Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

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Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

É uma semana de despedidas e novidades. Começando pelas primeiras, vamos dizer adeus ao Festival ao Largo com a ópera Thais, e às Noites de Verão Filho Único, com Vaiapraia e Good Sad Happy Bad. Terminam também as visitas guiadas por Marvila, com uma espécie de celebração que começa no Mercado do Relógio e termina no parque de skate de Chelas, com associações e boa comida. Porém, em Julho ainda acontece o novo, como o concerto de Celina da Piedade no Intendente, a entrada gratuita no MUDE para celebrar o primeiro aniversário de reabertura, ou o Arraial Triste de Ana Moura, que este ano acontece na Marvila profunda. Nas exposições, mantemo-nos com "Sakasa", na galeria Narrativa; pensamos em "Casar", com as imagens de casamentos do Arquivo Ephemera agora exibidas no Museu de São Roque; e não esquecemos "Venham mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", junto à Lisnave, em Almada. Se há mais? É seguir o nosso guia. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Julho em Lisboa
Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Acampar pode ter diferentes motivações. Desde o ser humano farto da vida urbana que quer escapar aos ruídos mais maquinais e tecnológicos, até à pessoa cansada da posição "cadeira-de-escritório" que quer esticar tendões e músculos 20 horas ao dia. A verdade é que passar férias num parque de campismo já não é só o que era. Dos aburguesados glampings aos parques com o condão da vida natural, as opções são várias, de Trás-os-Montes ao Algarve, passando pelos Açores. Nestes parques, há ecoturismo, fornos a lenha, mas também ginásios e tubos para dormir junto à vidraça, sem nunca esquecer as estrelas. O difícil pode ser escolher. Desligue-se do mundo em alguns dos melhores parques de campismo em Portugal. Recomendado: Os melhores sítios para ver as estrelas em Lisboa
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Conhecimento é dinheiro, máxima que se aplica à cultura, que por sua vez faz gerar mais conhecimento e, portanto... é fazer as contas. Fazendo-as, damos a conhecer (lá está!) dez sugestões para alimentar o vício da arte sem gastar dinheiro. Ao todo, são nove museus com dias, horas e circunstâncias específicas de entrada livre, aos quais se acrescentam oito, de gestão nacional, que pode visitar gratuitamente em qualquer data, ao abrigo do programa que oferece 52 dias anuais de entradas sem pagar. Seja ao domingo ou na última quinta-feira do mês, na lista figuram algumas das melhores colecções do país, que podem ir da azulejaria à videoarte. Só tem de estar atento, apontar na agenda e encontrar o tempo certo. Recomendado: Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Pode começar pelo momento grandioso que colocou mais de 60 fotografias fabricadas por Jeff Wall no MAAT, pela primeira vez em Portugal, na exposição "Time Stands Still". Mas não fique por aí. Há tempo para ver Nan Goldin no CCB ou conhecer "To Add One Meter to an Anonymous Mountain", no Ochre Space, que parte de uma performance histórica protagonizada por dez artistas chineses na década de 90. Entre a natureza e a tragédia, temos "Água Pantanal Fogo" e, nas nossas cabeças, o paranormal de Susan Hiller (com fotografia e não só), na Culturgest. A não perder são, ainda, a grande mostra sobre a Revolução (com curadoria de Sérgio Tréfaut), que junta em Almada a obra de fotógrafos de vários países que testemunharam o 25 de Abril, ou as mulheres entre esse mesmo Abril e o 1.º de Maio de 1974, na Casa de Vidro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.  Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa
O melhor da Penha de França

