Porto

Dos cachorrinhos, às bifanas e à sandes de rojão, no Porto estamos bem familiarizardos com as infinitas possibilidades que cabem dentro de duas fatias de pão. Outrora pensadas para um almoço rápido, recheadas daquilo que sobra no frigorífico, as sandes têm vindo a ganhar popularidade e estão a tomar o Porto de assalto. Inteiras ou divididas a meio; em focaccia, brioche ou sourdough; com recheios clássicos ou combinações improváveis; as sandes destas cinco casas portuenses prometem surpreendê-lo. Prepare os guardanapos e venha descobrir estes novos sítios para comer sandes no Porto. Recomendado: As melhores esplanadas no Porto
Olá, calor. Seis ideias para aproveitar o Verão no Porto

Olá, calor. Seis ideias para aproveitar o Verão no Porto

Se anda à procura de um plano fresquinho no Porto, que o ajude a enfrentar as altas temperaturas e aproveitar a cidade e tudo o que ela tem para oferecer, nada tema. Temos mar, piscinas, parques, jardins, gelados, cinema ao ar livre, marcas de swimwear e muitas ideias para sobreviver ao Verão no Porto em grande estilo. Não acredita? Veja as sugestões que lhe damos e agradeça depois. Se quiser celebrar mesmo em grande, então, dê uma vista de olhos a estes bares de praia ou vá até a um rooftop bonito beber um copo ao final da tarde.  Recomendado: As melhores esplanadas do Porto
As melhores piscinas do Porto e arredores

As melhores piscinas do Porto e arredores

Quando o calor aperta, só há uma coisa a fazer: submergir o corpo em água fresca e dar umas braçadas revigorantes. Se não é fã de areia, algas e muita confusão, temos a lista ideal para si, que reúne as melhores piscinas no Porto e arredores. Umas são públicas e bem bonitas; outras estão instaladas em hotéis de cinco estrelas e são um bom programa para um dia especial; e outras ficam a menos de uma hora do Porto e garantem paz e sossego para uns, e muita animação para outros. Aproveite o Verão ao máximo com estas sugestões. Recomendado: As melhores praias do Porto para este Verão  
Os 55 melhores restaurantes do Porto

Os 55 melhores restaurantes do Porto

O Porto é uma cidade que se reúne em torno da mesa, onde toda meia dose dá para dois e ninguém nunca se levanta até a última migalha ser vertida. A cozinha da cidade é um reflexo da sua gente: frontal e afectiva; sem afectações, mas exigente. Entre tripas e francesinhas, os portuenses tendem a discutir (às vezes alto!) sobre o que acreditam ser melhor e pior, mas conseguem acabar sempre a brindar como amigos a empunhar finos nas mãos. Nos últimos anos, a cena gastronómica tem-se transformado rapidamente, como reflexo de uma cidade cada vez mais aberta ao mundo – e que conquista mais e mais turistas a cada Verão. De restaurantes de cozinhas internacionais a bares de vinhos modernos, de muitas casas tradicionais a chefs que querem mostrar que é possível elevar a gastronomia local a novos patamares, o Porto tem a mesa posta. É puxar uma cadeira e sentar-se num destes restaurantes.  Recomendado: Quem é quem? Os espaços e os restaurantes que vai encontrar no Time Out Market Porto
As melhores praias do Porto onde estender a toalha este Verão

As melhores praias do Porto onde estender a toalha este Verão

Vista o fato de banho e calce os chinelos porque temos boas notícias para si. Depois de ter sido eleito em 2023 como melhor destino para uma escapadinha urbana, o Porto foi reconhecido, pela primeira vez, como Melhor Destino Metropolitano à Beira-Mar, nos World Travel Awards de 2024 e volta a estar nomeado na mesma categoria este ano. E não é caso para menos: são quase três quilómetros de praia, na Foz, onde esticar a toalha e ir a banhos, com muito o que ver e fazer a poucos metros de distância. Temos sugestões de restaurantes se a fome apertar; bares com cocktails se o calor se tornar insuportável; lojas onde renovar o seu guarda-roupa balnear e monumentos de interesse histórico para conhecer quando se quiser abrigar do sol. Em suma, aqui tem tudo o que precisa para um Verão em grande. Recomendado: As melhores praias no Porto e arredores  
As melhores praias no Porto e arredores

As melhores praias no Porto e arredores

Está calor e quer ir dar um mergulho para refrescar? Nós dizemos-lhe onde estão as melhores praias no Porto e arredores. E como gostamos muito de si, dizemos-lhe ainda qual a distância desde o centro da cidade até lá, bem como algumas curiosidades pelo meio. Tudo para que tenha um belo dia passado na praia, estendido de perna ao sol. Caso precise de algum exercício depois de passar o dia deitado a bronzear, vá dar uma volta pelos melhores sítios para andar de bicicleta ou calce as sapatilhas e aventure-se pelos melhores sítios para correr da cidade.  Recomendado: As melhores esplanadas no Porto
The 30 best restaurants in Porto for 2025

