Experimentou o Lifestyle e a Cultura e nunca mais quis outra coisa. Bastou uma rápida passagem pela redacção do Público (corria o ano de 2011) para perceber o bem que se está por estas bandas. A Time Out encarregou-se do resto – de o levar a conhecer os cantos à cidade de Lisboa e fazê-lo ganhar um gostinho por lojas, artesãos e novas marcas locais. A moda esteve sempre no topo da lista, dentro e fora da redacção. À mesa, será sempre um eterno dividido entre as modernices do nosso tempo e todos aqueles lugares que pararam no tempo. Se tudo um resto falhar, um bom croquete vai sempre fazê-lo feliz.

Mauro Gonçalves

Mauro Gonçalves

Editor Executivo, Time Out Lisboa

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Articles (218)

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Era certo e sabido que, mal entrássemos em Setembro, a agenda de exposições ganharia novo fôlego. Dito e feito. A Mostra de Fotografia e Autores ocupa os Jardins do Bombarda e a CC11 com um total de cinco exposições. A Narrativa enceta o calendário no novo ano lectivo com os retratos de comunidades de trabalhadores sazonais em França, todos eles saídos da lente de João Salgueiro Baptista, Novo Talento Fnac 2025. Enquanto isso, a galeria Eterno, no Braço de Prata, recebe a sua primeira exposição totalmente feita por inteligência artificial. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

Chegados a Setembro, a agenda parece ter entrado em velocidade de cruzeiro. Por toda a cidade, brotam festivais dos mais diversos quadrantes – há concertos gratuitos na Graça, cortesia da Colina das Artes, filmes de terror no Cinema São Jorge, na 19.ª edição do MOTELX, o Todos a fazer das suas pela freguesia de Arroios e ainda projecções a iluminar Cascais, em mais um Lumina. E claro, veja se aproveita a recta final do Verão, que ele não vai durar para sempre. Marque lugar numa esplanada e experimente os melhores novos restaurantes da cidade (e arredores). Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
Perca o amor ao dinheiro! Estas são as melhores lojas da Avenida da Liberdade

Perca o amor ao dinheiro! Estas são as melhores lojas da Avenida da Liberdade

Parte do encanto da rua mais luxuosa do país está nas belíssimas montras repletas de peças de roupa, sapatos, jóias e relógios. Quanto aos preços, já se sabe – andam quase sempre entre os três e os quatro dígitos, a piscar o olho aos mais endinheirados, mas também aos visitantes de sandálias e meias. Para o comum mortal, não é propriamente inatingível, mas provavelmente comprometeria o orçamento do mês inteiro. Ainda assim, é possível encontrar marcas mais acessíveis do que outras. Não acredita? As provas vêm já em seguida na lista das melhores lojas da Avenida da Liberdade. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
Os melhores rooftops em Lisboa

Os melhores rooftops em Lisboa

A palavra rooftop pode ainda não ser reconhecida pelo dicionário Priberam, mas quem ciranda por Lisboa sabe bem pronunciar este estrangeirismo – e mesmo que não saiba, estamos aqui para dar uma ajuda. Os bares em rooftops já fazem parte do vocabulário alfacinha. São lugares altos por natureza, com bebidas e petiscos por inerência, vistas desafogadas e, por vezes, ambientes festivos. Perca o medo das alturas (nós já perdemos há muito tempo) e suba até um destes terraços com bar, ideais pra reunir amigos ao pôr-do-sol e pela noite fora. Esta é a lista dos melhores rooftops em Lisboa. Recomendado: Sete bares speakeasy em Lisboa
Os melhores programas de vindimas de norte a sul do país

Os melhores programas de vindimas de norte a sul do país

Menos, mas melhor. A produção de vinho em Portugal vai encolher um pouco nesta vindima, mas a expectativa geral é de uma colheita óptima. Será uma quebra de 11%, de acordo com o Instituto da Vinha e do Vinho. Nesta lista, apresentamos-lhe a nossa colheita seleccionada. São mais de duas dezenas de propostas para participar na vindima em oito regiões diferentes. Há para todos os gostos e gastos, do mais tradicional ao mais sofisticado, do mais longe ao mais perto de si. Em comum, têm a celebração da cultura do vinho. E quase sempre um chapéu de palha.  Recomendado:✨Vinhos portugueses de terroirs mágicos
As melhores coisas para fazer em Lisboa em Setembro de 2025

