Experimentou o Lifestyle e a Cultura e nunca mais quis outra coisa. Bastou uma rápida passagem pela redacção do Público (corria o ano de 2011) para perceber o bem que se está por estas bandas. A Time Out encarregou-se do resto – de o levar a conhecer os cantos à cidade de Lisboa e fazê-lo ganhar um gostinho por lojas, artesãos e novas marcas locais. A moda esteve sempre no topo da lista, dentro e fora da redacção. À mesa, será sempre um eterno dividido entre as modernices do nosso tempo e todos aqueles lugares que pararam no tempo. Se tudo um resto falhar, um bom croquete vai sempre fazê-lo feliz.

Mauro Gonçalves

Mauro Gonçalves

Editor Executivo, Time Out Lisboa

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Santo António: os melhores arraiais alternativos em Lisboa

Santo António: os melhores arraiais alternativos em Lisboa

Se ficar em casa nos fins-de-semana de Junho não é uma hipótese, mas dispensa sardinhadas, bailaricos e marchas na noite de Santo António, temos alternativas. Aliás, temos opções para começar a festejar ainda antes da véspera de Santo António – e outras para continuar a levantar o copo ao longo do mês. Não há como fugir. Em Junho toda a cidade está em festa, por isso aproveite estes Santos fora do cânone. Mas lembre-se sempre de uma coisa: todos os arraiais são populares, mesmo quando são alternativos. Recomendado: Sardinha assada e bailarico. Estes são os melhores arraiais em Lisboa
Sardinha assada e bailarico. Estes são os melhores arraiais em Lisboa

Sardinha assada e bailarico. Estes são os melhores arraiais em Lisboa

A espera acabou. Com Junho ao virar da esquina, os grelhadores voltam a aquecer, as cervejas a arrefecer e os cantores populares a afinar a voz. Tudo mérito do Santo António, o santo mais popular de Lisboa, que todos juntos evocamos para transformar a cidade num imenso arraial enquanto assistimos, deliciados, ao sacrifício de milhares de sardinhas. Arraiais populares ou alternativos, a escolha é só sua, há gostos para tudo e ninguém julga ninguém. Mas não perca de vista esta lista dos melhores arraiais em Lisboa. Atenção, o mais provável é que esteja em constante actualização. É ficar atento. Recomendado: Os Dez Mandamentos da Sardinha
As melhores coisas para fazer em Lisboa em Junho de 2025

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Junho de 2025

Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. E uma vez que é de Junho que falamos, programa não vai faltar. São as semanas das Festas de Lisboa, das dezenas de arraiais espalhados pela cidade, da Feira do Livro e do primeiro grande festival de música da temporada, o MEO Kalorama. E como tudo o que é intenso e concorrido, também este mês exige planeamento. Tome nota das melhores coisas para fazer em Lisboa em Junho. Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa
As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

Temos mais um fim-de-semana à porta, dois dias (e mais umas horas, vá) que se adivinham intensos, entre concertos gratuitos, exposições de moda e arte contemporânea acabadas de inaugurar e novos convites para se sentar à mesa (ou ao balcão). É isso mesmo. E a agenda ainda fica mais preenchida se pensarmos que as Festas de Lisboa continuam a aquecer a cidade, com arraiais e iniciativas culturais das mais diversas. Não gaste as energias todas. Reserve tempo para provar as especialidades dos melhores restaurantes da cidade (e arredores) e as exposições do momento. Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Entrámos em Junho o mês mais efervescente da agenda lisboeta e no que toca à agenda de exposições não é diferente. Por isso, que o bom tempo não o leve a trocar a contemplação da arte por um lugar na esplanada, até porque há horas de sol que cheguem para fazer tudo. Há novas exposições para espreitar – um novo olhar sobre as criações de Vivienne Westwood, no MUDE, e o Pavilhão Julião Sarmento, acabado de inaugurar e com quase 90 das cerca de 1500 obras que compõem a colecção privada do artista. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
Na capital do orgulho: tudo o que tem de saber sobre o EuroPride

