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Mauro Gonçalves

Mauro Gonçalves

Editor Executivo, Time Out Lisbon

Articles (124)

Presentes para o Dia do Pai até 50 euros

Presentes para o Dia do Pai até 50 euros

Para nós, o Dia do Pai é todos os dias, mas temos o 19 de Março a servir de lembrete para os mais distraídos. Até porque sabemos que ninguém gosta de deixar este dia passar em claro. Bem ou malcomportados, todos os pais merecem que nos lembremos deles. A pensar nisso, fomos às compras e sem nunca ir além dos 50€. Escolhemos os melhores presentes para o Dia do Pai, sejam eles mais clássicos ou desportivos, mais sérios ou divertidos. Mas agora não deixe para a última e aproveite estas 31 ideias para substituir aqueles trabalhos manuais dos tempos de escola.  Recomendado: As melhores lojas para homem em Lisboa

Contemporary art: an app with over 100 exhibitions from all over the country

Contemporary art: an app with over 100 exhibitions from all over the country

This article was published on Lisbon by Time Out newspaper, December 2022 edition. Contemporary art has just gotten closer to the public, if the latest technological innovation in the visual arts is anything to go by. The Portugal Contemporary Art Guide can now be downloaded for free, and contains information about exhibitions, museums, galleries, artists, collections and special events, with a database of 285 institutions throughout the country and over a hundred exhibitions currently taking place. The app is simultaneously an "agenda, a guide and a map", all at once, Sérgio Fazenda Rodrigues explained during the press launch. The director of Contemporânea, a specialized publisher and partner of the Directorate General of Arts (DGArtes) and the Ministry of Culture in putting the app together, also spoke of a platform created from scratch, with its own design and technologies (by East Atlantic Engineering), in constant update with national programming, including the islands. “It’s a territory that deserves a wider audience, not only because its artistic output is significant, but because it has succeeded in democratising access and bringing more and more visitors", he adds in a statement to Time Out. The app is intuitive to use and has a triple feed - “opening", with future exhibitions and shows with opening dates; "on-going", with all current shows; and “closing", which lists exhibitions coming to an end. You can also add exhibitions to your personal calendar, share them wit

Mille Fleurs: a secret garden in plain Mouraria

Mille Fleurs: a secret garden in plain Mouraria

This article was published on Lisbon by Time Out newspaper, December 2022 edition. There’s no way to miss the new Mouraria florist. Some passers-by stop, others take their time trying to figure out what is going on there. It’s like Ali Baba’s grotto, but instead of gold, its riches are flowers and plants. Filipe Viegas is the owner and left the performing arts to apply his creativity elsewhere: into floral compositions. “I’ve always liked buying flowers to have at home, but that was about it. With the pandemic, I wanted to make a change in my life and so went to take a class at a florist here in Lisbon”, he tells Time Out. The uncertainty of the artistic milieu, which at one time led him to move to Rome, drove him to discover a new passion on Portuguese soil: flowers. Having learned the basics at a Lisbon florist, he then flew to New York for six weeks to make his debut in the world of flower design. On the way back, having his own space was of utmost urgency. And so it’s here, on the ground floor of a family building, where the grandfather kept furniture from old drugstores, that Mille Fleurs was born. © Francisco Romão Pereira Some of that furniture remained. The walls and ceiling were left raw and one of the floor holes was turned into an improv flower bed. This is how Filipe idealised his flower atelier – a post-apocalyptic setting, where nature invades architecture, claiming a space that is rightfully its own. Light diminishes as we move through the space – there are e

ModaLisboa: quem são os cinco finalistas do concurso Sangue Novo?

ModaLisboa: quem são os cinco finalistas do concurso Sangue Novo?

