Experimentou o Lifestyle e a Cultura e nunca mais quis outra coisa. Bastou uma rápida passagem pela redacção do Público (corria o ano de 2011) para perceber o bem que se está por estas bandas. A Time Out encarregou-se do resto – de o levar a conhecer os cantos à cidade de Lisboa e fazê-lo ganhar um gostinho por lojas, artesãos e novas marcas locais. A moda esteve sempre no topo da lista, dentro e fora da redacção. À mesa, será sempre um eterno dividido entre as modernices do nosso tempo e todos aqueles lugares que pararam no tempo. Se tudo um resto falhar, um bom croquete vai sempre fazê-lo feliz.

Mauro Gonçalves

Mauro Gonçalves

Editor Executivo, Time Out Lisboa

Follow Mauro Gonçalves:

Articles (224)

Já comprou a sua camisola de Natal?

Já comprou a sua camisola de Natal?

A moda das ugly christmas sweaters (ou camisolas de Natal feias) parece ter vindo para ficar. Se há quem goste de se aprumar e vestir a sua melhor roupa na consoada, outros há que sacrificam o bom gosto em nome da ideia de um Natal colorido, estridente, quentinho e confortável. Para esses, juntámos uma dúzia de sugestões. São para todas as idades e níveis de audácia. Na noite de Natal (ou nos dias anteriores e seguintes), vista-se a rigor e use uma destas para abrilhantar a quadra. Recomendado: Do batom ao vibrador: 30 calendários do advento para o Natal
Presentes personalizados? É para já

Presentes personalizados? É para já

Sente que a originalidade se perde à medida que os presentes de Natal se transformam em compras em massa? Talvez a forma de contornar esta monotonia seja adicionando algo único – seja ao objecto, ou à experiência que vai proporcionar. Em Lisboa, não faltam lojas e marcas disponíveis para personalizar os seus presentes. Na perfumaria, no vestuário, na decoração e na joalharia, está tudo à distância de uma gravação, impressão ou daquele pontinho com a inicial – não é consensual, mas há quem goste. Guie-se pela nossa lista e saiba onde encontrar os melhores presentes personalizados em Lisboa. Recomendado: Dez cabazes para oferecer este Natal
Brilha, brilha lá no céu: 17 jóias portuguesas para oferecer este Natal

Brilha, brilha lá no céu: 17 jóias portuguesas para oferecer este Natal

Nem sempre há orçamento para oferecer jóias de verdade, em ouro maciço e cobertas de pedras preciosas. Mas nesta lista de sugestões de presentes de Natal, onde o tom dourado predomina, os preços começam cá em baixo, ao alcance do comum mortal. Podem ser peças somente banhadas, mas que fazem um brilharete na hora em que saem da caixinha. Mais excêntricas ou mais discretas, românticas ou geométricas, para enfeitar dedos, orelhas, pulsos ou pescoços, eis algumas ideias totalmente portuguesas para dourar o Natal de 2025 e todos os que estão por vir.  Recomendado: 30 sugestões de presentes para o amigo secreto
13 postais de Natal para celebrar a quadra à distância

13 postais de Natal para celebrar a quadra à distância

Sabia que o primeiro cartão de Boas Festas de que há registo em Portugal data de 1839? Foi desenhado por D. Fernando II (marido da rainha D. Maria II) e tinha como destinatários os seus familiares espalhados pela Europa, rainha Vitória incluída. Depois de anos de SMSs e WhatsApps, está na altura de recuperar o envio de postais de Natal pelo correio. Claro que pode sempre entregar em mão ou colocar junto a um presente, se bem que colar-lhe um selo e colocá-lo no marco do correio tem outro valor. Fique com 13 sugestões de postais natalícios para arrancar sorrisos, talvez algumas lágrimas. Recomendado: Podes vir, 2026. Temos as melhores agendas para planear o novo ano
As melhores coisas para fazer em Lisboa em Dezembro de 2025