Na capital do orgulho: tudo o que tem de saber sobre o EuroPride

O mês do orgulho tem diferentes significados para diferentes pessoas e há mais do que uma razão por trás das demonstrações de Junho, das cores, das marchas, do barulho. É simultaneamente um protesto e uma celebração que, segundo a activista trans Marsha P. Johnson, só deveria resultar em orgulho no momento em que houvesse a libertação de todos. Este ano, além dos habituais festejos, Lisboa é palco do EuroPride, evento internacional que se realiza desde 1992. Uma cidade em festa, das artes plásticas à diversão nocturna – que vai ser mais do que muita. A entrada é gratuita, só tem de se registar no site do evento. Recomendado: O melhor das Festas de Lisboa
Os melhores arraiais esta semana em Lisboa

Os melhores arraiais esta semana em Lisboa

O santo mais popular de Lisboa volta a transformar a cidade num imenso arraial que dura muito para lá da data festiva – o 13 de Junho. A verdade é que não faltam arraiais em Lisboa para beber, comer e dançar, claro. Até ao final do mês, é provável que encontre um bailarico para todos os dias da semana. Ao fim-de-semana, então, é só escolher para que bairro quer ir. Atente nesta lista dos melhores arraiais esta semana, dos mais populares com o Apita o Comboio incluído aos mais alternativos. Porque o Santo António quando chega é para todos. Recomendado: O melhor das Festas de Lisboa
Os melhores arraiais hoje em Lisboa

Os melhores arraiais hoje em Lisboa

Chega Junho e com ele os arraiais que animam a cidade dia e noite. Não há festa como esta, isso é certo. Como é certo que não é fácil escolher onde ir com tanta oferta, das festas populares aos arraiais alternativos que proliferam por aí. O santo mais popular de Lisboa transforma a cidade num imenso arraial e não queremos que se perca, nem que desista de sair. Ou seja, facilitamos-lhe o trabalho. Está à procura de um arraial para hoje? Não tem de seguir o cheiro a sardinha. Aqui estão os melhores arraiais hoje em Lisboa.  Recomendados: Os melhores arraiais em Lisboa
Arraiais em Lisboa este fim-de-semana

Arraiais em Lisboa este fim-de-semana

Estamos em Junho, o mês dos Santos Populares e, no caso lisboeta, de celebrar o Santo António na rua. E o que é que não pode faltar? Um rol de arraiais capaz de deixar a cidade em alvoroço. Já lhe dissemos quais os arraiais que não pode perder. Mas, se ainda não espreitou a programação completa, pode ficar em cima do acontecimento com esta lista, feita a pensar em cada um dos fins-de-semana do mês. Seja onde for, conte com sardinhas assadas, bifanas no pão e música pimba. Recomendado: Os melhores sítios para ver a bola em Lisboa
O melhor das Festas de Lisboa

O melhor das Festas de Lisboa

Desimpeça a agenda porque vai precisar de espaço (e de muita energia) para as semanas que se seguem. Junho é um mês que não dá descanso, mas é também o mês em que a cidade se enche de pequenos festivais e iniciativas culturais (e multiculturais). Até ao dia 29, está a valer tudo – viagens à descoberta da Ásia, mesmo sem levantar os pés do chão, marchas na Avenida, recitais de jazz, música clássica e até fado na missa. Sabemos que a oferta é muita e que é difícil dar conta de tudo o que acontece em Lisboa. Por isso, damos uma ajuda. Recomendado: Sardinha assada e bailarico. Estes são os melhores arraiais em Lisboa
Dois em um: estas são as colaborações do momento

Dois em um: estas são as colaborações do momento

Há uniões que vale a pena celebrar. Falamos de parcerias criativas, que juntam marcas (portuguesas ou não), designers e artistas em torno da criação de algo novo, único e original. E encontramos de tudo um pouco quando nos debruçamos sobre as colaborações do momento – moda para todas as idades, objectos para a mesa e para a casa –, seja em lojas físicas ou no inesgotável online e com opções para todos os orçamentos. Prepare o carrinho de compras, ou a lista de desejos, porque cada uma destas colecções vale por duas.  Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Porque não queremos que perca o fio à meada na hora de renovar o armário ou de repensar a decoração da sala, damos-lhe um lamiré das aberturas dos últimos meses. Há lojas que ajudam a revitalizar bairros, enquanto outras reforçam a tese de que o que é nacional é bom. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novas lojas em Lisboa. Recomendado: Alongar, suar, dançar: sete estúdios de pilates para manter a forma