Da próxima geração de designers de moda portugueses espera-se que marque o passo de um sector com muito para repensar. E no que depender dos cinco finalistas que, esta sexta-feira, inauguram a passerelle da 60.ª edição da ModaLisboa, ventos de mudança estão a chegar. Depois de uma fase eliminatória, que teve lugar em Outubro, restaram cinco nomes para ditar as tendências para o futuro – Çal Pfungst, Darya Fesenko, Inês Barreto, Molly98 e Niuka Oliveira. Não falamos de cortes arrojados ou das cores da estação; falamos de sustentabilidade, de inovação nos materiais e de colaborações e sinergias artísticas e criativas capazes de vestir uma nova moda de autor. Apenas um dos finalistas poderá sagrar-se vencedor do principal prémio do concurso: uma bolsa de 4000€, um mestrado em Design de Moda na IED Milão e lugar garantido numa próxima edição da ModaLisboa para apresentar a colecção de final de curso. O júri deliberará ainda sobre um segundo prémio: uma. bolsa de 1500€, uma residência artística de três semanas na Tintex Textiles e a apresentação da colecção cápsula aí desenvolvida na plataforma Workstation da ModaLisboa. O desfile está marcado para as 17.30 desta sexta-feira. É reservado a convidados, mas qualquer um poderá acompanhar a transmissão em directo nas plataformas digitais da ModaLisboa. Antes disso, vamos conhecer os cinco finalistas. Recomendado: ModaLisboa volta ao Social Mitra e promete "olhar para dentro"

Há muitas coisas para fazer em Lisboa no Dia da Mulher

Há muitas coisas para fazer em Lisboa no Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, é mais do que uma simples oferenda de coloridos bouquets. Foi oficializado pela ONU em 1975, mas já era celebrado por todo o mundo, tendo origem no movimento operário feminista dos EUA. Uma data tão importante pede reflexões, debates, manifestações (e há Greve Feminista Internacional marcada), mas também eventos que mesmo que não sirvam para alimentar o pensamento, alimentam o estômago e a alma. Pelo meio há cinema, pintura ou fotografia que em comum têm a mesma fonte de inspiração: as mulheres. Recomendado: “Em nome da mulher”, Penguin reedita obras com apelido materno dos autores  

Vamos às compras nestas lojas de Campo de Ourique

Vamos às compras nestas lojas de Campo de Ourique

Paços de Ferreira está para o móvel como Campo de Ourique está para as lojas de bairro. Não há rua neste bairro sem uma montra que convide a entrar e que não desperte o gastador que existe dentro de cada um. Decoração para todos os gostos, moda de luxo em segunda mão e muitas lojas de criança é o que pode encontrar pelas ruas do bairro. Apanhe um autocarro ou o eléctrico para não ter de se enervar com o estacionamento, que não é coisa fácil por estas bandas, e descubra as melhores lojas de Campo de Ourique. Recomendado: As lojas e marcas sustentáveis em Lisboa que tem de conhecer

As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

A agenda não dá descanso, pelo menos no que diz respeito a novas lojas em Lisboa. Para que não perca o fio à meada na hora de renovar o armário, de repensar a decoração da sala ou até mesmo de pensar numa mudança de visual, damos-lhe um lamiré das inaugurações dos últimos meses. Há espaços que dão nova vida aos bairros, enquanto outros resgatam tesouros de outras épocas e até o desafiam a pôr as mãos na massa. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novidades. Recomendado: Para ela: 24 ideias de presente do Dia dos Namorados

Os melhores serviços de entrega de flores ao domicílio

Os melhores serviços de entrega de flores ao domicílio

Um ramo de flores bem arranjadinho é um presente que nunca sai de moda. Para assinalar o nascimento do bebé da amiga, o aniversário da mãe, o Dia dos Namorados ou simplesmente para pedir desculpa ou surpreender alguém no local de trabalho. Para ajudar a resolver o problema da falta de tempo para ir escolher o bouquet mais bonito, há serviços de entrega de flores ao domicílio prontinhos a ajudarem. Há opções singelas, mais em conta, ramos com flores secas e outras de todas as cores e feitios que impressionam qualquer um, independentemente da efeméride. Recomendado: As melhores lojas de ténis em Lisboa

Os melhores sítios para comprar plantas em Lisboa e arredores

Os melhores sítios para comprar plantas em Lisboa e arredores

Bonsais, cactos, árvores de fruto, arbustos, plantas rasteiras, trepadeiras, folhas grandes e miudinhas, tudo para compor as divisões lá de casa ou até mesmo para dar outra vida ao quintal – se for o caso. Estes sítios (alguns deles só com loja online) reúnem alguns dos mais raros exemplares da natureza, mas também os mais simples. Saiba, no entanto, que é preciso ter atenção à espécie para poder adaptá-la ao ambiente – coisas que um especialista lhe vai explicar certamente. Esta lista dos melhores sítios para comprar plantas em Lisboa (e arredores) é para os apaixonados pela botânica, é todo um novo harém de clorofila à espera de ir morar lá para casa.    Recomendado: Saiba quais são as melhores floristas em Lisboa  