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Dezembro de 2025

Dezembro chega, por fim, e com ele uma parafernália de luzes, melodias e bonecada que está longe de ser consensual. É por isso que manter a agenda equilibrada – entre cultura e entretenimento natalício – é tão importante. Enquanto uns preferem continuar de olho nas grandes exposições de arte e ficar a par das últimas estreias de teatro, outros gostam é de arrastar o rabo pelas pistas de gelo, provar broinhas e licores em mercados e ouvir os corais nas igrejas. Felizmente, Lisboa tem opções para todos. Estas são as melhores coisas para fazer em Lisboa em Dezembro. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)  
Apanhe-as antes que desapareçam: lojas pop-up para as compras de Natal

Apanhe-as antes que desapareçam: lojas pop-up para as compras de Natal

Aparecem e desaparecem, por isso convém despachar-se. O conceito de loja temporária tem vindo a ganhar relevância em Lisboa. Serve para conhecer novas marcas, muitas delas emergentes (portuguesas, mas também estrangeiras), ou ver de perto aquelas peças que habitualmente só têm morada online. Em altura de Natal, quando todas as oportunidades são boas para tentar encontrar o presente ideal ou para preparar a grande ceia, podem muito bem ser o roteiro de compras que faltava. Por isso, fique de olho nestas lojas e projectos temporários. Olhe que não duram para sempre. Recomendado: As novidades portuguesas que vai querer oferecer este Natal
Os melhores mercados de Natal em Lisboa (e arredores)

Os melhores mercados de Natal em Lisboa (e arredores)

Começou a contagem decrescente para o Natal (que pode ser acompanhada com um destes lindos calendários do advento) e com ela as primeiras notícias de mercados natalícios e surgir aqui e ali. Eles são a prova de que é possível fugir dos centros comerciais para tratar dos presentes, optando antes por bancas físicas e apoiando o comércio local. Há-os para todos os gostos, os que dão espaço aos pequenos negócios e à segunda mão, e os que não descuram a gastronomia e as diversões. Tome nota das melhores sugestões de mercados de Natal em Lisboa e arredores. Recomendado: Mercados de Natal na Europa que valem a viagem
30 sugestões de presentes para o amigo secreto

30 sugestões de presentes para o amigo secreto

As últimas semanas do ano são conhecidas pelo tétris de jantares, sejam planos entre amigos, colegas ou familiares. Uma azáfama. Multiplicam-se também os sorteios de amigo secreto, o que significa que está a chegar a altura de pensar no que vai dar ao comparsa que lhe calhou na rifa. Comece a riscar nomes da lista com estas ideias de presentes para o amigo secreto – há umas sugestões mais parvas do que outras, mas todas com utilidade, por muito mínima que seja, e a pensar em todos os orçamentos. Recomendado: 🏃‍♂️ Apanhe-as antes que desapareçam: lojas pop-up para as compras de Natal
Exposições em Lisboa para ver este mês

Exposições em Lisboa para ver este mês

Entre museus, galerias e outros espaços que acolhem propostas artísticas, Lisboa está cheia de boas opções para quem procura exposições para visitar – sejam elas de pintura, escultura, fotográficas ou documentais; de autores portugueses ou com grandes nomes internacionais em destaque. Afinal, estamos numa cidade que tem ganhado importância no panorama internacional da arte. Os coleccionadores estão de olhos postos em Lisboa, os artistas e galeristas idem. Por isso, não seja o único a ficar de fora do circuito. Pegue na agenda e tome nota das exposições que não pode perder este mês, em Lisboa. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Dezembro
Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Novembro tem sido um mês concorrido, no que toca a exposições. Nesta recta final e com o Natal a aproximar-se, a agenda abranda, mas não pára. No MAC/CCB, o legado do paisagista brasileiro Roberto Burle Marx é posto em diálogo com o trabalho de Fernanda Fragateiro, Filipe Feijão, João dos Santos Martins, Juan Araujo, Lourdes Castro e Mónica de Miranda. No Atelier-Museu Júlio Pomar, a exposição "Húmus" também aposta no diálogo entre artistas e as suas obras. A chegar ao fim estão as exposições de Lu Nan na Ochre Space e de Chema Alvargonzalez na Sociedade Nacional de Belas Artes. Recomendado: As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa
As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