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Relíquias da Memória

Relíquias da Memória

Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.
Homecore

Homecore

Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.
Boudoir Vintage Boutique

Boudoir Vintage Boutique

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 
Sons of the Silent Age

Sons of the Silent Age

É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Além do espaço na Calçada do Combro, a Sons of the Silent Age também já chegou à Rua do Ouro, no número 172.
Studiorise

Studiorise

É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.
American Vintage

American Vintage

Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.
Drogaria Oriental

Drogaria Oriental

Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.  
Galeria Underdogs

Galeria Underdogs

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.
Smile You Are in Spain Studio Part I

Smile You Are in Spain Studio Part I

Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.
Second Chance

Second Chance

Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.
Barahona Possollo

Barahona Possollo

Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa
Pontas Soltas

Pontas Soltas

O senhor da imagem está bem, não se preocupe. Por estes dias, a loja e galeria Mona, nas Janelas Verdes, recebe a exposição “Pontas Soltas”, de Ivo Purvis, mais uma mente criativa da publicidade que se deu conta de que o que faz todos os dias talvez tenha o seu quê de artístico. E parece que algumas boas ideias não se chegaram a conveter em anúncios. Aqui, a avalanche de bonecada foi inevitável. Homem dos Bonecos é uma das imagens que pode ver durante as próximas semanas.

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Do tártaro ao crepe Suzette: Cervejaria Liberdade reabre com os clássicos de sempre

Do tártaro ao crepe Suzette: Cervejaria Liberdade reabre com os clássicos de sempre

O espaço está cheio de história. Já foi Zodíaco, restaurante que abre no início dos anos 60 e do qual resta a grande tapeçaria no topo da sala; já se chamou Beatriz Costa, em homenagem a uma das mais ilustres hóspedes do hotel, e mais recentemente funcionou como Brasserie Flo, uma lufada de ar parisiense na Lisboa do século XXI. Desde 2017 que o emblemático salão da Avenida dá pelo nome de Cervejaria Liberdade. Ao fim de mais de dois meses de obras, o restaurante do Tivoli é, finalmente, uma cervejaria que se preze. Saiu o grande balcão que marcava o centro da sala, entrou um aquário de crustáceos que, logo à entrada, diz aos clientes ao que vêm. A montra de peixe fresco tiras-lhes as dúvidas: estamos numa casa dedicada aos peixes e aos mariscos (maioritariamente nacionais), mas onde ainda há espaço mais uns quantos clássicos, que nunca passam de moda. Hayley KelsingBife tártaro à Tivoli Falamos dos croquetes de novilho (9€), do camarão ao alho com malagueta e coentros (19€) ou do recheio de sapateira (25€) – isto começando pelas entradas. O bife tártaro à Tivoli (32€) continua a ser dos pratos que mais circula pela sala, preparado como manda a tradição, à frente de quem o vai comer. O arroz de marisco (39€) também continua na carta. A este junta-se agora um arroz de peixe (36€), com salicórnia e limão, nova adição feita pelo chef Miguel Silva. Chegados às sobremesas, a escolha pode ser dificultada pela quantidade de opções. Ainda assim, ressaltam dois clássicos incontornáv
Paez dá mais um passo em Lisboa e abre loja em Alvalade

Paez dá mais um passo em Lisboa e abre loja em Alvalade

A Paez abriu mais uma loja, desta vez em Alvalade. Com um espaço minimalista, a marca portuguesa deixa que o destaque vá para os sapatos e quer agora fazer parte do roteiro de compras do bairro, onde já moram outras etiquetas portuguesas. Quase três anos após a abertura da sua flagship store em Campo de Ourique, a Paez continua a expandir-se. “É precisamente essa visão que queremos levar para os próximos passos da marca: estar presentes em bairros icónicos da cidade, onde possamos ser a loja da esquina — aquela em que se confia, onde se encontra sempre o par certo para cada ocasião”, explica Luís Galvão, director de marketing da marca, em comunicado. Nesta nova casa da Paez, também se pode encontrar a mais recente colecção da marca, “Dreamscape”, apresentada como a mais surrealista até agora. Modelos já mais do que consagrados, como as alpercatas e os mocassins, encontram novos tecidos e cores tendência. Além das sabrinas coloridas e sandálias de Verão, a Paez também traz versões dos seus modelos clássicos adaptados à estação fria. O objectivo é ter opções para calçar, seja qual for a estação do ano.  Rua Marquesa de Alorna, 29 (Alvalade). Seg-Dom 10.00-19.00 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Vivienne Westwood: um salto ao passado e uma designer de olhos postos no futuro