Para ele: 15 ideias de presente do Dia dos Namorados

Para ele: 15 ideias de presente do Dia dos Namorados

É um dia que desperta amores e ódios um pouco por todo o lado, mas essencialmente amor. O que não quer dizer que não surja um ligeiro pânico na hora de escolher o presente perfeito, sobretudo se for à última da hora. Se ainda não tratou do presente do próximo Dia dos Namorados, que pode ser noutro dia qualquer além do de São Valentim, damos-lhe 15 ideias para eles — à medida de todos os bolsos. Assim, corre menos riscos ser acusada ou acusado de ser um amor de meia-tigela. Recomendado: Para ela: 24 ideias de presente do Dia dos Namorados

Para ela: 24 ideias de presente do Dia dos Namorados

Para ela: 24 ideias de presente do Dia dos Namorados

Ela disse: "Não ligo ao Dia dos Namorados, escusas de comprar presente". Nem pense em levar esta mensagem à letra, porque se no dia 14 de Fevereiro aparecer de mãos a abanar porque o risco de para o ano ter de celebrar a data do lado dos solteiros. Inspire-se na nossa lista de sugestões de presente para o Dia dos Namorados. Temos 24 ideias de presente para ela, dos acessórios aos perfumes, dos cremes às t-shirts sugestivas, há de tudo por aqui. Boas compras e bom namoro. Recomendado: Amor que é um luxo: 15 presentes extravagantes para o Dia dos Namorados  

Listings and reviews (29)

Percorrendo o bosque, falamos de tudo

Percorrendo o bosque, falamos de tudo

A Pura Cal é uma loja, mas gosta de receber visitas e por visitas entenda-se artistas e designers que usam estas paredes para expor o seu trabalho. Por estes dias, é o Studio Farinha Rosa a abrir espaço com as suas telas. Por detrás deste atelier está o casal Ana Rosa e Pedro Farinha, ela arquitecta, ele designer, ambos encantados por manchas de cor e linhas rectas. Em "Percorrendo o bosque, falamos de tudo", os dois comprometem-se a dissertar sobre o trabalho um do outro. Os trabalhos podem ser vistos até dia 5 de Dezembro.

Relíquias da Memória

Relíquias da Memória

Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.

Homecore

Homecore

Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.

Boudoir Vintage Boutique

Boudoir Vintage Boutique

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 

Sons of the Silent Age

Sons of the Silent Age

É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. 

Studiorise

Studiorise

É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.

American Vintage

American Vintage

Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.

Drogaria Oriental

Drogaria Oriental

Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.  

Galeria Underdogs

Galeria Underdogs

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.

Smile You Are in Spain Studio Part I

Smile You Are in Spain Studio Part I

Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.

Second Chance

Second Chance

Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.

Barahona Possollo

Barahona Possollo

Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa

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Dois dias de moda vintage, música e cocktails no Largo Residências

Dois dias de moda vintage, música e cocktails no Largo Residências

Há lá melhor combo para preencher a agenda do fim-de-semana. A Pop-up LX e o Amazonas, dois colectivos lisboetas, levam a primeira edição do Thrift Market Lx ao Largo Residências, em Arroios. O mercado quer celebrar a Primavera, mas mais do que isso a moda vintage e em segunda mão, nos dias 1 e 2 de Abril. Espere, por isso, ter muito com que se entreter durante estes dois dias (pelo menos se for um fashionista incorrigível e com queda para o estilo de outras épocas). São mais de 50 bancas, dedicadas exclusivamente à moda dos anos 70, 80 e 90. Quer isto dizer que pode contar com calças à boca de sino, blusões de pele, ténis de culto e peças de designer – pelo menos, é o que promete a organização. A comitiva de DJs também se adivinha eclética, com sonoridades "dos quatro cantos de mundo". Cocktails, sodas e cerveja vão regar (e incentivar) todas as compras. Largo Residências, Quartel do Largo do Cabeço de Bola (Arroios). Sáb-Dom 12.00-22.00 1-2 Abr. Entrada livre + A Rua Amarela deverá voltar a ter esplanadas já a partir de sábado + Lisbon Bar Show: Brasil é o país convidado e não traz só cachaça

