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The best places to listen to jazz in Lisbon
Lisbon’s music scene is thriving: if you want something traditional, there are wonderful fado bars; if you want a big night, Lisbon’s best clubs have something to suit every taste; and if you want something a little more sophisticated, the city’s jazz bars have just what you’re looking for. That’s not to say that all of the jazz bars on this list are genteel spots where people sip martinis and quietly nod along to the music. Our team of local editors have rounded up quite the range of jazz locales: there’s Pensão Amor, with its storied history; there’s wine and cocktail specialists, Bacchanal; and there are cultural centres, like Fábrica de Braço de Prata, which host jazz nights amongst the varied programming. With such a mix of places, even the jazz-adverse are sure to be won over. RECOMMENDED: 🍴 The best restaurants in Lisbon🏠 The best Airbnbs in Lisbon🎭 The best things to do in Lisbon🛍️ The best shops in Lisbon🏨 The best hotels in Lisbon This guide was written by the editorial team at Time Out Lisbon. At Time Out, all of our travel guides are written by local writers who know their cities inside out. For more about how we curate, see our editorial guidelines.
Vinte e um clássicos do hip-hop tuga que ficaram para a história
Arrancou em Portugal no final dos anos 1980; tarde, se o compararmos ao trabalho que já se fazia do lado de lá do Atlântico. Mas isso não lhe tirou fome ou força. Em 1994, a compilação Rapública levou-o além dos bairros periféricos e juntou, pela primeira vez, o talento num só disco. Black Company, Boss AC ou Líderes da Nova Mensagem abriam caminho aos nomes que se haviam de seguir e cimentar o movimento. Sam The Kid, Regula, Valete, Xeg, Chullage, Sir Scratch ou Tekilla seguiram-se numa nova vaga – sem esquecer a contribuição dos DJs Bomberjack, Cruzfader ou Kronic –, impulsionada por Da Weasel, Mind da Gap ou Micro, e levaram o hip-hop às casas e aos leitores de cassetes, CD e mp3. Era o movimento a tomar conta de si mesmo, a crescer, e a devolver às ruas o que elas produziram. Eis alguns dos clássicos do hip-hop português que fizeram história. Recomendado: Uma história do trip hop em 10 (+1) canções
Os melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa
Encaremos isto como uma espécie de jukebox, mas em vez de chegarmos a um bar e metermos uma moeda no disco que queremos, pomos antes uma moeda no bar que queremos, pedimos uma bebida e esperamos que a nossa aposta corra bem ao nível da escolha musical. Isto partindo do pressuposto que não vamos às cegas, que sabemos o que queremos a invadir-nos os tímpanos e que, por muito que não seja a música que queríamos naquela altura, não andará longe. Os bares de jazz ocupam esse lugar, querer Chet Baker e levar com Miles Davis, querer Duke Ellington e levar com Coltrane. Nada mau. Assim se espera nestes que são os melhores sítios para ouvir jazz em Lisboa. Recomendado: Programa das festas para Fevereiro em Lisboa
Oito bares em Alcântara para beber um copo de noite ou de dia
Há capítulos que jamais se encerram, ainda que os seus actores possam já não sobreviver. Lugares como o Paradise Garage ou o Alcântara-Mar ficarão sempre na história da noite lisboeta, como espaços de culto, onde se viveram momentos inesquecíveis. Hoje Alcântara é outra, com alguma zona residencial, uma densa rede de transportes e alguns bares de qualidade, nomeadamente nas Docas – zona que ganhou um novo fôlego recentemente. Estes bares em Alcântara que aqui lhe sugerimos têm bebidas tratadas com cuidado e bom gosto, às quais se juntam, em quase todos, uma razoável programação musical que sempre anima as hostes. Recomendado: Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer
Os bares no Bairro Alto e na Bica que precisa de conhecer
São paralelas e perpendiculares. As ruas, claro, que formam o tão distinto e especial Bairro Alto, símbolo maior de uma movida, de uma agitação nocturna, que sempre caracterizou a zona. Ainda que hoje a noite lisboeta esteja mais disseminada, ocupando vários outros bairros da cidade, menos ou mais altos, o Bairro Alto insiste em ficar e ali vão abrindo espaços que o querem revitalizar, que não o querem deixar morrer. Esta é a lista que lhe diz quais os sítios indispensáveis para beber um copo, com ambientes e decorações para todos os gostos. Só não conseguimos garantir que não tem de acotovelar uns quantos noctívagos para lhes chegar. São os bares no Bairro Alto que precisa de conhecer e também alguns da Bica, logo ali ao lado. Recomendado: Os melhores bares no Cais do Sodré
