Experimentou o Lifestyle e a Cultura e nunca mais quis outra coisa. Bastou uma rápida passagem pela redacção do Público (corria o ano de 2011) para perceber o bem que se está por estas bandas. A Time Out encarregou-se do resto – de o levar a conhecer os cantos à cidade de Lisboa e fazê-lo ganhar um gostinho por lojas, artesãos e novas marcas locais. A moda esteve sempre no topo da lista, dentro e fora da redacção. À mesa, será sempre um eterno dividido entre as modernices do nosso tempo e todos aqueles lugares que pararam no tempo. Se tudo um resto falhar, um bom croquete vai sempre fazê-lo feliz.

Mauro Gonçalves

Mauro Gonçalves

Editor Executivo, Time Out Lisboa

Follow Mauro Gonçalves:

Articles (222)

Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Que não lhe faltem opções se a ideia for entrar num bar para se surpreender com a carta de cocktails, ou então ter uma mão-cheia de vinhos escolhidos a dedo à disposição. Em Lisboa, o roteiro de bebidas depois do pôr-do-sol tem crescido – no centro da cidade, ou em localização mais inesperadas. Se a novidade é o critério que mais valoriza, vá por nós, que acabámos de reunir numa lista os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer. Quanto ao brinde, não podemos fazê-lo por si. Recomendado: Karaoke em Lisboa: sítios para cantar fora do duche  
Perca o medo. Há muitas coisas para fazer neste Halloween em Lisboa

Perca o medo. Há muitas coisas para fazer neste Halloween em Lisboa

O Halloween está a chegar e Lisboa promete voltar a ser palco de eventos macabros que não vão deixar ninguém metido em casa. Medo de fantasmas e assombrações? É a noite ideal para espantá-los todos, mas também para dar asas ao alter-ego, às fantasias ou deixar apenas voar a criança que ainda tem dentro de si. A nossa sugestão é que se aventure, combine com família ou amigos e vá para a rua meter medo ao susto. Esta é a nossa lista de coisas para fazer neste Halloween em Lisboa. Recomendado: Ainda não tem disfarce de Halloween? Inspire-se nas personagens que marcam 2025
Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

O mês vai a meio e poder visitar novas exposições sem gastar um tostão vem mesmo a calhar. A cidade está cheia de exposições gratuitas, mas há três que acabam de ser inauguradas. O novo espaço da Movart, na Estrela, abriu ao público com 700 metros quadrados e com dois artistas que partilham a galeria – Fidel Évora e Jules Be Kuti. Além disso, no Arquivo Municipal de Lisboa, Pedro Medeiros expõe, através de fotografia, o resultado de uma investigação sobre os temas da justiça e do universo prisional, em particular, no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Recomendado: As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa
Não tem disfarce de Halloween? Inspire-se nas personagens que marcam 2025

Não tem disfarce de Halloween? Inspire-se nas personagens que marcam 2025

O Halloween está aí à porta, mas ainda há tempo para tratar de todos os preparativos: seja arranjar um disfarce verdadeiramente assustador ou vestir os mais pequenos a rigor. Mas se este ano quiser desafiar-se a um outro nível, talvez esteja na hora de escolher uma fantasia inspirada na realidade, ou pelo menos nas personagens que estão a marcar 2025. Dos filmes e séries que que estão a ser um sucesso nas plataformas de streaming aos protagonistas dos escândalos da vida real, abra o armário e construa um visual inspirado numa destas dez figuras incontornáveis de 2025. Recomendado: As melhores lojas de disfarces em Lisboa
Fantasias de Halloween: ideias para arrasar no Dia das Bruxas

Fantasias de Halloween: ideias para arrasar no Dia das Bruxas

É sexta-feira, noite de Halloween, e as bruxas saem à rua, acompanhadas de outras criaturas obscuras. Seja para andar com os miúdos a tocar às campainhas ou para marcar presença numa das várias festas que animam a cidade, escolher o disfarce certo é o primeiro passo para começar a planear o Dia das Bruxas. Reunimos umas quantas ideias que podem inspirá-lo a ir mais longe ou então a jogar pelo seguro e optar por uma das fantasias clássicas, que nunca passam de moda. Tudo isto sem esquecer algumas das personagens que marcam o ano. Recomendado: 13 séries de terror que metem medo ao susto
As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