Entrámos oficialmente na época dos mercados e mercadinhos de Natal. Em cada canto e recanto da cidade, há um aglomerado de bancas, com maior ou menor curadoria, de iguarias regionais e das mais apetecíveis modas. Mas nem tudo gravita em torno das compras (mesmo em fim-de-semana de Black Friday). No MAC/CCB há uma nova exposição dedicada ao legado de Roberto Burle Marx. Enquanto isso, no Parque Eduardo VII, o Wonderland Lisboa promete tornar a experiência natalícia ainda mais intensa. Reserve ainda tempo para ficar a par dos novos restaurantes (e também para um café). Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
As novidades portuguesas que vai querer oferecer este Natal

As novidades portuguesas que vai querer oferecer este Natal

Cabem muitas coisas neste grande bazar natalício – novas marcas criadas em Portugal, colaborações fresquinhas que merecem ir directas para debaixo da árvore e novas colecções e edições limitadas que conseguem ser absolutamente irresistíveis na hora de finalizar a lista de presentes. Que a criatividade nacional tem estado em alta, já não é segredo para ninguém. Sabemos agora que os artistas, designers e criativos portugueses trabalharam arduamente para chegar ao final do ano com uma montra natalícia recheada de novidades. Percorra a lista, feita a pensar em diferentes sensibilidades e orçamentos – e faça dela uma espécie de resolução para 2026 (antes do tempo): comprar mais português. Recomendado: 💄 Do batom ao vibrador: 25 calendários do advento para o Natal 

Listings and reviews (27)

Sons of the Silent Age

Sons of the Silent Age

É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Além do espaço na Calçada do Combro, a Sons of the Silent Age também já chegou à Rua do Ouro, no número 172.
Relíquias da Memória

Relíquias da Memória

Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.
Homecore

Homecore

Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.
Boudoir Vintage Boutique

Boudoir Vintage Boutique

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 
Studiorise

Studiorise

É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.
American Vintage

American Vintage

Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.
Drogaria Oriental

Drogaria Oriental

Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.  
Galeria Underdogs

Galeria Underdogs

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.
Smile You Are in Spain Studio Part I

Smile You Are in Spain Studio Part I

Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.
Second Chance

Second Chance

Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.
Barahona Possollo

Barahona Possollo

Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa
Things Fall Apart

Things Fall Apart

A política está na ordem do dia. A nova exposição da Galeria Avenida da Índia traz a Lisboa o olhar de mais de uma dezena de artistas e cineastas sobre as relações entre África e a União Soviética, no contexto pós-colonialista do século XX. Como não podia deixar de ser, o tema é introduzido com uma boa dose de acervo documental. O presidente Tito é a figura central de parte da exposição. Afinal, o Movimento dos Países Não Alinhados também entra nesta história e, à parte do gosto pelo cinema, foi aí que o dirigente jugoslavo se fez notar. Mas é no continente africano que esta “Things Fall Apart”, com curadoria de Mark Nash, foca as atenções. Ângela Ferreira volta a mostrar os seus Monuments in Reverse, peças com projecções em torno do trabalho de Jean Rouch e Jean-Luc Godard em Moçambique. O britânico Isaac Julien trouxe alguns dos seus grandes formatos. São fotografias do Burkina Faso em que a arquitectura releva uma das indústrias cinematográficas mais relevantes de África. No final da exposição, o apelo visual de Paulo Kapela fala mais alto. As colagens do artista angolano remetem para os heróis da libertação e para o trabalho de outros artistas, mas também para grandes gigantes da sociedade de consumo ocidental. Uma linguagem próxima de uma estética pop que revela novos elementos, à medida que nos aproximamos dos quadros.