Kindred Spirit: esta arte não está à venda

Kindred Spirit: esta arte não está à venda

Italo Calvino não viveu para ver publicadas as suas Seis Propostas para o Próximo Milénio, tão pouco chegou a testemunhar a viragem do século. As teses tinham Harvard como destino, mas o escritor italiano morreu antes de concluí-las e estas acabaria por ser publicadas – inacabadas – em 1988. Para Sérgio Fazenda Rodrigues, as expectativas de Calvino face ao novo milénio foram o ponto de partida perfeito para dar forma a um novo projecto expositivo em Lisboa. O Kindred Spirit abriu portas na última quinta-feira e não é o que parece. "Não é uma galeria, não tem vocação comercial. O que norteia o espaço é uma ideia de curadoria", começa por assinalar o curador, que em 2019 começou a esboçar um projecto que trouxesse a arte contemporânea como fruto de um trabalho a quatro mãos. "O objectivo é promover uma lógica de diálogos. Haverá sempre um artista português e um estrangeiro, da mesma forma que haverá sempre um curador português e um estrangeiro, convidado. Ou seja, a curadoria é sempre partilhada." Um pressuposto que reside no próprio nome – kindred, do inglês arcaico, denuncia uma relação de proximidade entre ideias, metodologias, objectivos e inquietudes. "É algo entre o companheiro de viagem e a alma gémea", esclarece. © Francisco Romão Pereira"From Things to Flows", de Cristina Mejías Mas e as propostas de Italo Calvino? Essas deram origem ao ciclo de seis exposições que aqui, na Rua da Boavista, se vai desenrolar durante os próximos dois anos. A primeira – "Rizoma", termo

ModaLisboa: Inês Barreto e Niuka Oliveira vencem concurso Sangue Novo

ModaLisboa: Inês Barreto e Niuka Oliveira vencem concurso Sangue Novo

O concurso Sangue Novo, plataforma da ModaLisboa que premeia os jovens designers nacionais, elegeu, esta sexta-feira, mais dois vencedores. Depois da fase eliminatória, em Outubro do ano passado, cinco finalistas pisaram a passerelle montada no Lisboa Social Mitra, em Marvila, e mostraram as colecções preparadas durante os últimos meses. Inês Barreto, a mais jovem designer a concurso com 22 anos, sagrou-se a grande vencedora da tarde ao ter sido escolhida pelo júri para receber o prémio atribuído em parceria com o Istituto Europeo di Design (IED). A distinção garante à jovem criadora de Vila Nova de Gaia um mestrado em Fashion Design no IED Milão (no valor de 20.100€), uma bolsa de 4.000€ e ainda lugar garantido para apresentar a colecção de final de curso na ModaLisboa. © Francisco Romão PereiraDesfile de Inês Barreto Na passerelle, Inês Barreto apresentou Let Us Eat Cake, uma colecção assente na experimentação em torno de um único material, o látex. “Há um consumismo cego, as pessoas compram porque é barato e fácil. E o látex, ao mesmo tempo que tem um ar plástico, que me permite trabalhar essa ideia de um mundo também ele plástico, é um material natural, complexo de modelar e que trabalho de raiz, ainda em estado líquido. É slow fashion", afirmou a designer à Time Out, nas vésperas do desfile. Mas esta não foi a única vencedora desta 60.ª edição da ModaLisboa. Niuka Oliveira, de 23 anos, levou para casa (no Porto) um prémio atribuído em parceira com a Tintex Textiles. Al

São flores! Carolina Curado lança colecção com bicentenária Leitão & Irmão

São flores! Carolina Curado lança colecção com bicentenária Leitão & Irmão

É o prenúncio de Primavera que esperávamos. Há mais de dez anos a trazer espécies botânicas para a joalharia, Carolina Curado apresentou na última quinta-feira uma colecção desenhada em colaboração com a histórica Leitão & Irmão. Deste trabalho a quatro mãos resultou uma dezena de peças em prata, duas delas enriquecidas com ouro amarelo e diamantes. O jarro (calla lily em latim) foi a fonte de inspiração. "As peças têm muito o nosso ADN – a parte orgânica, a botânica, as flores. E depois também a forma como gostamos de pensar a jóia. Fizemos o earcuff que sobe pela orelha, fizemos aquele anel que fica no meio dos dedos como se as flores estivessem ali a rebentar. E sabemos que, para a casa Leitão & Irmão, este género de peça, com esta dimensão, pode não ser o mais óbvio. Então, quisemos explorar um bocadinho isso e fazê-los sair da zona de conforto", explica Carolina Curado, numa estreia absoluta em alta joalharia. DR Da parte da histórica joalharia, outrora fornecedora da casa real portuguesa, a escolha foi imediata. "A Carolina cria as suas peças realmente de raiz e veio trazer uma visão nova – esta ideia das flores, dos bouquets de flores, algo que trabalhamos pouco. E trabalhamos bouquets muito bem construídos, muito arrumadinhos e certinhos, não desta forma mais orgânica e naturalista", resume Jorge Van Zeller Leitão, proprietário da casa que, há um ano, celebrou o bicentenário. Por cima da loja do Bairro Alto, uma das três de portas abertas, fica a oficina onde tudo a