Em Outubro, a agenda atinge decididamente a velocidade de cruzeiro. Neste fim-de-semana, a cidade continua energizada por festivais (de cinema e música), pela abertura de novos restaurantes, exposições de alto gabarito e por eventos excepcionais. Os próximos dias vão ser marcados pelas sessões do Doclisboa, pelo regresso d'O Fantasma da Ópera ao Campo Pequeno, pela arte sonora do Lisboa Soa, que ocupa vários espaços da cidade, e pelo segundo momento do festival de arte, teatro, cinema e performance Temps d'Images. Só tem de conseguir acompanhar a agenda. Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
Os melhores rooftops em Lisboa

Os melhores rooftops em Lisboa

A palavra rooftop pode ainda não ser reconhecida pelo dicionário Priberam, mas quem ciranda por Lisboa sabe bem pronunciar este estrangeirismo – e mesmo que não saiba, estamos aqui para dar uma ajuda. Os bares em rooftops já fazem parte do vocabulário alfacinha. São lugares altos por natureza, com bebidas e petiscos por inerência, vistas desafogadas e, por vezes, ambientes festivos. Perca o medo das alturas (nós já perdemos há muito tempo) e suba até um destes terraços com bar, ideais pra reunir amigos ao pôr-do-sol e pela noite fora. Esta é a lista dos melhores rooftops em Lisboa. Recomendado: Sete bares speakeasy em Lisboa
As melhores lojas de disfarces em Lisboa

As melhores lojas de disfarces em Lisboa

Quem quer muito, encontra sempre uma razão para se disfarçar, sobretudo nesta fase do ano, em que temos o Halloween à porta. É altura de pregar sustos, perder horas com maquilhagens horripilantes e até de vestir os mais pequenos a rigor. Até porque há desfiles a acontecer por toda a cidade (e para todas as idades) e festas que exigem esmero na fantasia. Para garantir que faz um brilharete, damos-lhe uma ajuda. Só tem de escolher o modelo e os acessórios nas melhores lojas de disfarces em Lisboa. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
As melhores lojas para comprar jóias em Lisboa

As melhores lojas para comprar jóias em Lisboa

Com tantas marcas de jóias portuguesas, não há desculpas para não brilhar – no dia-a-dia ou numa ocasião especial. Nesta lista, juntámos as melhores lojas para comprar jóias em Lisboa. E não é preciso endividar-se para levar uma peça destas para casa: há espaço para jóias acessíveis, sem descurar do design, mais orgânico ou mais geométrico, e para investimentos de uma vida. Brincos, pulseiras, colares, de todas as formas e feitios, em materiais nobres, mas não só. Tome nota da nossa selecção – olhe que é totalmente portuguesa. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
Comer divinalmente? É nos melhores restaurantes dos Anjos

Comer divinalmente? É nos melhores restaurantes dos Anjos

Já sabemos como é que funciona: se houver onde comer bem, tudo o resto vai atrás. Foi o que aconteceu com os Anjos, que de bairro maioritariamente residencial se transformou num roteiro gastronómico dentro da própria cidade (entre outros atributos, claro). E com novos espaços a surgir. Há opções para todas as horas do dia, incluindo cafés cheios de pinta. Das ementas tradicionais aos sabores do mundo, das refeições que demoram e demoram aos balcões para comer e andar, prove e conclua: que bem que se come nos Anjos. Recomendado: As melhores tascas de Lisboa
Acha que conhece os Anjos? Mais de 50 sítios para descobrir no bairro