The 30 best restaurants in Porto for 2025

Porto is a city that comes together around the table, and the city’s cuisine reflects its people: honest and heartfelt; unpretentious but demanding of quality. Between debates over cachorrinhos and francesinhas, locals often debate the city’s best spots - but they always end up toasting together as friends, glasses of finos in hand. In recent years, the gastronomic scene has evolved rapidly, mirroring a city that is increasingly open to the world – and attracting more and more visitors each summer. From traditional restaurants serving up Portuguese classics (octopus and rice, baked salt cold, meaty stews and more) to all-new wine bars and intricate tasting menus, Porto has something for every kind of diner. Read on for the best restaurants in Porto right now.  Who makes the cut? Every time we update our list of the best restaurants in Porto, thats because the Time Out Porto team have found enough brilliant new food spots in the city to shout about. Our editors are out experiencing the city all day every day – so if it’s on here, know that we’ve gone there and tried it out first. To top it all off, you can now find many of their favourites at Time Out Market Porto.  RECOMMENDED:📍 The best things to do in Porto 🍻 The best bars in Porto🏖️ The best beaches in Porto🏨 The best hotels in Porto Raphael Tonon is a food writer on the Time Out Porto editorial team. At Time Out, all of our travel guides are written by local writers who know their cities inside out. For more about
As melhores coisas para fazer no Bonfim, o bairro mais cool do Porto

As melhores coisas para fazer no Bonfim, o bairro mais cool do Porto

A preservação do comércio tradicional, os novos projectos que têm vindo a habitar a zona, os passeios largos que convidam a andar a pé, as árvores que dão sombra, os espaços culturais que proliferam e, sobretudo, o carácter genuíno que o Bonfim parece preservar – escapando ao turismo desenfreado e à gentrificação que tem vindo a assolar as cidades europeias –, são alguns dos atributos que tornam o Bonfim num dos melhores locais da cidade para viver, andar, comer, relaxar e brindar. Se não acredita, espreite a lista dos 38 bairros mais cool do mundo que coloca o portuense Bonfim em 30.º lugar.  Recomendado: 45 coisas incríveis para fazer no Porto
As melhores coisas para fazer em Campanhã

As melhores coisas para fazer em Campanhã

Apanhe o comboio e saia na estação de Campanhã, porque na freguesia mais oriental do Porto há muito para descobrir. Há bonitos espaços verdes por onde a natureza prolifera; uma actividade cultural intensa, com galerias que recebem desde arte contemporânea a espectáculos de teatro; uma fonoteca, um espaço público que funciona como arquivo sonoro, constituído por uma colecção de mais de 35 mil discos; e, claro, bons sítios onde comer. Das clássicas tascas aos restaurantes do mundo, passando pelo fine dining de se lhe tirar o chapéu. Em breve, irá ainda acolher um centro empresarial, cultural e social no antigo Matadouro. Se ainda tem dúvidas que esta zona da cidade fervilha, leia esta lista das melhores coisas para fazer em Campanhã. Recomendado: As melhores coisas para fazer na Primavera no Porto

Listings and reviews (75)

Clérigos Tower

Clérigos Tower

What is it? This bell tower, which is over 75m tall and was completed in 1763, was designed by the architect Nicolau Nasoni. It’s one of Porto’s most prominent landmarks and is a must-visit for anyone coming to Porto. How many steps does the tower have? You’ll have to climb 225 steps to reach the top of the tower, but we promise the views from the top are worth it. When is the tower open? Torre dos Clérigos is normally open from 9am to 7pm, Monday to Sunday. Exceptions to this include: Easter, summer and the Christmas season, when it is open from 9am to 11pm; December 24 and 31, when it is open from 9am to 2pm; and December 25 and January 1, when it is open from 11am to 7pm. Last entry is always 30 minutes before closing. Do you need tickets to visit the tower? General admission is €8 and €5 for students aged 11 to 18. Children up to 10 years old go free. Tickets grant access to the tower and museum. Translated by Olivia Simpson
Livraria Lello

Livraria Lello

What is it? Considered to be one of the most iconic bookstores in the world, Livraria Lello is situated in the heart of Porto on Rua das Carmelitas and is an important part of the city’s historical heritage. It features impressive neo-Gothic architecture, carved wood, gilded columns, and ornate ceilings and sells some 300,000 books a year. What is the J. K. Rowling connection? The Harry Potter author used to live in Porto, and is said to have been inspired by the city’s architecture. Climbing the ornate staircases in Livraria Lello, it’s easy to imagine you’re running late to a class in Hogwarts’ astronomy tower. How much does it cost? There is a three-tier ticket system, and the cost of all tickets can be redeemed against the purchase of books. The entry-level ticket is the silver, at €8; the next step up is the gold ticket (€15.95), which will buy you entry and a book from The Collection by Livraria Lello, the shop’s exclusive range; and the platinum ticket (€50) will get you priority entrance to the shop, as well as access to the Gemma Room. How long should I spend there? An hour should be enough time to browse the shelves and snap some pics of the gorgeous interiors. When is it open? The shop is open every day from 9am to 7.30pm and is closed on December 25, January 1, Easter Sunday, May 1 and June 24. Time Out tip The shop can get quite busy, so it’s best to visit at the end of the day to avoid crowds. Translated by Olivia Simpson
Snack-Bar Gazela