Meia dúzia de sítios para beber um copo na Avenida da Liberdade
Existem sítios igualmente reconhecidos na Avenida da Liberdade que cumprem a função de se agarrar aos copos com distinção, mas estes seis, dizemos nós (e costumamos saber o que dizemos), são realmente infalíveis. Nesta lista há opções para todos os gostos e bolsos e também quem garanta uma vista para uma das avenidas mais movimentadas da cidade, uma noite de cantoria ou até um ambiente digno de filmes com espiões, onde para entrar terá primeiro de tocar à campainha. Difícil é mesmo escolher onde ir matar a sede. Recomendado: Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer
Um roteiro de arte urbana em Marvila
Nos últimos anos, Marvila tornou-se uma autêntica galeria a céu aberto. Anote como coordenadas o Bairro das Salgadas (Rua Dinah Silveira de Queiroz), a Quinta Marquês de Abrantes (Rua Alberto José Pessoa) e o Bairro da Quinta do Chalé (Rua José do Patrocínio), três dos núcleos abrangidos pelos artistas das tintas. Para um roteiro com orientação a preceito, consulte as visitas-guiadas da Galeria de Arte Urbana. De caminho, não se esqueça de visitar a Galeria Underdogs, meca da cultura visual, e de passar a pente fino a restante oferta ao nível das artes. Recomendado: O VOMA é o primeiro museu de arte totalmente virtual
Pedro Barreiro: “Não me parece que o online seja um caminho”
Desde o início de 2019 que está à frente da Rua das Gaivotas 6, espaço do Teatro Praga, uma casa que tem por hábito dar carta-branca aos artistas que por lá passam. Pedro Barreiro é daquelas pessoas com quem dá gosto debater ideias. Não hesita em meter o dedo na ferida, seja ela qual for. E, por estes dias de quarentena, já prometeu que não vai cortar a barba nem cortar o cabelo, pelo menos até poder sair à rua. É dos que considera que as artes performativas não podem, a longo prazo, prosseguir online. E dos que acha que o Ministério da Cultura continua atrasado, a correr contra um prejuízo que parece nunca superar. Como é que estás? Estou bem e tu? Está tudo bem, também. Confesso-te que já estou um bocado farto desta merda e isto ainda agora começou. Exactamente. Podemos começar por aí. Há quanto tempo estás em casa?Eu estou em casa vai fazer sábado duas semanas. O que é que tens feito? Tenho feito coisas bastante normais. Tenho dormido, tenho comido, tenho lido, tenho escrito, tenho trabalhado num site, tenho trabalhado em alguns projectos, conversado com pessoas, visto filmes... Pá, nada de grandes excentricidades. Sei lá, a maior excentricidade é andar há 15 dias sem usar roupa interior, o que é bastante agradável. Percebo. Gostas, é isso? Gosto, acho agradável. Mais liberdade, não é? Isso mesmo. Outra coisa: segundo o que percebi, a Rua das Gaivotas 6 fechou no dia 12, dia de estreia de Rastro, Margem, Clarão, da Terceira Pessoa, que não chegou a acontecer. Qu
Teatro e dança para ver em casa
A pandemia fechou os teatros. À boleia da impossibilidade de apresentar espectáculos ao vivo, artistas, salas e companhias estão a mobilizar-se online, com propostas diversas. A arte segue viva, através dos ecrãs. Saiba o que pode ver em streaming nos próximos dias.
Albano Jerónimo: “Nestes tempos de incertezas, não quisemos privar as pessoas”
Nesta sexta-feira, é (animem-se) Dia Mundial do Teatro. Foi a pensar nisso que a Teatro Nacional 21 – estrutura teatral fundada por Cláudia Lucas Chéu e Albano Jerónimo em 2011 – criou uma mini-programação propositadamente para celebrar a ocasião, para combater a impossibilidade de brindarmos, de estarmos juntos a falar de teatro. A partir das 10.30, vários actores que já se cruzaram com a companhia (Bruno Nogueira, Rita Blanco, Luísa Cruz, Isabel Abreu) vão ler vários textos da dramaturgia nacional e internacional, alguns dos quais fazem parte do percurso da Teatro Nacional 21. Às 21.00 é hora de Veneno, um texto de Cláudia Lucas Chéu, com direcção e interpretação de Albano Jerónimo. No fundo, é um monólogo que levanta os temas sempre urgentes da homofobia, misoginia, racismo. A ideia de criarem uma programação online surge depois de vos cancelarem espectáculos, certo?Não, não foi porque tivemos espetáculos cancelados, obviamente isso também contribuiu, mas foi sobretudo por uma necessidade de dar às pessoas que estão em casa, nestes tempos novos e de incertezas, uma oferta cultural. Não quisemos privar as pessoas. Vão disponibilizar o espectáculo Veneno, certo? De quando a quando? Vão centrar tudo no Dia Mundial do Teatro ou a ideia é expandir por mais datas? Para já quisemos focar-nos no Dia Mundial do Teatro, um dia da maior importância para para a nossa actividade, e foi logo um desejo comum de querermos desenhar uma programação para este dia 27 de Março. Se vão existir