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Setembro de 2025

Por muito que possa custar voltar à rotina, Setembro é o mês em que Lisboa retoma o seu ritmo natural. Regressam as inaugurações de exposições, os grandes concertos, os festivais de cinema e as peças de teatro, à medida que muitos alfacinhas regressam de baterias recarregadas, cheios de energia para gastar. E opções não faltam, até porque a silly season já lá vai e é tempo de voltar a fazer planos na cidade. Tome nota. Estas são as melhores coisas para fazer em Lisboa em Setembro. E olhe que são muitas. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)
Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Que não lhe faltem opções se a ideia for entrar num bar para se surpreender com a carta de cocktails, ou então ter uma mão-cheia de vinhos escolhidos a dedo à disposição. Em Lisboa, o roteiro de bebidas depois do pôr-do-sol tem crescido – no centro da cidade, ou em localização mais inesperadas. Se a novidade é o critério que mais valoriza, vá por nós, que acabámos de reunir numa lista os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer. Quanto ao brinde, não podemos fazê-lo por si. Recomendado: Karaoke em Lisboa: sítios para cantar fora do duche  
Agosto em Lisboa: um guia para passar férias na cidade

Agosto em Lisboa: um guia para passar férias na cidade

É verdade: nem toda a gente opta por desertar em Agosto. Para os que ficam, Lisboa é uma cidade cheia de possibilidades – das praias a menos de uma hora do centro aos concertos que dão mais música ao Verão, das esplanadas e terraços às sessões de cinema ao ar livre. Programa não lhe vai faltar, nem mesmo se quiser fazer umas compras de última hora, antes de encarar o areal. Porque ficar em Lisboa em Agosto não tem de ser uma pasmaceira, traçamos o roteiro de tudo o que pode fazer na cidade durante o mês das férias. Recomendado: Coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana
As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Porque não queremos que perca o fio à meada na hora de renovar o armário ou de repensar a decoração da sala, damos-lhe um lamiré das aberturas dos últimos meses. Há lojas que ajudam a revitalizar bairros, enquanto outras reforçam a tese de que o que é nacional é bom. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novas lojas em Lisboa. Recomendado: Biquíni ou fato de banho? Fique de olho nestas marcas portuguesas
Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)

Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)

As novidades multiplicam-se de tal forma que, quando descobrimos os restaurantes que abriram nos últimos meses, já temos novas mesas à nossa espera. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há lugar para a alta-cozinha, para aproximações às culinárias asiáticas, clássicos da bela Itália, estéticas inspiradoras e, claro, para a moda das sandes – com tudo e mais alguma coisa entre duas fatias de pão. Preparámos um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa e arredores, abertos nos últimos meses. Não fique desactualizado e faça uma reserva – tem muito por onde escolher.  Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa
Acha que conhece os Anjos? Vinte sítios para descobrir no bairro

Acha que conhece os Anjos? Vinte sítios para descobrir no bairro

Não é de hoje que andamos de olho neste bairro, atravessado pela Avenida Almirante Reis. Se em 2021 foi considerado pela Time Out o mais cool da cidade, quatro anos depois os Anjos continuam em ebulição. Novos negócios abriram e tendências urbanas ganharam aqui forma, atraindo vizinhos e visitantes. A atmosfera é vibrante, sobretudo no que toca à comida e aos vinhos. Mas há também livrarias, galerias e cafés de especialidade. Vá por nós e tire um dia para descobrir (ou redescobrir) este bairro Lisboa. Dizemos-lhe quais os 20 sítios que tem mesmo de conhecer nos Anjos, mas se tiver tempo arranjamos-lhe mais. Recomendado: O melhor da Penha de França
Felicidade entre duas fatias de pão! Seis sítios para comer sandes em Lisboa