Um espectáculo de ferro e música nas Carpintarias de São Lázaro

Um espectáculo de ferro e música nas Carpintarias de São Lázaro

A relação de Rui Chafes com o ferro já vai longa, mas desta vez o escultor junta-se aos Candura, duo composto pelos músicos André Hencleeday e Pedro Coragem, num momento de co-criação marcado para o próximo sábado, às 21.30. As Carpintarias de São Lázaro servem de palco a esta inauguração-concerto e introduzem a arquitectura como terceiro elemento. From ruin, a instalação, pode ser visitada até 16 de Abril. “From ruin é uma tempestade de ferro e vento assolando um planalto coberto de gelo”, explica o artista lisboeta. À escultura soma-se a banda sonora a cargo dos Candura, que já em 2019 tinham trabalhado com Chafes, a propósito do encerramento da exposição “Desenho sem fim”, na Casa da Cerca. Os bilhetes para a noite de abertura estão à venda na plataforma Resident Advisor e na bilheteira das Carpintarias. Conhecido por trabalhar o ferro e o aço, Rui Chafes inscreve-se entre os nomes mais internacionais da escultura portuguesa, tendo marcado presença, por duas vezes, na Bienal de Veneza, em 1995 e 2013, e na Bienal de São Paulo, em 2004. Rua de São Lázaro, 72. Qui-Dom 12.00-18.00. Até 16 Abr. Entrada livre. Abertura: Sáb 21.00; 10€ + Antiga casa-de-banho pública acolhe exposição de banda desenhada + Leia grátis a edição mensal digital da Time Out Portugal

O que é feito da Feira Feita? Está de volta. E maior do que nunca

O que é feito da Feira Feita? Está de volta. E maior do que nunca

Lisboa é um caldeirão criativo que ferve a olhos vistos. E não é de agora. Criada em 2018, a Feira Feita nasceu para dar montra a projectos de áreas tão distintas como a cerâmica e a joalharia, a encadernação e a serigrafia. Cinco anos e uma pandemia depois, o evento está de volta. Tem um número recorde de participantes e estreia-se numa nova casa, o Mercado de Arroios. “Sabíamos que a feira podia ser maior, albergar mais artesãos e autores. O Mercado de Santa Clara já tinha sido dinamizado com muitas iniciativas do género. Fazia todo o sentido ir para um espaço maior e também levar alguma vida ao de Arroios”, refere Bernardo Gaeiras, um dos responsáveis pela Feira Feita, com regresso marcado para os dias 18 e 19 de Março. A quarta edição fez-se esperar. Depois de Setembro de 2019, a pandemia obrigou o evento a adaptar-se à realidade digital. A feira transformou-se numa montra online, abriu-se a ideias e ofícios de toda a Grande Lisboa e ganhou balanço para reunir, num só espaço, mais de 60 projectos. “O importante é conseguir ter projectos mais consolidados, já profissionais, mas também dar espaço a projectos que possam estar a começar e que consideramos terem qualidade. Não estamos à procura de artesanato, mas de artesãos que peguem nestas técnicas tradicionais e lhes consigam dar uma estética contemporânea, ligada ao design e às artes”, reforça. A variedade é outra das prioridades da curadoria, um processo encabeçado pela FICA Oficina Criativa. Ceramistas, cesteiros, joalh