Oito espectáculos de dança para duas semanas de Cumplicidades
Nasceu em 2015, sob ideia e direcção artística do bailarino e coreógrafo Francisco Camacho, que dirige a EIRA, estrutura por detrás do festival. A edição zero já apontava para zonas interessantes, fortalecidas pela edição de 2016. Entretanto, passou a realizar-se de dois em dois anos e cresceu em tudo: número de espectáculos, diversidade e excelência da programação, actividades paralelas. Com curadoria nacional de André Guedes e internacional de Sara Machado, este é o ano em que o Cumplicidades se agiganta e reivindica a sua preponderância. Que seja para durar. Recomendado: Passaporte de Dança, a novidade deste Cumplicidades
Entrevista a Diogo Infante: “Não quero fazer teatro para salas vazias”
Vamos sair daqui a acreditar no destino. Diogo Infante estreou-se como encenador na casa onde é, desde Dezembro, o novo director artístico, após a saída de Inês de Medeiros para as lides políticas. O Teatro da Trindade regressou à produção própria em 2017, ano em que também celebrou os seus 150 anos. É um voltar à vida que, com Diogo Infante, vai ser de insistência nos clássicos de proximidade com o público – que quer grande e fiel. Aos 50 anos, o artista continua a todo o gás. Em 1992, estreou-se como encenador aqui no Trindade, com O Amante, de Harold Pinter. Bom filho a casa torna ou isto é uma mera coincidência? Não acredito em coincidências. Acho que há uma espécie de destino curioso e não pude deixar de pensar logo nisso quando a oportunidade surgiu. Na altura estava a fazer o Rei Lear no Teatro Experimental de Cascais (TEC) e à tarde fazia O Amante aqui e ia a correr para o TEC para fazer o espectáculo da noite. Tinha outra idade, mas sobretudo tinha muita vontade de deixar uma marca. E a procura desse espaço passava exactamente pela necessidade de me afirmar. E o Trindade, nomeadamente a Sala Estúdio, era um espaço para jovens como eu. Está carregado deste simbolismo, mas só me acrescenta responsabilidade. O convite surgiu logo após as eleições autárquicas? Sim, quando se desenhou um cenário em que a Inês [de Medeiros] teria que sair colocou-se logo a questão da sucessão e a própria Inês ficou preocupada, queria garantir que viria alguém com o perfil que ela achav
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Sopro
O teatro está em ruínas. Aquele de que aqui se fala e os outros, com produções senhoriais, onde os pontos sempre sopram ao ritmo das brancas dos actores. Em Sopro, espectáculo de Tiago Rodrigues que se estreou no Festival d’Avignon em 2017 e que agora é reposto no Teatro Nacional São João, a insistência da dicotomia real vs ficção é quase ditatorial. Dizem-nos que é sobre uma ponto que há 39 anos trabalha em teatro, dizem-nos que é sobre o desafio de persuasão de um director que quer escrever uma peça para essa ponto. E depois dizem-nos: “A peça não é biográfica, é bastante ficcional embora se inspire, muitas vezes, em episódios verídicos de bastidores de vários teatros”, garante Tiago, director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Podem dizer à vontade, mas Sopro é Cristina Vidal, ponto do D. Maria II há 29 anos, na profissão há 41. Sopro é a forma como Cristina Vidal não olha o público, Sopro é a sua constante estadia no lugar menos iluminado do palco, Sopro é “colocarmos no centro aquilo que está ameaçado”, explica o encenador. Apesar de ter esta ideia na cabeça há alguns anos, foi quando surgiu o convite do Festival d’Avignon que Tiago Rodrigues pensou “que era interessante que no centro dessa criação estivesse alguém que simboliza a vida de uma grande instituição, de uma casa do teatro e numa profissão que já só se encontra nesta casa, bem como com uma ideia de teatro onde estes artesãos do palco, que estão em extinção, ainda existem”. Tentando não
Food Trip by Sentido do Mar
Os donos do Sentido do Mar, restaurante especializado em sushi na Praia do Norte, na Costa da Caparica, vieram instalar-se junto ao rio, em Cacilhas. O Food Trip by Sentido do Mar é nachos, tacos, ceviches, tártaros, num ambiente descontraído, entre o México e o Peru.
Contos Partidos de Amor
Do Rio de Janeiro vem a Palavra Z – Produções Culturais, uma estrutura que vem a Setúbal apresentar Contos Partidos de Amor, um texto de Eduardo Rios inspirado na obra de Machado de Assis, um dos nomes maiores da literatura brasileira. Em palco quatro pessoas amorosas e ciumentas deambulam no limbo que são as relações humanas. Há muito humor, dança e música ao vivo.