Vivienne Westwood: um salto ao passado e uma designer de olhos postos no futuro

De portas novamente abertas há quase um ano, e totalmente renovado, o MUDE volta a dar-nos razões para descermos abaixo do nível do solo, até à peculiar Sala dos Cofres do antigo Banco Nacional Ultramarino. Num cenário que nos remete para a ideia de tesouro, encontramos a mais recente exposição do museu, dedicada ao génio e à moda de Vivienne Westwood (1941-2022). "Vivienne Westwood: O Salto da Tigresa" traz um olhar – sempre bem-vindo – sobre algumas das silhuetas mais emblemáticas da designer britânica, mas com uma perspectiva bem menos explorada. "É uma obra que tem muitos aspectos – o patriotismo, toda a ligação ao movimento punk – mas achei que seria interessante explorar um outro aspecto, o historicismo da Vivienne Westwood. É algo que tem sido apontado várias vezes, mas que ainda não foi devidamente estudado", começa por referir Anabela Becho, curadora da exposição. A viagem no tempo ajuda, por sua vez, a explicar o título misterioso, uma inspiração directa na imagem dialéctica de Walter Benjamin. Sem uma cronologia linear, a proposta curatorial põe em evidência as referências de Westwood na moda do passado – em silhuetas outrora consideradas símbolos máximos da modernidade, mas também na construção do próprio vestuário, que a criadora tão genialmente reinterpretou à sua maneira. "Olhar para a Vivienne Westwood permite revisitar muitos destes conceitos, nomeadamente este salto do passado e o acto de trazer para o presente uma série de elementos com que a moda constante
Tarot erótico, burlesco e sexo ao vivo. Exxxotic Lisboa chega em Setembro

Tarot erótico, burlesco e sexo ao vivo. Exxxotic Lisboa chega em Setembro

Em Setembro, Lisboa recebe um novo festival erótico. No Pavilhão Carlos Lopes, artistas de diversos segmentos deste universo sobem ao palco, com espectáculos de dança do varão, drag queens, BDSM, acrobacias e sessões de sexo ao vivo. É a primeira edição do Exxxotic Lisboa, que acontece de 19 a 21 de Setembro e quer celebrar o prazer sexual em todas as suas formas – ou algumas, pelo menos. O pavilhão será ocupado por palcos e salas temáticas, onde se apresentam artistas convidados de diversas áreas do erotismo – da pintura corporal ao striptease, passando por espectáculos acrobáticos, que misturam técnicas de circo com práticas eróticas. Além disso, o espaço contará com expositores de sex shops, apresentando as últimas novidades do ramo, incluindo brinquedos e moda íntima. A calendário de espectáculos de sexo ao vivo conta com mais de 20 artistas internacionais e locais, que se dividem em palcos temáticos – LGBT, BDSM e acrobático. Vão acontecer durante os três dias de festival, em simultâneo, para agradar a todos os gostos. Estão também programadas demonstrações de shibari, arte japonesa de amarração com cordas durante a prática sexual, e uma cerimónia Nyotaimori, que envolve a apresentação artística de sushi sobre o corpo nu de uma modelo. Vão ainda decorrer leituras de tarot erótico com a psicóloga e taróloga espanhola Nuri Capitán, criadora da ferramenta de autoconhecimento Erotarot. Com ajuda dos arcanos, desenhos e simbologia, pessoas e casais tentam chegar ao subconscie
Este Verão, o MAAT fica aberto até mais tarde

