Ingressou na Escola Superior de Jornalismo do Porto em 1998 e numa pós-graduação no IADE, focada em Comunicação e Imagem, em 2003. Com experiência em meios como o Jornal Universitário do Porto, o extinto Gondomar Actual, o histórico O Primeiro de Janeiro ou a revista FORUM Estudante, encontrou seu lugar na Time Out Lisboa em 2010, especializando-se na capital portuguesa, apesar de ser tripeira de gema. Desde tenra idade, a sua relação com a cultura audiovisual foi intensa, muito por culpa da mega colecção de VHS do pai e das idas semanais ao videoclube Laser, mais emocionantes do que as idas de Lady Mary a Londres, em Downton Abbey. Actualmente, dedica-se a escrever sobre séries, porque parece que a vida só faz sentido quando se discute se os Crawleys têm um chá das cinco decente.
Renata Lima Lobo

Renata Lima Lobo

Jornalista

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‘Ruído’, ‘And Just Like That...’ e mais 11 séries para ver em Maio

‘Ruído’, ‘And Just Like That...’ e mais 11 séries para ver em Maio

Entre as muitas estreias deste mês de Maio, a esmagadora maioria nos serviços de streaming, o destaque vai para uma produção portuguesa, em sinal aberto. Ruído é a nova ideia de Bruno Nogueira para a televisão, uma série em oito episódios que parte de uma ideia invulgar: e se fosse proibido rir? Felizmente não é e o cardápio de Maio dará bons motivos para nos agarramos à barriga. Seja com As 4 Estações, que junta actores como Tina Fey ou Steve Carell na Netflix; ou Overcompensating, que vai à Prime Video para mostrar uma comédia caótica sobre sexualidade. Além de chorar a rir também haverá motivos para chorar, chorar, mas este mês de Maio traz uma boa notícia: o regresso de And Just Like That..., a série que prolongou no ecrã a vida das protagonistas de O Sexo e a Cidade. Menos uma. Recomendado: Dez séries sul-coreanas na Netflix
Museus grátis em Lisboa e arredores

Museus grátis em Lisboa e arredores

Não é ao domingo de manhã, sexta à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público (em alguns é preciso marcar). E, aos que já existiam, vieram acrescentar-se aqueles que tem 52 dias por ano para visitar. Descobrimos algumas pérolas museológicas, como o espaço dedicado à dermatologia em Portugal ou o Museu do Dinheiro, já que é disto que estamos aqui a falar. Aproveite estes museus grátis em Lisboa e arredores e planeie um programa cultural a custo zero. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
Dez séries sul-coreanas na Netflix

Dez séries sul-coreanas na Netflix

Não é só muito, variado e bom o cinema que sai regularmente da Coreia do Sul para os grandes festivais internacionais, para as salas de todo o mundo e para o streaming. Há também que contar com as séries de televisão que ali são produzidas em grande quantidade e vendidas para todo o mundo, com natural destaque para o mercado asiático, onde se revelam popularíssimas. Fomos escolher uma dezena delas que podem ser vistas na Netflix e que abrangem géneros como a comédia romântica e dramática, o policial, a ficção científica ou o fantástico, entre outros. Eis dez séries sul-coreanas para ver na Netflix agora.  Recomendado: Quinze filmes coreanos imprescindíveis a qualquer cinéfilo
Páscoa, ou a paixão de Cristo em 12 filmes

Páscoa, ou a paixão de Cristo em 12 filmes

Há muitas maneiras de filmar a Páscoa. A principal, a praticada pela maioria dos cineastas, é seguir o roteiro imposto pelo Novo Testamento e filmar o caminho de Jesus até à cruz – o que muda, aqui, é apenas quando começa a história, se quando o menino nasce, se na sua vida adulta, ou mesmo antes de Cristo. E se a maioria é basicamente conservadora e respeitadora do cânone, também há excepções entre estes filmes, que vão de O Rei dos Reis (1927) de Cecil B. DeMille ao mais recente O Rei dos Reis (2025), animação realizada por Seong-ho Jang. Mesmo a tempo da Páscoa, eis a paixão de Cristo em 12 filmes.  Recomendado: Cinco ovos da Páscoa para oferecer
‘The Last of Us’, ‘Andor’ e mais séries para ver em Abril

‘The Last of Us’, ‘Andor’ e mais séries para ver em Abril

Como é que diz o provérbio? Em Abril, séries mil. Ou algo parecido. Este mês o pequeno ecrã vai fazer desabar sobre nós uma torrente de produções que, além de muitas novidades, inclui vários aguardados regressos. O destaque vai, claro, para grandes produções como The Last Of Us (Max) e Andor (Disney+), mas é também mês de estreia para a quarta temporada de Hacks (Max), da sétima de Black Mirror (Netflix) e a quinta de Tu (Netflix). Abril marca também o regresso de Kevin Bacon à televisão, na série sobrenatural The Bondsman (Prime Video). Estas são as 15 séries que queremos ver em Abril. Relacionado: As melhores séries do momento
O melhor do cinema alternativo em Lisboa