Felicidade entre duas fatias de pão! Seis sítios para comer sandes em Lisboa

Já tínhamos visto muita coisa – as bifanas são um clássico lisboeta, os cachorrinhos desceram do Porto até Lisboa há quatro anos e a febre dos hambúrgueres esmagados prolifera na cidade –, mas nunca uma vontade tão partilhada de elevar a sanduíche clássica a refeição de elite (em alguns casos, até é obra de chef). Falamos de seis sítios para comer sandes em Lisboa, alguns deles inaugurados nos últimos meses, que se dedicam em exclusivo a esta iguaria. E há para todos os gostos: pastrami às camadas, cachorros de polvo, guarnições de beterraba, pickles caseiros, carnes picantes e molhos de perder a conta. Por cima e por baixo está sempre o pão, mas no meio os ingredientes mudam ao sabor da criatividade. Recomendado: As melhores tascas de Lisboa  

Listings and reviews (27)

Homecore

Homecore

Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.
Boudoir Vintage Boutique

Boudoir Vintage Boutique

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 
Sons of the Silent Age

Sons of the Silent Age

É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Além do espaço na Calçada do Combro, a Sons of the Silent Age também já chegou à Rua do Ouro, no número 172.
Relíquias da Memória

Relíquias da Memória

Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.
Studiorise

Studiorise

É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.
American Vintage

American Vintage

Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.
Drogaria Oriental

Drogaria Oriental

Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.  
Galeria Underdogs

Galeria Underdogs

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.
Smile You Are in Spain Studio Part I

Smile You Are in Spain Studio Part I

Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.
Second Chance

Second Chance

Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.
Barahona Possollo

Barahona Possollo

Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa
Pontas Soltas

Pontas Soltas

O senhor da imagem está bem, não se preocupe. Por estes dias, a loja e galeria Mona, nas Janelas Verdes, recebe a exposição “Pontas Soltas”, de Ivo Purvis, mais uma mente criativa da publicidade que se deu conta de que o que faz todos os dias talvez tenha o seu quê de artístico. E parece que algumas boas ideias não se chegaram a conveter em anúncios. Aqui, a avalanche de bonecada foi inevitável. Homem dos Bonecos é uma das imagens que pode ver durante as próximas semanas.

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Há uma nova exposição sobre género e vestuário e é, literalmente, um passeio no parque

Há uma nova exposição sobre género e vestuário e é, literalmente, um passeio no parque

Há um ano, o projecto "O Museu Fora do Armário" ganhava forma na Casa Fernando Pessoa. O intuito do mentor, o encenador e dramaturgo André Murraças, nunca foi ficar por ali. A partir deste fim-de-semana, há mais uma exposição para juntar ao portefólio – a partir do acervo do Museu Nacional do Traje, "Que género de roupa é essa?" fala da relação entre género e vestuário ao longo dos séculos e durante um agradável passeio pelo Parque Botânico do Monteiro-Mor. Com o museu fechado à espera de obras, restou fazer a exposição ao ar livre. Não há peças, opção compreensível, mas sim dez telas que se debruçam sobre momentos da história e da moda, precipitando os visitantes para a reflexão. "Associamos certas peças de roupa exclusivamente aos homens ou às mulheres, mas a história da arte e dos trajes tem contado outras histórias, de que nem sempre falamos. A sexualidade e a questão das identidades existem desde sempre e os museus têm esses registos, só que tendem a contar uma história heteronormativa, branca, eurocentrista. Portanto, há também que contrariar essas histórias e dizer: não, os homens usavam saia desde a Antiguidade Clássica, ou o cor-de-rosa já foi visto como a cor dos senhores. Tudo isso está na nossa história e está obviamente documentado aqui no acervo do museu", André Murraças, aqui no papel de curador. Mulheres de smoking, homens de rosa O percurso não segue uma ordem cronológica. O objectivo é que a livre fruição do parque dite o caminho a seguir, bem como o momento
Festival Iminente salta edição deste ano e regressa em 2026 numa antiga escola, em Marvila

Festival Iminente salta edição deste ano e regressa em 2026 numa antiga escola, em Marvila