Este Verão, o MAAT fica aberto até mais tarde

Para celebrar os dias cada vez mais longos e as noites cada vez mais quentes, o MAAT estende o seu horário de funcionamento. Nos meses de Junho, Julho e Agosto, todas as sextas-feiras e sábados, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia estará aberto até às 21.00. A iniciativa quer dar aos visitantes uma nova experiência nos meses de Verão, chamando ainda a atenção para as exposições "Miriam Cahn - O que nos olha" e "Lápis de pintar dias cinzentos – Obras da Coleção de Arte da Fundação EDP", que inauguram a 26 de Junho. Os bilhetes do MAAT Happy Hour terão um valor reduzido – 5,50€ para residentes em Portugal e 7,50€ para não residentes. Avenida Brasília (Belém). Jun-Ago. Sex-Sáb 19.00-21-00. 5,50€-7,50€ 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Em nome de Julião Sarmento, ergueu-se uma casa de arte, afectos e arquitectura

Em nome de Julião Sarmento, ergueu-se uma casa de arte, afectos e arquitectura

A um dia da inauguração, marcada para esta quarta-feira ao final da tarde, ainda se ultimam os preparativos para abrir o Pavilhão Julião Sarmento à cidade. A espera foi longa. A obra chegou a ter conclusão prevista para o Verão de 2023. Dois anos depois, vai ser mesmo desta que a colecção pessoal do artista português poderá ser vista pelo público. Isabel Carlos, crítica de arte e curadora, assume a direcção artística do espaço, mas também o trabalho curatorial por trás da exposição inaugural. "Trabalhei pela primeira vez com o Julião Sarmento em 1992. Tínhamos uma relação que era, diria, musculada. Discutíamos, porque o Julião era muito assertivo e eu também posso ser muito assertiva. Mas, por isso mesmo, tínhamos muito respeito um pelo outro – eu pela obra dele e penso que ele por mim, como curadora e como amiga", refere Isabel Carlos, na véspera da inauguração. José Frade "Take 1" é a primeira exposição. Dividida em três pisos, é no segundo e último andar que as obras – 88, de um acervo que conta com cerca de 1500 – assumem uma tónica nas afinidades artísticas e pessoais de Julião Sarmento. Quatro anos após a morte do artista, Isabel evoca a emoção como primeiro patamar da razão, segundo o pensamento de António Damásio. Mais do que uma escolha meramente académica, o processo curatorial foi também um processo emocional. "É uma colecção de afectos, porque muitas destas obras são de artistas que eram amigos do Julião e muito próximos. Daí que haja, por exemplo, casais de art
Entre novas e velhas vinhas, António Maçanita põe a mesa no Alentejo

Entre novas e velhas vinhas, António Maçanita põe a mesa no Alentejo

A cozinha, esse espaço essencial e transversal a todas as casas, do humilde apartamento citadino ao antigo paço senhorial, onde os séculos permanecem até hoje sedimentados na arquitectura, na paisagem e na memória criativa. É num desses lugares que estamos, o Paço do Morgado de Oliveira, recuperado ao longo dos últimos oito anos para ser a nova casa dos vinhos Fitapreta. No centro desta propriedade medieval, mas também do projecto que lhe deu uma nova vida, está a cozinha. “É um sítio onde reinventamos a cozinha alentejana – os pratos, os ingredientes, as tradições. De certa forma, tentamos replicar o que se viveu outrora dentro das paredes do paço”, começa por afirmar Afonso Dantas, o jovem e promissor chef madeirense que, depois de estar aos comandos do Audax, no Funchal, se mudou para o Alentejo. Hoje, chefia a Cozinha do Paço, sob o olhar atento de Manuel Maldonado, aqui no papel de chef executivo. DR Mas voltemos à cozinha de 1306 agora modernizada para responder às exigências de um restaurante de fine dining. É o coração do edifício, localizado num piso intermédio. Daqui, as propostas do chef seguem para as várias salas e mesas que as escadas e corredores conectam entre si. Do ambiente exclusivo e intimista da tribuna da antiga capela à mesa corrida da adega ou ainda à exclusividade e recato do antigo gabinete do morgado, a experiência gastronómica é apenas uma parte da viagem. A proposta da Cozinha do Paço passa também por descobrir por dentro um inestimável tesouro
Abriu a Wells House of Beauty. Tudo o que precisa saber sobre a maior loja de beleza do país