News (890)

Sea Me em Alvalade: nesta cozinha de “lenha e tacho”, o forno nunca arrefece

Sea Me em Alvalade: nesta cozinha de “lenha e tacho”, o forno nunca arrefece

Há 15 anos, apresentou-se como peixaria moderna na Rua do Loreto. Em 2014, fez parte da primeira leva de residentes no Time Out Market. Foi em 2023 que cresceu para a porta ao lado e abriu o Sea Me Next Door, vocacionado para refeições mais rápidas, com a cozinha sempre a funcionar. Em Outubro, o Sea Me afastou-se do centro e abriu um restaurante em Alvalade. De ambiente mais familiar, mas sem esquecer o pé para a festa que o ajudou a ganhar fama (o equipamento de DJ faz parte da mobília da nova casa), é na carta que encontramos as principais novidades. "Lenha e tacho", exclama Elísio Bernardes, chef que comanda todas as cozinhas da marca Sea Me. Para Alvalade trouxe pratos que já se tornaram emblemas da casa – como é o caso do nigiri de sardinha (8,50€, duas unidades), do guncan de robalo e amêijoa (10,50€, duas unidades) ou do tártarato de atum em brioche com chocolate branco e lima (14€, duas unidades), mas numa cozinha onde o forno nunca arrefece, há que tirar partido disso e dar à comida o sabor que só o fogo pode dar. DR "Alguns pratos foram desenhados para este espaço a pensar naquele que é o maior foco, o fogo. Temos um forno e também temos fogo vivo, portanto, entre 50% e 70% da carta passa por lá. Queremos que as pessoas percebam que o Sea Me Alvalade, como todos os outros, tem um conceito diferente", explica o chef. Dos peixes do dia às entradas, a maior parte do que chega à mesa passa pelo forno. As entradas ocupam um lugar de destaque. É aqui que espreitam as p
Circo, magia, humor e muita música. Natal em Almada começa a 5 de Dezembro

Circo, magia, humor e muita música. Natal em Almada começa a 5 de Dezembro

É na próxima sexta-feira, dia 5 de Dezembro, que o Natal chega oficialmente a Almada. A partir desse dia, acendem-se as luzes de Natal – mas não só. Começa também o Mercado de Natal na Praça São João Baptista, ponto alto da quadra que reúne artesãos, pequenos produtores e associações sem fins lucrativos, além das indispensáveis tasquinhas. O mercado abre às 16.00, as iluminações ganham vida às 18.30. Até dia 23 de Dezembro, serão várias as iniciativas de entrada gratuita neste e noutros pontos da cidade de Almada. Na Praça da Liberdade, vai estar instalada uma pista de gelo ecológica, bem como um carrossel e a Casa do Pai Natal, tudo a pensar na diversão dos mais pequenos. No sábado, dia 6 de Dezembro, há concerto no Parque Urbano Comandante Júlio Ferraz (palco que recebe todos os espectáculos da quadra), às 21.30. O grupo musical Tontos junta-se à Orquestra d'Almada e conta com um convidado especial – Tim, dos Xutos & Pontapés. No domingo, à mesma hora, recebe a Xmas Comedy Night, um espectáculo de stand-up que terá Rui Unas como anfitrião e por onde vão passar Tiago Matos, Hélder Machado, Rafael Pessanha, Laura e João Pinto. O 8 de Dezembro, segunda-feira, é dia de Circo de Natal. O radialista Rodrigo Gomes é o mestre de cerimónias. Pelo palco do parque urbano vão passar, a partir das 16.00, malabaristas, equilibristas, acrobatas, palhaços e ilusionistas. O programa de festas prossegue por mais dois fins-de-semana. Na sexta-feira, dia 12 de Dezembro, Mafalda Veiga sobe ao p
Conhece a Next Memory? Agora é também atelier, onde os perfumes são feitos à medida

Conhece a Next Memory? Agora é também atelier, onde os perfumes são feitos à medida