Acha que conhece os Anjos? Mais de 50 sítios para descobrir no bairro

Acaba de ser considerado o bairro mais cool da cidade e um dos mais apetecíveis do mundo para quem anda a viajar – palavra da Time Out. Um reconhecimento que não espanta ninguém, pelo menos ninguém que tenha estado minimamente atento a estes quarteirões nos últimos anos. Abriram novos negócios e tendências urbanas ganharam aqui forma, atraindo vizinhos e visitantes. A atmosfera é vibrante, sobretudo no que toca à comida e aos vinhos. Mas há também livrarias, galerias e cafés de especialidade. Vá por nós e tire um dia para descobrir (ou redescobrir) este bairro de Lisboa. Tome nota das paragens obrigatórios nos Anjos. + O cool não veio sozinho para os Anjos. Trouxe preços altos e noites sem dormir
Exposições em Lisboa para ver este mês

Exposições em Lisboa para ver este mês

Entre museus, galerias e outros espaços que acolhem propostas artísticas, Lisboa está cheia de boas opções para quem procura exposições para visitar – sejam elas de pintura, escultura, fotográficas ou documentais; de autores portugueses ou com grandes nomes internacionais em destaque. Afinal, estamos numa cidade que tem ganhado importância no panorama internacional da arte. Os coleccionadores estão de olhos postos em Lisboa, os artistas e galeristas idem. Por isso, não seja o único a ficar de fora do circuito. Pegue na agenda e tome nota das exposições que não pode perder este mês, em Lisboa. Recomendado: Os melhores museus em Lisboa

Listings and reviews (27)

Relíquias da Memória

Relíquias da Memória

Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.
Homecore

Homecore

Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.
Boudoir Vintage Boutique

Boudoir Vintage Boutique

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 
Sons of the Silent Age

Sons of the Silent Age

É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Além do espaço na Calçada do Combro, a Sons of the Silent Age também já chegou à Rua do Ouro, no número 172.
Studiorise

Studiorise

É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.
American Vintage

American Vintage

Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.
Drogaria Oriental

Drogaria Oriental

Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.  
Galeria Underdogs

Galeria Underdogs

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.
Smile You Are in Spain Studio Part I

Smile You Are in Spain Studio Part I

Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.
Second Chance

Second Chance

Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.
Barahona Possollo

Barahona Possollo

Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa
Things Fall Apart

Things Fall Apart

A política está na ordem do dia. A nova exposição da Galeria Avenida da Índia traz a Lisboa o olhar de mais de uma dezena de artistas e cineastas sobre as relações entre África e a União Soviética, no contexto pós-colonialista do século XX. Como não podia deixar de ser, o tema é introduzido com uma boa dose de acervo documental. O presidente Tito é a figura central de parte da exposição. Afinal, o Movimento dos Países Não Alinhados também entra nesta história e, à parte do gosto pelo cinema, foi aí que o dirigente jugoslavo se fez notar. Mas é no continente africano que esta “Things Fall Apart”, com curadoria de Mark Nash, foca as atenções. Ângela Ferreira volta a mostrar os seus Monuments in Reverse, peças com projecções em torno do trabalho de Jean Rouch e Jean-Luc Godard em Moçambique. O britânico Isaac Julien trouxe alguns dos seus grandes formatos. São fotografias do Burkina Faso em que a arquitectura releva uma das indústrias cinematográficas mais relevantes de África. No final da exposição, o apelo visual de Paulo Kapela fala mais alto. As colagens do artista angolano remetem para os heróis da libertação e para o trabalho de outros artistas, mas também para grandes gigantes da sociedade de consumo ocidental. Uma linguagem próxima de uma estética pop que revela novos elementos, à medida que nos aproximamos dos quadros.

News (863)

É fã dos anos 2000 e adora os clássicos americanos? Na Moss Vintage, a moda revive-se a dois tempos

É fã dos anos 2000 e adora os clássicos americanos? Na Moss Vintage, a moda revive-se a dois tempos