Depois da Matinha, do Terreiro do Paço e do Campo Grande, o Iminente anuncia uma nova mudança de poiso. Mas não é para já. O festival de música, arte e cultura urbana, que se realiza entre Setembro e Outubro, vai fazer uma pausa e regressar no formato habitual em 2026. Na edição em que vai comemorar dez anos – "de intervenção artística, criação colectiva e activação cultural de espaços com história" – o Iminente vai decorrer de 17 a 20 de Setembro, na antiga Escola Industrial Afonso Domingues, em Marvila, que "será a nova casa do festival até 2027", lê-se na publicação de Instagram feita na última quinta-feira. Mas antes disso, o Iminente marca encontro no dia 21 de Setembro, domingo, na Praça do Carvão, no MAAT. Durante a tarde, serão apresentados "os resultados do trabalho desenvolvido ao longo do último ano com comunidades locais de Lisboa, através dos Workshops Artísticos Comunitários Iminente". A organização afirma ainda que os bilhetes para a edição de 2026 estarão à venda em breve. Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
O clássico Estoril Mandarim chegou a Lisboa e serve até às duas da manhã

O clássico Estoril Mandarim chegou a Lisboa e serve até às duas da manhã

Mais do que um mero restaurante de comida chinesa, o Estoril Mandarim, no Casino Estoril, é uma instituição. Abriu portas em 1998 e ganhou fama pelo atendimento – cerimonial q.b. –, pelo ambiente selecto e a puxar por elementos culturais chineses, mas sobretudo pela comida, em particular o menu com proporções quase enciclopédicas onde se inclui uma selecção de dim sum, que ainda hoje continua a estar disponível apenas aos almoços. Para um estabelecimento onde a consistência e o ritual sempre se sobrepuseram à mudança e à inovação, os últimos tempos têm sido de alguma agitação. Primeiro, com a chegada de um novo chef, e agora com a abertura de um segundo espaço. O LX Mandarim abriu ao público na passada sexta-feira, 5 de Setembro, dentro do Casino Lisboa, e abre apenas à hora de jantar. À hora de jantar, como quem diz – aqui tem lugar à mesa até às duas da manhã. RITA CHANTREXiu Long Bao, com carne de porco É preciso passar pelo átrio central, frequentemente palco de espectáculos gratuitos, e subir as escadas para chegar ao novo restaurante. A decoração diz-nos duas coisas – o Mandarim mais novo esforçou-se para ser um espaço confortável e deixar para trás o estereótipo criado em torno do dos restaurantes chineses, onde habitualmente predominam cores como o vermelho, o preto e o dourado. Aqui, há uma sobriedade serena, mantida à custa de azuis, beges e cinzas. No centro, está uma grande mesa redonda em pedra. Tem lugar para, pelo menos, 14 pessoas e pode perfeitamente ficar
Sá Pessoa fecha Alma no final do ano. Reabertura será no início de 2026, sem a Plateform

Sá Pessoa fecha Alma no final do ano. Reabertura será no início de 2026, sem a Plateform

Uma década e duas estrelas Michelin depois, o Alma prepara-se para fechar portas no Chiado, no final deste ano. Conduzido desde o início por Henrique Sá Pessoa e parte do portfólio de restaurantes do grupo Plateform, o espaço tornou-se, nos últimos anos, um dos símbolos da alta cozinha e do fine dining na cidade. A decisão foi tornada pública esta quinta-feira. Ao mesmo tempo, o chef fez saber que já está a trabalhar num novo projecto – o novo Alma abrirá no início de 2026, numa outra morada em Lisboa. "Encerrar o Alma no Chiado e arriscar abrir noutra morada da cidade é uma decisão com muito impacto emocional, mas profundamente ponderada. Foram dez anos de entrega absoluta de todas as equipas, que me definiram enquanto chef e enquanto criador. Mas acredito que, para continuar a evoluir, é preciso saber também criar desafios e abrir espaço para algo novo”, afirma Henrique Sá Pessoa, citado em comunicado. Para trás deixa duas estrelas Michelin – uma conquistada em 2016, logo um ano após a abertura, a outra dois anos depois, em 2018. Mas não só. Sá Pessoa deixa de ocupar a cozinha do Tapisco, no Príncipe Real, e a do Balcão, no El Corte Inglès. Já no Time Out Market, o chef continua a servir receitas tradicionais portuguesas com um toque especial, agora também a título individual. Quanto ao futuro Alma, Sá Pessoa compromete-se a surpreender, "até com um pendor mais pessoal", mas também a "explorar novas linguagens gastronómicas", já fora do grupo Plateform, que continuará ligad
Mais dias de programação e um palacete de portas abertas. ModaLisboa regressa a 1 de Outubro