O melhor do cinema alternativo em Lisboa

Se é daqueles que não deixa passar uma estreia, pode espreitar os filmes em cartaz esta semana. Mas, se é um verdadeiro cinéfilo (ou aspirante), deve ter em mente que algumas pérolas do cinema escapam às grandes salas. São clássicos para ver e rever – ou apenas filmes fora da rota comercial e por isso fora dos grandes centros comerciais (e em salas sem pipocas, diga-se). Para não perder nada, todos os meses lhe damos as melhores sugestões de cinema alternativo em Lisboa e em salas muito especiais. Há propostas para todos os gostos. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana
Todos os filmes com nomeações aos Prémios Sophia que pode ver em casa

Todos os filmes com nomeações aos Prémios Sophia que pode ver em casa

A Academia Portuguesa de Cinema apresentou os seus candidatos aos Prémios Sophia, os Óscares portugueses. Grand Tour lidera com 11 nomeações, seguido de O Pior Homem de Londres e Revolução (sem) Sangue, ambos com dez. Além dos filmes, os Prémios Sophia também olham para o pequeno ecrã e inclui uma categoria dedicada à melhor série do ano. A lista completa de nomeados está disponível no site da Academia Portuguesa de Cinema e a cerimónia terá lugar no dia 27 de Abril, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, com transmissão em directo na RTP2, como tem sido hábito. Recomendado: O melhor do cinema alternativo em Lisboa
‘Demolidor: Nascer de Novo’, ‘The Studio’ e mais séries para ver em Março de 2025

‘Demolidor: Nascer de Novo’, ‘The Studio’ e mais séries para ver em Março de 2025

Com um mapa de estreias tão intenso na televisão – e em particular no streaming – estamos sempre atrás do prejuízo sem nunca chegar ao fim. Já vimos as melhores séries na Netflix? As melhores séries no Disney+? As melhores séries na Max? As melhores séries na Prime Video? Para não irmos mais longe. E no entanto as novidades continuam a cair. E a watchlist aumenta mais um bocadinho. Este mês não é diferente. Pelo contrário: há mesmo 10 séries que queremos ver em Março de 2025. Acção, policial, sátira política, drama, comédia – há de tudo. Só é preciso começar. Recomendado: As 10 melhores séries de 2024
Grandes actrizes e actores que nunca ganharam o Óscar

Grandes actrizes e actores que nunca ganharam o Óscar

Hollywood continua a ser implacável com algumas das caras mais conhecidas da indústria. Na cidade dos anjos contam-se histórias que traduzem amores e desamores da condição humana, histórias de força e superação, histórias de desastre e redenção, para que nos seja possível suportar a existência. Mas, no fim, há mais em jogo do que uma linha que nos estremece ou um monólogo que nos acompanha como bíblia para o resto dos dias. A estatueta dourada é a bitola que separa o que é bom do que é divino, mas nem sempre é consensual. Esta é a lista das actrizes e dos actores que nunca ganharam o Óscar. Recomendado: As actrizes e os actores com mais Óscares
12 filmes fantásticos e de terror que ganharam Óscares

12 filmes fantásticos e de terror que ganharam Óscares

É muito raro um filme como A Forma da Água, de Guillermo Del Toro, ser nomeado para tantos Óscares como aconteceu em 2018: 13. Recebeu quatro (filme, realizador, banda sonora e direcção de arte), apesar de não estar na tradição da Academia de Hollywood distinguir com estatuetas douradas o cinema da fantasia e do sobrenatural. Mesmo assim, ao longo das décadas, foram vários os filmes fantásticos e de terror recompensados, quase sempre nas categorias secundárias, como caracterização, guarda-roupa ou efeitos visuais. Mas há excepções, como O Senhor Dos Anéis: O Regresso do Rei, a última aventura cinematográfica da trilogia tolkiana de Peter Jackson. Recomendado: Uma dúzia de grandes realizadores que nunca ganharam um Óscar
Filmes de animação que ganharam um Óscar

Filmes de animação que ganharam um Óscar

Desde 2002 que, na cerimónia de entrega dos Óscares, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood distingue o Melhor Filme de Animação do ano que passou. Shrek foi o primeiro vencedor, e desde então foram premiados mais 22 filmes. Tem até 2 de Março, quando vão para o ar os Óscares de 2025, para se sentar a família toda no sofá e fazer uma maratona pelos filmes de animação que ganharam a estatueta dourada nestes 23 anos. Comédia, suspense, drama, musical, western – vale tudo, desde que meta desenhos animados. Recomendado: Os filmes que ganharam mais Óscares
Todos os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

Todos os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

Nem todos os cinéfilos apreciam partilhar salas de cinema – dado o perigo, por exemplo, de ter de ouvir pipocas a estalar na boca do vizinho. A boa notícia é que há muitos filmes com nomeações aos Óscares para ver em várias plataformas de streaming e on-demand e, por isso mesmo, compilamos este guia – por ordem alfabética – para não lhe passar um ao lado. Do multinomeado Duna: Parte 2 a produções que chegam aos prémios com apenas uma nomeação, como Alien: Romulus. Mas tudo vale a pena se a cinefilia não é pequena. A cerimónia de atribuição dos prémios está marcada para 2 de Março e aqui encontra todos os filmes com nomeações disponíveis no streaming e num videoclube perto de si. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana  

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IndieLisboa ​– Festival Internacional de Cinema

IndieLisboa ​– Festival Internacional de Cinema

O festival que trouxe o cinema independente de todo o mundo a Lisboa regressa a 1 de Maio a Lisboa. Este ano, à 22.ª edição, o IndieLisboa promete uma retrospectiva à obra da cineasta búlgara Binka Jeliaskova, numa edição onde também estará debaixo de foco o cinema do britânico Charlie Shackleton. Entre as fitas, há muito cinema português em destaque, mas também um dos filmes mais badalados do último ano, com Pamela Anderson a mostrar como se faz. E ainda uma série portuguesa e cinema para ver a flutuar. Como sempre, o epicentro será o Cinema São Jorge, numa programação que também se estende à Culturgest, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal, Cinema Fernando Lopes e Piscina da Penha de França. Saiba tudo aqui.
Maia International Film Festival

Maia International Film Festival

Um festival de cinema pede sempre muita competição e são dez as longas-metragens que este ano estarão sujeitas ao crivo do júri. Mas no Maia Internacional Film Festival, que se estende entre 30 de Abril, uma quarta-feira, e 3 de Maio, sábado, há sessões especiais para todas as idades e duas masterclasses de entrada gratuita. É com o filme The Night Screening (2025) que se dá o pontapé de saída da programação, um filme do cineasta lituano Algimantas Puipa, sobre um relojoeiro que tropeça num mundo de sonhos cinematográficos, após descobrir um misterioso cinema. Na sessão de encerramento será exibido o filme português Banzo (2024), de Margarida Cardoso, numa história de ecos coloniais, que nos transporta para São Tomé e Príncipe, no início do século XX.
Cine Society

Cine Society

Poucas duplas funcionam tão como esta. De um lado, as noites mais quentes de Lisboa; do outro, sessões de cinema ao ar livre, num terraço com vista sobre a cidade, o Carmo Rooftop, e junto ao rio, na Doca da Marinha. O melhor é mesmo não mexer e até entrar no Outono sem receio do fresquinho nocturno. Até 16 de Outubro, a Cine Society já tem uma programação bastante completa e recheada a clássicos e produções mais contemporâneas, de Casablanca a Ainda Estou Aqui.
Black Cat Cinema

Black Cat Cinema

A Black Cat Cinema transforma espaços improváveis, como a Igreja da Graça ou o Palácio do Grilo, em Lisboa, em salas de cinema ao ar livre. Pode contar com clássicos da sétima arte e também com comida de rua e bebidas que não faltarão nestas noites de cinema à luz das estrelas. E pipocas, há sempre pipocas. Este ano continuam em cena as actuações musicais que acontecem antes da exibição dos filmes, o que antecipa a abertura das portas para as 19.00. Os filmes começam às 21.00.
Warm-up IndieLisboa

Warm-up IndieLisboa

A 22.ª edição do IndieLisboa vai finalmente realizar-se entre os dias 1 e 11 de Maio. Mas antes há uma festa de aquecimento no Goethe Institut, no âmbito do IndieJúnior.  As actividades arrancam às 14.00 com um workshop de decoração de ovos da Páscoa e uma hora depois terá lugar uma sessão de cinema com um "best of" da última edição do IndieJúnior. Um dos filmes em exibição será a curta-metragem A Padaria de Boris!, vencedora do Prémio do Público 2024. Até às 18.00, o jardim do Goethe será também palco de competição, entre partidas de ténis de mesa e uma caça às bolachas.
European Outdoor Film Tour

European Outdoor Film Tour

É um festival de cinema ao ar livre, mas dentro de portas. Ou seja, é um festival composto por uma selecção de filmes de aventura e ao ar livre, organizado pela Moving Adventures Medien, empresa alemã especializada em tours cinematográficos como este que agora chega a Lisboa. No Cinema São Jorge serão exibidos seis filmes que viajam entre uma jangada no rio Vindelälven, na Suécia; uma bicicleta nas montanhas das Filipinas; um alpinista na Serra Nevada; montanhistas numa cordilheira asiática; esqui freeride na neve austríaca; e longboard no alto das montanhas. A sessão tem uma duração total de 150 minutos.
Kino Wunderbar

Kino Wunderbar

Até ao final do ano, o auditório do Goethe-Institut tranforma-se numa sala de cinema na última quarta-feira de cada mês. Na tela podem ser vistos filmes de culto do cinema alemão, para serem apreciados num ambiente acolhedor, ou seja, com mesas onde são servidos snacks temáticos pelo café Wunderbar. Enquanto que os comes são pagos, a entrada para a sessão é sempre gratuita, limitada apenas à lotação do espaço.
Festa do Cinema Italiano

Festa do Cinema Italiano

Aos 18 anos, a Festa do Cinema Italiano apresenta uma programação que arranca com política e encerra com pornografia. A sessão de abertura conta com o filme A Grande Ambição, de Andrea Segre, longa-metragem que recorda a vida de Enrico Berlinguer, antigo secretário-geral do Partido Comunista Italiano. A sessão de encerramento exibe Diva Futura – Cicciolina e a Revolução do Desejo, de Giulia Steigerwalt, sobre a agência italiana de actrizes porno, de seu nome Diva Futura, onde Cicciolina era a grande estrela das agenciadas. Marcello Mastroianni será uma das figuras em destaque nesta edição, a propósito do centenário do seu nascimento, através conjunto de obras que marca a sua passagem pelo cinema português. A Cinemateca Portuguesa acolhe ainda uma retrospectiva que dá a conhecer a obra integral de um cineasta italiano menos conhecido: Antonio Pietrangeli.
Sonica Ekrano - Festival de Documentário Musical

Sonica Ekrano - Festival de Documentário Musical

Sonica Ekrano significa "tela de som", no idioma esperanto, fabricado para se tornar uma língua franca em todo o mundo. O que também é universal é a música, o tema central deste festival de cinema documental, cujo principal objectivo passa por dar a conhecer obras com qualidade, mas de acesso limitado. O programa desta quarta edição, que decorre entre espaços do Barreiro e Lisboa, inclui um total de 33 sessões, entre longas e curtas-metragens, que tanto contam histórias de artistas mais populares, como Nick Cave e a sua primeira trupe The Birthday Party, ou menos conhecidos como o percussionista inglês Eddie Prévost.
Ciclo LUX Prémio do Público

Ciclo LUX Prémio do Público

Atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu e pela European Film Academy, o LUX - Prémio Europeu do Público para o Cinema tem por objectivo a promoção do cinema europeu, ao mesmo tempo que destaca filmes com temáticas importantes para o debate público, aproximando a política dos cidadãos através do cinema. São cinco os filmes nomeados nesta edição, entre os quais se destaca a multipremiada animação Flow - À Deriva, e que integram o ciclo que terá lugar na Cinemateca Portuguesa.
Monstra – Festival de Animação de Lisboa

Monstra – Festival de Animação de Lisboa

The Monstra animation festival, taking place from 20 to 30 March, celebrates a quarter of a century this year and invites Austria to showcase its talent in animated cinema, particularly in the experimental and abstract fields. Monstra is also about exhibitions, and this year’s highlight is COLA – Coletivo Audiovisual, which, on its 10th anniversary, brings to the Portuguese Cinematheque a collection of materials from its projects, film frames, and behind-the-scenes videos from productions such as the feature film O Natal do Bruno Aleixo and the short film Ice Merchants, nominated for an Oscar in 2023. Another major highlight of the programme is the exhibition Laika: Frame x Frame, which offers a behind-the-scenes look at five films created by the American studio.
Cine Amadora – Mostra Internacional de Cinema

Cine Amadora – Mostra Internacional de Cinema

Dedicada à exibição de filmes oriundos dos países de língua portuguesa, a Mostra Internacional de Cinema Cine Amadora regressa aos Recreios da Amadora entre os dias 6 e 9 de Março, com uma série de sessões gratuitas. Além da exibição de longas e curtas-metragens, há também espaço para cine-concertos, debates e oficinas. Destaque para a exibição do filme Manga D'Terra, do luso-suíço Basil da Cunha, sobre uma cabo-verdiana aspirante a cantora que emigra para Portugal em busca de um futuro melhor para si e para os seus filhos, numa história passada no Bairro da Reboleira, na Amadora. Uma longa-metragem que esteve nomeada ao Leopardo de Ouro no Festival de Cinema de Locarno.

News (1971)

Open House regressa em Maio, num fim-de-semana "de atenção às coisas"

Open House regressa em Maio, num fim-de-semana "de atenção às coisas"

“A Invenção de Lisboa” é o mote escolhido para mais uma edição do Open House, este ano comissariada pelos arquitectos Daniela Sá e João Carlos Simões. 72 espaços – que incluem 23 estreias – quatro percursos urbanos e 21 visitas acessíveis são os números principais do fim-de-semana de 10 e 11 de Maio, as datas do Open House 2025. Foi numa renovada Casa Ásia – Coleção Francisco Capelo que decorreu, esta quarta-feira, a apresentação da 14.ª edição do Open House, a iniciativa que ano após ano nos mostra uma Lisboa desconhecida, abrindo porta de sítios habitualmente inacessíveis ou convidando-nos a olhar, sempre de forma gratuita, para espaço e edifícios com olhos de ver, graças ao auxílio de muitas visitas guiadas. A Casa Ásia, por exemplo, abriu ao público em 2024 em formato museu, explorando culturas e civilizações milenares de várias regiões asiáticas, com peças que datam desde o século III a.C. ao século XX, é um dos 23 novos espaços que integram a programação do Open House, a par de espaços tão emblemáticos como o Panteão Nacional ou o Palácio Fronteira, em São Domingos de Benfica. ©João Carlos Oliveira/SCMLCasa Ásia – Coleção Francisco Capelo Durante a apresentação, José Mateus, presidente da Trienal de Arquitecuta de Lisboa – a entidade responsável pelo Open House –, a alma da iniciativa passa por “partilhar uma cidade que, normalmente, não está acessível a quem vive nela e também a quem a visita” e, ao mesmo tempo, “convidar pessoas que nos pudessem revelar um olhar dif
Nos 40 anos de ‘Duarte & Companhia’, Alvim e Markl preparam evento especial

Nos 40 anos de ‘Duarte & Companhia’, Alvim e Markl preparam evento especial

No próximo dia 13 de Julho, um domingo e ao final da tarde, o Cinema São Jorge será a casa de homenagem à série Duarte & Companhia, no ano em que se assinalam os 40 anos desde a sua estreia, em 1985. A ideia partiu de Fernando Alvim, que desafiou Nuno Markl a organizar um evento que recordasse uma das séries mais inesquecíveis da televisão portuguesa. “Se te apanhamos novamente a seguir o boss, nenhum pelinho do teu nariz fica identificável”. É esta a primeira fala de sempre de Duarte & Companhia, entregue pelo actor Luís Vicente no papel de Átila, um dos principais malfeitores desta história. A ameaça dirigia-se a Duarte, interpretado por Rui Mendes, o chefe da dupla de detectives privados, da qual fazia parte Tó, papel que coube a António Assunção. Do resto da companhia fazia parte Joaninha, interpretada por Paula Mora, a secretária que escrevia muito bem à máquina, mas que tinha sempre guardado um punho certeiro para quem se metia com ela. Os actores António Rocha (no papel de Rocha), Guilherme Filipe (Lúcifer), Frederico Cheong (o chinês que era japonês), Canto e Castro (Professor Fernando Ventura) foram apenas alguns dos nomes que integraram o elenco principal ao longo de cinco temporadas, num total de 39 episódios. Pelo elenco secundário de Duarte & Companhia foram passando vários nomes conhecidos, como (entre muitos outros) Luis Alberto, João Lagarto, Rita Salema, Ruy de Carvalho, Nuno Melo, Helena Isabel, José Pedro Gomes, Lídia Franco ou mesmo os cantores Miguel Ânge
Jardim Zoológico apresenta koala bebé à sociedade

Jardim Zoológico apresenta koala bebé à sociedade

Nasceu em Agosto, permaneceu durante sete meses na bolsa marsupial da sua progenitora e agora já é possível ver o koala bebé a ser transportado nas costas da mãe. Quando veio ao mundo, tinha menos de 20 milímetros e apenas um grama de peso. Meses depois, mais crescido, o membro mais novo da família de koalas do Jardim Zoológico de Lisboa está preparado para conquistar os corações dos visitantes com momentos de extrema ternura. Entre as actividades planeadas para o próximo Dia da Mãe, a 4 de Maio, pelas 14.00, o Jardim Zoológico de Lisboa programou um encontro com um Educador, no âmbito das habituais Animal Tals, junto à instalação dos koalas, onde serão reveladas algumas curiosidades sobre a cria e a sua espécie. ©Nuno BrancoA derreter corações desde 2024 Este jardim zoológico foi o primeiro da Europa a acolher koalas. Nas últimas três décadas, tem trabalhado para apoiar a conservação desta espécie, classificada como "Vulnerável" pela IUCN (International Union for Conservation of Nature), em colaboração com outras instituições, nomeadamente a Sociedade Zoológica de San Diego, nos EUA. Jardim Zoológico de Lisboa. Praça Marechal Humberto Delgado. Seg-Dom 10.00-20.00. Bilhetes: 18,50€-30,50€ (gratuito até aos 2 anos) 🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
‘Grand Tour’ esteve em grande nos Prémios Sophia 2025