O melhor da Penha de França

É uma das grandes áreas residenciais da cidade e uma das mais procuradas pelas camadas jovens. Um dos motivos está no preço médio por metro quadrado da freguesia, claro, facto que também terá atraído ao território pequenos negócios, ateliers de artistas e projectos experimentais nos últimos anos. A história, porém, não saiu daqui, pelo que esta é uma espécie de visita guiada que inclui um cemitério e um antigo convento, que passa pelo miradouro, almoça numa neotasca e janta num italiano, passando ainda pelo clube recreativo e por pequenas salas de concertos. Saiba o que fazer na Penha de França. Recomendado: O melhor de Campo de Ourique
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.
Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Isto não é sobre desportos, mas sobre atitude. Por isso, avisamos desde já que, se não tem queda para quedas, ou para o imprevisto, é melhor parar já de ler. Entre atirar machados a uma parede a ir para o quarto escuro de uma discoteca, saltar de asa-delta ou num túnel de vento, a adrenalina pode variar, mas existe sempre. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa e arredores – e riscar da lista. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Não há dúvidas de que a peça central da decoração festiva é a árvore de Natal. Na hora de escolher, um pinheiro natural pode ser a opção mais amiga do ambiente, sobretudo se, depois de utilizado, for devolvido ao seu habitat natural. Porque é que uma árvore verdadeira é mais benéfica do que uma artificial? Um dia, a árvore artificial vai ficar velha e o plástico demora anos a decompor-se. Já os pinheiros naturais, vendidos em estabelecimentos comerciais ou lojas especializadas, são criados em viveiros, não afectando o ambiente. Pense no cheirinho a pinhal e resina. Não há melhor forma de despertar o espírito natalício. Recomendado: Já comprou a sua camisola de Natal?
São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

Foi a 11 de Novembro que morreu o cavaleiro Martinho de Tours, carreira que mais tarde acumulou com as de monge e de santo. É ele o protagonista da lenda em que, durante uma tempestade, Martinho corta a meio o seu manto para oferecê-lo a um mendigo. Assim começou um rol de expressões que foram atravessando a Europa – quem nunca ouviu "no Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"? Longe de cavaleiros, ainda temos muito lume em Lisboa, porém, para aquecer este dia. De bairro em bairro, ou até saindo um pouco da cidade, estas são as nossas sugestões. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

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bosq Silva Porto

bosq Silva Porto

Nas antigas casas de banho públicas do Parque Silva Porto nasceu uma cafetaria. Tudo aconteceu em Abril de 2025, depois de a Junta de Freguesia ter convertido o espaço e aberto um concurso público para a sua exploração. Filipa Barroso e Paulo Martins, que têm outros dois quiosques em contexto florestal (um em Monsanto, junto ao Anfiteatro Keil do Amaral, e outro no Parque Bensaúde, nas Laranjeiras), aproveitaram a oportunidade e abriram aqui uma cafetaria com esplanada, bowls, panquecas, sumos naturais, aperitivos e vinhos, na companhia permanente dos pássaros. "Também somos frequentadores de espaços deste género, verdes e calmos, para onde se pode trazer o computador para trabalhar", e ainda com opções saudáveis, longe dos processados, resume Filipa.
Quinta de Odelouca

Quinta de Odelouca

O espaço do parque é amplo e há uma ligação directa a trilhos deste Algarve longe do mar (mas junto à barragem que, pelo que se conta, esteve sob o olho de investidores chineses, por ter a forma de um dragão) e até a possibilidade de pegar numa canoa e zarpar. Mas, atenção: o parque só está aberto de 1 de Janeiro a 31 de Maio, e não aceita crianças. Também não há caravanas nem bungalows disponíveis; quem chega tem de ser autossuficiente, nesta imersão na natureza. Uma espécie de into the wild, com água canalizada, electricidade e piscina.
Praia Formosa Camping

Praia Formosa Camping

O parque funciona de 15 de Junho a 30 de Setembro, a chamada época alta do Verão, sendo que estamos nos Açores, onde tudo é relativo quanto à meteorologia. Da tenda até ao mar são uns 5 minutos a pé, circunstância altamente desmotivadora para quem planeia fazer mais do que oscilar entre o peixe grelhado e o mergulho (a diferença da temperatura média da água da atmosférica é muito ténue). Além de lugar para tendas, nos devidos socalcos, há casinhas em vários formatos, à escolha do freguês.
Parque de Campismo de Mondim de Basto