A montra, de dimensão generosa, enche o espaço de luz. Razão pela qual a Moss Vintage é tão povoada por plantas. O verde, na verdade, faz parte da identidade desta loja – nos níveis de clorofila que encontramos lá dentro, no próprio nome (moss é musgo em inglês) e na história de Roger Kelly, um dos proprietários, que deixou a verdejante Irlanda para se fixar em Lisboa. "Este espaço surgiu no início de Verão e percebi logo que tinha de ser aqui. Tem imensa luz e eu sempre gostei de ter plantas. Quis incorporar isso no desenho da loja. E fica nesta zona da cidade, tudo está a acontecer aqui agora", começa por dizer Roger, a mente criativa por trás deste espaço. Depois de cerca de dez anos a trabalhar numa loja de segunda mão em Dublin, decidiu pôr em marcha o plano de ter um projecto próprio – um espaço que não é um depósito de modas, épocas e tendências, mas que segue uma linha curatorial e estilos próprios. Robert Carr, um amigo dos tempos de escola, também rumou a Lisboa e juntou-se a ele na abertura da Moss Vintage, sobretudo para tratar da parte da gestão. RITA CHANTRE "Sempre tive muito interesse pelo vestuário masculino ao estilo Americana, e nesse aspecto nunca vamos ser uma loja de sportswear. Especializámo-nos num tipo de moda, ali entre os anos 50 e os anos 80. Já a secção feminina assenta muito mais em tendências. Aí, fui à procura daquelas que são as minhas épocas favoritas, nomeadamente as silhuetas dos anos 2000", nota. Numa ronda pela loja, encontramos estes d
Em Novembro, Lisboa volta a ter fim-de-semana dedicado à arte

Em Novembro, Lisboa volta a ter fim-de-semana dedicado à arte

Entre 6 e 9 de Novembro, o Lisbon Art Weekend volta a traçar um roteiro de arte na cidade. A sétima edição engloba entradas em exposições – em museus e galerias –, performances, visitas guiadas, concertos, estúdios abertos e um leilão. Ao todo, o programa deste ano abrange 50 espaços, mais de 250 artistas nacionais e internacionais e 80 eventos, numa programação inteiramente gratuita. "Expandimos o número e a diversidade de espaços participantes, profissionalizámos o programa público e reforçámos a visibilidade internacional, mantendo o evento imparcial, independente e completamente gratuito para todos”, afirmaram os co-fundadores Merve Pakyürek e Kean Paker, citados em comunicado. No extenso rol de espaços que vão integrar o roteiro, destaque para as novidades deste ano. A Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM) e a Fundação PLMJ. Mas o programa inclui também grandes exposições da agenda lisboeta, como é o caso da exposição da franco-argelina Zineb Sedira, no CAM Gulbenkian, ou de Cerith Wyn Evans, no MAAT. No circuito de galerias, os destaques da organização vão para a exposição individual da suíça Heidi Bucher, na Jahn und Jahn, para a obra de Saodat Ismailova, artista e realizadora do Uzbequistão, na Kunsthalle Lissabon, e para outros dois nomes, estes portugueses – Nuno Nunes-Ferreira, na Balcony, e Rui Chafes, na Filomena Soares. Todas as actividades são gratuitas. Pode consultar o programa detalhado no site do even
Criador do Chefs on Fire monta piquenique no Parque Eduardo VII. Vai ter cestas e concerto de David Fonseca

Criador do Chefs on Fire monta piquenique no Parque Eduardo VII. Vai ter cestas e concerto de David Fonseca

Depois de projectos como o Chefs on Fire ou o Presidential Train, Gonçalo Castel-Branco estreia um novo evento, desta vez no centro de Lisboa. A 2 de Novembro, no Parque Eduardo VII, Um Domingo de Avenida assumirá contornos de piquenique. Durante este dia, a oferta gastronómica estará a cargo de oito restaurantes da Avenida da Liberdade. Já o cartaz musical é composto por David Fonseca e pela Orquestra Sinfónica Portuguesa. Como em qualquer piquenique, no centro vai estar a tradicional cesta, equipada com toalha, loiça, talheres e uma garrafa de vinho. No final, o kit pode ser levado para casa. A garantir a oferta gastronómica vão estar oito restaurantes, apresentados pela organização como "os melhores" da Avenida da Liberdade. São eles o Addiction, Rubro, Cervejaria Liberdade, Mona Verde, Selllva, Libertà, Ritz Four Seasons e Eleven. A agenda musical arranca logo às 13.00, com um concerto de David Fonseca. Às 16.30, as atenções voltam-se para a sétima arte. Em vez de uma sessão de cinema, a Orquestra Sinfónica Portuguesa sobe ao palco com um repertório dedicado às bandas sonoras de diversos filmes. Existem dois tipos de bilhetes, ambos com acesso aos concertos. O mais completo custa 250€, é válido para duas pessoas (e crianças até aos 12 anos) e inclui um cesto completo e os oito pratos servidos pelos restaurantes no evento. O segundo custa 50€, é individual e dá direito apenas à toalha. Comida e bebida tem de ser adquirida no local, através da aplicação 3cket. Parque Eduard
São desenhos, senhores! Feira de arte traz dezenas de autores para a Avenida