Não é de hoje que conhecemos a Next Memory. É uma séria candidata ao título de loja mais bonita de Lisboa – também uma das mais cheirosas – e, desde que abriu portas, em 2022, ainda não parou de crescer. O entra-e-sai e, muitas vezes, a fila à porta falam por si. São as velas e difusores, os aromas para a casa, os perfumes sólidos, os chás, os cuidados para a pele e, claro, as fragrâncias de assinatura a chamar viajantes e residentes, mas também a exigir que o espaço da Rua de São José aumente em área, balcões e estantes. Há cerca de um mês, a marca criada por Dennis de Vries e Patrick van den Berg, dois neerlandeses há muito a viver em Portugal, iniciou mais um capítulo. Ao fundo da loja, numa zona acessível apenas por marcação – e que chegou a ser um laboratório no século XIX –, nasceu o The Bespoke Garden. DR "Depois do momento em que nos tornámos virais com os perfumes sólidos, começou a haver esta procura por personalizar mais do que a aparência da caixa. Queria personalizar também a fragrância e o Bespoke Garden nasceu por isso, para que o cliente possa personalizar a própria fragrância", começa por contar Pedro Cabalú, responsável de marketing da Next Memory. A experiência acontece num espaço florido e iluminado por uma pequena clarabóia. "Chá ou café?" – pergunta Fábio Bartolomeu, um dos dois profissionais da casa que conduzem estas sessões. Apesar de individuais, pelo menos por agora, é possível levar um acompanhante e assim ter a tão preciosa segunda opinião nos d
Museu Nacional da Música abre com obras multimédia, falsos instrumentos e uma porta secreta

Museu Nacional da Música abre com obras multimédia, falsos instrumentos e uma porta secreta

De uma estação de metro para uma jóia do barroco português, o trajecto recente do Museu Nacional da Música é, no mínimo, ascendente. Com abertura marcada para este sábado, às 14.30, mais de dois anos depois de ter fechado portas na estação do Alto dos Moinhos (dentro da estação de metro), onde funcionou por quase três décadas, o novo museu ocupa uma área palaciana do Convento de Mafra. O investimento de sete milhões euros reflecte-se agora numa área que ronda os 2000 metros quadrados, onde o design expositivo deixa brilhar as peças e o fio condutor e centenas de objectos do acervo são redescobertos à luz de novas narrativas. "Há várias diferenças face àquilo que existia no Alto dos Moinhos. Uma das diferenças fundamentais tem a ver com o programa expositivo. Nós procuramos falar mais de música e menos de instrumento musical. Claro que o instrumento musical continua a ser a parte mais eloquente e mais surpreendente da colecção, porque é constituída por estes objectos incríveis, extremamente decorados, que maravilham os nossos olhos. Mas, na verdade, um instrumento, como diz a própria palavra, é um instrumento. Ou seja, é um meio para fazer qualquer coisa. E a música é o fim primeiro e último da existência do instrumento musical. Portanto, a nossa grande preocupação foi tornar o museu mais sonoro, mais musical", explica Edward Ayres de Abreu, director do museu. DR Uma nova estratégia, possibilitada, em primeiro lugar, pelo espaço e pela sua configuração. As salas, mais de uma
A arte é exuberante, mas a história pesa. “Complexo Brasil” traz samba, Amazónia e passado colonial

A arte é exuberante, mas a história pesa. “Complexo Brasil” traz samba, Amazónia e passado colonial

"Um país é uma entidade múltipla que não cabe em estojo nenhum." As palavras são de José Miguel Wisnik, académico brasileiro, ensaista, músico e um dos curadores da exposição "Complexo Brasil", que a partir desta sexta-feira pode ser visitada no Edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian. A frase ecoa como aviso ao visitante. Entre escultura, instalação, pintura, fotografia, som e vídeo, não se espere encontrar a síntese de um país, antes um olhar subjectivo sobre as suas singularidades, onde obviamente cabem os laços com Portugal. "É uma experiência de brasis. Não é uma visão descritiva, linear, histórica ou compartimentada", continua em jeito de preâmbulo. "Um ponto muito importante para a definição da exposição foi adoptar o título Complexo Brasil, que já diz de saída que é algo que não está ciscunscrito, acabado, entendido. O Brasil, não só como um país com aspectos paradoxais, que pode ser olhado sob muitos ângulos, às vezes opostos, mas principalmente, como um complexo de idiomas, de etnias, de linguagens, de culturas, de tempos, de processos económicos", remata. Pedro Pina É a partir desta lógica de objectos dialongantes – com a história e entre si – que a exposição flui ao longo de dois pisos, cerca de 1600 metros quadrados. E foi no exercício de desenterrar e recontar histórias e tradições que a equipa curatorial – composta ainda por Milena Britto, doutora em literatura e cultura brasileira, e pelo arquitecto Guilherme Wisnik – desenhou um primeiro momento, apel
CCB já tem novo director artístico: é belga e chama-se Serge Rangoni