Snack-Bar Gazela

What is it? Snack-Bar Gazela is a no-frills spot that attracts a wide range of people for one simple reason: the food is just that good. What should I order? For over 50 years, Snack-Bar Gazela has been perfecting the art of making cachorrinhos (small hot dogs). The bread is thin and crispy, the linguiça sausages are high quality, and the cheese is melted to hold the fillings together. In the end, everything is brushed with butter and spicy sauce. When we say they’re popular spot, we mean it: on a normal day, 300 cachorrinhos are served. Best enjoyed when washed down with a couple of well-chilled beers. What are the prices like? This is the perfect place if you’re after cheap, delicious eats, with a cachorrinho setting you back just €4.50. Still hungry? Check out our list of the best restaurants in Porto. Translated by Olivia Simpson
YesChef

YesChef

O YesChef é o novo festival gastronómico que tem como objectivo descobrir, de norte a sul do país, os novos talentos da gastronomia portuguesa. O evento percorrerá diversas localidades e, através de um circuito de eventos gastronómicos, vai dar a possibilidade a chefs, pasteleiros, sommeliers e barmans em ascensão, de mostrarem aquilo que valem. O primeiro evento aconteceu no dia 15 de Junho, mas o segundo está já marcado para dia 13 de Julho, também na Fábrica da Ramada - Instituto do Design, em Guimarães. O chef Hugo Alves, do restaurante Norma, que foi reconhecido com o Bib Gourmand do Guia Michelin, vai estar a apresentar “pratos que combinam a tradição portuguesa e a modernidade da cozinha contemporânea”.  Para os mais pequenos, haverá uma zona dedicada a crianças dos 4 aos 12 anos com comida feita a pensar neles. Os pratos servidos no evento terão o tamanho de petiscos e um custo de 6€ e poderão ser saboreados ao som de música ambiente ou durante palestras animadas. O bilhete diário custa 15€ e para os dois dias fica por 25€. As crianças pagam 8,50€. Podem ser comprados aqui.
Casa no Castanheiro

Casa no Castanheiro

Se procura silêncio, calma, esta casa no meio da natureza, rodeada de castanheiros, carvalhos e pedras cobertas de musgo, é o seu destino. Fica perto da aldeia de Valeflor, na Beira Alta, num vale entre Trancoso e Mêda, com vista para a Serra da Marofa. A Casa no Castanheiro, em funcionamento desde 2021, é um refúgio, um lugar para recarregar energias longe do bulício diário e citadino. Mas não é um refúgio qualquer. Esta casa especial é composta por uma estrutura modular, feita com madeira e cortiça, que abraça um castanheiro quase secular. O projecto arrojado fez com que o arquitecto João Mendes Ribeiro vencesse o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira de 2021 e fosse nomeado para o prémio de arquitectura contemporânea Mies Van der Rohe, que será revelado em Abril deste ano. Mas vamos aos pormenores. Não é um hotel, avisam, por isso não conte com serviço de quartos sempre à disposição. As visitas que receberá durante a sua estadia poderão ser de lebres e pássaros mais curiosos. Por ser pequena – a área total é de 25 metros quadrados – só tem um quarto, pelo que está aconselhada para dois adultos e uma criança, no máximo. Tem casa de banho com chuveiro, kitchenette, wi-fi e uma salamandra para aquecer os dias mais frios e encher as noites de romantismo.
Gavião Nature Village

Gavião Nature Village

A poucos dias de celebrar o primeiro aniversário, o Gavião Nature Village, projecto que saiu das mãos de quatro amigos de infância, é um daqueles casos que chuta para canto o campismo lamacento e os banhos de água fria. Com 13 tendas glamping, bem equipadas e decoradas como se de um hotel se tratasse; e dez cork shelter, pequenas casinhas com capacidade para duas, quatro e oito pessoas, muito confortáveis e funcionais, promete facilitar o contacto com a natureza e tornar a experiência memorável. Além das casas/quartos de diferentes tipologias (a maior tem uma pequena sala de estar), possuem três tipos de tendas: para uma escapadinha romântica (vai poder dormir numa cama redonda); para umas férias em família (além da cama de casal, há um beliche); e para um convívio entre amigos (com quatro camas individuais). Todas instaladas sobre estrados de madeira e com mobiliário ecológico e sustentável. As tendas deste glamping de quatro estrelas perto de Portalegre são climatizadas, possuem televisão, casa de banho privativa, minibar, chaleira e outras comodidades. De manhã, um pequeno-almoço buffet espera por si. A seguir, é tempo de explorar o circuito wellness, com jacuzzi, banho turco e sauna.
Amor & Farinha

Amor & Farinha

É impossível não querer levar um exemplar de cada um dos pães que repousam na estante. E o mais provável é sair desta pequena padaria cheio de sacos nos braços. Pão de alecrim, pão de batata doce e coco, de arroz, de iogurte e arandos, com abóbora, canela e nozes, e de chia com sésamo tostado são alguns dos que poderá comprar aqui. Todos bons. Todos de fermentação lenta, agradavelmente tostados e crocantes. Também têm focaccias com tomate seco, cebola roxa, pimento, cogumelos e manjericão; empadas de legumes; bolos caseiros, como o muito guloso brownie de chocolate; e, mais recentemente, croissants, que é o que nos interessa hoje. São caseiros, feitos com massa mãe e doses generosas de manteiga, e levedam de um dia para o outro. Há-os simples (1,80€), com chocolate ou com manteiga de amendoim (ambos a 2€).
Brites

Brites

A lista de ingredientes para fazer estes croissants é longa, mas o mais importante é o tempo. “A Brites é uma padaria e pastelaria de fabrico artesanal, onde se opta pelo melhor processo e onde se respeita o tempo de cada produto. O tempo é, aliás, o ingrediente mais importante”, insiste Verónica Dias, a jovem padeira de 29 anos que abriu, em meados de Janeiro, este espaço onde pães, baguetes e bolos crescem ao seu próprio ritmo. “O pão e a viennoiserie, a pastelaria francesa, é toda de fermentação natural e longa. Faço bolas de Berlim, donuts e croissants franceses, por exemplo, que são a nossa imagem de marca. Levam 50% de manteiga”, conta. Mas não uma manteiga qualquer. A massa leva uma manteiga açoriana e no processo de laminação (que dá ao croissant o seu aspecto folhado), Verónica opta por uma manteiga francesa com 84% de gordura e extra seca. “Isto faz com que o croissant se torne mais amanteigado, leve e crocante”. O processo é moroso, complexo: exige três dias, da preparação à confecção. No primeiro faz-se a massa, no segundo lamina-se e no terceiro coze-se. Além dos croissants simples (1,50€), speculoos, toffee de chocolate, ganache e gianduia, que é uma mistura de chocolate e avelã, são alguns dos recheios (entre 2€ e 2,30€) que passam pelas vitrinas deste novo e tentador espaço.
Cantina de Ventozelo

Cantina de Ventozelo

Os National Geographic Traveller Hotel Awards elegeram, em Setembro passado, os 39 melhores hotéis em 2021 em todo o mundo. E há apenas um português na lista: a Quinta de Ventozelo, em Ervedosa do Douro, no concelho de São João da Pesqueira, que foi seleccionada como uma das três melhores escapadinhas gastronómicas. Na Cantina de Ventozelo, local onde antigamente eram servidas as refeições aos trabalhadores, agora servem-se pratos da autoria de Miguel Castro e Silva, que aposta no receituário regional e numa oferta “quilómetro zero”, ou seja, as ementas adaptam-se ao que a natureza fornece. É por isso que muitos dos produtos vêm das hortas da quinta, como a beterraba, o feijão-verde, as couves, as acelgas, o tomate coração de boi, os figos, os marmelos e o azeite. Quando algo lhes falta, como é o caso da carne maronesa, procuram produtores na proximidade, e sempre que é possível, trocam directamente os excedentes com os vizinhos. Se lhes fizer uma visita, conte com almoços ou jantares informais, onde serão servidos pratos de forno, como costela maronesa ou cachaço de porco bísaro, ou pratos de tacho, como feijoada ou rancho. Ao domingo há cabrito.
Naperon

Naperon

“Restaurante de aldeia. Menu sazonal. Produtos locais”. É assim que o Naperon se apresenta, o primeiro restaurante a solo de Hugo Nascimento, depois de longos e bons anos ao lado de Vítor Sobral em projectos como a Tasca da Esquina, em Lisboa. Em Setembro de 2019, o chef abalou com a família para Odeceixe, onde abriu este pequeno espaço despretensioso – só tem 30 lugares – nas Casas do Moinho, projecto turístico onde já costumava passar férias. Aqui servem dois menus de degustação que vão mudando quinzenalmente. Um tem seis momentos (60€) e o outro é servido em três tempos (38€). Anchova, batata doce, tomate, azeitona e coentros; cabeça de xara em bolo lêvedo; pudim de medronho com “farofa” de poejo; e chocolate, maracujá, noz e caramelo salgado são apenas algumas das criações com as quais Hugo já presenteou quem por lá passou.
Wine District

Wine District

Este restaurante e wine bar, inaugurado em meados do mês no Chiado, não podia ter aberto as portas em melhor altura. Agora que Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo fez questão de frisar que os países do Sul gastam tudo em álcool e mulheres, este é, decididamente, o local ideal para vir esbanjar o seu ordenado (no bom vinho que vendem, entenda-se). Mas deixemo-nos de brincadeiras. Quem olha para a fachada do número 44 da Rua Ivens não imagina que para lá da montra de vidro se estende um espaço bem versátil, com um balcão com 36 lugares feito de madeira de carvalho americano e francês (o mesmo de que são feitas as barricas onde estagia o vinho), uma mezzanine resguardada com mesas e sofás, uma esplanada interior e ainda uma antiga cisterna do tempo do Marquês que, em breve, vai ser usada como sala de provas de vinho e para workshops. “Os proprietários deste espaço são donos da Quinta de São Sebastião, uma marca de vinhos de Arruda dos Vinhos, e queriam criar um espaço onde ele pudesse ser apreciado. E como para se beber vinho, também é preciso comer, surgiu este projecto”, explica Júlio Fernandes, um dos responsáveis, juntamente com Tomás Marinho. Na carta há, sobretudo, petiscos. Uns em conserva, como o povo com azeitonas e picles (9€), as sardinhas com cebolinhas e menjericão (5,90€) ou a moxama de atum com laranja e amêndoa (10€), e outros em cima de tábuas. Os presuntos Pata Negra DOP com 40 meses de cura, e os queijos da Serra DOP são os que mais brilham na ement
Arcádia

Arcádia

A Arcádia é uma armadilha para gulosos, e até os mais pequenos e inofensivos bombons, que nos fazem olhinhos nos tabuleiros, parecem conspirar contra nós para serem comidos com sofreguidão. Trabalham sobretudo com chocolate belga negro 51% cacau e chocolate belga de leite com 31% cacau. É aquecido até 45º e depois arrefecido até 27º para que fique com as características ideais de brilho, suavidade, sabor e qualidade que um bom chocolate deve ter. 