Mais dias de programação e um palacete de portas abertas. ModaLisboa regressa a 1 de Outubro

De 1 a 5 de Outubro, a 65.ª edição da ModaLisboa volta a dar palco a alguns dos principais nomes da moda nacional. Num evento habitualmente vedado ao público, apenas acessível por convite, destacam-se as iniciativas de entrada livre. Durante quatro dias, a contar de 2 de Outubro, o Palacete Gomes Freire transforma-se na Fashion House. O espaço, aberto ao público, contará com uma loja pop-up de designers portugueses e com uma agenda própria de momentos performáticos, que incluem criadores como Roselyn Silva e Ana Margarida Feijão e ainda a marca Gandaia. Na passerelle, as atenções vão dividir-se entre o MUDE e o Pátio da Galé, que este ano volta a receber o desfile da fase eliminatória do concurso Sangue Novo. No dia 3 de Outubro, às 18.00, nove designers emergentes dão provas de talento. Durante o fim-de-semana, vários outros nomes vão passar por ali – Alves/Gonçalves, ainda na sexta-feira, Luís Onofre e Gonçalo Peixoto, já no sábado, e Valentim Quaresma, Dino Alves e Luís Carvalho, no domingo. De fora do calendário desta edição ficam Luís Buchinho, que já havia anunciado uma interrupção nas apresentações, e Ricardo Andrez. A plataforma Workstation, dedicada a jovens designers ainda em processo de construção de marca, vai de vento em popa, esta edição a promover o trabalho de seis criadores, sem em duplas. Francisca Nabinho e Bárbara Atanásio, Gabriel Silva Barros e Mestre Studio e e Çal Pfungst e Arndes. No dia 4 de Outubro, Béhen e Olga Noronha  apresentam novas peças no MU
Aniversário do 8 Marvila vai ter roda de samba, novas lojas e um mercado

Aniversário do 8 Marvila vai ter roda de samba, novas lojas e um mercado

Há dois anos, o 8 Marvila abria portas a metros e metros quadrados de armazéns ali para os lados do Poço do Bispo. Para assinalar o segundo aniversário deste projecto comercial e cultural, o fim-de-semana será de celebração, já a partir de sexta-feira. É logo nesse dia, 12 de Setembro, que Bruno G aquece a Praça Central a partir das 17.00, preparando o terreno (e os ânimos) para a roda de samba do Gira Colectivo, entre as 22.00 e as 02.00. O grupo feminista, formado por "sete brasileiras lisboetas", costumava ocupar o espaço em frente, o Clube Oriental de Lisboa, mas regressa agora à zona para um espectáculo cheio de energia. Os bilhetes custam entre 5€ e 10€. No sábado, os Maçã e Manga começam a pôr música às 17.00 e, depois das 21.00, é DJ Yvu quem assume o controlo da pista. No domingo, DJ Dedy Dread faz a festa, que termina mais cedo, às 19.00. Este aniversário do 8 Marvila fica também marcado por novas aberturas. Uma delas é o Gyra-Sol, um balcão dedicado à street food mediterrânica – kebabs incluídos. A outra é uma loja chamada Lucky Simon, especializada em design artesanal, com matérias-primas locais e produção de pequena escala. Durante todo o fim-de-semana, entre as 12.00 e as 20.00, um mercado instalação na Praça Central. Mesmo ao lado, a loja de roupa em segunda mão Anomaly vai estar com 50% de desconto em todas as peças. Praça David Leandro da Silva, 8 (Marvila). Sex-Sáb 12.00-02.00, Dom 10.00-22.00. Entrada livre (excepto roda de samba) Mais notícias: fique a pa
Festa do Livro em Belém tem nova data: será no último fim-de-semana de Setembro