CCB já tem novo director artístico: é belga e chama-se Serge Rangoni

O anúncio foi feito esta sexta-feira. Nomeado por unanimidade pelo Conselho de Administração do CCB, Serge Rangoni será o próximo director artístico para as artes performativas do Centro Cultural de Belém. Actualmente, ocupa o cargo de director-geral e artístico do Teatro de Liége. Em Lisboa, vai assumir funções a 2 de Fevereiro do próximo ano para um mandato de quatro anos. Em comunicado, a administração do CCB destaca a "vasta experiência enquanto director artístico e gestor cultural", bem como a passagem pelo Museu de Arte Contemporânea de Grand-Hornu, na cidade belga de Mons, pelo Ministério da Cultura belga, entre 1997 e 1998, na qualidade de vice-secretário e pela presidência do Conselho de Administração da European Theatre Convention, entre 2017 e 2023. "A proposta programática apresentada por Serge Rangoni destacou-se pela sua consistência e ambição, promovendo o cruzamento entre disciplinas artísticas e revelando uma particular atenção à singularidade dos espaços e da arquitectura do CCB. O equilíbrio entre a apresentação de grandes nomes das artes performativas e a valorização da criação nacional, articulada com a dimensão internacional que tão bem conhece, contribuirá para reforçar o papel do CCB como um dos grandes centros europeus de criação e difusão artística", refere a administração em comunicado. Já Rangoni encara as novas funções como uma oportunidade de "pôr em prática uma visão que assenta na exigência artística, na abertura europeia e no enraizamento terr
À noite no MACAM. Agora, o museu também já é hotel

À noite no MACAM. Agora, o museu também já é hotel

É como entrar numa pequena cidade, ali a meio caminho entre Alcântara e Belém. Em Março, o MACAM abriu portas como museu – o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins –, com mais de 200 obras de arte em exposição. Desde então, o antigo Palácio dos Condes da Ribeira Grande ainda não parou de crescer. Na antiga capela, agora dessacralizada, abriu um bar e sala de concertos, o àCapela, que desde então tem tido programação recorrente. Com vista para o jardim interior, também ele repleto de arte, o restaurante Contemporâneo coloca o foco nos produtos da época. Servem-se almoços, jantares e petiscos de fim de tarde. A garrafeira é generosa e a carta de cocktails compreende clássicos e receitas de assinatura.  Fernando Guerra Só faltava mesmo o hotel. Os primeiros quartos a ficarem prontos começaram a receber hóspedes ainda em Maio. Agora inaugurado na totalidade, o MACAM tem em pleno funcionamento 64 quartos de oito tipologias diferentes. Um feito que não é pequeno. Afinal, é o primeiro museu de arte contemporânea da Europa com um hotel de cinco estrelas lá dentro. E o que é que une os dois espaços? A arte, pois claro. A ostentação começa logo nos corredores e áreas comuns do hotel, onde obras de diferentes gerações de artistas se sucedem nas paredes. No primeiro andar, fica a Biblioteca D. João da Câmara, salão oval e zona de estar, onde brilham duas obras-chave do coleccionador – Meninas a ler, de José de Almada Negreiros, e Ephemera, de Horácio Frutuoso. Percorrer o espaço é
Nesta churrasqueira moderna, o frango é bom, mas o bolo de bolacha...

Nesta churrasqueira moderna, o frango é bom, mas o bolo de bolacha...

Se há prato reconfortante na gastronomia portuguesa, é o frango de churrasco. Valor seguro do receituário nacional, iguaria democrática, prato consensual, o belo do frango assado ganhou fama juntamente com os estabelecimentos que o servem, muitas vezes, em exclusivo para fora. As churrasqueiras são, regra geral, entidades de bairro, não pela sofisticação do atendimento ou pelo brilhantismo do design de interiores, mas porque é do esforço e da perícia dos mestres da grelha que resulta a satisfação da clientela. É por isso que o sucesso de uma churrasqueira está sempre dependente da qualidade do seu frango assado, tente ela o que mais tentar. Quando entramos numa churrasqueira muito moderna como a Casa do Frango, no Parque das Nações, a expectativa não muda. Por muitas alternativas que a ementa ofereça, o frango assado será sempre a prova de fogo. O dito chega à mesa numa travessa de inox – primeiro ponto marcado. A pele vem vagamente tostada (não é defeito, é preferência) e a carne suculenta. Se gostar de emoções fortes, peça o piri-piri da casa, que chega prontamente à mesa numa garrafa de litro. Vá com calma, que a peçonha é forte. DR O frango no churrasco é servido à dose (18€) ou à meia dose (9,50€) e, embora venha sozinho, o menu garante alguns dos acompanhamentos da praxe – batatas fritas (3€), arroz de alho (3€) e salada montanheira (4,50€). Outra mania portuguesa: a de juntar uma quantidade ambiciosa de pratos e travessas na mesa, a ponto de dificultar a mobilidade d
Lisboa Mistura regressa em Dezembro com concertos no B.Leza e workshops gratuitos

Lisboa Mistura regressa em Dezembro com concertos no B.Leza e workshops gratuitos

Já foi festa de Verão e programa para arrancar o ano. Em 2025, o Lisboa Mistura acontece em Dezembro. Durante três dias e com programação distribuída por três palcos, o festival que quer promover a cidade como lugar de inclusão apresenta concertos, workshops gratuitos e um almoço comunitário. Luminar Studio 2Dobet Gnahoré A 19.ª edição do festival acontece nos dias 4, 5 e 6 de Dezembro. Nos dois primeiros dias, as atenções vão estar sobre o B.Leza. A sala de espectáculos do Cais do Sodré recebe, logo na primeira noite, a partir das 21.30, Galandum Galundaina, "um projecto de referência na música de raiz tradicional portuguesa que parte do vasto património musical mirandês", ainda um DJ set de Palestinian Sound Archive, projecto que se dedica à preservação da história dos sons dos países de língua árabe. Para dia 5 de Dezembro, mais uma dose de música e arte, que começa às 21.00 com a OPA - Oficina Portátil de Artes, um projecto da Associação Sons da Lusofonia, que é também a organizadora do festival, focado no hip-hop e na produção musical. Segue-se Dobet Gnahoré. A estrela da Costa do Marfim, vencedora de um Grammy, vem a Lisboa com o seu mais recente álbum, Zouzou, de 2024. Cabe a prétu dar o último concerto da noite, que se despede ao som de Mãe Dela, na cabine de DJ. Fábio GonçalvesOPA - Oficina Portátil de Artes Para o terceiro e último dia de Lisboa Mistura estão marcados dois workshops – Inside de Palestinian Sound Archive, com o projecto Palestinian Sound Archive
Da calçada para o pátio, a Pop Closet é agora um segredo ainda mais bem guardado

Da calçada para o pátio, a Pop Closet é agora um segredo ainda mais bem guardado

Há oito anos, António Branco abria uma loja de roupa em segunda mão em pleno Chiado. A Pop Closet distinguiu-se logo das demais, em boa parte por causa do faro apurado do seu mentor. Com um extenso currículo como buyer, stylist e editor de moda, percurso que traçou sobretudo nos Estados Unidos e no Brasil, António fez do espaço uma referência – e abriu um mais pequeno uns metros acima. Agora, chegou a altura de fazer as malas e mudar. A Pop Closet continua no Chiado, mas refinou a selecção de peças. "Houve um upgrade em relação ao tipo de artigos que vamos vender. Quis focar-me mais nas marcas de luxo e em peças mais especiais, de autor. Acho que era uma mudança necessária", começa por explicar António, no dia da inauguração da nova loja. Fala num crescimento gradual e orgânico, assente no passa-palavra, mas também no aumento da clientela internacional que se tem fixado em Lisboa. Mesmo com um projecto bem-sucedido, estava na hora de mudar e moldar a Pop Closet aos novos tempos. RITA CHANTREAntónio Branco "Lisboa já não é o que era há oito anos. Já temos muitas lojas vintage e há que, realmente, ir marcando a diferença. Há lugar para todas. O interessante é que haja lojas diferentes", acrescenta. Mas se há coisa que António quer manter é uma certa discrição em torno do espaço. O primeiro ficava na Calçada do Sacramento, junto à The Feeting Room. O novo fica no Pátio Siza Vieira, ao lado da Sienna. A fórmula de manter a loja fora das principais ruas do Chiado tem resultado.
Bairro Alto Hotel recebe ciclo de jantares a quatro mãos. O primeiro é já este domingo