Abriu a Wells House of Beauty. Tudo o que precisa saber sobre a maior loja de beleza do país

Abriu esta terça-feira e já atraiu centenas de aficcionados da beleza à Rua Garrett, em pleno Chiado. As filas no primeiro dia têm uma razão: a Wells House of Beauty traz novidades, desde marcas tendência a serviços de bem-estar. Fomos conhecer esta grande casa da beleza e trouxemos as curiosidades e os números que falam por si. 1500 É o número de metros quadrados ocupados pela nova Wells Home of Beauty. A marca do grupo Sonae garante que se trata da maior loja de beleza e bem-estar do país. Pelo menos no universo Wells – 300 lojas em todo o país –, nenhuma outra lhe chega aos calcanhares. 53-67 Na histórica Rua Garrett, são estes os números que identificam a fachada da loja. Os tradicionais azulejos no exterior do edifício relembram um Chiado de outra época. A calçada também carrega um tanto desta história. Lê-se, nas pedras de calcário e basalto, “Electricidade e Óptica”, uma lembrança da antiga Óptica do Chiado Ramos e Silva, que ocupou os números 63-65 desde o início do século XIX. DR 1787 A história do prédio remonta a tempos ainda mais antigos. Foi edificado em 1787, numa fase tardia da arquitectura pombalina. Para honrar este passado, a Wells exibe uma instalação da artista plástica portuguesa Iva Viana. As flores em gesso, que se espalham por todos os pisos da loja, homenageiam as floristas que, um dia, ocuparam a loja não vão da escada do edifício, e replicam os detalhes florais dos antigos tectos das casas lisboetas.  3 De volta ao presente, é através de escadas e
Lisboa já tem uma loja totalmente dedicada à cosmética coreana. Fica em Entrecampos

Lisboa já tem uma loja totalmente dedicada à cosmética coreana. Fica em Entrecampos

Há clientes dentro da loja, mesmo antes da hora de abertura. O entra e sai tem sido constante desde que a Occasion2Smile abriu na Rua de Entrecampos, há coisa de duas semanas. O chamariz é apenas um – um catálogo recheado de marcas de cosmética coreana e que vai das etiquetas que mais têm viralizado nas redes sociais a produtos ainda pouco conhecidos a Ocidente. Em suma, esta é a primeira loja em Lisboa exclusivamente dedicada à k-beauty. Um negócio de família que deu os primeiros passos online, em Março do ano passado, instalou-se no TikTok e rapidamente precisou de uma porta aberta para a rua. "Sentíamos que muitas pessoas queriam testar os produtos. Havia um certo receio de que aquele não fosse o produto certo, ou se a textura seria a ideal. Por isso, houve mesmo a necessidade de ter uma loja física", esclarece Inês, o elemento mais jovem do clã Moreira, mas também o primeiro a despertar para o maravilhoso mundo da cosmética coreana. José Correia "Sempre gostei muito de séries coreanas. Olhava para a pele daquelas raparigas e ficava admirada – elas são perfeitas. Comecei a procurar produtos e percebi que não havia em Portugal nenhuma loja que skincare coreana. Mas foi só depois de ganhar uma aposta com o meu pai, em Salzburgo, e de ter entrado numa loja de marcas coreanas é que olhei para a minha mãe e pensámos: isto é uma oportunidade", continua. Pai advogado, mãe contabilista e irmão do marketing – todo um agregado convocado para criar uma empresa especializada em traz
Do calceteiro à crise da habitação: já há vencedoras do Concurso Sardinhas 2025