Parque de Campismo de Mondim de Basto

Não estamos na Suíça, não, senhor, mas a paisagem fresca, rochosa e montanhosa, graduada pelo rio Cabril, é o cenário dos bungalows e tendas deste parque. Aqui, com sorte, se vai a banhos no Verão — e olhem que estas águas agitam bem as ideias — e se atiram bolas de neve no Inverno. À volta, todo um quadro onde apetece caminhar. 
Parque de Campismo O Tamanco

Parque de Campismo O Tamanco

Sombras fartas, animais de quinta, árvores de fruto, piscina, cantina, muita terra, forno a lenha, tendas, tubos, cabanas e yurts. Este parque em Casas Brancas, Pombal, é para quem gosta de voltar a si. Além da experiência de campismo, há um programa de residências para artistas, artesãos e "pessoas que possuem um toque de talento". Em troca, as criações passam a povoar o espaço.
Ohai Resorts

Ohai Resorts

Neste parque da Nazaré, há bungalows, faz-se glamping, há lugares para caravanas e apartamentos. Portanto, estamos naquele nível de campismo em que o chão é liso e consistente, sem a probabilidade de uma pedra fazer estragos nas costas, por baixo do fino colchão. Nomeado em 2018 pela Federação Internacional de Campismo como um dos 100 melhores parques da Europa e no top 3 em Portugal, o Ohai mudou, dizem os proprietários, dando "um salto de qualidade". A filosofia não é tanto aliada ao silêncio e à natureza, cumprindo antes os desejos dos espíritos mais agitados. No recinto, há piscinas, parque aquático, zonas desportivas, espaço de cowork, ginásio, parque e clube infantil e restaurante. Só fica aborrecido quem quiser. 
Quinta Alegre

Quinta Alegre

A Quinta Alegre foi mandada construir por Manuel Telles da Silva, 1.º marquês de Alegrete, e tornou-se uma das mais refinadas quintas de recreio barrocas dos arredores de Lisboa, no século XVIII. Adquirida pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, foi alvo de profundas obras de reabilitação das suas notáveis pinturas murais, estuques e painéis de azulejo, entre outros. A Quinta Alegre – Palácio Marquês do Alegrete acolhe actualmente uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da SCML e passou a pertencer à rede municipal Um Teatro em cada Bairro.
15 anos da morte de José Saramago

15 anos da morte de José Saramago

Da entrada livre na Fundação a um documentário sobre o escritor, passando por conversas e teatro. Os 15 anos sobre a morte de José Saramago não poderiam passar em branco e, por isso, a fundação que celebra a vida e obra do autor preparou um dia de vários programas. Para começar, a entrada na instituição (instalada na Casa dos Bicos) é livre entre as 10.00 e as 18.00. Às 14.00, passa pela primeira vez em Portugal o documentário da realizadora chilena Carmen Castillo, José Saramago. O tempo de uma memória (às 22.55, chega à RTP2). Às 18.00, inaugura-se a exposição Mulheres Saramaguianas, com serigrafias e gravuras de artistas portugueses e textos de escritoras de língua portuguesa, e às 18.30, a professora Sara Grünhagen debruça-se sobre As personagens Femininas de José Saramago. A programação termina no espaço da Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa, com uma performance teatral a partir de Ensaio sobre a Cegueira.
Explorar a natureza na Quinta Alegre

Explorar a natureza na Quinta Alegre

"Da Quinta Alegre avistam-se muitos voos. Além dos aviões, muitas aves de diferentes espécies povoam os céus", avisa a organização. Este é um convite para passar uma manhã ao ar livre e em família (crianças a partir dos 6 anos), aprendendo a identificar espécies e a explorar a natureza com a ajuda da Bioblitz e da Biodiversity4All. "Cada observação conta para a ciência — e vai transformar quem vier num verdadeiro explorador da biodiversidade!"
Ponto Kultural

Ponto Kultural

O Ponto Kultural é um centro de criação e investigação artística em Algueirão-Mem Martins, uma das freguesias mais populosas do país, que cresceu durante anos sem um espaço de cultura. Sob a curadoria do colectivo Unidigrazz, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, a Junta de Freguesia local e a Câmara Municipal de Sintra, é um espaço que nasce, assim, "com o objectivo de democratizar o acesso à arte e promover a produção cultural no território da Linha de Sintra." A partir de residências e outros projectos artísticos, a casa apresenta as criações que ali têm lugar com uma periodicidade estimada de três meses.
SAKASA, de Chloé Jafé

SAKASA, de Chloé Jafé

SAKASA reúne, pela primeira vez numa exposição, os trabalhos "I Give You My Life", "Okinawa Mon Amour" e "How I Met Jiro", todos resultado dos muitos anos de imersão da fotógrafa francesa Chloé Jafé nas margens, submundos e subculturas da sociedade japonesa. Na estreia da autora em Portugal — depois de o seu trabalho ter sido apresentado em eventos internacionais de referência como o Paris Photo ou a Photo London —, visitam-se o universo das mulheres casadas com membros da Yakuza, a lendária máfia japonesa, o isolamento da ilha de Okinawa, profundamente marcada pelos traumas da Segunda Guerra Mundial, e aos marginalizados de Osaka por terem rejeitado o capitalismo e os valores da sociedade japonesa contemporânea.
Um retrato íntimo de um território

Um retrato íntimo de um território

"Um retrato íntimo de um território" mostra o sentido nostálgico do artista Hugo Barros sobre o bairro onde cresceu, o Zambujal, na Amadora. A visita ao código postal 2610 é, assim, um regresso a casa "com novos olhos", atravessando várias formas de viver e de nos relacionarmos, em salas de estar, em quartos, em família. É da casa de Hugo Barros que parte o projecto, para depois expandir-se para o bairro e para "o universo afectivo e colectivo que o constitui", gerando atenção sobre "a complexidade das redes de cuidado e influência que sustentam a vida no Zambujal".

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Durante dois dias, a Trafaria vai servir peixe e festa como só ela sabe

Durante dois dias, a Trafaria vai servir peixe e festa como só ela sabe

Uma espécie de aldeia que enche ao fim-de-semana, onde não faltam peixes servidos em travessas de alumínio, filas à porta dos muitos restaurantes ribeirinhos e aquela sensação de praia permanente. Poderia, assim, de forma muito sumária e superficial, ser descrita a Trafaria, ou pelo menos a faixa junto ao Tejo que recebe os sedentos de boa vida, que aqui chegam vindos de barco desde Belém.  Mas os bastidores são sempre mais duros e neste caso envolvem o trabalho do ADN da vila, os pescadores, além dos que vêm imediatamente a seguir na cadeia, o pessoal da restauração. É entre estes dois eixos que se move o Trafaria na Brasa, um mercado cultural e gastronómico agendado para os dias 2 e 3 de Agosto (sábado e domingo), que "combina tradição e modernidade", explica à Time Out Joana Bernardes, da promotora do evento. DRMercado da Trafaria Como se traduz este combo? Nas bancas montadas pelos comerciantes locais ao longo da linha ribeirinha, poderá experimentar-se tanto uma tradicional sopa de peixe ou uma sardinha assada (a organização das marchas da Trafaria é a responsável pelas sardinhas no pão), como sushi ou ceviche com um twist. À mesa não faltarão também o marisco, a típica sopa de amêijoas, o ensopado de raia ou os carapaus alimados, sempre sob a filosofia da menor circulação possível de produtos, privilegiando-se o mercado municipal ou a doca de pesca. "Queremos, ao máximo, envolver a comunidade local", explica a responsável. Música e passeios de barco Embora a comida, c
No Bairro do Charquinho, em Benfica, vai crescer uma pequena floresta

No Bairro do Charquinho, em Benfica, vai crescer uma pequena floresta

Começa em Outubro a criação da nova micro-floresta de Benfica, no Bairro do Charquinho. Seguindo o conceito do botânico japonês Akira Miyawaki, será uma pequena floresta de espécies autóctones, densa e de crescimento rápido, modelo que se tem vindo a popularizar nos últimos anos, já com algumas iniciativas em Lisboa, como resposta às alterações climáticas.  A novidade é dada, através das redes sociais, pela Junta de Freguesia de Benfica, que assinou a 10 de Julho um protocolo de colaboração com a startup portuguesa Forest Impact, com o intuito de "dar vida a um novo projecto verde no Bairro do Charquinho (junto ao muro do cemitério)", pode ler-se na publicação do organismo público. O método japonês tem sido particularmente utilizado em contextos urbanos, como solução de reflorestamento e de criação de ecossistemas biodiversos. Espera-se que, num ciclo de cerca de dez anos, um ecossistema Miyawaki seja auto-suficiente e resiliente. Para a cidade, além do espaço verde em si, os ganhos traduzem-se na melhoria da qualidade do ar e do solo, na redução da temperatura e na captura de carbono. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Estação de metro de Santa Apolónia vai fechar sete a oito meses

Estação de metro de Santa Apolónia vai fechar sete a oito meses

À chegada a Santa Apolónia da tuneladora que está a escavar a via de drenagem desde Campolide, surgiu o imprevisto: "Os solos à volta do túnel do metro não eram tão bons como nós pensávamos", declarou José Silva Ferreira, director-geral do Plano Geral de Drenagem de Lisboa, depois de se ter apresentado a conclusão do primeiro túnel do plano. Do ponto de vista da engenharia, a solução é só uma: "Vamos ter de avançar com obras para reforçar o interior do túnel do metro, a partir de Setembro ou Outubro", explicou o responsável, citado pelo jornal Público, que avança com uma estimativa de sete a oito meses para a obra que impedirá o uso da estação de metro de Santa Apolónia. "A ligação apenas será reposta, no melhor cenário, no final de Abril, obrigando os passageiros a transbordos de autocarro entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia. O plano de transportes alternativos ainda terá de ser apresentado", pode ler-se no mesmo jornal. A Time Out tentou confirmar as informações com a Metropolitano de Lisboa, mas, tratando-se de uma obra municipal, a empresa apenas declarou que "as questões sobre o possível fecho da estação de Santa Apolónia e futuros avanços do Plano Geral de Drenagem de Lisboa devem ser colocadas à Câmara Municipal de Lisboa". Da Câmara, por sua vez, a Time Out não obteve resposta.  Maquinaria passa para zona ribeirinha Concluído o maior túnel do plano, nas próximas semanas, a tuneladora H2Oli será desmontada e levada pela Avenida Infante D. Henrique até à zona ribe
Capela de Santo Amaro, em Alcântara, vai ser (finalmente) reabilitada

Capela de Santo Amaro, em Alcântara, vai ser (finalmente) reabilitada

A Capela de Santo Amaro, monumento nacional de 1549, será reabilitada entre 2026 e 2027, sob um investimento de 2,5 milhões de euros, provenientes do Orçamento de Estado e do Fundo de Salvaguarda do Património Cultural. O protocolo que oficializa a intervenção foi assinado esta terça-feira, dia 22 de Julho, entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a Estamo (empresa que gere o património do Estado), a Património Cultural e a Junta de Freguesia de Alcântara. O momento é há muito aguardado, já que o edifício se encontra em particular estado de degradação. Antes da pandemia, e depois de outras tentativas de avanço com o projecto de reabilitação, preparava-se a intervenção do monumento nacional. "Finalmente", usando o advérbio empregue pelo vereador da Economia e Inovação da CML, Diogo Moura, parece ser desta. Governo colabora com autarquias para recuperar património Na sequência da assinatura de um total de sete protocolos com vista à recuperação de património, que teve lugar no Palácio Nacional da Ajuda, a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, garantiu à agência Lusa o novo modelo de gestão em parceria com as autarquias dará "respostas mais céleres" à situação do edificado nacional. "Foi encontrada uma forma de gestão que é eficaz, colaborativa e sobretudo próxima do território, permitindo dar resposta ao património classificado que há muito precisava de intervenção", referiu, no dia em que se assinaram protocolos abrangendo zonas como Lisboa, Mel
Quase três horas de perturbações por dia foram contabilizadas no Metro de Lisboa

Quase três horas de perturbações por dia foram contabilizadas no Metro de Lisboa

Nos 12 meses de 2024, foram 1096 as horas em que se registaram perturbações na circulação do metro, em Lisboa. Somadas às 425 horas registadas durante o primeiro semestre deste ano, chega-se a um total de 1521 horas de circulação com pausas e irregularidades, no período de um ano meio. A contabilização é feita pelo jornal Público, com base nos dados agregados do site perturbacoes.pt, e, "no essencial", é "confirmada pelo metropolitano, embora existam discrepâncias assinaláveis na análise de quais as linhas mais afectadas", escreve o mesmo meio de comunicação. Apurando as contas, o resultado é de uma média diária de 2,778 horas com anomalias (o serviço opera 18,5 horas por dia), nas quatro linhas da rede. Ao traçar um historial para cada mês, o mesmo órgão conclui que a Linha Amarela (entre o Rato e Odivelas) terá acumulado 609 horas de perturbações entre Janeiro de 2024 e Junho de 2025. Porém, ao mesmo jornal a empresa Metropolitano de Lisboa (ML) contrapôs que, no mesmo período, "foi na Linha Azul que se registou a maior incidência de ocorrências com impacto na operação, reflectindo-se no maior número de horas de perturbações e de interrupção de serviço”. Por que falha tanto o metro? A "falta de material circulante", "o provável absentismo de alguns maquinistas" e "falhas no sistema de sinalização e controlo" poderão servir de explicações às perturbações na circulação do metro, de acordo com Filipe Moura, professor de Mobilidade e Transportes do Instituto Superior Técnico, t
Três pavilhões, uma piscina, comércio e esplanadas. Benfica District projecta-se para 2030

Três pavilhões, uma piscina, comércio e esplanadas. Benfica District projecta-se para 2030

Ver um jogo com o SL Benfica e ficar a dormir num hotel dentro do perímetro do estádio? Sim, será possível. Bem como fazer compras, beber um copo na esplanada ou saltar para a piscina comunitária (as regras ainda estão por apresentar). No novo Benfica District, projecto que engloba a modernização do Estádio da Luz (inaugurado há 21 anos) e a criação de novas valências, a intenção é fazer com que os adeptos não precisem de sair daquele perímetro para uma experiência completa (um pouco à semelhança do que foi anunciado no final do ano passado para o Alvaláxia).  Do projecto fazem parte um pavilhão multiusos capaz de albergar 10 mil pessoas (que tanto poderão assistir a eventos desportivos como concertos, detalha o jornal Público) e dois pavilhões de menor dimensão (2500 e 1500 lugares cada um). Na mesma ala, haverá um espaço para teatro (500 pessoas) com um campo de futebol na cobertura. Para o interior do "district", projecta-se ainda uma piscina comunitária (de 25 metros de lado), uma pista de corrida, espaços de comércio, um hotel e uma residência para atletas e estudantes. DR via PopulousImagem do novo pavilhão, pronto a receber concertos de grande escala DR via PopulousPista de corrida será elemento de união entre diferentes espaços No exterior, onde figura hoje a estátua de Eusébio, prevê-se a criação de uma praça para sócios e adeptos, "guarnecida" de lojas, cabine de DJ, esplanadas e estabelecimentos de restauração (cuidado, roulottes de bifanas?). O projecto cont
Prepare os desejos: entre Julho e Agosto as “estrelas cadentes” fazem a festa

Prepare os desejos: entre Julho e Agosto as “estrelas cadentes” fazem a festa

Não são mais do que o rasto deixado pelos cometas, mas, vistos da condição humana, chamamo-los de estrelas cadentes. Falamos dos meteoros, que poderemos ver com alguma intensidade nos meses de Julho e Agosto, durante as "chuvas de estrelas" Alfa Capricornídeos e Perseidas.  A primeira começou a 12 de Julho, tendo como picos os dias 29 e 30, e, embora não seja muito intensa, destaca-se pelo "número de bolas de fogo brilhantes produzidas", informa a International Meteor Organization. A seguir, é a vez das famosas Perseidas (famosas porque vêm em maior mancha), que chegam a quantidades de 70 meteoros por hora, sobretudo entre 12 e 13 de Agosto, o auge do fenómeno. Onde e quando olhar para o céu Não sendo Lisboa o local ideal para observar chuvas de meteoros (a luz urbana é sempre um impedimento), poderá ir para zonas como Alcochete, o Cabo Espichel ou a Serra de Sintra (consulte aqui a nossa lista dos melhores sítios para ver as estrelas). Para Sintra, aliás, está programada para o dia 2 de Agosto uma caminhada nocturna (de 5 quilómetros e um custo de dez euros por pessoa) com início no Convento dos Capuchos. O objectivo é aproveitar a escuridão da serra para melhor ver as Perseidas. O mesmo se passa um pouco mais a Norte, na zona Sul da Lagoa de Óbidos, local que a Greentrekker escolheu para uma caminhada (de 13 quilómetros e com o custo de 15 euros por pessoa) sob as Perseidas, a 12 de Agosto.  Quanto ao horário em que a experiência pode ser mais interessante, aponta-se para o
Temperaturas sobem e ultrapassam os 35ºC no fim-de-semana

Temperaturas sobem e ultrapassam os 35ºC no fim-de-semana

Depois de vários dias “com temperaturas próximas ou ligeiramente inferiores ao normal para a época do ano” (e que irão manter-se no início da semana), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê “uma subida significativa da temperatura do ar”, informa em comunicado. Os valores das máximas vão ultrapassar os “30 graus Celsius na generalidade do território do continente, devendo superar 40 graus Celsius em algumas regiões, em especial do interior”. Em Lisboa, as previsões apontam para um aumento progressivo a partir desta quinta-feira, até um máximo de 38ºC no sábado e mantendo-se acima dos 35ºC até terça-feira.Ainda assim, o IPMA admite "alguma incerteza na intensidade e duração do episódio", aconselhando o acompanhamento das previsões nos próximos dias. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Escola de Calceteiros cria novo padrão de calçada artística em Lisboa

Escola de Calceteiros cria novo padrão de calçada artística em Lisboa

“Padrão de simetria 632” é o nome da mais recente criação, em calçada artística portuguesa, da Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa (CML), informou a autarquia através das redes sociais. Executado por Manuel Reis no interior da escola, que fica na Quinta Conde dos Arcos, Olivais, este é agora o 13.º tipo de calçada existente na cidade (no país há 17 modelos). Esta simetria de rotação era uma das cinco que ainda não estavam presentes na calçada de Lisboa. João Barata/CMLApresentação do novo padrão na Escola de Calceteiros de Lisboa O padrão foi concebido pelo formador Nuno Serra e contou com a validação do presidente da Academia das Ciências de Lisboa, José Francisco Rodrigues. Aprovado a 10 de Julho, pode agora fazer parte do chão da cidade. 😋 Se não é bom para comer, não é bom para trabalhar. Siga-nos no LinkedIn 📲 O (novo) TOL canal. Siga-nos no Whatsapp
Com Ricardo Araújo Pereira ou José Gil, arranca a primeira Festa do Livro de Oeiras

Com Ricardo Araújo Pereira ou José Gil, arranca a primeira Festa do Livro de Oeiras

De 18 a 27 de Julho, uma parte do Parque dos Poetas vai transformar-se num oásis de livrarias independentes e solidárias. Mais do que puxar pelas editoras, o concelho de Oeiras decidiu entrar no universo das feiras do livro lançando a sua Livraria: Festa do Livro de Oeiras. "A iniciativa visa celebrar as livrarias como espaços de curadoria e identidade cultural", lê-se na página da autarquia. No fundo, são "as pequenas livrarias espalhadas por este país fora, e em que o papel do livreiro é fundamental nas questões de oferta disponível e aconselhamento ao leitor", que fazem o programa, defendeu ao jornal Público Gaspar Matos, director do Departamento de Artes, Cultura, Turismo e Património Histórico da Câmara Municipal de Oeiras (CMO). Do rol de livrarias (no total, serão 19) fazem parte a Tigre de Papel, a Ler Devagar, a Letra Livre, a Gatafunho, a Greta, a Snob, a Tinta nos Nervos, a Arquivo, a Livraria da Travessa ou a Bizantina, mas também a chancela do município, Os Livros de Oeiras, ou o espaço solidário Livraria Solidária Carnide. Pontes, humor, Terry Eagleton e Reininho A par das vendas, dos bons conselhos e da leitura silenciosa, há também uma programação que atravessa a música, o pensamento, o teatro e a dança. "Num tempo de polarizações", o tema escolhido para esta primeira edição resume-se à palavra "pontes", tendo o evento, por isso, um foco particular no diálogo, mas também em "propostas que unem literatura, música, teatro e dança, fruídas num ambiente de encontr
Na Mata de Benfica, a casa de banho tornou-se cafetaria e o piso ganhou tom de corrida

Na Mata de Benfica, a casa de banho tornou-se cafetaria e o piso ganhou tom de corrida

Os entorses não seriam incomuns nos desportistas habituais mas poucos atentos do Parque Silva Porto, também conhecido como Mata de Benfica. Pavimentos "degradados" e muitas "irregularidades" no piso, fruto do desgaste de anos sem manutenção, tornaram a circulação no parque mais difícil e menos segura, fazendo-se urgente uma "intervenção de revitalização", como se pode ler no estúdio prévio para a recuperação do espaço, de 2023, consultado pela Time Out.  No final de Maio, uma parte do percurso (mais de 1200 metros, ficando o restante como estava) foi recuperada e pintada, com vista a melhorar as condições do parque para a caminhada e a corrida, mas também a aumentar "a acessibilidade e mobilidade da zona de 'baixo' à zona de 'cima' da freguesia, por via pedonal", sublinha a Junta de Freguesia. Rita ChantreParque Silva Porto Aproveitou-se, ainda, para melhorar a drenagem de águas, tudo ao abrigo de um contrato de delegação de competências com a Câmara de Lisboa e sob o investimento de 250 mil euros. No espaço de dois anos, esta é a segunda intervenção com visibilidade no espaço, depois da reabilitação dos portões e gradeamento do parque, originais de 1911. Uma ex-casa de banho para tomar o pequeno-almoço Não mais necessário mas seguramente mais particular é a conversão das antigas casas de banho públicas do parque – onde figuram painéis de azulejos Arte Nova da autoria de Jorge Pinto (1916) – numa cafetaria. O bosq Silva Porto (a marca tem outros dois quiosques em Lisboa, em
Amadora vai fazer a festa com cervejas de todo o mundo, Bárbara Bandeira e Tony Carreira

Amadora vai fazer a festa com cervejas de todo o mundo, Bárbara Bandeira e Tony Carreira

Os nomes sonantes são os da música. Expensive Soul e Bárbara Bandeira (12 de Setembro), Diogo Piçarra e Tony Carreira (dia 13) e Orquestra Ligeira do Exército e os The Lucky Duckies (dia 14) preenchem o cartaz do Amadora em Festa, apresentado esta tarde, de 17 de Julho, nos Recreios da Amadora. Umas faixas etárias abaixo, há ainda lugar para o registo de Nina Toc Toc, que actua a 13 e 14 de Setembro no Cineteatro D. João V, na Damaia.  Mas, nas festas organizadas para assinalar o 46.º aniversário da cidade e marcadas para 4 a 14 de Setembro, destacam-se também a novidade e a afirmação do ano: de um lado, a estreia do Amadora Beer Fest, com cervejas dos cinco continentes, de 4 a 7 de Setembro, no Parque da Liberdade; do outro, a segunda edição do festival É Um Encontro (de 12 a 14, no Parque Central), evento gastronómico que celebra a diversidade cultural e que contará também com actuações de artistas locais (como notou o presidente da autarquia, Vítor Ferreira, durante a apresentação do evento, há 110 nacionalidades presentes no território).  De fora não ficarão áreas como a arte urbana, com o festival Conversas na Rua (que este ano se junta aos 25 anos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Amadora); a 10.ª Festa do Livro, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos; o espectáculo Gate 57, da companhia Quorum Dance Company (antiga Quorum Ballet); as exposições "O Bestiário ou Cortejo de Orfeu - Esculturas de João Limpinho (1947-2015)", na Galeria Artur Bual