A Tempestade
Não é uma estreia, mas vá por nós: compensa. A Tempestade, peça estreada por João Garcia Miguel em 2017 e que tem rodado vários teatros espalhados pelo país, é shakespeare versão Garcia Miguel, mais colorido, mais ousado. é o amor e a subversão do mesmo, os ventos malignos e benignos que nele se encontram. Interpretação de António Pedro Lima, David Pereira Bastos, Sara Ribeiro e Vítor Alves Silva.
O Teatro da Amante Inglesa
Os Artistas unidos e Marguerite Duras, mais ou menos isto. isto porque quando em 1949 se descobriram vários fragmentos humanos em comboios de mercadorias de diversas regiões de frança, Duras ficou tão perplexa que decidiu criar esta meia ficção. A assassina confessou, mas não soube explicar o motivo. A encenação é de Jorge Silva Melo.
Romance
Este é, seguramente, um dos espectáculos mais interessantes do corpo de trabalho de Lígia Soares (bailarina, actriz, encenadora, autora). Ela está no meio, numa espécie de pedestal, sem que lhe possamos adivinhar o rosto. e daí ordena: “diz que me amas, diz que me levas a casa”. Uma série de acções que provocam o público, espalhado ao seu redor em cadeiras. resta saber se o público responde.
Passa-Porte
Felizmente o teatro é um lugar de possibilidades infinitas. Para que não seja sempre leve, nem sempre humor. Passa- Porte é mais um passo do Hotel Europa, de André Amálio, no sentido de definir em palco o fim do colonialismo português. Aqui assiste-se ao regresso de muitos que tinham ido, à estreia de outros que nunca cá tinham estado. É teatro documental, que tem de ser visto.
De Cá Para Lá
Os mais novos também têm direito. E este De Cá Para Lá, uma criação do Teatro Plage (Paulo Lage, Cheila Lima, Christophe Santos, Carolina Branco e Sofia Loureiro), a partir de uma investigação feita ao longo de 20 anos em escolas e infantários, pretende sensibilizar as crianças para o respeito e amor pelos animais. Há música, dança, artes visuais e uma vontade de falar de coisas.
Democracy in America
A caravana passa e continuamos a tentar descortinar Romeu Castellucci, um dos mais importantes criadores europeus. Muita imagem, isso sempre. E em Democracy in America a vontade de descobrir as fundações desse país, do regime político em vigor. Isto a partir das comunidades dos puritanos e índios do tal continente, que, como Tocqueville aprofundou, tinham um regime de regras rígidos que serviram de base para o que viria depois. A não perder.
Apagão
Foi de Richard Wagner a ideia de escurecer a plateia, de tirar visibilidade ao espectador. Em Apagão, na sua primeira colaboração artística, David Marques (coreógrafo/bailarino) e Tiago Cadete (encenador/coreógrafo/artista visual) vão mais longe. Retiram também a luz que por norma se encontra em palco. É o jogo do adivinha, do quarto escuro, do quem é quem e do que é aquilo. Tudo isto sem óculos de visão nocturna.
Mallu Magalhães
Um pote de doce caseiro para barrar nas torradas. A música de Mallu Magalhães sempre foi isto, doses de açúcar amoroso dissolvido em ânsias privadas, em ginásticas interinas. E bom, diga-se que em Vem, disco que agora apresenta no Teatro Tivoli BBVA, não perde a ternura narrativa. Isso nem um milímetro, está lá tudo, como sempre esteve. O que está e não estava é um confronto com a realidade, um entendimento menos sonhador do que é a vida. Estão lá os tropeções, as festas a que não foi, as fraldas que mudou a horas de televendas. Se o imaginário de Mallu perdeu fantasia (e isso não tem que ser mau, nem bom, é apenas isso), o leque sonoro é maior do que nunca: é samba cheio de confiança, é jazz de chinelos flip-flop, é rock coqueiro, é fado com sotaque. Mallu, como todos, cresceu. O seu toque de midas foi o facto de perceber que a vida não são só contos de fadas e chicletes e ainda assim continuar a achar-lhe piada. Isso sim, é heróico.
Os Azeitonas
Como é a vida depois de Miguel Araújo? É a vida, na mesma, a prosseguir. Os Azeitonas passaram os últimos dois anos a tocar em tudo o que era palco por esse Portugal fora. Agora, descem à terra, depois dos aviões, para uma estreia no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.
News (366)
HelloPark: o novo parque infantil (que é adultos-friendly)
Quantos não foram os lisboetas que, ainda crianças, sujaram um sem-fim de camisolas no Parque da Serafina? Daquelas nódoas que nenhum detergente conseguiu apagar. Agora, se já não está para saltar em insufláveis mas lhes reconhece a proeza de entreter (e desgastar) os miúdos, está na hora de regressar. Onde existia o Viva a Brincadeira emerge o HelloPark. Em soft opening desde o dia 1 de Junho, é o novo espaço onde deve levar os seus filhos e todos os amigos. Uma estrutura de grande dimensão, em madeira, com um insuflável que mais parecem três. André Resende e Filipe Pinto obtiveram o espaço por concurso público municipal: “O Parque de Monsanto tem umas condições fantásticas e está pouco explorado na óptica do lazer. Quisemos apostar nessa zona. Achamos que o mercado infantil tem bastante procura, mas existe pouca oferta de espaços de diversão infantil com qualidade e que sejam dotados de equipamentos que também satisfaçam as necessidades dos pais”, explica André, antes de acrescentar que esse foi o momento Eureka: “Quando começámos a pensar ao contrário, ou seja, no que os pais procuram, fez-se luz. Quer a localização, quer a oferta dos equipamentos, a escolha dos materiais ou o funcionamento das festas, todas essas coisas têm valor acrescentado para os pais." Manuel Manso Quando dizemos que a coisa está ainda meio aberta, a testar-se e a capacitar-se de tudo o que é material e diversão, não é exagero. É que, por enquanto, o HelloPark está fechado (para avanços nas obras)
5A Club: o novo club do Príncipe Real
O 5AClub, no Príncipe Real, é o novo bar da cidade, com bons copos e programação musical da Match Attack. Fomos conhecer o espaço e gostámos da pinta do espaço. Primazia ao mais importante, dizem as regras jornalísticas, por isso cá vai, para que se evitem erros: diz-se 5AClub, assim mesmo cinco A, e não five-A ou quinta Club. É o número da porta do novo espaço nocturno da cidade, inscrito na Rua do Noronha, no Príncipe Real. Abriu portas na segunda semana de Maio e é um projecto de Licínio Cordeiro, que após o fecho do Brownie, no Verão de 2017, sentiu “que havia uma lacuna no Príncipe Real, faltava uma pista de dança, um club onde se pudesse dançar”, explica. Um pé dentro do 5A e cedo se adivinha o conceito: uma primeira área com mesas e bancos altos, ideal para fazer a digestão do jantar enquanto se bebe um copo e se actualiza a conversa, isto antes de os ânimos aquecerem, a timidez se dissipar e de passarmos à segunda zona do 5AClub, a pista, já cheia e animada, esperamos. Falta ainda a cav e, onde além dos lavabos, para breve vai também existir uma zona lounge para os clientes esticarem as pernas, para voltarem, mais tarde, à pista, com mais força. Para já, funciona sexta e sábado das 22.00 às 04.00, mas a partir de Julho a coisa alarga para passar a ter portas abertas, no mesmo horário mas de quinta a domingo. Outro dos factores de destaque deste 5AClub é a programação musical, que está a contas com a Match Attack, agência e promotora especializada em música electrón
Uma peça muito portuguesa: “Está tudo na merda, mas podia ser pior”
Could Be Worse: The Musical, o novo espectáculo de Cão Solteiro & André Godinho, é uma espécie de alcoólicos anônimos, versão artistas. E sempre aquele mal-menor português que insiste em dizer: “deixa lá, há coisas piores na vida”. “Olá, sou o André, sou artista e não pratico há sete anos”. Todos, em coro: “Olá, André”. Percebido? Não? E se dissermos que há um círculo com cadeiras à volta e gente que fala à vez das suas angústias profissionais? Pois é, estamos numa sala de artistas anónimos, onde um bando de desesperados tenta não voltar a dar na arte, não voltar ao vício que os fez chegar àquele lugar prejudicial. Could Be Worse: The Musical – que estreia esta quinta-feira no São Luiz – é um espectáculo que volta a unir o Cão Solteiro e o realizador André Godinho. Uma colaboração que, desde 2007, já gerou cinco criações – que insistem em levar o cinema a jantar fora com o teatro. Nada do que é no presente vem do presente, certo? Em Day for Night (2014) – o penúltimo dos seus espectáculos – já havia um momento musical que destoava de tudo o resto. E depois, em We’re Gonna Be Alright (2017), surgem mais detalhes do que viria a definir este novo conceito: “Esse título já tinha assim uma coisa do vai correr tudo bem, que é assim uma coisa muito irónica e desesperada, é um bocado aquela coisa portuguesa do está tudo na merda, mas podia ser pior”, conta André Godinho. Ou seja, o título vem daí. O resto foi pegar na estrutura dos filmes musicais clássicos americanos e dar-lhe uma