Festa do Livro em Belém tem nova data: será no último fim-de-semana de Setembro

O desastre de dia 3 de Setembro impactou a cidade de Lisboa e levou o Presidente da República a adiar a Festa do Livro de Belém, inicialmente planeada para acontecer de 4 a 7 de Setembro. Do descarrilamento do ascensor da Glória resultaram 16 vítimas mortais e alguns feridos graves. Ainda no rescaldo do evento, o Palácio de Belém anunciou, esta segunda-feira, o regresso da festa à agenda. Está agora marcada para o último fim-de-semana de Setembro, entre os dias 25 e 28. Não é só a data que muda. Aquando do cancelamento, a Presidência da República anunciara também que a festa iria ter lugar num recinto fechado. Também o programa de concertos poderá sofrer alterações. A organização diz que a nova programação será anunciada em breve. Os nomes inicialmente apontados para actuar foram Carolina Deslandes, Rui Veloso, Bárbara Tinoco e Xutos & Pontapés. Tudo o resto se mantém, ou seja, as bancas de editores e livreiros associados da APEL, bem como a entrada gratuita. Praça Afonso de Albuquerque (Belém). Qui 16.00-22.30, Sex-Dom 11.00-22.30. Entrada livre Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Esquível x Grau: um casamento de jóias e cerâmica, no Príncipe Real

Esquível x Grau: um casamento de jóias e cerâmica, no Príncipe Real

Tal como numa união matrimonial, foi preciso encontrar equilíbrio na hora de projectar o espaço. A escala dos objectos é a divergência mais flagrante (mas nunca inconciliável), ao passo que o desejo comum de ter um lugar acolhedor, dinâmico e harmonioso aproximou a Esquível e a Grau, empurrando-as para um entendimento. Aberta há quase um mês, a loja é o ninho criativo que Diogo, Isac e Sofia sempre idealizaram. A sala tem duas cores – um yin-yang bege e terracota que tinge diferentes materiais, incluindo chão, tecto, cortinas, prateleiras e expositores verticais. “Estas cores faziam parte das paletas dos dois. Então, para fazer a atribuição dos tons, pensámos que as peças da Sofia, por terem uma escala mais pequena, ganhariam com uma cor mais arrojada. As nossas peças, como acabam por ter uma presença maior, ficaram no lado mais neutro”, explica Diogo, um dos criativos por trás da Grau. André nave Os caminhos das duas marcas cruzam-se em 2021, no Mercado CCB. Sofia Esquível, recém-chegada de Londres, tinha a banca de joalharia montada. A dupla de ceramistas também, exibindo as máscaras de grés que continuam hoje a ser uma referência da criação de Diogo Ferreira e Isac Coimbra. “Adorei logo a marca deles. Senti que havia uma ligação, pela geometria, pelo minimalismo, a linguagem. Acabámos por ficar amigos”, conta Sofia. Também o percurso profissional os uniu. Sofia e Isac são arquitectos, Diogo vem do design. A joalheira começou por procurar um pequeno espaço que pudesse ocu
Concerto da Orquestra Gulbenkian nos Olivais adiado para cumprir luto municipal

Concerto da Orquestra Gulbenkian nos Olivais adiado para cumprir luto municipal

O concerto gratuito que iria juntar a Orquestra e o Coro Gulbenkian no Vale do Silêncio, parque da freguesia dos Olivais, foi adiado, na sequência do trágico acidente do Elevador da Glória, que ocorreu ao final da tarde da passada quarta-feira. O anúncio foi feito já esta quinta-feira, pela empresa promotora do espectáculo, a EGEAC. Esta indica ainda que "oportunamente", divulgará novas datas. O concerto – este sábado, às 21.30 – marcaria a abertura das Festas na Rua, programação que assinala a rentrée cultural da cidade e que decorre até 21 de Setembro. Com o descarrilamento do histórico Elevador da Glória – que, até à hora de publicação desta notícia, contabiliza 17 vítimas mortais e mais de duas dezenas de feridos, de pelo menos dez nacionalidades –, foi decretado um dia de luto nacional e três dias de luto municipal, a serem contabilizados a partir desta quinta-feira. Logo na noite de quarta-feira, a Presidência da República anunciou o cancelamento da Festa do Livro em Belém, evento que quatro dias que, durante todo o fim-de-semana ia reunir editores, livreiros e músicos no Palácio de Belém. Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Cinema ao ar livre junta cães e donos e há pipocas para ambos