News (455)

“Qualquer preconceito, qualquer discriminação é um sinal de falta de desenvolvimento intelectual e emocional”

“Qualquer preconceito, qualquer discriminação é um sinal de falta de desenvolvimento intelectual e emocional”

Depois de mais de uma dezena de romances, de muitos contos e de muitos livros para crianças, agora temos literatura num formato completamente diferente. Os haikus, que são uma forma curta e incisiva de poesia japonesa, que obedece a uma estrutura silábica muito particular. Porquê esta mudança de registo?Este é um projecto muito curioso. Quando o meu editor lançou a versão em inglês, nos Estados Unidos, pela editora Penguin [Books], foi uma surpresa enorme. E várias pessoas do mundo do haiku disseram: “Isto não faz sentido nenhum”. E não foi por não obedecer às regras, porque eu cumpri as regras silábicas, mas porque disseram que os haikus têm a ver com a natureza e têm a ver com uma surpresa da natureza e do ser humano. Foi aí que pensei: “Não, eu vou casar duas tradições muito diferentes: o misticismo judaico e o haiku”. Porquê não? Porquê não ter uma aventura literária? E para mim funcionam muitíssimo bem. Em parte, porque o misticismo em todas as tradições – tradição judaica, cristã, budista, etc. –, envolve mistérios, envolve surpresas, revelações inesperadas. Então, o haiku foi uma opção completamente natural. Para mim, faz todo o sentido.  O haiku já era uma prática habitual na sua vida como escritor ou foi um terreno completamente novo que decidiu explorar?Eu já tinha algum conhecimento dos haikus do [Matsuo] Bashô, o mais conhecido poeta japonês, e sempre gostei desse aspecto rápido e de revelação dos haikus, em que a última frase, normalmente de cinco sílabas, nos de
Kiwa. O match perfeito para quem não vive sem matcha

Kiwa. O match perfeito para quem não vive sem matcha

A esplanada está cheia e há gente de várias nacionalidades, com mais ou menos malas, acabada de chegar ou pronta a abandonar o Porto. Encostados às paredes, aguardam pacientes o pedido feito lá dentro para poderem seguir viagem. O Kiwa Café abriu em meados de Outubro, numa perpendicular à rua da Firmeza, e especializou-se em servir matcha como deve ser, com uma preparação clássica do chá verde matcha, muito associado à cerimónia do chá japonesa, mas acolhendo no menu algumas variações mais refrescantes para os dias quentes de Verão. Joohyun Chin – ou Jacqueline, como é tratada pelos funcionários e clientes habituais – tem uma história parecida com a de muitos outros empreendedores que abrem negócios na cidade. Veio até ao Porto, apaixonou-se pelas ruas e pelas pessoas, e decidiu mudar-se para cá. “Estava a ficar muito caro estar sempre a regressar ao Porto”, ri, acrescentando que nasceu na Coreia do Sul, mas viveu grande parte da sua vida na Califórnia, nos Estados Unidos. Na bagagem trouxe o sonho de abrir um café só seu, que não tardou em pôr em prática. View this post on Instagram A post shared by Cafe Kiwa Porto (@cafe.kiwa.porto) “Sou uma grande entusiasta, mas não conseguia encontrar espaços na cidade com bons matchas, por isso, aqui, o matcha é a estrela”, explica. É de grau cerimonial, vem directamente da cidade de Kagoshima, no Japão, é biológico e está cheio de antioxidantes. Com ele preparam o chá na sua forma mais pu
O The Royal Cocktail Club está entre os 500 melhores bares do mundo

O The Royal Cocktail Club está entre os 500 melhores bares do mundo

O The Royal Cocktail Club soma e segue. Depois do seu head bartender Fernando Sousa ter sido considerado, em Maio, o melhor bartender nacional do ano na 10ª edição do World Class Portugal, o bar especializado em cocktails de autor, localizado na Baixa do Porto, tem mais um galardão para juntar ao palmarés. Ficou em 345.º lugar numa lista que reúne os 500 melhores bares do mundo. Do Porto, há ainda mais um premiado, o bar Torto, que ficou com a 413.ª posição. “Todos os anos costumamos aparecer neste ranking. É uma consequência do nosso trabalho, de tudo o que pomos em prática todos os dias, do nosso menu de bebidas à nossa hospitalidade”, diz à Time Out Miguel Camões, empresário do Sensorial Group, do qual o The Royal Cocktail Club faz parte. “Este já é o quarto ano em que aparecemos no Top 500 Bars. Na lista também está o Torto, mas o Terraplana foi, igualmente, destacado em edições anteriores. Quantos mais bares do Porto aparecerem, melhor. É sempre muito importante, tanto para a cidade como para a indústria”, remata, acrescentando que em 2024 ficaram em 236º lugar. Para Carlos Santiago, o gerente, este “sobe e desce” é natural e deve-se ao “aparecimento de novos espaços, sobretudo no mercado sul-americano e asiático”. No entanto, e apesar das movimentações na tabela, “é sempre bom estar nos 500 melhores bares a nível mundial. É um reconhecimento internacional, é bom saber que o nosso bar é falado lá fora”, diz.  Além Invicta, Portugal não está nada mal representado. Para já
As Garden Parties do Six Senses Douro Valley estão de regresso e vêm em dose dupla

As Garden Parties do Six Senses Douro Valley estão de regresso e vêm em dose dupla

Haverá lá melhor coisa do que uma festa de Verão, com as suas noites amenas, rodopiando bons vinhos nos copos ao som de boa música e admirando um cenário maravilhoso, considerado Património Mundial da UNESCO? Quer tudo isto? Não está a pedir o impossível. A Garden Party by Six Senses Douro Valley está de regresso e este ano vem em dose dupla. A primeira festa estival acontece no próximo dia 26 de Julho e a segunda está marcada para finais de Agosto, no dia 30. No ano em que o mítico hotel de cinco estrelas no Douro celebra dez anos, na primeira festa cantar-se-ão os parabéns, com direito a bolo, brinde e fogo-de-artifício. “A nossa garden party é tão requisitada que, este ano, como festejamos um aniversário especial, optámos por fazer duas edições: uma assumidamente em modo festa de anos e a outra dedicada ao Verão”, diz, em comunicado, o director-geral do Six Senses Douro Valley, Oriol Juvé de Yebra. E acrescenta que esta é a oportunidade ideal para poderem “brindar com mais pessoas nestes dois dias”, que já conhecem ou querem conhecer melhor o universo Six Senses.  ©DRGarden Party no Six Senses Douro Valley As portas, em ambas as datas, abrem-se a hóspedes e a não hóspedes entre as 19.30 e a meia-noite, e pelos jardins do espaço, pela horta orgânica e pela nova greenhouse, estações com vários tipos de gastronomia vão estar a servir quem por lá aparecer. Adiantam ainda que no dia 26, três chefs, vindos de três outros Six Senses – Londres, Índia e Japão – vão pôr em prática
Arnaldo Azevedo fez um Restart e abriu um novo restaurante

Arnaldo Azevedo fez um Restart e abriu um novo restaurante

Arnaldo Azevedo trocou, ainda que por breves instantes, a vista para o mar intrépido – que vê todos os dias pelas janelas do Vila Foz Hotel & Spa, onde comanda os restaurantes Flor de Lis e Vila Foz, este com uma estrela Michelin –, pela aparente calma do rio Douro. Em Março deste ano, abraçou um novo projecto, completando assim uma mão cheia de restaurantes. O Restart by Vila Foz abriu no centro do Porto, ocupando a belíssima Maison Bleue na Rua da Restauração, e juntou-se aos restantes espaços do grupo: os dois do hotel de cinco estrelas; o Bistrô by Vila Foz, que abriu no Verão do ano passado no Mercado de Matosinhos; e, mais recentemente, o Taglio, inaugurado em Fevereiro, onde se servem pizzas romanas. O nome não foi escolhido ao acaso. Restart mistura restauração e arte – e a seguir à vista para o rio e para as caves de Gaia, que pode ser admirada na esplanada desafogada, as obras de arte que adornam o espaço são o que mais cativam o olhar. Entre pinturas e esculturas, a arte contemporânea floresce numa casa senhorial que acomoda também nove quartos que combinam design moderno e detalhes intemporais.    © DRRaviólis de rabo de boi com queijo da Serra Quanto ao restaurante, Arnaldo Azevedo revisita aqui alguns clássicos do Flor de Lis, como o arroz de robalo ou os filetes de polvo. “Como estamos mais centralizados, fazia sentido trabalhar mais o público estrangeiro, apresentando-lhe pratos como a pá de cordeiro, os croquetes de novilho ou a salada de polvo, que nos rem
Arrebita Famalicão: o festival gastronómico que reúne chefs de todo o país chegou ao norte

Arrebita Famalicão: o festival gastronómico que reúne chefs de todo o país chegou ao norte

Tem fome de festivais gastronómicos de Verão? Daqueles que apostam na descentralização, dão voz a projectos menos conhecidos e têm grandes nomes da nossa cozinha a preparar pratos apetitosos em locais improváveis? Ainda bem, porque temos uma boa novidade que lhe vai encher as medidas (e a barriga). O Arrebita Portugal, organizado pela Amuse Bouche FoodStorytellers, chega, pela primeira vez, mais a norte e instala-se em Famalicão nos dias 19 e 20 de Junho.  Entre as 12.00 e as 23.00, 30 chefs de todo o país vão estar no Mercado Municipal a mostrar o que valem e a interpretar a cozinha à sua maneira – honrando as raízes da cozinha portuguesa, apostando num receituário tradicional, ou fazendo uma abordagem mais criativa e vanguardista aos ingredientes. Da “serra ao litoral, da aldeia à cidade”, a organização promete “pratos deliciosos, provocadores e cada vez mais ligados à terra”. “O Arrebita Portugal foi um festival que nasceu na pandemia e para a pandemia. É um festival que, além de reunir vários chefs mais mediáticos, quer também dar voz a cozinheiros sem microfone, que têm projectos incríveis e que estão a abrir um pouco por todo o país”, apresenta à Time Out Ana Músico, o festival que organiza juntamente com o marido, Paulo Barata.  © DRArrebita Famalicão reúne chefs de todo o país Este festival gastronómico e itinerante arrancou em Portimão, em 2020, e, desde então, tem apontado a sua bússola para norte. Já passou por Idanha-a-Nova, onde aconteceu a segunda edição, e po
O DOP de Rui Paula vai receber uma chuva de estrelas… Michelin