Neste espectáculo, cada gesto é único. Nunca se repete
A mais recente criação do coreógrafo francês Boris Charmatz passa pela Culturgest, sexta-feira e sábado. 10000 gestos é o que o nome indica: um espectáculo onde cada movimento é irrepetível. Uma maravilha. Nova Iorque terá sempre o seu encanto. Boris Charmatz – um dos mais significativos coreógrafos franceses da actualidade – estava a retrabalhar uma versão mais longa do seu espectáculo Levée des conflits, no MoMA, em 2013, depois de o ter estreado em 2011, no Festival d’Avignon. Nessa performance só existiam 25 movimentos, feitos por 24 bailarinos. “O que me passou pela cabeça na altura foi: e se fizéssemos o oposto disto? Nunca repetir um gesto, fazer um espectáculo em que um gesto, uma vez feito, nunca voltaria”, explica. Dessa epifania resultou 10.000 gestos, um tratado de efemeridade, uma tela que pode ser confundida com um museu vivo habitado por 24 intérpretes e a sua singularidade irrepetível. Tudo para ver esta sexta-feira e este sábado na Culturgest. No arranque, uma bailarina está sozinha em cena, numa busca frenética por qualquer coisa. Depressa, em corrida veemente, vêm os outros 23. Uns em roupa interior, outros com fatos que parecem roubados a ninjas, outros talvez roubados a pintores surrealistas. Fazem um movimento, param e fazem outro. Sempre assim. No fundo, juntam-se em cena para serem eles próprios, com apenas uma regra: não vale repetir gesto nenhum. E como é que isto se trabalha? “Chegámos a pensar criar um software qualquer, um processo no computador
Amor negro em doses curtas e servidas por um coro de assassinos
Curtas de Papel, Osso e Fel é a mais recente criação d’A Tarumba, que se estreia esta quarta-feira no Teatro do Bairro. Papel e baladas românticas que acabam em sangue. Antes assim. A morfina tem as suas questões. Que o digam Luís Vieira e Rute Ribeiro, dupla de artistas que há 25 anos fundou A Tarumba, estrutura por detrás do FIMFA (Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas). Em 1998 descobriram uma canção dos Morphine chamada “Virgin Bride”, que narra a triste história de um casal que se apaixona no Verão, e que logo decide casar, porque a mulher queria esperar para casar para se iniciar nas relações sexuais com o homem. Quando o decidem fazer, logo após o casamento, ele morre porque bate alarvemente com a cabeça no secador. Esta é uma das Curtas de Papel, Osso e Fel, que se estreia esta quarta-feira no Teatro do Bairro. Embalados pela banda norte-americana e por esta ideia de história de amor aparentemente romântica que acaba em sangue, a Tarumba foi atrás de outras narrativas deste género. Embateram nas ilustrações de Edward Gorey, no surrealismo poético e macabro de Mário Henrique Leiria e nos Crimes Exemplares, de Max Aub. A isto – porque sempre assim foi, sempre tiveram na música uma das suas grandes fontes primárias e inspirações – juntaram o conceito de murder ballads, muito exploradas por gente como Johnny Cash, Elvis Presley ou ainda Nick Cave, que tem um disco com esse nome. Depois do embate, já não havia volta a dar, sabiam que o espectáculo ia ser i
Verdade para quê? Ninguém aguenta a verdade
Subitamente no Verão passado, de Tennessee Williams, é o novo espectáculo dos Primeiros Sintomas. Duas versões do mesmo homem que parecem acabar com o conceito de verdade. Se o calor abunda, já se sabe, o melhor é ter um toalhete por perto. A senhora Venable – sentada no pátio, à frente da estufa – seca o rosto e relembra o filho, Sebastian, que morreu no Verão do ano anterior, numa praia de Cabeza de Lobo, Espanha. Mas não fala com as paredes, nem com as plantas do jardim. Fala com o Dr. Cukrowicz, um jovem médico que já havia realizado uma lobotomia – ainda que estejamos nos anos 30 e a técnica estivesse ainda numa fase inicial – e que Venable quer convencer (com muitos cifrões) a fazer o mesmo à prima Catherine, que estava na praia com Sebastian e tinha uma versão horrível da sua morte. Venable queria preservar a memória cândida, casta, que tinha do filho; para a mãe, Sebastian era um poeta por descobrir, um homem que queria o reconhecimento post-mortem, um homem que tinha na viagem e na observação da natureza o seu grande prazer. Pois. Toca a convocar o chavão que diz que a gente só vê o que quer ver. Subitamente no Verão passado, do essencial dramaturgo norte-americano Tennessee Williams, é a nova criação dos Primeiros Sintomas, para ver a partir desta quinta-feira no Teatro Nacional D. Maria II. A encenação é de Bruno Bravo, que veio aqui parar, ao universo de Nova Orleães, aconselhado pelo actor António Mortágua. “Tinha um preconceito em relação aos americanos, não se
Para falar sobre a II Guerra Mundial, comecemos por um outro amor
O novo espectáculo de Tiago Vieira, para ver entre quinta-feira e sábado na Rua das Gaivotas 6, serve-se do manifesto para repensar o amor, à boleia de Penélope. Uma bela ruína. Uma mesa cheia de terra. Onde sete corpos criam desenhos diversos, esfregam-se, lavam-se, pisam-na. No meio, um atulhado de objectos díspares, peluches enforcados, livros, tecidos coloridos. Ao lado está um sofá velho, com gravilha à frente. O cenário caótico, rugoso, cheio de textura e possibilidades de tropeções, tem tudo que ver com a ruína que é Devemos sempre perdoar os cobardes, mas nunca ser como eles, nova criação de Tiago Vieira, que esta quinta-feira se estreia na Rua das Gaivotas 6. É a primeira parte de um tríptico dedicado à II Guerra Mundial. Composto por sete manifestos escritos pelo criador, o espectáculo gravita particularmente em torno da figura de Penélope, a mulher de Ulisses, que na Odisseia de Homero aguarda o regresso do marido. É uma fixação antiga para Tiago Vieira. “Este espectáculo começa com uma grande obsessão que tenho com a figura da Penélope, que se foi transformando ao longo dos tempos. No início esta obsessão estava ligada a uma ideia de prostituta, as prostitutas como corpos que esperam como Penélope. A isso juntou-se uma outra obsessão, pela cultura alemã, autores alemães, que me fez chegar a esta zona da II Guerra Mundial”, contextualiza, admitindo que esta última e trágica temática estará mais aprofundada no segundo pedaço do tríptico. Inês Félix
Hamlet foi traído e “ultrapassado pela História”
Jorge Silva Melo encena A Máquina Hamlet, de Heiner Müller, e leva-nos de volta ao Castelo de Elsinore. Para ver no Teatro da Politécnica até 22 de Fevereiro. Ainda precisamos de Hamlet, escrevemos há uma semana. Para Heiner Müller talvez a frase seja outra, qualquer coisa como: nunca mais me vejo livre de Hamlet. A Máquina Hamlet – que os Artistas Unidos, com encenação de Jorge Silva Melo, estreiam esta quarta-feira no Teatro da Politécnica, é um delírio sobre a loucura daquele jovem, é o que sobrou do jantar do Castelo de Elsinore. Mas não é só. Diante de despojos de guerras diversas, de cabides com roupas para diferentes estações, desfilam outras personagens de Shakespeare, referenciais gregos e até gente de machado na cabeça. Um homem vem à boca de cena dizer que era Hamlet. E isso basta para a sua ruína, para a sua impossibilidade de prosseguir. Há como que um coro que levanta outros símbolos, uma sombra colectiva que tenta afastar o protagonista da solidão, que evita o monólogo. “Esta peça não é nem pode ser um monólogo. Aqui irrompem, apenas emergindo de um magma informe, Polónio, Gertrudes, Ofélia, Trotsky com o machado na cabeça, Electra. Este coro é esse magma informal que de vez em quando se cristaliza numa aparição. Porque a tragédia de Hamlet não é uma tragédia pessoal. É pública: estamos no reino podre da Dinamarca, mas agora de costas voltadas para as ruínas da Europa. Nada se cumpriu, diz-se, nem a revolta. Nada. Já vi várias produções de
“Virgens Suicidas”: um sistema opressivo pode ser erótico?
A nova encenação de John Romão, que passa esta semana pela Culturgest, releva-nos um sistema de educação opressivo e fechado, onde num grupo de meninas cada uma tenta ser a melhor. Chama-se Virgens Suicidas. Calçar umas luvas pode ser uma carta de intenções. A forma vagarosa com que se introduzem os dedos, o olhar fatal, a pose de poucos amigos. Quem aqui o faz é uma mulher implacável, sempre vestida de preto, sempre pronta a corrigir costas menos direitas. Rapidamente se percebe – assim que um grupo de meninas vestida de igual, caminhando ao mesmo passo, que se dispõe numa formatura rígida, quase militar – que esta mulher é a criadora deste sistema de ensino secreto, no qual jovens meninas, em isolamento do mundo exterior, são alvo de uma educação opressiva, uma ginástica ditatorial em que se exige um corpo perfeito. Estamos em Virgens Suicidas, nova criação de John Romão que se estreia na Culturgest esta quarta-feira, onde fica até sábado. O criador da BoCA Bienal partiu do livro homónimo de Jeffrey Eugenides (que em 1999 gerou também um filme de Sofia Coppola) e daí chegou a Mine-Haha, obra do dramaturgo alemão Frank Wedekind. O primeiro fala de um grupo de rapazes que se deixa hipnotizar por cinco raparigas que se suicidam; o segundo é um documento post-mortem de uma mulher que se mata aos 80 anos e que foi aluna de um sistema educativo à imagem deste que aqui descrevemos. O espectáculo é um atalho entre ambos. De uniforme igual – saia azul, meias brancas, ca
O reino da Dinamarca continua podre (e ainda precisamos de “Hamlet”)
O Filho do Meio vai para o seu quarto espectáculo de Shakespeare. É tempo de Hamlet, numa encenação contemporânea de Luís Moreira, para ver a partir desta quarta no Teatro do Bairro. Continuamos a querer príncipe por aqui. Uma coisa sabemos: que alguma coisa está podre no Reino da Dinamarca. Cláudio, novo rei em grande estilo, daqueles que mata o irmão no trono e logo casa com a sua mulher e ex-cunhada, precipita a loucura no seu sobrinho e príncipe herdeiro: Hamlet. Em três linhas, assim se resume uma das mais importantes peças da história da humanidade, cortesia do senhor Shakespeare. Acrescente-se ainda que após o casamento entre Cláudio e Gertrudes, mãe de Hamlet, que marca o arranque da acção, o príncipe encontra-se com um espectro do seu pai, que lhe incute a vingança. A loucura – será real, será fingida? – invade Hamlet e a dúvida cresce no seio do Castelo de Elsinore. 2020 começa assim, com o quarto espectáculo da companhia Filho do Meio, que desde 2017 dedica a Shakespeare o ciclo “Três Comédias, Três Tragédias”. Hamlet estreia-se esta quarta-feira no Teatro do Bairro. A companhia formada por Alice Medeiros, Frederico Coutinho e Luís Moreira (encenador de serviço) já na sua génese tinha a vontade de fazer teatro de repertório para toda a gente: “Numa premissa que pode ser absurda, mas que não é, a malta vê teatro de repertório no cartaz e afasta-se dessa responsabilidade, não são ensinados os clássicos na escola ou, em sendo, são ensinados com um peso enorme,
Um vilão punk para nos fazer odiar a monarquia
Ricardo III, para ver estas terça, quinta e sexta-feiras, é uma criação da mítica Schaubühne, numa encenação de Ostermeier do lendário texto de Shakespeare. A violência pode ser sexy. Se é para começar, que seja em festa. Abaixo a imposição que dita que os confetis, as flûtes e o respectivo champanhe só ao final dizem respeito. Isso é que era doce. Em Ricardo III – peça de Shakespeare e aqui espectáculo da mítica companhia alemã Schaubühne, que o Teatro Nacional D. Maria II acolhe estas terça, quinta e sexta-feira, com encenação de um dos mais importantes criadores de teatro do nosso tempo, Thomas Ostermeier – arranca-se com tudo a que se tem direito: uma celebração meio punk-rock diante de um castelo feito de andaimes, escadas e pilares que tanto podiam servir uma sessão de pole dance, como uma saída rápida de um quartel de bombeiros. Apanham-se as canas e depressa estamos no monólogo de arranque, aquele em que Ricardo deixa claras as suas intenções. A sua sede de poder é infinita: vai matar familiares, conspirar contra tudo e todos até ter a coroa de rei na cabeça. O Rei Eduardo IV, doente, não durará. No fundo, quem à sua frente se colocar – eventualmente basta estar de lado – vai cair, vai sucumbir à farsa de Ricardo, corcunda, meio coxo, renegado e com um sentimento profundo de injustifiça. Só que este Ricardo, isto é, o actor que o faz, a construção da personagem, é tudo menos a imagem que temos de Ricardo: “Uma coisa importante foi o casting. Decidi ter o
O Quebra-Nozes do outro lado do Tejo
A CNB passa o rio com O Quebra-Nozes, bailado clássico para ver sábado e domingo no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada. Isto começa como qualquer manhã de Natal: crianças, de pijama, correm para a televisão. Só que o filme é outro. Sentam-se a ver O Quebra-Nozes, da Companhia Nacional de Bailado (CNB). Parecem deleitar-se. Depois, como se entrassem no ecrã, a luz muda e estamos num convívio natalício, com uma árvore de Natal gigante, convidados de todos os tipos. Estamos, agora sim, em O Quebra-Nozes, que estreou em 2003 na Companhia Nacional de Bailado (CNB), com coreografia do então director artístico, Mehmet Balkan, e música de Tchaikovski interpretada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por Pedro Neves. O bailado clássico de Natal, depois de passar no Teatro Camões, ruma agora ao Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, onde fica sábado e domingo. O enredo segue Clara, uma menina que recebe o soldadinho quebra-nozes como presente e que, quando se vai deitar, sonha que ele se transformou em príncipe, e que juntos derrotam o Rei dos Ratos, um terrível vilão com um enorme exército, antes de partirem para a aventura, para a floresta, onde um mundo encantando se vai apresentando diante de si, tudo isto baseado no conto O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos, do autor alemão E. T. A. Hoffmann. Mas afinal, porque é que ainda faz sentido fazê-lo? “O Quebra-Nozes é uma história universal, toda a gente a reconhece, é bastante acessível e depois tem a magia dentro d