‘Grand Tour’ esteve em grande nos Prémios Sophia 2025

Na noite do passado domingo, a Academia Portuguesa de Cinema voltou a atribuir os Prémios Sophia aos filmes que se destacaram no ano passado. Grand Tour, de Miguel Gomes, foi a longa-metragem debaixo do foco dos Óscares portugueses. Sem grandes surpresas, Grand Tour venceu o Sophia de Melhor Realização, repetindo o feito conquistado no último Festival de Cannes. O filme que foi o candidato português aos Óscares da Academia norte-americana pode não ter conseguido uma nomeação em terras do Tio Sam, mas foi também a produção vencedora dos Sophia para Melhor Filme, atribuído à produtora Uma Pedra no Sapato; e Melhor Montagem, graças ao talento de Telmo Churro e Pedro Filipe Marques. Mas o vencedor da noite em números foi O Pior Homem de Londres, filme de Rodrigo Areias que venceu os Sophia nas categorias de Actor Principal, pela prestação de Albano Jerónimo; de Direcção de Arte (Ricardo Preto), Guarda-Roupa (Susana Abreu); e Maquilhagem e Cabelos (Bárbara Brandão e Natália Bogalho). Já o filme Flor do Buriti terminou a noite com três Sophia, pelo seu Argumento Original escrito a várias mãos (João Salaviza, Renée Nader Messora, Francisco Hyjnõ Krahô, Ilda Patpro Krahô e Henrique Ihjãc Krahô), uma produção que arrecadou ainda os prémios de Som (Diogo Goltara, Pablo Lamar e Ariel Henriqu) e Cartaz. Também o filme UBU não saiu de mãos a abanar e ganhou dois importantes prémios: Argumento Adaptado (Paulo Abreu e André Gil Mata, a partir da obra Ubu Rei, de Alfred Jarry) e Direcção de
E se fosse proibido rir? A nova série de Bruno Nogueira faz ‘Ruído’

E se fosse proibido rir? A nova série de Bruno Nogueira faz ‘Ruído’

Bruno Nogueira, Rita Cabaço, Albano Jerónimo e Gabriela Barros foram apanhados. Por uma autoridade de um qualquer universo e tempo paralelos ao nosso, no qual uma nova lei proíbe o riso ou qualquer tipo de expressão de alegria em público. Estão na prisão, onde um agente lhes pergunta se andam a fazer rábulas cómicas. Negam, não expressando sequer qualquer vontade de rir. Mas há vídeos, provas de que organizaram, em conjunto com argumentistas e outros actores, um grupo clandestino num teatro, onde exibem as tais rábulas criminosas a uma plateia de pessoas… que se ri. Muito. Talvez o reflexo mais impossível de controlar. O espaço, no mundo real, é The House of Hopes and Dreams (centro de operações da equipa do Chefs on Fire), onde decorreu a apresentação de Ruído e onde os presentes se sentaram a ver a série, com uma diferença. Todos puderam rir em liberdade. Vimos o primeiro episódio, de um total de oito, e falámos com Bruno Nogueira. “Já tinha pensado em várias coisas que me apeteceria fazer e uma delas era um bocadinho ao abrigo de uma frase que o meu pai tem, que é: as pessoas cansam-se de estar bem. Foi esta ideia de, tendo essa liberdade para fazer comédia, o que é que aconteceria se, por acaso, num tempo distópico qualquer, essa liberdade fosse restringida e não se pudesse rir publicamente, sendo o riso um reflexo e uma impossibilidade de controlar”, explicou Bruno Nogueira no dia da apresentação da série, que chega aos ecrãs da RTP1 e RTP Play a 7 de Maio. Mas será que
Exposição colectiva nas Carpintarias de São Lázaro exibe 51 cravos suspensos

Exposição colectiva nas Carpintarias de São Lázaro exibe 51 cravos suspensos

Criada pelo Atelier Contencioso – composto pelas artistas Ana Velez, Joana Gomes e Maria Sassetti –, a instalação imersiva O nosso chão tem sonhos e vontades é composta por 51 cravos suspensos, o mesmo número dos anos da liberdade em Portugal, desde o 25 de Abril de 1974. E é a liberdade o tema central da exposição colectiva "… e o perú fugiu!", que nasce da obra criada pelo atelier para se expandir noutras disciplinas artísticas. A curadoria é de Inês Valle, fundadora do The Cera Project, organização de arte contemporânea sem fins lucrativos, que para esta exposição convidou artistas nacionais e internacionais a reflectirem sobre a liberdade nas suas criações. Em particular, sobre os seus "significados, fragilidades e possibilidades", lê-se na nota de imprensa, numa "leitura expandida da liberdade, entendida não apenas como resistência à opressão, mas também como espaço poético, acto de cuidado, gesto íntimo ou horizonte partilhado". ©DRInstalação "O nosso chão tem sonhos e vontades" Artistas oriundos de Portugal, Marrocos, Argentina, África do Sul e Moçambique, entre os quais Nuno Nunes-Ferreira, Ângela Ferreira, Marcelo Brodsky e Andrew Esiebo, que exploram o tema proposto através de diferentes linguagens, como instalação, fotografia, performance, vídeo e poesia, com propostas que abordam temas como imigração, pertença, memória, silêncio, voz ou mesmo o direito de existir. A exposição "… e o perú fugiu!" prolonga-se até ao dia 29 de Junho, com interrupção entre 14 e 18 d
Série documental 'Rumo à Liberdade' explora o antes e depois do 25 de Abril

Série documental 'Rumo à Liberdade' explora o antes e depois do 25 de Abril

O sociólogo e professor António Barreto assina e apresenta Rumo à Liberdade, série documental de dois episódios que percorre alguns dos momentos mais marcantes da história da liberdade em Portugal. Divida entre o caminho até à Revolução dos Cravos e os anos que lhe seguiram, a série tem estreia marcada para o próximo dia 25 de Abril, no canal RTP Memória. António Barreto está de regresso aos ecrãs, alguns anos depois de ter desenvolvido documentários que resultaram das suas investigações. É o caso das séries Portugal, Um retrato social (2006) e 50 anos de Televisão em Portugal (2007) ou do documentário As Horas do Douro (2010). Em Rumo à Liberdade, o autor socorreu-se dos arquivos da RTP para ilustrar várias décadas da história de Portugal, antes e depois do 25 de Abril. A propósito, num prefácio assinado pelo autor que acompanha uma nota de imprensa, Barreto recorda que durante Estado Novo “não se noticiava tudo”, mas que “com os documentos que existem, é possível contar muita história”. “Depois de Abril de 1974 a linguagem é outra, a história é outra. Não só porque não há censura e há liberdade, mas também porque os costumes mudaram. A televisão criou uma nova linguagem para as notícias. As imagens trouxeram uma nova luz. Mais ainda, as notícias deixaram de ser exteriores aos acontecimentos. Cada vez mais, as notícias, a televisão e a imagem fazem parte da história”, acrescenta. ©RTPAntónio Barreto, em 'Rumo à Liberdade' Sobre o objectivo de Rumo à Liberdade, o sociólogo
Da Lituânia a Portugal, há muito para ver no Maia International Film Festival

Da Lituânia a Portugal, há muito para ver no Maia International Film Festival

Um festival de cinema pede sempre muita competição e são dez as longas-metragens que este ano estarão sujeitas ao crivo do júri. Mas no Maia Internacional Film Festival, que se estende entre 30 de Abril, quarta-feira, e 3 de Maio, sábado, há sessões especiais para todas as idades e duas masterclasses de entrada gratuita. É com o filme The Night Screening (2025) que se dá o pontapé de saída da programação. Um filme do cineasta lituano Algimantas Puipa, sobre um relojoeiro que tropeça num mundo de sonhos cinematográficos, após descobrir um misterioso cinema. O acesso a esta sessão é feito por convite ou através de inscrição num formulário online. O único entrave é que a entrada estará sujeita à lotação da sala, num total de 600 lugares. O mesmo acontece com a sessão de encerramento, na noite de 3 de Maio, onde será exibido o filme português Banzo (2024), de Margarida Cardoso, numa história de ecos coloniais, que nos transporta para São Tomé e Príncipe, no início do século XX. ©DR'The Night Screening', de Algimantas Puipa Nessa tarde, a cineasta portuguesa irá liderar uma masterclass gratuita sobre cinema, fazendo-se acompanhar do elenco de Banzo, em particular pelos os actores Miguel Nunes, Beatriz Godinho, António Durães, Pedro Hossi e Oceana Basílio. E no dia anterior, pelas 21.30, regressa às telas Costa dos Murmúrios (2004), filme de Margarida Cardoso que adapta o romance homónimo de Lídia Jorge. Voltando ao cinema de Algimantas Puipa, o lituano estará em destaque numa ou
Nove artistas portugueses ocupam a RTP Palco com série de performances

Nove artistas portugueses ocupam a RTP Palco com série de performances

Entre música e artes performativas faz-se Ocupação, a nova série da RTP Palco, canal público integrado no streaming da RTP Play. É composta por nove episódios, cada um deles da responsabilidade de um artista que criou uma performance a partir de um espaço em branco. Estreia a 29 de Abril. Os artistas convidados exploram diferentes áreas de trabalho. São eles Tita Maravilha; Máximo; Ana Lacerda; Carolina Amaral; MXGPU by Moullinex & GPU Panic; Piny; Joãozinho da Costa; Capicua; e a dupla de dança Catarina Casqueiro e Tiago Coelho. Todos tiveram total liberdade de criação num projecto que tem por objectivo promover a diversidade cultural nacional. ©RTPCapicua, em 'Ocupação' Esta estreia é também um convite para conhecer melhor os conteúdos da RTP Palco, que se dividem pelas áreas da música, do teatro, da dança ou mesmo do novo circo. Uma das estreias mais recentes é a série Os Lusíadas, que juntou dez actrizes portuguesas para lerem, na íntegra, a obra-prima de Camões. RTP Palco. Estreia a 29 de Abril 🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
‘Visita Guiada’, da RTP2, dedica uma temporada inteira ao Brasil

‘Visita Guiada’, da RTP2, dedica uma temporada inteira ao Brasil

Desde 2014 que o programa Visita Guiada, emitido pela RTP2, viaja por Portugal para contar as histórias do nosso país, cada episódio partindo de uma “peça-protagonista”, descreve o site oficial, que tanto pode ser um objecto como um monumento. Mas nestes 800 anos de história, a cultura portuguesa foi além-fronteiras. E pela primeira vez, o Visita Guiada dedica uma temporada completa, com oito episódios, a um país que partilha laços históricos com Portugal: o Brasil. A Time Out esteve à conversa com Paula Moura Pinheiro sobre a nova temporada que estreia a 21 de Abril, segunda-feira. A data de estreia não foi escolhida ao acaso. No Brasil, é a 21 de Abril que se celebra Tiradentes, alcunha de um dentista chamado Joaquim José da Silva Xavier que lutou pela independência do país no século XVIII. E é também a véspera do dia em que a armada de Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, há 525 anos. Nesta Visita Guiada, Paula Moura Pinheiro passa por locais emblemáticos, como a Baía Cabrália, onde os portugueses desembarcaram em 1500; a cidade de Salvador, que foi a primeira capital do Brasil como colónia; o açucarado Recôncavo da Bahia; Ouro Preto e Diamantina, grandes centros de mineração de ouro e diamantes no século XVIII; ou Rio de Janeiro, a segunda capital do Brasil e para onde se mudou a corte portuguesa entre 1808 e 1821. Ao seu lado, a jornalista portuguesa conta com historiadores brasileiros de referência, com destaque para João José Reis, Júnia Furtado e Maria Fernanda Bica
Festa do Cinema muda de nome, mas mantém os descontos

Festa do Cinema muda de nome, mas mantém os descontos

A edição de Maio da Festa do Cinema, ou melhor, do Cinema em Festa acontece entre os dias 12 e 14, durante os quais os bilhetes de cinema têm um preço de 3,50€, nas salas aderentes. A festa acontece em salas de todo o país e dá acesso a todos os filmes em cartaz. Cinema City, Castello Lopes, UCI, Cinemas NOS, Cinemax são alguns dos parceiros com salas espalhadas um pouco por todo o país. Mas há também parceiros locais, como os lisboetas Cinema Ideal e Cinema Fernando Lopes, ou o portuense Cinema Trindade. Há, no entanto, algumas excepções. O Cinema em Festa não inclui sessões de filmes exibidos em 3D, IMAX, 4DX, Screen X, Isense e D-Box, nem taxa suplementares para Cinemas Luxe e lugares VIP. O Cinema em Festa é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas (APEC). 🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
Teatro Tivoli considerado tesouro pela Academia Europeia de Cinema

Teatro Tivoli considerado tesouro pela Academia Europeia de Cinema

A Academia Europeia de Cinema adicionou mais 11 locais à lista dos Tesouros da Cultura Cinematográfica Europeia. Até agora, apenas um tesouro português tinha chegado à lista: a Ribeira do Porto, cenário de muitas obras de Manoel de Oliveira, como Douro, Faina Fluvial (1931), Aniki-Bobó (1942) e O Porto da Minha Infância (2001). A partir desta quarta-feira, o centenário Teatro Tivoli BBVA, na Avenida da Liberdade, junta-se ao tesouro portuense. Criada em 2022, a lista dos tesouros passa a ter 60 locais de vários países europeus e é uma das actividades da Academia Europeia de Cinema, concretizada através do seu departamento de Património Cinematográfico, em rede com academias nacionais de cinema, cinematecas e arquivos cinematográficos dedicados ao apoio e à promoção dos clássicos europeus. “Para continuar nesse caminho, gostaríamos de convidar todos a sugerirem locais que a Academia de Cinema Europeu possa considerar como Tesouros da Cultura Cinematográfica Europeia”, desafiou Pascal Edelmann, o chefe do departamento de Património, num texto publicado no site da Academia Europeia de Cinema (onde também é possível consultar a lista completa dos tesouros cinematográficos). Neste caso, a nomeação do Tivoli resultou de uma recomendação da Academia Portuguesa de Cinema. ©Teatro Tivoli BBVA Num comunicado enviado às redacções, Paulo Dias, administrador do Teatro Tivoli BBVA, considera que "é um reconhecimento que dignifica ainda mais" o teatro que "mantém a essência arquitectónica