Cinema ao ar livre junta cães e donos e há pipocas para ambos

As sessões de cinema ao ar livre ainda convidam os lisboetas a porem-se ao fresco. Este sábado, 6 de Setembro, a Cine Society programa uma especial. O filme é Isle of Dogs, longa-metragem de stop-motion, realizada por Wes Anderson em 2018, e o local escolhido é a Doca da Marinha. E já que a trama gira em torno de canídeos, estes vão ser os convidados de honra. A entrada de cães não só será permitida, como alguns dos extras foram criados a pensar neles. Para ajudar a Cine Society – que tem programação garantida até 16 de Outubro –, a Oh My Dog & Co. juntou-se ao evento. Além das habituais pipocas, haverá uma versão adaptada destas guloseimas para os amigos de quatro patas. Quanto aos donos, vão ter muito mais por onde escolher – para comer, mas também para beber. Abertos vão estar os quiosques da Doca da Marinha, com tacos, pizzas e hambúrgueres. Tudo opções não incluídas no bilhete de cinema. O filme começa às 20.00. Doca da Marinha (Terreiro do Paço). Sáb 6 Set 19.00. 13,90€ 🧐 Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Do jazz à música clássica, Lisboa reentra com concertos ao ar livre

Do jazz à música clássica, Lisboa reentra com concertos ao ar livre

A rentrée tem destas coisas – de repente, Lisboa acorda da dormência de Agosto e, um pouco por toda a cidade, despontam eventos e celebrações do regresso da agenda cultural. O programa Festas na Rua, da EGEAC, representa isso mesmo. A partir de 6 de Setembro e até dia 21, quatro concertos vão fazer soar diversas sonoridades, em três espaços diferentes. Em todos a entrada é gratuita. O programa arranca no Vale do Silêncio, nos Olivais, com o já habitual concerto da Orquestra e do Coro Gulbenkian. Com direcção do maestro Pedro Neves, o espectáculo percorre obras que se destacaram na sétima arte, bem como peças de Verdi, Wagner e Johann Strauss II. Está marcado para as 21.30. Um dia depois, o mesmo parque recebe um registo musical, no mínimo, diferente. Fernando Pereira junta-se à The New Age Band para um espectáculo em que revisita 40 anos de carreira. Vai ainda partilhar o palco com alguns convidados, além das muitas vozes – internacionais e não só – que imita como ninguém. Em noite de eclipse lunar, o espectáculo recebe o nome de MOMENTUM – do Vale até à Lua e junta performance, humor, dança, poesia e imagem, às 19.00. A festa segue no dia 11 de Setembro, no jardim do Palácio da Alfarrobeira, em São Domingos de Benfica. É aí que, também às 19.00, sobe ao palco a dupla Mano a Mano, composta pelos guitarristas (e irmãos) André e Bruno Santos. Com eles estará a Orquestra de Jazz do Funchal. De um lado, estarão os cinco discos do duo madeirense. Do outro, o repertório de big band
Vêm aí quatro dias de livros e concertos no Palácio de Belém

Vêm aí quatro dias de livros e concertos no Palácio de Belém

A 8.ª edição da Festa do Livro em Belém acontece de 4 a 7 de Setembro. Além das bancas de editoras e livreiros, o programa volta a contar com concertos diários, tudo nos jardins do Palácio Nacional de Belém, residência oficial do Presidente da República. O evento, de entrada livre, volta a prometer jogos didácticos, debates, sessões de autógrafos, apresentações de livros, embora sejam os concertos, sempre às 21.30, os momentos mais aguardados pelo público. No primeiro dia, é Carolina Deslandes a dar música a Belém. Na sexta-feira, dia 5 de Setembro, é a vez de Rui Veloso recordar clássicos de sempre. No dia seguinte, sábado, o cancioneiro é outro, mais ao gosto do público mais jovem, com Bárbara Tinoco a chamar para si todas as atenções. Por fim, serão os Xutos & Pontapés a fazer estremecer as janelas do palácio. A Presidência da República garante que a programação completa, que também irá incluir actividades para os mais pequenos, será divulgada em breve. Durante o evento, funcionarão duas entradas para o recinto: pela loja do Museu da Presidência da República e pelo Jardim Botânico Tropical. Praça Afonso de Albuquerque (Belém). Qui 16.00-22.30, Sex-Dom 11.00-22.30. Entrada livre 🎭 Mais cultura: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp