Percebeu que gostava de escrever sobre comida quando, por um acaso do destino, se viu a descrever minuciosamente, para um romance histórico, o sumptuoso banquete que um dia Napoleão comera. A partir daí, o mundo da gastronomia abriu-se sem preconceitos, devorando e descrevendo assados, guisados, estufados e ensopados; enumerando queijos; provando cegamente vinhos, azeites e especiarias; cozinhando em hotéis para desconhecidos; orientando palestras em feiras gastronómicas sobre tascas e restaurantes fine dining e comendo como um abade (o de Priscos, claro, seu conterrâneo). Há dez anos que escreve sobre comida, restaurantes (e outras coisas) na Time Out. Primeiro na revista de Lisboa, como editora de Comer & Beber e, desde 2017, na revista do Porto. É directora adjunta desde 2019.

Mariana Morais Pinheiro

Mariana Morais Pinheiro

Directora Adjunta, Porto

Articles (212)

Os dez restaurantes com estrela Michelin no Grande Porto

Os dez restaurantes com estrela Michelin no Grande Porto

Não temos muitos restaurantes Michelin no Porto, mas os que temos são bons que se fartam e merecem muito uma visita sua, nem que seja “quando o rei faz anos”. Por isso, junte uns trocos, reserve com antecedência um lugar à mesa num destes restaurantes com estrela Michelin no Grande Porto e deixe-se apaixonar pelo estômago e pela incrível cozinha que aqui se faz. Com inspiração no mar, no receituário tradicional português ou com influências do mundo, aqui criam-se pratos que lhe vão, seguramente, ficar-lhe na memória. E uma coisa é certa, nestes restaurantes a experiência vai muito além da comida. Bom apetite. Recomendado: Os 55 melhores restaurantes no Porto
22 bons e bonitos cafés que tem de conhecer no Porto

22 bons e bonitos cafés que tem de conhecer no Porto

Se há coisa que fazemos bem, é beber um cafezinho, várias vezes ao dia. É vital. E se, volta e meia, não ingerirmos uma dose de cafeína, não somos os mesmos e ninguém nos atura. A pensar nisto e neste hábito tão enraizado na cultura e sociedade portuguesas, preparámos-lhe esta lista com os cafés no Porto que tem de conhecer. Uns mais clássicos e antigos, outros mais modernos e com cafés de especialidade, moídos na hora, vindos de vários cantos do mundo. Se a fome apertar, não faltam também opções para lanchar durante o dia, almoçar de forma saudável ou até jantar e beber um copo por aqui. Caso procure um ambiente diferente e com vista, dê uma vista de olhos pelas https://www.timeout.pt/porto/pt/restaurantes/as-melhores-esplanadas-no-porto.  Recomendado: 15 sítios para beber café de especialidade no Porto
Os melhores restaurantes de comida tradicional no Porto

Os melhores restaurantes de comida tradicional no Porto

Não é difícil experimentar pratos de outros cantos do mundo na cidade mas, verdade seja dita, poucas coisas sabem melhor do que uma refeição de comida caseira, temperada no ponto e servida em doses generosas. Nesta lista, com os melhores restaurantes de comida tradicional no Porto, há pratos para todos os gostos, do cozido à portuguesa ao galo à bordalesa, passando pelos filetes de pescada e pelas sardinhas fritas com arroz de feijão. Se não troca a comida da avó e da mãe por nada deste mundo, leia o que se segue.  Recomendado: Os 55 melhores restaurantes do Porto  
The best things to do in Porto in 2025

The best things to do in Porto in 2025

Porto has all the ingredients for the perfect city break: exceptional local cuisine, great shops, stunning sunset views, and souvenirs your friends and family will be begging you to bring back for them (we’d recommend leaving room in your bags for some beautifully packaged tinned fish, or a nice bottle of Port wine). What might surprise you about this very trendy but small city is just how much there is to see and do. And that’s where our local Porto editors come in. They live here, they work here, and they spend their days scouring the city for the very best things to see, do, eat, drink and more. It doesn't matter if it’s the most famous attraction in the city, or totally under the radar: if it’s worth doing in Porto, it's on this list. Find their top picks below.  Porto’s top things to do at a glance  📍 Must-see things to do in Porto ✨ Unique and quirky things to do in Porto 💸 Free and cheap things to do in Porto 🚀 Fun things to do with kids in Porto This article was written by the editorial team at Time Out Porto. At Time Out, all of our travel guides are written by local writers who know their cities inside out. For more about how we curate, see our editorial guidelines. This guide includes affiliate links, which have no influence on our editorial content. For more information, see our affiliate guidelines.  🇵🇹 Discover our ultimate guide to all things Porto🛏️ Sleeping over? Here are Porto’s best hotels and best Airbnbs
Os melhores hambúrgueres no Porto

Os melhores hambúrgueres no Porto

Nesta cidade também se faz arte entre duas fatias de pão. Quer uma prova? Então agarre esta lista com os melhores hambúrgueres no Porto, faça um intervalo na dieta e espete-lhes os dentes. Bacon, queijo de diferentes variedades, tomate, cebola confitada e alface são alguns dos ingredientes que complementam as cerca de 150 gramas de carne ou outras opções vegetais, que dão vida aos hambúrgueres, sem preconceitos. Ao lado encontra belas doses de batatas fritas e muitos molhos, como se quer (e apetece). Bom apetite. Mas não nos culpe pela subida do colesterol. Recomendado: As melhores marisqueiras no distrito do Porto
The 38 coolest neighbourhoods in the world

The 38 coolest neighbourhoods in the world

This list is from 2024. Our latest ranking for 2025 is live here. In 2024, what exactly makes a neighbourhood cool? Craft breweries, natty wine bars and street art are well and good, but the world’s best, most exciting and downright fun neighbourhoods are much more than identikit ‘hipster hubs’. They’re places that reflect the very best of their cities – its culture, community spirit, nightlife, food and drink – all condensed in one vibey, walkable district. To create our annual ranking, we went straight to the experts – our global team of on-the-ground writers and editors – and asked them what the coolest neighbourhood in their city is right now, and why. Then we narrowed down the selection and ranked the list using the insight and expertise of Time Out’s global editors, who vetted each neighbourhood against criteria including food, drink, arts, culture, street life, community and one-of-a-kind local flavour. The result? A list that celebrates the most unique and exciting pockets of our cities – and all their quirks. Yes, you’ll find some of those international hallmarks of ‘cool’. But in every neighbourhood on this list there’s something you won’t find anywhere else. Ever been to a photography museum that moonlights as a jazz club? Or a brewery with a library of Russian literature? How about a festival dedicated to fluff? When communities fiercely support and rally around their local businesses, even the most eccentric ideas can become a reality. And that, in our eyes, is
Oito garrafeiras no Porto que tem de conhecer

Oito garrafeiras no Porto que tem de conhecer

Algumas são mais antigas, outras mais recentes, mas todas têm prateleiras cheias de vinhos do Porto, licores, gins e whiskeys à sua espera. Com tanta variedade, o difícil será escolher que referência levar para casa. Para sua sorte, atrás do balcão de cada uma destas oito garrafeiras no Porto não falta gente bem entendida no assunto, capaz de esclarecer qualquer dúvida. Se, além de encher a sua adega particular ou surpreender um amigo, quiser aprender mais sobre este universo, escolha um dos espaços com provas para a próxima visita. Verá que vale a pena. Recomendado: Os melhores sítios para beber vinhos naturais no Porto
Os restaurantes no Douro que valem a viagem

Os restaurantes no Douro que valem a viagem

Cabrito assado no forno a lenha, bochechas de porco bísaro, saladas de tomate coração de boi (quando é tempo dele), arroz de salpicão ou arroz de costela à lavrador, alheiras reinterpretadas à luz das novas tendências, tartes de amêndoa ou tartes de cereja de Resende. Do restaurante mais tradicional, onde se faz o mesmo prato da mesma forma há mais de 30 anos, ao espaço mais vanguardista, comandado por chefs com estrelas Michelin no currículo, a gastronomia duriense é rica e bem tratada. Andámos pela região vinhateira a meter a colher nos pratos dos melhores restaurantes no Douro, porque tão importante quanto os vinhos que aqui se fazem é a comida que os acompanha. Recomendado: 🍇 As melhores quintas e hotéis com programas de enoturismo no Douro
As melhores quintas e hotéis com programas de enoturismo no Douro

As melhores quintas e hotéis com programas de enoturismo no Douro

"Um poema geológico. A beleza absoluta." As palavras são de Miguel Torga, sobre a região que o viu nascer, e não podiam ser mais merecidas ou verdadeiras. O Douro é a primeira e mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo e, em 2001, foi considerada pela UNESCO como Património da Humanidade. Desde então, espalhadas pelas arribas durienses há cada vez mais quintas e alojamentos com propostas tentadoras. Umas são clássicas como manda a tradição, outras mais modernas e com designs arrojados. Umas apostam nos tesouros que guardam nas suas adegas e outras em soalheiros piqueniques no meio das vinhas. Corremos este pedaço de paraíso de lés a lés para lhe dizer onde dormir, comer, passear e brindar à sua saúde. Recomendado:🍇 As melhores coisas para fazer no Douro
Quintas no Douro com programas especiais de vindimas

Quintas no Douro com programas especiais de vindimas

Chegou a época mais especial e aguardada no Douro, para a qual se trabalhou o ano inteiro. De uma beleza que não passa de prazo, o Douro merece pelo menos uma visita por ano e a época das vindimas é a melhor altura para o fazer. A azáfama é grande no corte dos cachos, no encher das cestas com uvas e na pisa a pé nos grande lagares de granito, tudo isto enquanto o rio segue a sua vida lá em baixo e os socalcos preenchem a vista, numa paisagem que é Património Mundial da UNESCO. No mês mais agitado do calendário para uma quinta vinhateira, há várias a abrir as portas a quem quiser ver e participar no trabalho das vindimas. Em jeito de incentivo para uma escapadinha, descubra os programas especiais desta época. Recomendado: 🍇 As melhores quintas e hotéis com programas de enoturismo no Douro
Ei-las: as melhores francesinhas no Porto

Ei-las: as melhores francesinhas no Porto

Com ou sem ovo, com molho picante ou adocicado, com bife bem ou mal passado. Criada há 70 anos, a famosa francesinha é a estrela da cidade e todas as casas lhe dão um toque especial. Há quem prefira a tradicional, com carne assada ou com um bom bife de vaca no seu recheio e, claro, com os enchidos da melhor qualidade lá pelo meio. No entanto, há cada vez mais adeptos das variações – das francesinhas vegetarianas, às que optam pela carne de frango, das que são finalizadas em forno a lenha às que adicionam camarões ao prato.  E se de um lado temos os eternos puritanos, defensores da francesinha original, há também muitos outros fãs sedentos de inovação. Desta feita, fica difícil, muito difícil eleger a melhor francesinha da cidade. É uma tarefa árdua e ingrata (para não dizer impossível) e susceptível de criar grandes discussões à mesa. Cientes do risco que corremos, estas são, na nossa humilde opinião, as melhores francesinhas do Porto neste momento. Bom apetite. Recomendado: As 12 melhores tascas no Porto
Seis livrarias infantis que tem de conhecer no Porto

Seis livrarias infantis que tem de conhecer no Porto

Nem sempre é fácil arranjar uma forma divertida de entreter os miúdos, sobretudo quando a ideia é afastá-los de todo o tipo de ecrãs que parecem dominar a vida adulta. A pensar nisso, e sabendo que ler é um hábito que se incute desde cedo, preparamos-lhe esta lista com seis livrarias no Porto, que estão repletas de boas propostas para os mais novos. Em qualquer uma delas, encontra o encanto das palavras simples, lado a lado com a energia da ilustração. Há ainda tempo para contar e ouvir histórias, entre outras actividades para toda a família. Recomendado: Os melhores museus para crianças no Porto

Listings and reviews (77)

Café Santiago

Café Santiago

What is it? Simply the best spot to try Porto’s national sandwich, the francesinha, which was invented in the 50s by a Portuguese man (Daniel Silva) who was living in France at the time. Why is it worth visiting? Prepare to wait (and wait, and wait) in the queue for a seat at Santiago – above all at peak times, that is, lunch and dinner. But if you’re asking if it’s worth it, the answer is yes. When it comes to tasting Porto’s best francesinha, this one is perfectly balanced – a slightly spicy sauce with a hint of acidity, layered with green-pepper mortadella, a punchy linguiça sausage, a lean steak, plenty of melted cheese and, of course, a fried egg on top.  📍 Discover the best things to do in Porto
Sandeman Museum-Cellar

Sandeman Museum-Cellar

What is it? One of the most internationally popular Port wine brands, so it makes sense there is a museum dedicated to it. Why is it worth visiting? Here, you’ll learn about Don, the mythical, mysterious man in black from the Sandeman logo with the Spanish sombrero and the Portuguese student cape, created in 1928. The museum has a collection of handcrafted bottles from the 17th and 18th centuries, and you can also tour the cellars and join in a wine tasting at the end. How much is it to visit? There are three tiers to the pricing at Sandeman Museum-Cellar.  Porto Sandeman Visit (50 min and tasting of 3 ports): €22 Sandeman 1790 Visit (One hour 30 minutes and tasting of 5 ports): €32Sandeman Old Tawnies Visit” (One hour 30 minutes and tasting of four older tawny ports): €50 📍 Discover the best things to do in Porto  
Mercado Loft Store

Mercado Loft Store

Dedicada à decoração de interiores, esta loja – com produtos vintage e contemporâneos que chegam de várias partes do mundo – também tem um ateliê de arquitectura e design. Aqui dentro há peças artesanais, outras restauradas e outras até que podem ser personalizadas. E vão dos móveis, às bicicletas, passando por jardins suspensos, loiças, têxteis ou papelaria. Tem muito por onde escolher.
Clérigos Tower

Clérigos Tower

What is it? This bell tower, which is over 75m tall and was completed in 1763, was designed by the architect Nicolau Nasoni. It’s one of Porto’s most prominent landmarks and is a must-visit for anyone coming to Porto. How many steps does the tower have? You’ll have to climb 225 steps to reach the top of the tower, but we promise the views from the top are worth it. When is the tower open? Torre dos Clérigos is normally open from 9am to 7pm, Monday to Sunday. Exceptions to this include: Easter, summer and the Christmas season, when it is open from 9am to 11pm; December 24 and 31, when it is open from 9am to 2pm; and December 25 and January 1, when it is open from 11am to 7pm. Last entry is always 30 minutes before closing. Do you need tickets to visit the tower? General admission is €8 and €5 for students aged 11 to 18. Children up to 10 years old go free. Tickets grant access to the tower and museum. Translated by Olivia Simpson 📍 Discover the best things to do in Porto
Snack-Bar Gazela

Snack-Bar Gazela

What is it? Snack-Bar Gazela is a no-frills spot that attracts a wide range of people for one simple reason: the food is just that good. What should I order? For over 50 years, Snack-Bar Gazela has been perfecting the art of making cachorrinhos (small hot dogs). The bread is thin and crispy, the linguiça sausages are high quality, and the cheese is melted to hold the fillings together. In the end, everything is brushed with butter and spicy sauce. When we say they’re popular spot, we mean it: on a normal day, 300 cachorrinhos are served. Best enjoyed when washed down with a couple of well-chilled beers. What are the prices like? This is the perfect place if you’re after cheap, delicious eats, with a cachorrinho setting you back just €4.50. Still hungry? Check out our list of the best restaurants in Porto. Translated by Olivia Simpson
Livraria Lello

Livraria Lello

What is it? Considered to be one of the most iconic bookstores in the world, Livraria Lello is situated in the heart of Porto on Rua das Carmelitas and is an important part of the city’s historical heritage. It features impressive neo-Gothic architecture, carved wood, gilded columns, and ornate ceilings and sells some 300,000 books a year. What is the J. K. Rowling connection? The Harry Potter author used to live in Porto, and is said to have been inspired by the city’s architecture. Climbing the ornate staircases in Livraria Lello, it’s easy to imagine you’re running late to a class in Hogwarts’ astronomy tower. How much does it cost? There is a three-tier ticket system, and the cost of all tickets can be redeemed against the purchase of books. The entry-level ticket is the silver, at €8; the next step up is the gold ticket (€15.95), which will buy you entry and a book from The Collection by Livraria Lello, the shop’s exclusive range; and the platinum ticket (€50) will get you priority entrance to the shop, as well as access to the Gemma Room. How long should I spend there? An hour should be enough time to browse the shelves and snap some pics of the gorgeous interiors. When is it open? The shop is open every day from 9am to 7.30pm and is closed on December 25, January 1, Easter Sunday, May 1 and June 24. Time Out tip The shop can get quite busy, so it’s best to visit at the end of the day to avoid crowds. Translated by Olivia Simpson 📍 Discover the best things
YesChef

YesChef

O YesChef é o novo festival gastronómico que tem como objectivo descobrir, de norte a sul do país, os novos talentos da gastronomia portuguesa. O evento percorrerá diversas localidades e, através de um circuito de eventos gastronómicos, vai dar a possibilidade a chefs, pasteleiros, sommeliers e barmans em ascensão, de mostrarem aquilo que valem. O primeiro evento aconteceu no dia 15 de Junho, mas o segundo está já marcado para dia 13 de Julho, também na Fábrica da Ramada - Instituto do Design, em Guimarães. O chef Hugo Alves, do restaurante Norma, que foi reconhecido com o Bib Gourmand do Guia Michelin, vai estar a apresentar “pratos que combinam a tradição portuguesa e a modernidade da cozinha contemporânea”.  Para os mais pequenos, haverá uma zona dedicada a crianças dos 4 aos 12 anos com comida feita a pensar neles. Os pratos servidos no evento terão o tamanho de petiscos e um custo de 6€ e poderão ser saboreados ao som de música ambiente ou durante palestras animadas. O bilhete diário custa 15€ e para os dois dias fica por 25€. As crianças pagam 8,50€. Podem ser comprados aqui.
Gavião Nature Village

Gavião Nature Village

A poucos dias de celebrar o primeiro aniversário, o Gavião Nature Village, projecto que saiu das mãos de quatro amigos de infância, é um daqueles casos que chuta para canto o campismo lamacento e os banhos de água fria. Com 13 tendas glamping, bem equipadas e decoradas como se de um hotel se tratasse; e dez cork shelter, pequenas casinhas com capacidade para duas, quatro e oito pessoas, muito confortáveis e funcionais, promete facilitar o contacto com a natureza e tornar a experiência memorável. Além das casas/quartos de diferentes tipologias (a maior tem uma pequena sala de estar), possuem três tipos de tendas: para uma escapadinha romântica (vai poder dormir numa cama redonda); para umas férias em família (além da cama de casal, há um beliche); e para um convívio entre amigos (com quatro camas individuais). Todas instaladas sobre estrados de madeira e com mobiliário ecológico e sustentável. As tendas deste glamping de quatro estrelas perto de Portalegre são climatizadas, possuem televisão, casa de banho privativa, minibar, chaleira e outras comodidades. De manhã, um pequeno-almoço buffet espera por si. A seguir, é tempo de explorar o circuito wellness, com jacuzzi, banho turco e sauna.
Casa no Castanheiro

Casa no Castanheiro

Se procura silêncio, calma, esta casa no meio da natureza, rodeada de castanheiros, carvalhos e pedras cobertas de musgo, é o seu destino. Fica perto da aldeia de Valeflor, na Beira Alta, num vale entre Trancoso e Mêda, com vista para a Serra da Marofa. A Casa no Castanheiro, em funcionamento desde 2021, é um refúgio, um lugar para recarregar energias longe do bulício diário e citadino. Mas não é um refúgio qualquer. Esta casa especial é composta por uma estrutura modular, feita com madeira e cortiça, que abraça um castanheiro quase secular. O projecto arrojado fez com que o arquitecto João Mendes Ribeiro vencesse o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira de 2021 e fosse nomeado para o prémio de arquitectura contemporânea Mies Van der Rohe, que será revelado em Abril deste ano. Mas vamos aos pormenores. Não é um hotel, avisam, por isso não conte com serviço de quartos sempre à disposição. As visitas que receberá durante a sua estadia poderão ser de lebres e pássaros mais curiosos. Por ser pequena – a área total é de 25 metros quadrados – só tem um quarto, pelo que está aconselhada para dois adultos e uma criança, no máximo. Tem casa de banho com chuveiro, kitchenette, wi-fi e uma salamandra para aquecer os dias mais frios e encher as noites de romantismo.
Brites

Brites

A lista de ingredientes para fazer estes croissants é longa, mas o mais importante é o tempo. “A Brites é uma padaria e pastelaria de fabrico artesanal, onde se opta pelo melhor processo e onde se respeita o tempo de cada produto. O tempo é, aliás, o ingrediente mais importante”, insiste Verónica Dias, a jovem padeira de 29 anos que abriu, em meados de Janeiro, este espaço onde pães, baguetes e bolos crescem ao seu próprio ritmo. “O pão e a viennoiserie, a pastelaria francesa, é toda de fermentação natural e longa. Faço bolas de Berlim, donuts e croissants franceses, por exemplo, que são a nossa imagem de marca. Levam 50% de manteiga”, conta. Mas não uma manteiga qualquer. A massa leva uma manteiga açoriana e no processo de laminação (que dá ao croissant o seu aspecto folhado), Verónica opta por uma manteiga francesa com 84% de gordura e extra seca. “Isto faz com que o croissant se torne mais amanteigado, leve e crocante”. O processo é moroso, complexo: exige três dias, da preparação à confecção. No primeiro faz-se a massa, no segundo lamina-se e no terceiro coze-se. Além dos croissants simples (1,50€), speculoos, toffee de chocolate, ganache e gianduia, que é uma mistura de chocolate e avelã, são alguns dos recheios (entre 2€ e 2,30€) que passam pelas vitrinas deste novo e tentador espaço.
Amor & Farinha

Amor & Farinha

É impossível não querer levar um exemplar de cada um dos pães que repousam na estante. E o mais provável é sair desta pequena padaria cheio de sacos nos braços. Pão de alecrim, pão de batata doce e coco, de arroz, de iogurte e arandos, com abóbora, canela e nozes, e de chia com sésamo tostado são alguns dos que poderá comprar aqui. Todos bons. Todos de fermentação lenta, agradavelmente tostados e crocantes. Também têm focaccias com tomate seco, cebola roxa, pimento, cogumelos e manjericão; empadas de legumes; bolos caseiros, como o muito guloso brownie de chocolate; e, mais recentemente, croissants, que é o que nos interessa hoje. São caseiros, feitos com massa mãe e doses generosas de manteiga, e levedam de um dia para o outro. Há-os simples (1,80€), com chocolate ou com manteiga de amendoim (ambos a 2€).
Cantina de Ventozelo

Cantina de Ventozelo

Os National Geographic Traveller Hotel Awards elegeram, em Setembro passado, os 39 melhores hotéis em 2021 em todo o mundo. E há apenas um português na lista: a Quinta de Ventozelo, em Ervedosa do Douro, no concelho de São João da Pesqueira, que foi seleccionada como uma das três melhores escapadinhas gastronómicas. Na Cantina de Ventozelo, local onde antigamente eram servidas as refeições aos trabalhadores, agora servem-se pratos da autoria de Miguel Castro e Silva, que aposta no receituário regional e numa oferta “quilómetro zero”, ou seja, as ementas adaptam-se ao que a natureza fornece. É por isso que muitos dos produtos vêm das hortas da quinta, como a beterraba, o feijão-verde, as couves, as acelgas, o tomate coração de boi, os figos, os marmelos e o azeite. Quando algo lhes falta, como é o caso da carne maronesa, procuram produtores na proximidade, e sempre que é possível, trocam directamente os excedentes com os vizinhos. Se lhes fizer uma visita, conte com almoços ou jantares informais, onde serão servidos pratos de forno, como costela maronesa ou cachaço de porco bísaro, ou pratos de tacho, como feijoada ou rancho. Ao domingo há cabrito.

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Há mais de 20 novos espaços no Porto de Tradição. O Teatro Sá da Bandeira é um deles

Há mais de 20 novos espaços no Porto de Tradição. O Teatro Sá da Bandeira é um deles

Um teatro e 20 lojas e espaços de restauração foram reconhecidos e integrados na edição do programa Porto de Tradição deste ano, iniciativa da autarquia que tem como objectivo proteger e apoiar estabelecimentos e entidades com valor histórico e patrimonial na cidade. Para tal, vão poder contar com um fundo municipal renovado no valor global de 525 mil euros. Na cerimónia que aconteceu nos Paços do Concelho, foram formalizados os contratos com o Teatro Sá da Bandeira e com os espaços de comércio de rua Armazéns Cunha, Mundo dos Tecidos, Rocha & Leitão, MoldurSant, Supercasa, Santos & Irmãos e Marcolino. Desta lista, fazem ainda parte a Peninsular – Papelaria & Artes Gráficas, a Pedro A. Baptista, Lda., a BFG – Ferragens & Decoração, Lda., a Benedito Barros, a Lopo Xavier & Companhia, Lda., a Alcino Ourives e a Moura & Fortes.  A mercearia Casa Januário, os restaurantes Casa da Mariquinhas e King Long, o Café Aviz e as padarias Formosa e Ribeiro também foram incluídas nesta edição. O Fundo Municipal de Apoio, destinado aos espaços reconhecidos pelo programa Porto de Tradição, serve para “promover a recuperação e a manutenção do património material, bem como assegurar a sustentabilidade dos negócios e actividades, através do investimento em meios e ferramentas de modernização e divulgação”, explica a autarquia na nota de imprensa publicada no site porto.pt. + Tudo o que precisa de saber sobre o Iberanime Porto 2025 + De cafés a estúdios de tatuagens, o Batalha tem um circuito pa
Monteen: o novo restaurante de onde se sai cheio de sorte

Monteen: o novo restaurante de onde se sai cheio de sorte

Shanny recebe-nos à porta de sorriso rasgado, como se há muito nos esperasse. Tem uns olhos castanhos amendoados, cativantes, um sorriso expressivo e longas rastas que lhe dão pinta e graciosidade. Nascida no Médio Oriente há 30 anos, decidiu há seis meses, juntamente com o namorado Guil, assentar arraiais no Porto.   ©DRShanny a abrir o toldo do Monteen “O Guil não queria o frio de um país nórdico e, por isso, quando cá chegámos pensámos: ‘é isto’ e apaixonámo-nos pela cidade. O Porto não é como Lisboa, que é uma cidade muito grande. O Porto tem mais este ar de vila pequena onde todos se conhecem. As pessoas são muito acolhedoras e o tempo é maravilhoso”, sorri. A senhora a quem compram os frescos na mercearia da esquina é a prova desta proximidade. No Monteen, aberto desde Novembro no Largo do Dr. Tito Fontes, fazem uma cozinha mediterrânica, recorrendo aos ingredientes mais frescos da época. “O Guil trabalha na cozinha desde os 16 anos. Já passou por muitos restaurantes, tem muita experiência. E eu trabalhei durante sete num restaurante vegan e orgânico. Fui a responsável pela abertura do Deli do espaço”, conta Shanny, acrescentando que sem experiência não abririam um espaço de comida. “Não seria lá muito inteligente da nossa parte”, ri. ©DRCouve flor frita com limão picante, tomate, cebola, tahini e coentros A carta divide-se em quatro etapas: os mazets, pequenas porções que funcionam como um couvert generoso; as entradas, boas para partilhar; os pratos principais, ma
Os Azeitonas celebram 20 anos de carreira no Coliseu

Os Azeitonas celebram 20 anos de carreira no Coliseu

Vinte anos já cá cantam. E quem vai cantar para celebrar são os próprios Azeitonas já no próximo dia 2 de Outubro, às 21.00 no Coliseu. Durante o concerto de aniversário, integrado na tourné “AZ 20 Anos”, que anda a percorrer o país, vai poder ouvir-se alguns dos maiores sucessos da banda de Marlon, Salsa e Nena, como “Miúda”, “Tonto de ti”, “Dança menina dança”, “Cinegirassol” ou “Aviões”, entre muitos outros temas que não fazem parte do alinhamento há algum tempo – ou que nunca fizeram de todo. “Os Azeitonas abrem o baú para celebrar os 20 anos de edições discográficas, do melhor ao pior, da vergonha ao orgulho, do que já estava esquecido que tinham feito ou guardado. Das centenas de concertos pelos milhares de quilómetros calcorreados um pouco por todo o país e não só. Aos álbuns, DVDs, fotos, vídeos, inéditos e do tanto mais que se possa encontrar dentro de um baú”, pode ler-se no texto de apresentação do espectáculo no site do Coliseu Porto. O concerto contará – além da revisitação de um repertório que começou em 2005 com o lançamento do primeiro álbum de originais Um Tanto ao Quanto Atarantado – com a participação de alguns convidados que marcaram a história do grupo. Os bilhetes já estão à venda na página do Coliseu, Ticketline e locais habituais, e custam entre os 15€ e os 40€. Coliseu. 2 de Outubro. 21.00. 15€-40€ + Occasion2Smile. Fomos conhecer a nova loja de cosmética coreana do Porto + Da manteiga de alga nori ao mochi de meloa com tapioca, o Alto tem nova carta
Occasion2Smile. Fomos conhecer a nova loja de cosmética coreana do Porto

Occasion2Smile. Fomos conhecer a nova loja de cosmética coreana do Porto

A fachada moderna e envidraçada destoa da patine que os restantes edifícios contíguos conferem à Rua da Constituição. E só isso desperta logo a curiosidade de quem passa, que começa a abrandar o ritmo para ver com mais calma o que acontece lá dentro. A maior parte cede à tentação e entra na Occasion2Smile, a primeira loja no Porto dedicada exclusivamente à cosmética coreana, com armários e prateleiras recheados de cremes e loções de marcas pouco conhecidas por cá, mas amplamente divulgadas nas redes sociais. Dois meses depois de terem aberto um primeiro espaço em Lisboa, é agora na Invicta que este projecto “de família” se instala. “Eu gostava muito de séries coreanas e dava por mim a olhar para a pele das actrizes que parecia tão perfeita e comecei a pesquisar que rotinas de skincare é que elas tinham. Foi então que percebi que aqui em Portugal não existia nada. Durante uma viagem à Áustria ganhei uma série de produtos de cosméticos coreanos numa aposta com o meu pai e fiquei fascinada”, conta Inês Moreira, com 19 anos acabados de fazer e peça central deste projecto que conta ainda com a experiência de contabilidade da mãe, com o irmão Rodrigo, da área do marketing e responsável pela loja do Porto, e com o conhecimento de advocacia do pai.  © MMPA loja vende produtos de cosmética coreanos Assim que Inês e a mãe experimentaram os produtos, perceberam que não havia volta a dar. Era preciso dar a conhecer o que tinham em mãos. Começaram online, no TikTok, – onde vendiam um po
Da manteiga de alga nori ao mochi de meloa com tapioca, o Alto tem nova carta

Da manteiga de alga nori ao mochi de meloa com tapioca, o Alto tem nova carta

Setembro é um mês de recomeços e também o Alto Porto, o restaurante em Cedofeita com um bom brunch servido aos fins-de-semana e uma cozinha do mundo preparada com cuidado, tem novidades. Para receber de braços abertos a temporada outonal que se instala de armas e bagagens na cidade, o chef Igor Plakhin preparou um menu onde “combina a tradição portuguesa com técnicas globais, num registo criativo que promete surpreender e encantar”, anuncia o restaurante em comunicado. O menu é apresentado como uma viagem, dividido em quatro capítulos: “pensar, começar, seguir e acabar”. A refeição arranca com pão artesanal e manteiga de alga nori (5€), “uma ponte entre a tradição da padaria portuguesa e o Atlântico”, referem. Mas há também cenourinhas e creme de caju (8€) para devorar enquanto se pensa no que se vai comer. Assim que estiver decidido, comece por uma série de entradas gulosas, como a stracciatella com beterraba, groselha-preta e manjericão (12€); o robalo cru com kiwi, pepino e molho béarnaise cítrico, um clássico francês que usufrui do melhor da costa portuguesa (13€); ou o tártaro de novilho com cogumelos enoki e lascas de bonito (14€), entre muitas outras opções.  ©DRCenourinhas com creme de caju Nos pratos principais, que vêm a seguir, pode escolher entre a coxa de frango assado com demi-glace e legumes, cozinhada a baixa temperatura e finalizada no forno (19€); porco ibérico com massa pérola em pesto e figo marinado (24€); rolinhos de couve com quinoa, cogumelos e puré
O mar ao balcão. Proua é a nova marisqueira dos donos do Stramuntana

O mar ao balcão. Proua é a nova marisqueira dos donos do Stramuntana

A julgar pelo balcão ávido e repleto, o Proua vai de vento em popa. Navega em velocidade cruzeiro, sulcando a cena gastronómica gaiense com orgulho. E é isso mesmo que Proua significa em Mirandês – orgulho – a língua que a chef transmontana Lídia Brás domina como poucos. Sendo este restaurante um projecto seu e de Fernando Araújo, ambos donos do Stramuntana, é óbvio que teria de trazer água no bico. A expressão até pode ser interpretada de forma literal, já que a carta, vinda praticamente toda do mar, é de babar.  Aberto no final de Agosto, é um sonho antigo. O espaço (paredes-meias com o Stramuntana, onde se cozinha o receituário transmontano ao mais alto nível) ocupou o lugar onde outrora funcionou um dos primeiros projectos do casal, o Soto Antigo, uma mercearia, tasco e garrafeira “que também vendia uns petiscos e uns enchidos de Trás-os-Montes”, conta Fernando, a cara e a alma deste novo projecto. “Em Dezembro de 2024 começámos a pensar em reabrir este espaço, que estava fechado. Inicialmente pensámos numa pizzaria, mas não fomos por aí.”   © MMPFernando Araújo, Proua O mar falou mais alto. “Cresci junto à costa, a minha proximidade ao mar foi sempre muito grande. Havia sempre marisco na cozinha de casa, ia à apanha do polvo quando era mais novo e a pesca em alto mar é hoje um hobbie na minha vida. Volta e meia vou. Saímos às três da manhã e só regressamos a terra às sete. Apanhamos gorazes, sargos, pargos, por aí”, ri, acrescentando que a vontade de criar um restaura
HOST Douro junta chefs, sommeliers e gente da hotelaria para debater hospitalidade

HOST Douro junta chefs, sommeliers e gente da hotelaria para debater hospitalidade

Setembro é um mês agitado para os lados do Alto Douro Vinhateiro. Além das vindimas que acontecem um pouco por todas as quintas, animando os socalcos num vaivém de gente, tractores e cestos de uvas, a região prepara-se para acolher o HOST Douro, a primeira edição de um evento dedicado à hospitalidade, que tem como objectivo reflectir sobre os desafios do sector, bem como promover a região e valorizar a arte de saber fazer e receber. Assim, entre os dias 14 e 15 de Setembro, o Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, será palco de conversas, experiências gastronómicas e várias mesas redondas. E há nomes bem sonantes que se vão fazer ouvir por aqui, ligados ao mundo da gastronomia e da hotelaria. Do empresário Rui Sanches, CEO do grupo de restauração Plateform; a Kristell Monot, directora de vinhos do Mugaritz, restaurante espanhol com duas estrelas Michelin; passando ainda por Elsa Yranzo, food designer, directora de arte e curadora em Barcelona, cujo trabalho explora a alimentação como um acto simbólico, social, estético e até político. “O nosso objectivo é gerar experiências que transformem, movam, desafiem e gerem novas formas de se relacionar com o mundo por meio da comida”, explica no seu site oficial. ©Marco DuarteRui Paula será um dos chefs presentes Quanto aos chefs, a lista também está bem recheada e junta Rui Paula, Pedro Lemos, Vasco Coelho Santos e Óscar Geadas – todos premiados com estrelas Michelin e com restaurantes no Douro – a quintas e restaurantes icónicos da
Fomos ao Matriarca, o novo mega projecto enogastronómico no coração do Porto

Fomos ao Matriarca, o novo mega projecto enogastronómico no coração do Porto

Cerca de 500 anos depois da formalização da mais antiga aliança diplomática do mundo – a luso-britânica, estabelecida pelo Tratado de Windsor a 9 de Maio de 1386, onde se firmava um acordo de paz, amizade e de assistência mútua entre os dois países – a família Symington criava uma outra, mas por via do matrimónio. No final do século XIX, Andrew James Symington, o primeiro desta família produtora de vinho do Porto a estabelecer-se em Portugal, dava o nó com Beatriz Leitão Carvalhosa Atkinson. O mais recente projecto enogastronómico do grupo Symington Family Estates, no centro do Porto, inaugurado este Verão e baptizado de Matriarca, é em sua homenagem. “Focamos sempre muito da nossa história no Andrew James, no vinho e na sua produção. Mas agora quisemos dar protagonismo à Beatriz que era uma pessoa muito sociável, que adorava juntar pessoas em redor da mesa, com bons vinhos e boa comida”, conta, em entrevista à Time Out, Vicky Symington, membro da quinta geração da família e gestora de marketing de enoturismo. O grupo, que detém marcas como a Graham’s e a Cockburn’s, com caves de envelhecimento em Vila Nova de Gaia, quis aproximar-se dos portuenses. “Gaia é um espaço, sobretudo, para visitas e provas. Não recebemos tantos locais quanto gostaríamos. É um espaço mais educativo e queríamos algo mais virado para o lifestyle, que atraísse os dois públicos. Queremos os turistas, claro, mas sobretudo chegar aos portuenses”. Tal como o vinho que produzem há vários séculos e que vai e
Tudo Dubon para si. A nova chocolataria artesanal e cocktail bar em Cedofeita já abriu

Tudo Dubon para si. A nova chocolataria artesanal e cocktail bar em Cedofeita já abriu

Parecem jóias. Pequenas meias-luas cheias recheadas que lembram rubis e esmeraldas. Perfeitamente alinhados atrás de uma vitrina imaculada, um exército de delicados bombons – que se derretem na boca em contacto com a língua – dão as boas-vindas a quem entra na Dubon, a chocolataria artesanal e cocktail bar, pela qual o Porto esperou meses a fio. Há-os com recheios de whiskey, hortelã-pimenta, ganache de café, cassis (também conhecida como groselha preta), framboesa ou caramelo salgado, entre muitos outros, que, todos os dias, resultam da inspiração e criatividade de Keren Barnea, a chef pasteleira e mentora do projecto. “Escolho a dedo e com cuidado todos os ingredientes que uso na confecção dos meus chocolates. Vêm um pouco de todo o mundo e as receitas são todas minhas, assim como os blends que aqui faço”, conta Keren, acrescentando que tudo “é original e tem muitas variações. Para cada chocolate há uma técnica específica”. Desta feita, o chocolate com o qual trabalha vem todo de França, de diferentes plantações, assim como muitas das frutas desidratadas. Os frutos secos, por sua vez, chegam-lhe de diversos países: as avelãs são de Piemonte, no norte de Itália; os pistáchios tanto podem vir da Sicília como ter origem iraniana; e as amêndoas são espanholas. “Quanto às especiarias e algumas infusões, é a minha mãe que as traz do Médio Oriente quando me vem visitar”, sorri. ©MMPDubon Keren Barnea e Roy Bendahan, ele engenheiro de profissão e responsável por dar nome ao espaç
Esta semana há pratos do Uzbequistão para provar no Nani Bistrot

Esta semana há pratos do Uzbequistão para provar no Nani Bistrot

Plov, somsa e xix kebab dizem-lhe alguma coisa? Não? Então aqui está uma boa oportunidade para ficar mais esclarecido sobre estes sabores do mundo. Entre os dias 27 de Agosto e 1 de Setembro, dia em que se assinala o Dia da Independência do Uzbequistão, a cozinha uzbeque instala-se no Nani, o bistrô de inspiração georgiana e arménia na rua da Torrinha, em Cedofeita. Apesar de se debruçar sobre a comida destes dois países (no menu é possível encontrar pratos tradicionais como o khachapuri, um pastel aberto recheado com queijo; o khinkali, um pastel de massa cozida; ou o khorovats, o típico churrasco arménio), “o Nani sempre foi pensado como uma ponte de sabores entre o Cáucaso e esta parte do mundo. Durante uma semana, queremos abrir as portas ainda mais, desta vez em direcção à Ásia Central”, anunciam em comunicado. Assim, durante uma semana, vai poder provar a comida do Uzbequistão (país de um dos donos do restaurante), como o somsa, um pastel folhado recheado com carne e especiarias; o xix kebab, as espetadas de carne marinada e grelhada que nunca faltam sobre qualquer mesa uzbeque; e ainda o plov, o “prato nacional, aromático e cheio de camadas de sabor”. Três grandes embaixadores da cozinha deste país asiático. ©DRXix kebab, espetadas de carne marinada e grelhada “É uma gastronomia cheia de história e rituais. O plov, por exemplo, não é ‘só’ arroz com cenoura e carne. Em algumas regiões, serve-se em forma de pirâmide para mostrar frescura. E há um detalhe curioso: o anf
Já experimentou um bolo de arroz de pato? O Cibû tem. Isso e muitas novidades na carta

Já experimentou um bolo de arroz de pato? O Cibû tem. Isso e muitas novidades na carta

Uma ida a Leça da Palmeira à hora de almoço só pode significar uma coisa: peixe e marisco na brasa, preparados nos grelhadores a carvão que, por esta altura do ano, se instalam nas ruas – para serem devorados sobre toalhas de papel manchadas por gulosas pingas de gordura. Tudo isto é muito bom e faz parte do nosso ADN gastronómico, no entanto, não é segredo nenhum que esta localidade de Matosinhos se tem vindo a afirmar como destino gastronómico nos últimos anos, apostando noutros estilos de cozinha. Por causa da Casa de Chá da boa Nova do chef Rui Paula, com duas estrelas Michelin; por causa de dois grandes restaurantes vegetarianos, como o Fava Tonka e o Seiva; e de tantos outros que têm dado cartas na restauração por estes lados, como é o caso do Cibû, do chef Hugo Portela, que em Fevereiro entrou para a lista de restaurantes recomendados do Guia Michelin. Acontece que o Cibû tem uma nova carta e isso é sempre um motivo de alegria, já que tudo o que o chef traz para mesa é uma diversão. “A maior parte das pessoas que entram aqui ficam surpreendidas e gostam”, diz Hugo Portela, que preparou para esta época uma “carta mais leve e mais fresca”. “Se continuasse a preparar uma cabidela ou uma costela mendinha, como tinha antes no menu, as pessoas saíam daqui com vontade de dormir uma sesta”, ri, recostado na cadeira, já depois de ter terminado o serviço de almoço.    © MMPTártaro de atum patudo com maracujá e molho picante, do Cibû A cozinha de Hugo Portela é o que se poderia
30 anos de Cafeína. “Um restaurante como este é sempre um processo, está sempre em evolução”

30 anos de Cafeína. “Um restaurante como este é sempre um processo, está sempre em evolução”

A brisa marítima paira sobre a Foz, enchendo o ar de uma salinidade que se propaga por vários quilómetros. Passa meia hora do meio-dia e o sol começa a queimar impiedosamente. Na penumbra do Cafeína, instalado numa casa do século XIX, está-se bem. Dispersas pelas mesas, envoltas numa semiobscuridade reconfortante, habitués conversam animadamente enquanto se servem alguns dos pratos clássicos da cidade. Vasco Mourão está ao telefone, à janela, prestes a embarcar num almoço que lhe fará recordar os 30 anos de um dos mais conceituados restaurantes da cidade, que, nos anos 90, foi uma lufada de ar fresco na gastronomia portuense.  Apesar de hoje não ser possível falar de um sem o outro, este não foi o primeiro negócio do empresário fundador do Grupo Cafeína, que detém muitos outros restaurantes, todos na Foz (para que possa circular entre eles sempre a pé), como o Terra, o Portarossa, a Casa Vasco e o Lucrécia. Em 1989 abriu, então, o Praia da Luz, na praia com o mesmo nome, agitando a movida junto ao mar; depois seguiu-se o Café na Praça e ainda o bar na Praia de Gondarém. “Mas desesperava com a sazonalidade, no Inverno chovia imenso e, por isso, precisava de um negócio que funcionasse nessa época”, começa por recordar. “Até que apareceu esta casa para arrendar, que estava devoluta e em muito mau estado”.  Os anos 90 e um couvert morno e guloso Um pão de fermentação lenta, feito com farinhas moídas em mó de pedra, que chega à mesa morno e acompanhado de um patê de aves trufado e