Do calceteiro à crise da habitação: já há vencedoras do Concurso Sardinhas 2025

À 15.ª edição, um novo recorde de participações. Ao todo, chegaram à EGEAC 6013 sardinhas, vindas de 75 países. Só cinco se sagraram vencedoras. As felizes contempladas foram anunciadas esta sexta-feira. A começar por Sabão Sardinha, uma criação de Sónia Correia de Sousa. Com Tantas casas, mas nenhum lugar para viver, Mirjam Siim, ilustradora estónia fixada no Porto, garantiu também um lugar no pódio. Outra das vencedoras foi a proposta de Sofia Junqueira – Entre os Pingos da Chuva. Encalcetada é a sardinha assinada por Vasco Figueiredo, em jeito de homenagem à calçada portuguesa. O cardume vencedor fica completo com uma quinta sardinha, esta vinda de longe. De São Paulo, no Brasil, chegou Sardinha Bordada: A Tradição em Cada Ponto, de Ruivo. Das propostas recebidas, 3582 foram de proveniência nacional portuguesas, enquanto 2431 chegaram do estrangeiro. Cada um dos cinco vencedores recebe um prémio monetário de 1500€. Este ano, a eleição voltou a ser feita através de votação interna, entre funcionários da própria EGEAC. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Jóias portuguesas brilham na antiga Barbearia Campos

Jóias portuguesas brilham na antiga Barbearia Campos

O encerramento da Barbearia Campos, em Dezembro de 2023, deixou o Chiado mais pobre, mas o espaço já não está desocupado. Onde outrora vultos como Eça de Queiroz, Almada Negreiros, Vasco Santana ou Francisco Lucas Pires acertaram o corte, e apararam o bigode, brilham agora as jóias de uma marca portuguesa, natural do norte do país. A Portugal Jewels abre assim a primeira loja própria em Lisboa e fê-lo no número quatro do Largo do Chiado, morada da barbearia histórica que ali funcionou durante 140 anos. "Com a barbearia há muito encerrada, a ideia foi transformá-la numa boutique dedicada à joalharia e ourivesaria portuguesas, com especial destaque para o artesanato tradicional em filigrana. A abordagem de design seguiu uma transformação respeitosa, procurando não substituir o passado histórico do espaço, mas sim trabalhá-lo com contrastes ponderados e contemporâneos”, refere Alexandre Gomes, um dos fundadores da marca, citado em comunicado. Francisco Nogueira Herança histórica e apelo contemporâneo convivem, por isso, no pequeno espaço. De um lado, a bancada e os seis espelhos avivam a imagem da velha Barbearia Campos, inaugurada em 1886, na altura como Cabelleireiro Lisbonense. Ficaram ainda os tectos trabalhados e uma parte dos azulejos – a substituição parcial foi feita com peças do mesmo fabricante, garantem os responsáveis. Para contar a história ficaram também duas das antigas cadeiras de barbeiro. Um projecto assinado pelo LADO, gabinete de arquitectura e design. À di
Aos 40 anos, Paris:Sete abre no Príncipe Real e expõe clássicos do design

Aos 40 anos, Paris:Sete abre no Príncipe Real e expõe clássicos do design

Em 1985 uma pequena loja de mobiliário abria no número sete da Avenida de Paris, junto ao Areeiro. A morada ditou o nome e a Paris:Sete dava os primeiros passos na criação de peças para projectos de interiores. As peças, por sua vez, eram fabricadas numa unidade familiar, em Gondomar. Hoje, passadas quatro décadas, Gustavo Brito continua nos comandos da empresa que fez nascer, crescer e expandir-se. Para comemorar o feito – e a longevidade –, a marca está a lançar um livro, a expor 40 clássicos do design e a abrir uma nova loja, no Príncipe Real. "Inicialmente, fazíamos muitas residências de estudantes, lares de terceira idade, alguns hotéis. O mercado dos escritórios não tinha a exigência que tem hoje. O nosso concorrente, na altura, eram os móveis de estilo. E a Paris:Sete nasce como filha de uma fábrica de móveis no Norte – que o meu pai, como arquitecto, desenvolvia com um sócio marceneiro. Já naquela altura havia uma inspiração nórdica, mas havia tecnologia, um saber-fazer, que não tínhamos em Portugal", resume Gustavo, que abriu a primeira loja aos 25 anos, depois de concluir o curso de Arquitectura. DR Com o tempo, a Paris:Sete volta-se para fora e começa a importar mobiliário de marcas internacionais. Espanha, depois França e só mais tarde Itália. Marcas Andreu World e Punt Mobles vieram à frente. Seguir-se-iam B&B Italia, ou os tapetes Toulemonde Bochart. Hoje, é a casa de etiquetas de renome, muitas delas representadas na exposição "40 anos / 40 peças". Gustavo ad