São desenhos, senhores! Feira de arte traz dezenas de autores para a Avenida

Mais de 65 artistas, portugueses e internacionais, e 23 galerias enchem a Sociedade Nacional de Belas Artes naquela que é a oitava edição do Drawing Room, a única feira de arte em Portugal dedicada ao desenho contemporâneo. O evento decorre entre os dias 23 e 26 de Outubro. Em comunicado, a direcção da feira afirma ter seleccionado "algumas das mais relevantes galerias portuguesas e internacionais", após uma "análise criteriosa de todos os projectos recebidos", num evento que já se considera de carácter internacional. Nomes sonantes como a Balcony – Contemporary Art Gallery, a Galeria 111, a Galeria Filomena Soares ou a Miguel Nabinho surgem em representação do roteiro lisboeta, enquanto Kubikgallery e Lehmann, entre outras, surgem em representação do circuito de galerias do Porto. This is Not a White Cube, Dialogue e BraçoPerna 44 estarão presentes na feira pela primeira vez. De Espanha, chegam a Galería Silvestre (Madrid), a Siboney (Santander), a Trinta Arte Contemporánea (Santiago de Compostela) e a Galería Bibli (Santa Cruz de Tenerife). DRTrabalho de Ricardo Angélico Juntas, vão representar mais de 65 artistas. Entre eles, nomes incontornáveis como Pedro Calapez, José Pedro Croft e António Olaio, lado a lado nesta mostra com autores das mais diversas geografias – Eric Fok (China), Pilar Mackenna (Chile), Vicente Blanco (Espanha), Klaas Vanhee (Bélgica) ou Cássio Markowski (Brasil). Na Sociedade Nacional de Belas Artes haverá ainda espaço para expor o trabalho dos fina
Inês Meneses transforma ‘Fala com Ela’ em matiné dançante no Lux

Inês Meneses transforma ‘Fala com Ela’ em matiné dançante no Lux

Há 20 anos, Inês Meneses estreava um novo programa na Radar. O "Fala com Ela" passou, em 2020, para a grelha da Antena 1, mas a radialista manteve-se sempre à frente do espaço de conversa e partilha que ela própria criou. No dia 26 de Outubro, domingo, volta ao Lux Frágil para uma matiné dançante (sim, porque os dez anos de programa também foram celebrados lá), numa celebração aberta ao público. Mas antes disso, há ainda um jantar. Na sexta-feira, 24 de Outubro, a anfitriã recebe Rita Blanco e Joana Barrios para uma conversa no Pap'Açôrda, no Time Out Market. A conversa, ao estilo das que acontecem no programa, será gravada, mas quem quiser também pode marcar presença e assistir a tudo ao vivo e a cores. O programa arranca às 19.00. O jantar está marcado para as 20.30, mediante reserva (events@papacorda.com) e a festa segue depois até às duas da manhã, ao som de um DJ set de Pedro Ramos e Bordel Pinheiro. A grande celebração faz-se no domingo seguinte, a partir das 18.00 e até à meia-noite, no Lux Frágil. A matiné promete ser dançante, mas também de estreia da curta-metragem Falem com Ela, realizada por Bruno Ferreira e com algumas das caras e vozes que passaram pelo programa ao longo das últimas duas décadas. Pap'Açorda e Lux Frágil. Sex 19.00-02.00, Dom 18.00-00.00 🎭 Mais cultura: arte, livros, música, teatro e dança em Lisboa 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn
É um co-working? Um restaurante? Entrámos no Aethos Club Lisbon, onde a vista é de cortar a respiração