Bairro Alto Hotel recebe ciclo de jantares a quatro mãos. O primeiro é já este domingo

Quatro meses, quatro chefs convidados. A partir do próximo domingo, o restaurante do Bairro Alto Hotel acolhe um ciclo de jantares mensais a quatro mãos, com o nome Jantares Desassossegados. Há apenas dois ingredientes fixos – o chef anfitrião partilha sempre a cozinha com o seu convidado, enquanto este segundo vem sempre de outros pontos do país. “Quisemos oferecer ao nosso público a possibilidade de viajar por Portugal e pelo melhor dos seus sabores com este ciclo de Jantares Desassossegados. A homenagem a Lisboa, ao bairro do Chiado e às artes da mesa e do convívio esteve na origem desta iniciativa gastronómica. Mas esta é também uma forma de trazer nova dinâmica ao restaurante, proporcionando a quem janta connosco a oportunidade de descobrir e saborear iguarias de outras regiões de Portugal”, afirmou Fábio Pereira, em comunicado. Francisco Romão Pereira O chef, que assumiu a cozinha do Bairro Alto Hotel há pouco mais de um ano, depois de oito anos no Ritz Four Seasons, é o anfitrião da iniciativa gastronómica. Este domingo, dia 16 de Novembro, abre o BAHR & Terrace a David Barata, chef do Austa, em Almancil (Algarve). À semelhança dos restantes três jantares, este terá um custo de 115€ por pessoa e ainda de 45€ pela harmonização de vinhos. No dia 11 de Dezembro, quinta-feira, é a vez de David Jesus, do restaurante Seiva, descer do Porto para cozinhar no Chiado. Com ele, vai certamente trazer uma habilidade especial para a cozinha vegetariana. Já em 2026, a noite de 15 d
Portuguesa A LINE desce do Porto e abre pop-up no Príncipe Real, mesmo a tempo do Natal

Portuguesa A LINE desce do Porto e abre pop-up no Príncipe Real, mesmo a tempo do Natal

Este guarda-roupa parece ser imune a tendências. Não que as peças sejam desadequadas para usar nos dias que correm, mas porque almejam um certo minimalismo e intemporalidade. Foi sob este desígnio que a A LINE foi criada em 2016, pelas mãos de Alexandra Carneiro e Hélder Gonçalves – e com o foco na moda feminina. Depois de uma loja própria no Porto, inaugurada na Primavera de 2024, e de ter feito uma contratação de peso – Diogo Miranda, para o leme criativo –, a marca chega a Lisboa em versão pop-up. Até 31 de Janeiro, ocupa uma das bonitas salas da Embaixada, no Príncipe Real. DR “Lisboa era um passo natural. Queríamos criar um espaço de proximidade, onde fosse possível sentir de perto o universo A LINE – uma elegância serena, confiante e intemporal”, refere Diogo Miranda, citado em comunicado. No espaço, o destaque vai para a colecção Outono-Inverno 2025/26. As camisas continuam a ser uma das peças mais emblemáticas da marca, embora o catálogo tenha crescido e englobe hoje casacos, blazers, malhas, vestidos e até calças de ganga. Simultaneamente, a marca tem feito incursões na área dos acessórios, com pequenos lançamentos de lenços, cintos e bonés. Mais recentemente, a marca portuguesa lançou também as própria linha de velas perfumadas. Praça do Príncipe Real, 26 (Príncipe Real). Seg-Sáb 12.00-20.00, Dom 11.00-19.00. Até 31 Jan 🛍️ Mais compras: fique a par de tendências, moda e lojas em Lisboa 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn