Experimentou o Lifestyle e a Cultura e nunca mais quis outra coisa. Bastou uma rápida passagem pela redacção do Público (corria o ano de 2011) para perceber o bem que se está por estas bandas. A Time Out encarregou-se do resto – de o levar a conhecer os cantos à cidade de Lisboa e fazê-lo ganhar um gostinho por lojas, artesãos e novas marcas locais. A moda esteve sempre no topo da lista, dentro e fora da redacção. À mesa, será sempre um eterno dividido entre as modernices do nosso tempo e todos aqueles lugares que pararam no tempo. Se tudo um resto falhar, um bom croquete vai sempre fazê-lo feliz.
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As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Adivinhe: já é fim-de-semana outra vez. Sem eventos de grande escala, Outubro mete, como já seria de esperar, muita cerveja ali para os lados de Marvila, e com alguns concertos gratuitos. No Campo Grande, decorre o festival Iminente, onde a música e a arte se cruzam nos jardins do Palácio Pimenta. Reparta ainda o tempo pelos novos restaurantes, pelos concertos em cartaz, pelas peças de teatro acabadas de estrear e por todas as exposições que ajudam a aquecer a agenda da cidade. E lembre-se: Outubro ainda só vai a meio. Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
Os melhores concertos que vimos nos festivais deste Verão
O Verão está a chegar ao fim. Está bem que os festivais não acabam com ele (há cerca de duas dezenas no Outono), mas o ritmo vai abrandar e o mediatismo e quantidade de nomes confirmados começa finalmente a diminuir. E, já com o Luna Fest, o Festival F e a Festa do Avante! no retrovisor, a equipa da Time Out Portugal decidiu fazer o balanço dos melhores concertos que viu ao longo destes três meses. Entre centenas de bandas e artistas ouvidos, de norte a sul do país, em pequenos e grandes festivais, estes destacaram-se. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa no que resta de 2024
20 presentes para o Dia da Mãe
Somos pela celebração do Dia da Mãe todos os dias do ano, mas encaramos este domingo, 5 de Maio, como um lembrete. E não acredite nas mães que dizem que não ligam nenhuma à data ou que dispensam presentes. A verdade é que sabe sempre bem receber um miminho, ainda mais numa data especial. Não sabe o que oferecer? Não se preocupe e seja generoso, que nós já fizemos o resto do trabalho todo. Damos-lhe 20 ideias de presentes para o Dia da Mãe, quase todas portuguesas e adaptáveis ao orçamento de cada um. Temos ideias para todos gostos, carteiras e tipos de mãe: das vaidosas às aventureiras, das clássicas às desportistas. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
Caveiras, palavras bonitas e legos: estes são os melhores estúdios de tatuagens em Lisboa
Há milhares de anos que se desenha e escreve sobre a pele, mas só no século XXI é que o mundo ocidental começou a olhar para a tatuagem com outros olhos. Outrora marginal – ou característica da cultura underground –, hoje dissemina-se através de uma profusão de novos e velhos estilos. Do clássico americano à frescura e leveza da fine line, Lisboa está bem servida no que toca a artistas de agulha na mão. O número de tatuadores na cidade continua a aumentar e parece que há mesmo espaço para todos. Com ou sem significado, escondido ou para toda a gente ver, tatuar está na moda. Não sabe onde vai fazer a próxima? Siga esta lista com os melhores estúdios de tatuagens em Lisboa. Recomendado: Sangue novo, tinta fresca. Estes tatuadores estão a pôr Lisboa no mapa
Vamos às compras nestas lojas de Campo de Ourique
Paços de Ferreira está para o móvel como Campo de Ourique está para as lojas de bairro. Não há rua sem uma montra pronta a despertar o gastador que existe dentro de cada um – vizinho ou não. Decoração para todos os gostos, lojas de criança que nunca mais acabam e uma mão cheia de marcas portuguesas cheias de pinta é o que pode encontrar pelas ruas do bairro. Apanhe um autocarro ou o eléctrico para não ter de se enervar com o estacionamento, que não é coisa fácil por estas bandas, e descubra as melhores lojas de Campo de Ourique. Recomendado: Biquíni ou fato de banho? Fique de olho nestas marcas portuguesas
As melhores lojas de móveis em Lisboa
Tal como no universo das lojas de decoração, as opções não se esgotam no famoso armazém sueco. Há lojas portuguesas e de carimbo artesanal, sem descuido das tendências contemporâneas e das maravilhas da alta tecnologia. Entre tantas opções, o difícil será escolher. Há sofás coloridos e irreverentes, mas também móveis clássicos, maciços de carvalho francês ou com acabamento em folha de madeira de faia. Já para não falar de mobiliário vintage, dos anos 50 aos 80. Curioso? Dê uma espreitadela nas melhores lojas de móveis em Lisboa. Recomendado: À procura de algo especial? Estas são as melhores concept stores de Lisboa
As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
A agenda não dá descanso, pelo menos no que diz respeito a novas lojas em Lisboa. Para que não perca o fio à meada na hora de renovar o armário, de repensar a decoração da sala ou até mesmo de pensar numa mudança de visual, damos-lhe um lamiré das inaugurações dos últimos meses. Há espaços que dão nova vida aos bairros, enquanto outros resgatam tesouros de outras épocas e até o desafiam a pôr as mãos na massa. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novidades. Recomendado: Da decoração à roupa, as lojas onde vai querer entrar na Lx Factory
Agora eles: os calções de banho que vai querer usar este Verão
Depois de delinearmos o plano de ataque para renovar o equipamento balnear para este Verão – para elas, entenda-se –, chegou a altura de deixar algumas sugestões para homens. Os calções de banho são a opção mais consensual na hora de pisar o areal (aproveite e tome também nota das melhores praias e das piscinas mais apetecíveis em Lisboa e arredores), por isso abraçámos a tarefa de elencar as marcas nacionais com mais pinta, quase todas com loja própria em Lisboa. Não se deslumbre com o produto estrangeiro, porque há etiquetas nacionais capazes de fazer um brilharete. Recomendado: As melhores escapadinhas por Portugal
Meu querido mês de Agosto: festas populares em Lisboa e arredores
Está aberta a época da fartura (ou do churro), da música popular, do fogo de artifício, das procissões e das quermesses. Ou seja, de tudo aquilo que o mês de Agosto tem de melhor – e a região de Lisboa não é excepção. Damos-lhe várias festas para se entreter durante todo o mês – e até pode estender as romarias para Setembro. Todos os dias são dias de festa, prova disso é esta nossa lista de bailaricos, e não só. É verdade, também há festas populares com rock e pop à mistura. Aproveite. Recomendado: Seis aldeias de sonho para visitar perto de Lisboa
Da moda à decoração, estas são as melhores lojas da Comporta
Há restaurantes deliciosos, belos hotéis e praias de tirar o fôlego. Mas e onde é que vamos às compras? À medida que mais e mais veraneantes descobrem a Comporta, aumenta a oferta de lojas, num roteiro dividido entre a moda e a decoração, mas fiel ao estilo boémio que predomina por estas bandas. Quer na própria aldeia, quer nos seus arredores, tome nota das melhores lojas da Comporta. Se não for para gastar dinheiro, pelo menos há-de sair de lá com uma boa dose de inspiração. Recomendado: E o paraíso aqui tão perto – 35 coisas para fazer na Comporta
Não é saudosismo. São as melhores lojas para comprar discos de vinil em Lisboa
Tal como acontece com a moda de outros tempos, não é só uma questão de nostalgia. De facto, o som do Spotify ou de uma pequena coluna sem fios não nos transporta para dentro da música como faz um gira-discos. É por isso, e porque as capas dos LPs enchem o olho, que há quem se mantenha fiel ao vinil. Lisboa tem várias lojas e o nosso roteiro é extenso, do rock à electrónica, passando pelas músicas do mundo e indie. Entrar em qualquer uma destas lojas é sempre uma forma de se perder entre discos e, nalguns casos, CDs. Se quiseres dar continuidade à experiência com dança, também sabemos onde tem de ir. Mas por agora, eis as melhores lojas para comprar discos de vinil em Lisboa. Recomendado: Sangue novo, tinta fresca. Estes tatuadores estão a pôr Lisboa no mapa
Nem tudo o que luz é novo. As melhores lojas de segunda mão em Lisboa
Nunca se falou tanto em sustentabilidade como agora – não pela falta de aviso, mas pela urgência na mudança de hábitos. Comprar em segunda mão ou apostar em peças vintage não é só uma tendência de moda crescente, é mais do que isso – reflecte um comportamento mais amigo do ambiente. Recheie o armário nestas lojas de roupa em segunda mão em Lisboa e, quando fizer limpeza do armário, lembre-se que nem tudo é lixo e pode canalizar a sua imaginação para o upcycling – a chamada reutilização criativa que transforma peças ou produtos que já não usa ou em fim de vida em novos materiais. Recomendado: Lojas para comprar discos de vinil em Lisboa
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Homecore
Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.
Boudoir Vintage Boutique
Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer.
Relíquias da Memória
Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.
Sons of the Silent Age
É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Além do espaço na Calçada do Combro, a Sons of the Silent Age também já chegou à Rua do Ouro, no número 172.
Studiorise
É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.
American Vintage
Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.
Drogaria Oriental
Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.
Galeria Underdogs
Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.
Smile You Are in Spain Studio Part I
Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.
Second Chance
Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.
Barahona Possollo
Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa
Pontas Soltas
O senhor da imagem está bem, não se preocupe. Por estes dias, a loja e galeria Mona, nas Janelas Verdes, recebe a exposição “Pontas Soltas”, de Ivo Purvis, mais uma mente criativa da publicidade que se deu conta de que o que faz todos os dias talvez tenha o seu quê de artístico. E parece que algumas boas ideias não se chegaram a conveter em anúncios. Aqui, a avalanche de bonecada foi inevitável. Homem dos Bonecos é uma das imagens que pode ver durante as próximas semanas.
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Viúva Lamego celebra 175 anos no Museu Nacional do Azulejo
"Uma perspetiva do presente, numa visão do futuro". É este o nome da exposição inaugurada na passada sexta-feira, 4 de Outubro, no Museu Nacional do Azulejo em Lisboa. Patente até 29 de Dezembro, celebra os 175 anos de produção cerâmica da Viúva Lamego, através de peças criadas por 17 artistas e ainda obras do espólio do museu. SALVADOR COLACO Dividida em duas salas, separando as linhas temporais entre o passado e o presente, mantendo uma visão no futuro, a exposição pretende mostrar a adaptação do azulejo. Pois, embora existam azulejos “há mais de cinco séculos, o azulejo soube sempre adaptar-se e renovar-se, tendo em conta a contemporaneidade. E esta exposição mostra isso mesmo” conta Rosário Salema de Carvalho, comissária da exposição. Com uma série de peças concebidas por 17 artistas exclusivamente para o aniversário, a Viúva Lamego procura mostrar um pouco do ambiente e relação que se vivido na fábrica, criando ligações com os artistas que, por vezes, acabam por se tornar presenças habituais no atelier. É o caso de Bela Silva e Marília Emília Araújo, duas artistas com quem a fábrica mantém uma relação duradoura. Num primeiro momento, a exposição cruza-se com os anos 70 do século passado. Logo na primeira obra, sobressaem pequenos designs dessa época que, à medida que nos aproximamos e, posteriormente, nos afastamos, são vistos de forma diferente. O painel chama-se Variation on Rita Hayworth 0139.jpg (na imagem abaixo) e é da autoria de Rita João. SALVADOR COLACO En
Baile funk num palácio? Segure-se, é o terceiro aniversário das festas Dengo
"O posicionamento é explícito e está nas redes sociais: 'queer and black owned'. O objectivo é 'mudar a vida nocturna, a cena clubbing', reclamar o espaço das pessoas negras e LGBT na música electrónica e lembrar que a noite é de – e para – todos." As palavras escritas na Time Out, em Outubro de 2022, davam a conhecer o novo sítio quente da noite lisboeta. Hoje, dois anos depois (três, desde o início do colectivo), o Dengo Club cresceu – no volume de público que acorre às noites que programa e na própria agenda, mais preenchida hoje do que em qualquer outro momento da sua curta vida. Depois de mais uma noitada no passado sábado, Outubro chega com duas novas datas para a festa que nasceu para criar um espaço de diversão nocturna para todos, mesmo sem ter poiso fixo. Na sexta-feira, 11 de Outubro, celebram-se três anos deste plano ambicioso e de uma forma igualmente extravagante. O Dengo Club pisa, pela primeira vez, o Palácio do Grilo. Os bilhetes já estão á venda. "Este é o nosso primeiro baile, por isso vistam-se a rigor e divirtam-se", escreve o colectivo numa publicação de Instagram. Para a pista, estão para já prometidos ritmos como o funk brasileiro, o afrohouse e outros "estilos underground". O alinhamento é composto por habitués e descobertas recentes – Bieu S2, Umafricana, Manoamour, Banu, Pantejra, Haivai B e Saint Caboclo, um dos fundadores do colectivo. Calçada do Duque de Lafões, 1 (Beato). 11 Out Sex 22.00-04.00. 13€ 📲 O (novo) TOL canal. Siga-nos no Whatsapp ?
Van Gogh está a caminho das Amoreiras e traz realidade virtual e girassóis
Depois de uma passagem pelo Porto, a obra de Vincent Van Gogh chega à Immersivus Gallery com uma exposição imersiva e interactiva. É a partir do dia 24 de Outubro que o Reservatório da Mãe D’Água das Amoreiras recebe “Living Van Gogh”. São referências a mais de 150 obras e girassóis gigantes numa experiência para todas as idades. É através de cores fortes, pontilhados e pinceladas escultóricas, que a exposição, com recurso a realidade virtual, faz com que o público “entre” na pele do pintor holandês, “sentindo o que ele sentiu e vivendo o que ele viveu”, como refere a organização em comunicado. Entre todas as obras evocadas nas Amoreiras, destacam-se o Autorretrato com chapéu de feltro (1888), Quarto em Arles (1889) e a célebre A Noite Estrelada (1889). Além disso, conta com os icónicos girassóis, numa experiência interactiva da autoria do atelier OCUBO. A Sinfonia dos Girassóis, com uma simbiose de música, esculturas luminosas gigantes e efeitos de luz, aprofunda a “vivência da realidade interior de Vincent Van Gogh”, de acordo com a mesma nota. Em “Living Van Gogh”, haverá ainda lugar para o “maior espectáculo multimédia do mundo” dedicado ao pintor. Com assinatura do artista visual Massimiliano Siccardi, será um dos principais momentos da exposição. A propósito da inauguração, haverá um preço especial no fim-de-semana de abertura. De 24 a 27 de Outubro todos os bilhetes estarão a 10€, podendo ser adquiridos através do site Portugal Agenda. Nos restantes dias, os preços v
Mais uma voltinha? O comboio da Caparica ainda não anda, mas vai ter uma exposição de arte
Quem não se lembra do pequeno velho comboio que percorria a linha de praias, da Costa da Caparica à Fonte da Telha? O transporte e a respectiva infra-estrutura foram, este ano, comprados por Greg Bernard, empresário francês, já proprietário dos restaurantes Dr. Bernard e Palms Dr. Bernard, ambos ali por perto. A aquisição rondou um milhão de euros. E parece que em 2025 esta ferrovia balnear poderá voltar a circular. Enquanto os apitos da locomotiva não voltam a soar, o terminal do Transpraia, na Praia da Riviera, recebe as obras do artista luso-brasileiro Kampus, numa parceria com a Underdogs. “O maior recurso natural da Caparica não é a praia: é a criatividade das pessoas [...] Foi a Pauline Foessel da Underdogs que me apresentou o Kampus, uma verdadeira mais-valia da Caparica. Fiquei feliz por outros artistas locais terem vindo visitar e apoiar a iniciativa, como Bordalo, Vhils ou Malibu Ninjas. O Transpraia pode ser um forte pólo cultural e tornar-se um centro de exposições na margem sul do Tejo”, afirma Bernard, citado em comunicado. KampusIntervenção feita anteriormente por Kampus Está dado o mote para o futuro desta estrutura. O novo proprietário quer fazer dela um pólo cultural, local de exposições e residências artísticas. Este primeiro passo foi dado em conjunto com a Underdogs, que realiza a primeira exposição na Costa da Caparica. Kampus, conhecido pela personagem Sausage, produziu 25 obras para este local e o percurso sugerido aos visitantes é, ele próprio, uma
Wewood: o português maciço agora numa loja da Avenida
O centro de Lisboa ficou mais apetecível para as lojas de design de interiores e decoração. Numa zona, em tempos, ocupada essencialmente por marcas de moda, a oferta diversificou-se, com grandes marcas internacionais – como é o caso da Minotti no Chiado, ou da Molteni&C na Avenida da Liberdade –, mas também com nomes nacionais. O último a inscrever-se nesta lista foi o da Wewood. Depois de inaugurar no Porto, em 2022, a loja lisboeta surge com outra pinta, num espaço pensado ao detalhe para reflectir o estilo da marca. Joana Marcelino, a directora criativa, é quem faz as honras. Mas a madeira, matéria-prima indispensável à produção de mobiliário, também fala por si. Em cada peça maciça, os nós e veios denunciam a forma como estes objectos são feitos, respeitando a textura natural da madeira e seguindo à risca uma estética simultaneamente sóbria e intemporal. "São peças pensadas para passar de geração em geração", começa por assinalar Joana, neta de marceneiro e arquitecta de formação, há dois anos no leme criativo da Wewood. DR Dividida em diferentes ambientes, a loja percorre toda a casa sem perder o cunho da marca, criada há 12 anos. Há espaço para novidades, mas também para clássicos da casa. A secretária Metis é um deles, desenhada por Gonçalo Campos, apetrechada de gavetas, tampos e até um compartimento secreto. A colaboração com designers faz parte do ADN da Wewood. Mais à frente, encontramos a estante XI, do mesmo autor. Entre os lançamentos mais recentes encontramos
Este ano, não precisa de convite para ir ao aniversário do Lux Frágil
"No próximo sábado, dia 28, fazemos anos outra vez" – a frase, publicada no Instagram, lança o mote para as celebrações. Este ano, o Lux Frágil, emblemática discoteca lisboeta inaugurada em 1998, convida a cidade a juntar-se à sua festa de aniversário, ocasião habitualmente reservada a convidados. É este sábado, como informa o edital, e as portas abrem às 18.00. Os primeiros 400 a fazerem fila à porta – outra imagem indissociável do Lux – têm livre acesso ao interior. Os restantes terão de pagar bilhete para entrar. A festa arranca com DJ set do canadiano Caribou no piso inferior, a partir das 19.00 e até às 23.00, hora em que os 400 felizes contemplados podem subir ao piso de cima e aproveitar a festa que, por lá, também já vai ter começado, com DJ Glue e Shaka Lion, Joaquim Quadros & Afonso, DVDE, Zopelar e Maki. Haverá música para alimentar o espírito, mas também ingeríveis para quem ninguém fique de estômago vazio. As bebidas, como de costume, ficam a cargo dos bares de serviço. "Não queremos que o Lux encha com as pessoas seleccionadas à porta, queremos simplesmente que encha com aquelas que seleccionaram o Lux para passar a noite de sábado, as que quiserem vir aos nossos anos", pode ainda ler-se na publicação feita na última quarta-feira. No piso inferior, a festa conta ainda com José Acid, Carista Salbany e DVS1 house set no alinhamento. No terraço, há Mel, DJ Al e Viscontis para ouvir e dançar. A noite só acaba na manhã seguinte, às oito de domingo. Feitas as contas,
Outmarket: plantas, bordados, tarot e 14 horas de música em Marvila
O 8 Marvila recebe a primeira edição do Outmarket e, durante um dia, transforma-se num ponto de encontro para artistas e artesãos, marcas social e ambientalmente responsáveis e produtores locais. O programa de festas arranca logo às dez da manhã e vai contar com DJs, workshops, entre outras actividades. A entrada é livre. Logo pela fresca, conte com uma aula que junta yoga e arte, conduzida por Isa Guitana no recinto que actualmente acolhe a exposição "Caracola", de Jules Milhau. Meia hora depois, uma corrida em grupo, organizada pela Elu Everyday, vai percorrer cinco quilómetros pelas redondezas. Mas isto é apenas o início de um dia em cheio. Na Planta Livre, a influenciadora Tripeirinha dá um workshop sobre plantas, Elisa Rezende junta-se à Cosmic Collective para uma leitura de tarot que culmina numa nova tatuagem. Há workshops de Polaroids e Antotipia na Lisbon Frame e de desperdício zero, estes sob a orientação de Tita Martins. A Avó Veio Trabalhar vai estar no local para dar um dos seus famosos workshops de bordado manual. Enquanto isso, a Moss Collective ensina-o a plantar cactos e suculentas. A música acompanha todo o dia e estende-se por 14 horas – entre o meio-dia e as duas da manhã. As sonoridades vão do jazz, da soul e do funk ao hip hop e ao down tempo. Emauz, Ecuador Indio, Bloco Secretinho, Ekoa Live, Marianna e DJ Tempura compõem o alinhamento. Praça David Leandro da Silva, 8 (Marvila). Sáb 5 Out 10.30-02.00. Entrada livre 🌍 Time Out Index Survey: como está a
Cinema, concertos e teatro. Na reabertura do Variedades, o Parque Mayer faz a festa
O que é que não podia faltar na festa de reabertura do renovado Variedades? Teatro, claro está. Durante dois dias, todo o Parque Mayer entre em clima de celebração, com uma programação cultural de entrada livre, que assinala a devolução à cidade deste espaço histórico, fechado há 30 anos. São duas a peças com estreia marcada para sábado, dia 5 de Outubro, ambas do encenador Ricardo Neves-Neves. Entraria Nesta Sala e The Swimming Pool Party sobem ao palco do variedades às 17.00 e às 20.00, respectivamente. A festa estende-se aos outros palcos do Parque Mayer, nomeadamente ao do imponente Capitólio. Também no sábado, o concerto No Futuro Lisboa, às 21.30, leva a animação a esta zona da cidade. Com curadoria de Dino D'Santiago e direcção musical de André Gravata, o alinhamento inclui os artistas NBC, Sir Scratch, Jojho, Kady, Sasha, Janeiro, Raissa, Berlok e Wander Isaac a reinterpretar grandes êxitos do teatro de revista. O DJ Set de Mãe Dela termina a noite a chamar toda a gente para a pista. No domingo, dia 6 de Outubro, há noite de fado, em parceria com o Museu do Fado. Pedro Jóia e José Manuel Neto recebem Aurora, na categoria de convidada especial. O programa de festas não fica por aqui. A peça E Ninguém Vai Preso! vai a cena no Teatro Maria Vitória, com bilhetes para oferecer para as sessões das 16.30 e 21.30 em ambos os dias. Na rua, Tó Trips actua sábado, às 18.30, os Expresso Transatlântico actuam no domingo à mesma hora. Do lado dos DJ sets, anunciam-se nomes como Ner
Autores de oito países têm encontro marcado na Noite da Literatura Ibero-Americana
No ano da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, e dos 75 anos da Organização de Estados Ibero-americanos, a Noite da Literatura Ibero-Americana aterra em Lisboa no dia 26 de Setembro, com 35 autores convidados. Ao longo do evento, que é de entrada livre e vai percorrer sete zonas da cidade, os vários escritores e escritoras de oito países juntam-se a uma programação repleta de actividades. Entre tertúlias literárias, leituras de poesia, apresentações de livros, oficinas e concertos, haverá espaço para debater temas relevantes da actualidade como a liberdade, o exílio e a convivência entre línguas. A segunda edição tem, por isso, um verso de Sophia de Mello Breyner a dar o mote – “Emergimos da noite e do silêncio”. Serão ainda lembrados importantes episódios do 25 de Abril, onde os escritores prestarão um testemunho das suas próprias experiências antes e depois da Revolução dos Cravos. Com início pelas 17.00, o encontro passa por lugares como o auditório da Fundação José Saramago e o Capitólio, o hotel Tivoli Avenida Liberdade, o Instituto Cervantes e o Instituto Camões, a Livraria Linha de Sombra (na Cinemateca) e a Buchholz. Entre os 35 escritores que estarão presentes no encontro, destaque para José Manuel R. Barroso (Portugal), João Fernando André (Angola), Carmen Yáñez (Chile), Adriana Hoyos (Colômbia) e Edouard Rambourg (França). O encontro termina às 21.30, no Capitólio, com a estreia do espetáculo Jangada de Pedra, de Teresa Salgueiro. A Noite da Literatura Ibero-
Meet the 12 bakers fighting to win Lisbon’s best pastel de nata
In Lisbon, September wouldn’t be September without the annual competition to find the city’s best pastel de nata. The contest is back and, after the initial elimination rounds, we now know which 12 spots will be competing for the title. The winner will be announced on September 30 as part of the Cookery Congress, an annual gathering of Portugal’s gastronomic community. Competitors must apply to participate in the final round, except for those who came first, second and third in last year’s competition – they get automatically included in this year’s final. This time around, that’s Confeitaria Glória (last year’s winner), Padaria da Né in Damaia (second place), and O Pãozinho das Marias in Mafra (third place). Joining them are nine others: Altis Belém & Spa, Bread & Friends, Casa do Padeiro, Castro – Atelier de Pastéis de Nata (which just opened a branch inside the new Zara in the city’s Rossio Square), Nat’elier, Pão da Ribeira, Pastelaria Aloma (which won the prize in 2012, 2013, and 2015), Pastelaria Batalha, and Pastelaria País dos Doces. The competition’s jury will determine the winner after a blind tasting at the Cookery Congress. The judging panel will be made up of Diogo Lopes and Lara Figueiredo, pastry chefs at the Ritz Four Seasons and Penha Longa Resort, respectively; Joana Barrios, presenter and cookbook author; Virgílio Gomes, gastronome and jury president; João Pedro Gomes, researcher and professor in gastronomy; Catarina Amado from Edições do Gosto, a company
Arte, fado e património. O Príncipe Real está em festa até final de Outubro
A segunda edição do Bairro Real arranca esta sexta-feira, 20 de Setembro, e durante seis fins-de-semana anima o bairro com programação cultural, em parte gratuita, desde iniciativas promovidas a pensar neste evento de âmbito local às propostas que a organização, a cargo da Associação Príncipe + Real, compilou no alinhamento das próximas semanas. No primeiro fim-de-semana, o festival começa com o espectáculo Fados no Convento, marcado para as 17.00 de sexta-feira. A experiência dura três horas, inclui dois fadistas e um lanche no Convento dos Cardaes. Custa 35€ por pessoa. À agenda juntam-se as iniciativas do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) a propósito das Jornadas Europeias do Património, sábado e domingo, e uma visita gratuita ao Arquivo Histórico, Biblioteca e Sala de Extracções da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, marcada para sábado, às 10.00. O festival continua entre 27 e 29 de Setembro. A Embaixada, espaço comercial instalado no Palácio Ribeiro da Cunha, celebra 11 anos em torno da arte. Na sexta-feira, o MUHNAC acolhe a Noite Europeia dos Investigadores. A visita guiada deste fim-de-semana acontece sábado, às 15.00, e é ao Palácio dos Condes de Tomar, actual Brotéria. Durante os três dias, o Reverso06 leva mesas-redondas, concertos, cinema, leituras, performances e exposições à Cossoul. No primeiro fim-de-semana de Outubro, conte com uma visita guiada à Luiza Andaluz Casa do Conhecimento, sábado, às 17.00. À noite, as lojas do bairro ficam
Há 500 plantas de canábis espalhadas por Lisboa. Já encontrou alguma?
A peripécia é da 8000Kicks, marca portuguesa de calçado feito em fibra de cânhamo, e da Tabu, uma empresa de produtos derivados de CDB. Durante a madrugada desta quarta-feira, as duas juntaram-se para andar a espalhar vasos de plantas pela cidade de Lisboa. Mas não são umas plantas quaisquer – é delas que vem a fibra sustentável que ambas acreditam ser o futuro da indústria têxtil. "A nossa missão é trazer o cânhamo de volta, mostrando a todos que os produtos de cânhamo são muito superiores aos produtos feitos com outras fibras. Esta é a resposta verde que temos esperado", explica Bernardo Carreira, fundador da 8000Kicks, em comunicado. View this post on Instagram A post shared by 8000Kicks (@8000kicks) Restauradores, Parque Eduardo VII, estações de metro, supermercados, entre muitos outros locais – a noite foi de distribuição, com um total de 500 plantas na cidade. Ao cânhamo chamam de "primo sóbrio" da marijuana – não pode ser fumado, nem possui efeitos psicoactivos. A acção de charme – e de sensibilização sobre esta fibra com utilidade na indústria têxtil – veio acompanhada de etiquetas com uma pequena explicação sobre este material e uma apresentação da marca portuguesa amiga do ambiente. 🌍 Como está a vida na sua cidade? Responda ao Time Out Index Survey + Vinhos e petiscos à beira Tejo durante três dias, em Almada