É um co-working? Um restaurante? Entrámos no Aethos Club Lisbon, onde a vista é de cortar a respiração

A entrada é insuspeita. O átrio mais parece uma galeria de arte. As fotografias tiradas por Ira Lippke ao céu e ao mar da Ericeira não vieram aqui parar por acaso. O Aethos Club Lisbon está directamente ligado ao hotel que ali inaugurou em 2022. Sem quartos ou diárias, o edifício da Penha de França é o primeiro desta cadeia internacional que não foi pensado para ser um hotel. Aberto oficialmente desde Setembro, funciona como clube de membros. Mediante uma mensalidade, estes têm acesso a um espaço de trabalho, aulas de fitness, eventos culturais e a oportunidades de socialização. "Começámos, numa primeira fase, por abrir o -1 e o -2, o espaço social e o co-working. A fase dois vai ser a boutique e a galeria, que já está aberta. A fase três, que é a fase final, é o último piso, dedicado ao bem-estar", resume rapidamente Vinicius Coutinho, responsável pela gestão de um espaço que distribui cerca de 1200 metros quadrados por quatro andares de um prédio lisboeta. Francisco Nogueira Numa casa cheia de cantos para conhecer, há sempre pessoas em trânsito. Todos os dias, passam por aqui entre 50 e 70 membros, de um total de 92, número que o gestor quer que chegue aos 200 até ao final do ano. A área social é o coração do Aethos Club Lisbon. Com mesas, cadeiras, sofás, uma cozinha, jogos de tabuleiro e uma sala de cinema, é aqui que o convívio acontece. Falar ao telefone não é permitido, nem ligar o computador. Todas as quartas, a comunidade reúne-se à volta da mesa. Os almoços são ab
Acha que um smash burger não pode ficar melhor? Experimente pô-lo num croissant

Acha que um smash burger não pode ficar melhor? Experimente pô-lo num croissant

O que para alguns será uma combinação improvável, para outros é um sonho tornado realidade, um novo nível de pornografia alimentar. A partir deste sábado, 18 de Outubro, a Street Smash Burger substitui o habitual pão brioche por um croissant folhado da do Beco, padaria que criou fama na Estefânia e que, entretanto, se expandiu para Santos. Não é que os smash burgers convencionais desapareçam do menu, mas aos sábados e domingos, por tempo limitado, a hamburgueria lisboeta vai introduzir a nova especialidade. O conteúdo é o mesmo de sempre (smash burger duplo, queijo e molho da casa), a massa que o rodeia é menos fofa, mais estaladiça. "O que mais nos entusiasma nesta colaboração é que ambas as marcas partilham os mesmos valores e a mesma forma de trabalhar, sempre focadas na qualidade e em fazer com que os clientes se sintam bem. Por isso, trabalhar juntos foi fácil e divertidíssimo”, afirma Beatriz Santillana Martinez, fundadora da Street Smash Burgers, citada em comunicado. Para provar a nova iguaria, tem mesmo de ir a uma das três moradas da Street abastecidas pela doBeco – Alvalade, Saldanha e Cais do Sodré. O serviço estará sempre limitado ao stock diário. Enquanto houver croissants e carne com queijo para pôr lá dentro, a experiência gastronómica está assegurada. Vários locais. A partir de Sáb 17 Out. 10,90€ (14,90€ o menu) 🗞️ Mais notícias: fique a par das novidades com a Time Out 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn
Com matcha, ovos e panquecas, este brunch serve-se num palácio

Com matcha, ovos e panquecas, este brunch serve-se num palácio

Já lá vai o tempo em que a entrada neste palácio era reservada à mais fina aristocracia lisboeta. No século XIX, esta era uma casa de família – de uma família de viscondes. Entretanto, a história seguiu outro rumo, esta coisa dos títulos nobiliárquicos passou de moda, as cocheiras foram convertidas numa torrefacção de café e a parte habitável do edifício acabou por ser deixada ao abandono. Até ao dia em que Fábio Vasques e Rita Galante decidiram que aqui nasceria um boutique hotel, inspirado no charme oitocentista, mas com todas as comodidades do século XXI. Com apenas 23 quartos, o Palácio do Visconde mantém muitas das características de uma casa nobre – pé-direito alto, tectos pintados, estuques, soalho de madeira e um jardim. Além disso, o bar e restaurante estão abertos durante todo o dia, e não funcionam em exclusivo para os hóspedes. Desde Setembro que há mais uma razão para entrar neste palácio – um brunch servido diariamente, dentro de portas ou a céu aberto, sempre que o tempo o permite. Lá fora, a vegetação e os azulejos originais criam um cenário especialmente apetecível. Em dias de torra de café (a Cafés Negrita continua a funcionar mesmo ali ao lado), a experiência torna-se ainda mais multissensorial. RITA CHANTRE Em dias soalheiros, não há sítio melhor para pedir a carta de brunch do que o jardim. Está disponível entre as 11.00 e 15.00, sem nunca ter folgas. Tal como nos quartos, as nomenclaturas têm inspiração directa no passado afortunado do imóvel, sobretud
Temps d’Images vai à segunda volta e com quatro estreias absolutas

Temps d’Images vai à segunda volta e com quatro estreias absolutas

Depois de um primeiro momento em Junho, a 23.ª edição do Temps d’Images volta para mais uma ronda. O cinema, o teatro, a performance e a instalação são as artes em cartaz, num programa que arranca já este sábado e que, até 26 de Outubro, vai ocupar vários palcos espalhados pela cidade. Sentiste a minha falta? é a retrospectiva que resgata três performances de Miguel Bonneville, em co-produção com o Teatro Praga. De 15 a 25 de Outubro, na Rua das Gaivotas 6, os actores Cláudia Jardim, Diogo Bento e André e. Teodósio interpretam as três criações. No Duplacena 77, a Retrospectiva Vídeo inaugura a 11 de Outubro e fica em exibição entre os dias 14 e 18 e de 21 a 25 do mesmo mês. A 21 de Outubro, é a vez da conferência-performance de cabeça fantasma e o resto do corpo também. Na rubrica Estaleiro é outra, que desde a primeira edição desafia artistas de diferentes áreas a colaborarem na execução de um trabalho inédito, há mais uma criação em destaque. A instalação resulta da colaboração de José André, profissional de efeitos visuais para cinema, e Patrícia Portela, escritora e dramaturga, e pode ser vista nos dias 24 e 25 de Outubro, na galeria Appleton. O Temps d'Image também chega ao Cinema Ideal, onde apresenta uma sessão com três curtas-metragens realizadas por jovens actores – Salmão, de Lúcia Pires, Noites Mais Fáceis, de João Pedro Mamede, e Êxtase, de Pedro Baptista. É a 13 de Outubro, às 19.00. Entre outras coisas, a pereira e o real é outro dos espectáculos levados a cena.
Luzes, perucas, acção! Estúdio Time Out volta a encher-se para elerger a Miss Drag Lisboa

Luzes, perucas, acção! Estúdio Time Out volta a encher-se para elerger a Miss Drag Lisboa

É a oitava edição do concurso que, ano após ano, coroa a rainha entre as rainhas. A eleição Miss Drag Lisboa 2025 está marcada para 1 de Novembro, às 22.00, no Estúdio Time Out, e contará uma vez mais com Miss Moço, concorrente do programa Canada's Drag Race, no papel de apresentadora. Ao longo da noite, oito drag queens competem pelo título, que vem também com um prémio de 800€. Cherry Flavor, Nina Savage, Kyara Hilton, Mad Era, Mango Green, Evelyn e Kendall Wax vão dar tudo em cada uma das categorias que compõem o concurso: desfiles temáticos, provas de talentos e duelos de lipsync. O júri deste ano é composto por duas estrelas do ramo – Belle Dommage (que também actua durante a festa de warm up) e Vivan Vanderpuss, também ela na terceira temporada do Canada's Drag Race. Lucy Fromell e Lexa Black são outras das atracções da festa que antecede a eleição, ambas finalistas de edições passadas do Miss Drag Lisboa. Escolhida a vencedora deste ano, a festa continua. Aí, abre-se a pista de dança. Pela primeira vez, o evento terá um after show, que contará com performances de Miss Moço, Isis Jet e, claro, da recém-coroada rainha da noite. Existem três tipos de bilhetes, entre a plateia em pé (12€), a plateia A (40€) e a plateia gold, que inclui meet & greet com as estrelas internacionais Miss Moço e Vivian Vanderpuss (60€). Avenida 24 de Julho (Cais do Sodré). 1 Nov 22.00. 12€-60€ Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze
ModaLisboa: com que linhas se cose o futuro?

ModaLisboa: com que linhas se cose o futuro?

Em quatro dias de desfiles e apresentações, a 65.ª edição da ModaLisboa juntou o trabalho de veteranos do design nacional com as propostas de jovens criadores. À procura de um espaço próprio no panorama da moda portuguesa, seis nomes integraram o calendário da Workstation, plataforma focada no desenvolvimento e consolidação de criadores de moda emergentes, que dão os primeiros passos para a construção de marcas próprias. São estruturas unipessoais que laboram nas horas vagas para expressar uma criatividade individual. Durante o último fim-de-semana, em três momentos, percorreram a passerelle do Pátio da Galé com pequenas colecções, feitas à escala de cada um. Principiantes por agora, é com eles que a semana de moda conta para garantir a própria renovação. “É uma plataforma-chave”, nas palavras de Joana Jorge, directora de projecto da ModaLisboa. “Para nós, é um espaço híbrido, que permite aos designers explorar. Identificámos há alguns anos que, acabando o Sangue Novo, onde têm imensa projecção e ganham notoriedade, esta fase a seguir é muito difícil e exigente. É preciso encontrar fornecedores e a escala certa para produzir pequenas quantidades, é preciso reforçar e aproximar uma comunidade de clientes. Não têm de fazer colecções grandes, inicialmente nem tinham de passar pelo formato de desfile, isso surge por vontade dos próprios designers. Por isso é que é um espaço de exploração, onde eles têm alguma protecção e ainda podem arriscar. Não têm de estar logo a vender ao fim
Sérgio Mah vai ser o novo director do CAM Gulbenkian

Sérgio Mah vai ser o novo director do CAM Gulbenkian

O curador e professor será o próximo director do Centro de Arte Moderna, anunciou a Fundação Calouste Gulbenkian esta segunda-feira. Sérgio Mah, que ocupa o cargo de director adjunto do MAAT (Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia) desde Junho de 2023, vai suceder a Benjamin Weil, cuja não recondução foi anunciada em Julho deste ano. Mah assumirá funções no CAM em Maio do próximo ano. O currículo de Sérgio Mah começa na Sociologia. Após a licenciatura nesta área, fez mestrado em Ciência da Comunicação, tendo escolhido a Arte Multimédia como área de doutoramento. "Tem investigado e escrito sobre temas da arte contemporânea, com especial incidência nos domínios das práticas e teorias da imagem", lê-se no comunicado emitido pela fundação. Enquanto curador, tem assinado exposições em instituições culturais internacionais, como o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid, Fundación Mapfre, em Madrid e Barcelona, e o Jeu de Paume, em Paris, tendo também colaborado com a Delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi director artístico da Bienal LisboaPhoto (2003-2005) e da PHotoEspaña (2008-2010). Em 2001, foi o comissário da representação oficial de Portugal na 54.ª Bienal de Arte de Veneza e, com Nuno Brandão Costa, da representação oficial de Portugal na 16.ª Bienal de Arquitectura de Veneza, em 2018. Actualmente, dá aulas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Já o