Queluz recebe Mercado do Chocolate com mais de 30 bancas

Queluz recebe Mercado do Chocolate com mais de 30 bancas

Os apreciadores de chocolate (e são muitos) já têm programa para o próximo fim-de-semana. A partir desta quinta-feira, 23, e até domingo, 26, o centro de Queluz recebe mais de 30 expositores onde o ingrediente estrela será só um. Entre cascatas, animadores vestidos com o próprio ingrediente e até opções vegan, chocolate não vai faltar. O Jardim Conde de Almeida Araújo vai ser o palco deste evento organizado pela Junta de Freguesia de Queluz e Belas. A entrada é livre e a edição deste fim-de-semana conta com uma maior área dedicada à programação paralela. Além de chocolate, espera-se também uma dose de música para todas as idades. No Mercado do Chocolate de Queluz e Belas, a animação infantil estará assegurada entre sexta-feira e domingo, sempre às 15.00. Já a música para entreter os adultos começa a soar pelas 21.00, na sexta-feira e no sábado. Jardim Conde de Almeida Araújo (Queluz). Qui-Sáb 11.00-23.00, Dom 11.00-21.00. Entrada livre + Feira Feita chega a Arroios com o trabalho de 50 artesãos locais + Óbidos recebe mais uma edição do Festival Internacional de Chocolate

Trinco: safiras do Oriente aplicadas à joalharia portuguesa

Trinco: safiras do Oriente aplicadas à joalharia portuguesa

Francisco Andresen Leitão teve de ir para o outro lado do mundo para descobrir os encantos da joalharia, em particular das pedras preciosas e semi-preciosas que por lá abundam. Mudou-se para o Sri Lanka por motivos profissionais, em plena pandemia, e no regresso trouxe umas quantas safiras na mala. "Sempre tive este bichinho de ter alguma coisa criada por mim. Quando o país começou a abrir, em Novembro de 2021, encontrei este artesão local através de uma amiga que fiz lá. Trabalhava numa oficina familiar, acho que devo ter passado um ano e meio com ele", conta Francisco, de 28 anos, em conversa com a Time Out. © Francisco HartleyCampanha da primeira colecção da Trinco O destacamento chegou ao fim e, em 2022, voltou para Lisboa. "Quando cheguei a Portugal, foi uma excitação. Mas, tal como eu, as pessoas não sabiam o que fazer com as pedras. Entusiasmei-me e mandei fazer 40 peças – colares, brincos e anéis", continua. A Trinco ganhou forma, em parte graças ao talento do artesão de Colombo. Este acabou por se tornar num braço direito do criativo português. "Às vezes até me manda alguns desenhos a perguntar o que é que eu acho", remata. O resultado está à vista. A Trinco foi lançada em Novembro e funde desenhos clássicos da joalharia portuguesa com a cor de pedras preciosas e semi-preciosas exóticas. Os diferentes níveis de dureza, assim como o recurso a prata dourada, permitiram posicionar a marca num patamar de preços acessíveis – há peças a começar nos 70€ (pendentes), enqua

Feira Feita chega a Arroios com o trabalho de 50 artesãos locais

Feira Feita chega a Arroios com o trabalho de 50 artesãos locais

Foram três anos sem pôr a vista nestas bancas, habitualmente montadas no Mercado de Santa Clara. Agora, a Feira Feita regressa às edições físicas para pôr um ponto final (e definitivo) nos tempos de pandemia. A quarta edição acontece já nos dias 18 e 19 de Março e, pela primeira vez, instala-se no Mercado de Arroios. Os artesãos lisboetas são as grandes estrelas em cartão. São 50 e, entre eles, encontram-se as peças de cerâmica da I'm Not Messy I'm Creative, o estacionário da Casa d'Amendoeira, a ilustração de Henriette Arcelin, os têxteis da Distinto, as jóias de Joana Mota Capitão ou as edições da Triciclo. Desta montra faz também parte a FICA Oficina Criativa, entidade organizadora da feira, juntamente com a Câmara Municipal de Lisboa. Além das compras, esta edição da Feira Feita reserva-lhe outros pontos de interesse, nomeadamente os workshops que desafiam os visitantes a pôr as mãos na massa. Além da meia centena de autores que marcam presença, são 13 os locais onde é possível executar algum tipo de manualidade, da cerâmica à marcenaria, da impressão manual à costura, passando pela encadernação e tapeçaria. Tem dois dias para visitar o regresso desta mostra lisboeta, que durante a pandemia abriu a sua plataforma digital a projectos da Grande Lisboa. No sábado, dia 18, vai poder ver os artesãos a tomar conta das bancas do mercado, lado a lado com os vendedores habituais. Rua Ângela Pinto, 40D (Arroios). Sáb-Dom (18-19 Mar) 11.00-18.00. Entrada livre + Feira do Livro regre

Entre, pare e cheire. A Embaixada das Flores mudou-se para a Madragoa

Entre, pare e cheire. A Embaixada das Flores mudou-se para a Madragoa

Feitas as contas, Priscila passou quatro anos no Príncipe Real – primeiro na Embaixada, edifício que acabou por ditar o nome do próprio negócio, e mais tarde numa das mais cobiçadas e charmosas moradas lisboetas, a esquina arredondada (e com vista para o miradouro) da Rua Dom Pedro V com a Rua Luísa Todi. Mas o espaço era demasiado pequeno, o bairro demasiado turístico e a maternidade fez as suas exigências. A Embaixada das Flores fechou portas no Verão e reabriu agora, no coração da Madragoa. "A loja era muito pequena e o Príncipe Real também se tornou muito turístico e o turista chegava, tirava foto na fachada e ia embora. Aqui, não. Aqui é bairro", começa por explicar Priscila Alves Ribeiro, que recebeu a Time Out no novo espaço. E o que é de uma florista sem um bairro? Por aqui passam clientes portugueses, franceses, americanos, brasileiros e angolanos – em suma, vizinhos que se cruzam num dos bairros mais internacionais da Lisboa de hoje. © Francisco Romão PereiraPriscila Alves Ribeira, a dona da Embaixada das Flores "Quero que entrem e fiquem, não têm de comprar nada", exclama a proprietária. Para isso, fez questão de criar uma loja com todos os confortos. Dois sofás, forrados com um padrão floral exuberante, convidam a sentar. Há livros e revistas à disposição, música ambiente, plantas de interior e uma atmosfera suficientemente acolhedora para nos demorarmos no interior. De um antigo restaurante, decadente e maltratado, fez um recanto cor-de-rosa, onde praticamente

Linha de Cascais entra em obras e horários sofrem alterações

Linha de Cascais entra em obras e horários sofrem alterações

Arranca esta semana a primeira fase das obras na a linha de comboio que liga o Cais do Sodré a Cascais. Para já, são duas as alterações no horário. A partir desta segunda-feira, e até 17 de Março, o último comboio com saída do Cais do Sodré parte nove minutos mais cedo – sai agora à 01h21, e o último comboio com saída de Cascais parte oito minutos mais tarde – sai à 01h08. O objetivo final da intervenção, como noticia a Rádio Renascença esta segunda-feira, é a renovação da infraestrutura, o que incluirá os sistemas de sinalização e de alimentação da ferrovia. A mesma permitirá ainda futuras ligação à restante rede ferroviária nacional. A obra representa um investimento de 77 milhões de euros e deverá prolongar-se por dois ou três anos. + Greve na CP, sem serviços mínimos, vai durar até ao dia 21 de Fevereiro + Lisbon by Time Out e o futuro dos transportes públicos em Lisboa

Espelho meu, espelho meu. Haverá alguém com um vestido igual ao meu?

Espelho meu, espelho meu. Haverá alguém com um vestido igual ao meu?

O vestido – peça una e simultaneamente capaz de sintetizar um estilo, uma identidade ou um estado de espírito. Cientes da importância de encontrar o modelito perfeito, minimamente exclusivo e a um preço conveniente, Sara e Rita Campos puseram mãos à obra. Primeiro, vieram os vestidos, só depois a marca que os pôs a circular nas redes sociais. O Ímpar Atelier chegou no Verão passado e com os casamentos debaixo de olho. Sem nenhum vínculo ao mundo da moda (ambas fazem carreira na área da gestão), as duas irmãs passaram de consumidoras atentas a designers de improviso. "Sempre que íamos um casamento, tínhamos algumas ideias e pedíamos a uma costureira que fizesse. Muitas amigas – e mais tarde outras pessoas menos próximas – viram e começaram a pedir para criarmos alguma peças", explica Sara. DRWinter Poems, a colecção de Inverno O que começou por ser um truque para garantir conforto, personalidade e originalidade nas escolhas de guarda-roupa depressa se tornou numa cobiçada fórmula. A pedido de muitas jovens, Sara e Rita – com 30 e 27 anos, respectivamente – criaram a própria marca. "Nesta faixa etária, as raparigas gostam de se sentir diferentes. E, sobretudo, de andar sem aquele medo de encontrar alguém vestido de igual", acrescenta Rita, a irmã mais nova. As primeiras peças chegaram no início do Verão, mesmo a tempo do arranque da temporada de casamentos. Modelos que partiram de ideias já executadas a título pessoal, sem esquecer a pitada de arrojo que, no início, lhes serv

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