O DOP de Rui Paula vai receber uma chuva de estrelas… Michelin

A mente criativa e o espírito enérgico do chef Rui Paula não têm sossego – e com isso ganhamos todos. O Douro acolheu recentemente um DOC renovado e com novos menus de degustação, que foi inaugurado em Maio com pompa e circunstância num evento que reuniu vários chefs com estrelas Michelin, com restaurantes abertos naquela região vinícola, e outros em franca ascensão. Rui Paula decidiu repetir o feito e, desta vez, é o DOP, no coração do Porto, que recebe, esta quinta-feira, dia 10 de Julho, uma verdadeira chuva de estrelas. Juntamente com Sandro Teixeira, chef executivo do DOP, Rui Paula – que conquistou duas estrelas Michelin para a Casa de Chá da Boa Nova e está também presente no Time Out Market com um restaurante em seu nome – preparou um jantar que irá contar com alguns dos mais conhecidos representantes da alta cozinha da nossa praça. Ricardo Costa, do The Yeatman, com duas estrelas Michelin, Arnaldo Azevedo, do Vila Foz, e Julien Montbabut, do Le Monument, ambos com uma estrela, farão parte de um jantar que homenageia a cidade do Porto, celebrando a tradição, sempre de olhos postos no futuro.     © DR “A cozinha portuense tem uma alma própria. É feita de história, de temperos e de pessoas com uma identidade muito forte”, adianta Rui Paula em nota de imprensa. Assim, num jantar que pretende exibir “diferentes visões do mesmo Porto”, que “prestam homenagem ao passado e projectam ideias para o futuro”, vão ser apresentados pratos como bacalhau e azeitona, polvo à lagar
Alto e pára o baile. Restaurante em Cedofeita move brunches para o fim-de-semana e abre ao jantar todos os dias

Alto e pára o baile. Restaurante em Cedofeita move brunches para o fim-de-semana e abre ao jantar todos os dias

Um dos brunches mais saborosos e vistosos da cidade tem novidades. O Alto, em Cedofeita, que conquistou o prémio de “Melhor Novo Brunch da Cidade”, atribuído pela Time Out Porto, em 2023, vai passar a servir os seus famosos brunches apenas ao fim-de-semana, aos sábados e aos domingos, entre as 10.00 e as 16.00. Será “um brunch mais focado, especial e imperdível”, prometem em comunicado. A esta mudança acrescentam uma outra: os jantares. A partir de Julho, recebem clientes todas as noites, de segunda-feira a domingo, num horário das 18.00 às 23.00. “Não se trata apenas de abrir mais tempo – é uma nova filosofia de experiência”, avançam. As refeições arrancam com entradas frescas, como o carpaccio de tomate com stracciatella (11€), o tártaro de carne com espuma de parmesão (13€), o vitello tonnato (13€), o tártaro de atum com molho ponzu (13€) ou os camarões com maionese de wasabi e manga (14€). Mas há outras opções que também prometem aquecer corações nestas noites de Verão, como a salada quente de lulas (12€) ou os pimentos assados com anchovas e queijo creme (10€).   © DRFrango teriyaki, do Alto Couve-flor com quinoa e avelã (16€), frango teriyaki com batata-doce (19€), orzo com vieiras “apanhadas à mão” (21€), robalo com molho beurre blanc, brócolos e puré de batata (22€) e polvo “massajado durante uma hora para atingir uma textura inigualável”, servido com pimentos assados e molho romesco (23€), são as opções de pratos principais para que ninguém saía daqui com fome. An
Jantares Michelin regressam ao Casino Espinho pelas mãos de Vasco Coelho Santos

Jantares Michelin regressam ao Casino Espinho pelas mãos de Vasco Coelho Santos

Se não tiver sorte ao jogo, sente-se à mesa do Baccará, o restaurante do Casino Espinho. Não lhe vai faltar amor nos pratos que o chef Vasco Coelho Santos lhe irá servir todos os sábados de Julho. Este ano, o Grupo Solverde volta a apostar nos Jantares Michelin preparados pelo chef portuense, detentor de uma estrela pelo seu Euskalduna Studio, no Porto, que irá reinventar alguns dos clássicos da gastronomia tradicional portuguesa. Os jantares começam já este sábado, dia 5, com um menu que arranca com um gaspacho com atum e ovo, seguido de um prato de polvo com arroz e salicórnia. Na carne brilha o cabrito com aipo, cogumelos e cebolete e, para terminar, a piéce de resistance do chef: a famosa rabanada com canela. Este menu volta a repetir-se no sábado seguinte, no dia 12. A 19 e 26 de Julho, a carta muda – à excepção da intócavel sobremesa – e as apresentações serão feitas por uma entrada preparada com lírio e carabineiro. Depois, há Brás de tomate e corvina e arroz cremoso de pato como pratos principais. Os jantares têm um preço fixo de 55€ por pessoa, sem bebidas incluídas, e as reservas podem ser feitas aqui. + Comer, beber e dançar. O Douro & Porto Wine Festival está de regresso + Torel Quinta da Vacaria: 400 anos condensados em cinco estrelas
Torel Quinta da Vacaria: 400 anos condensados em cinco estrelas

Torel Quinta da Vacaria: 400 anos condensados em cinco estrelas

Tudo cheira a novo, a coisas acabadas de estrear: dos têxteis que aconchegam os quartos, às poltronas estofadas do bar, das madeiras envernizadas do restaurante, aos produtos de cosmética que espalham o seu aroma contagiante pelos quatro cantos do spa. Mas os ecos do passado parecem pairar sobre os espaços de uma propriedade que conta já com mais de 400 anos. O Torel Quinta da Vacaria, no Peso da Régua e erguido nas margens do Douro, está instalado numa das mais antigas propriedades vinícolas da região, datada de 1616, altura em que, segundo os registos, terá começado com uma produção de cerca de 70 pipas de vinho anuais.  Em 2015, a propriedade recebeu uma nova vida, quando foi adquirida pelo Grupo Marec, e, nove anos depois, abriu as portas aos primeiros hóspedes, apresentando o seu hotel boutique de luxo com 33 quartos, dois restaurantes de conceitos distintos, um spa com 1000 metros quadrados – um dos maiores da região –, e uma adega com uma loja e um pequeno museu interactivo no seu interior. Em Maio, menos de um ano depois da sua abertura, o Torel Quinta da Vacaria foi distinguido com uma Chave pelo Guia Michelin, consolidando assim a sua presença entre alguns dos melhores e mais bonitos enoturismos do Alto Douro Vinhateiro. Os quartos A beleza intemporal da decoração do Torel Quinta da Vacaria – que à estrutura original foi adicionado um novo edifício semienterrado, desenhado pelo gabinete de arquitectura de Luís Miguel Oliveira –, ficou a cargo da designer Joana Astol
Um brinde à arte. Adega Quanta Terra leva obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves a Alijó

Um brinde à arte. Adega Quanta Terra leva obras de Vhils, HelioBray e Paulo Neves a Alijó

Numa outra vida foi a Destilaria nº7 de Favaios. O tempo condenou-a ao abandono para depois se arrepender e a colocar, em 2015, no caminho de Celso Pereira e Jorge Alves, os enólogos da Quanta Terra, que procuravam um espaço onde instalar a sua adega. Mas o potencial do edifício gritava muito mais. “Ficou logo claro que isto não poderia ser só uma adega. Teria de ser um espaço cultural, onde a arte, o prazer, o vinho e a música se misturassem”, explicou Celso em entrevista à Time Out. A cultura nas suas mais diversas formas não tardou a entrar-lhes pelas portas. Já receberam obras de arte da portuguesa Joana Vasconcelos e da artista plástica holandesa Leni van Lopik, radicada no Douro há mais de 20 anos. Agora é a exposição Quanta Terra Quanta Arte, com curadoria da Galeria Contagiarte, que ocupará o espaço até ao final do ano. Conta com sete obras de Alexandre Farto, aka Vhils, 11 de HelioBray e mais sete de Paulo Neves. “A ideia desta exposição nasce da valorização do material e do seu contexto. Vhils escava camadas que revelam a história, como um pintor na tela. HelioBray mistura técnicas e pigmentos, que levam a formas que se conectam à natureza e, por sua vez, Paulo Neves une a escultura e a arte, com uma forte ligação à madeira e materiais orgânicos”, adianta Rui Pedro, responsável pela curadoria da Contagiarte. E acrescenta: “Desejamos estender este privilégio ao interior do país, possibilitando o usufruto de obras de arte impressionantes no cenário espectacular e his
O DOC de Rui Paula atingiu a maioridade. Está de cara lavada e tem novos menus de degustação

O DOC de Rui Paula atingiu a maioridade. Está de cara lavada e tem novos menus de degustação

Quis um acaso do destino que Rui Paula chocasse de frente com o espaço onde hoje está instalado o DOC, no Cais da Folgosa. Mesmo em cima do rio, com vista para os socalcos durienses e ocasionalmente bafejado por uma brisa fluvial que acalma o mais impiedoso dos sóis estivais, o espaço era perfeito. O chef procurava um lugar onde pudesse dar asas à sua criatividade gastronómica e pelas redondezas não existiam “restaurantes à altura dos vinhos que o Douro produzia”. Por isso, em 2007, encheu-se de coragem e deu um salto de fé rumo ao desconhecido, abrindo pela primeira vez as portas do DOC, que se revelou um sucesso em pouco tempo. Dezoito anos mais tarde – e com três irmãos no Grande Porto (o DOP, a Casa de Chá da Boa Nova e o Rui Paula - Time Out Market) – o DOC volta a encher-se de luz e de gente, depois de cinco meses de obras de remodelação e de mais de um milhão de euros de investimento. “A região merece e nós temos de estar actuais”, atira. A cozinha, virada para o rio, foi reequipada e as salas ganharam novo mobiliário e acabamentos requintados.    © Robin Barbosa Bullet AgencyO DOC, no Douro, foi remodelado Também a carta foi reconfigurada para acomodar esta nova etapa da vida do DOC. Além dos pratos à carta, há três menus disponíveis: com 6 (110€), com 11 (150€) e com 15 momentos (180€), que podem ser harmonizados com vinhos. Queijo fresco com beterraba e frutos secos; robalo com cevadinha de bivalves e coentros; barriga de leitão com batata soufflé e laranja e, pa