Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

rute.barbedo@timeout.com

Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

A semana é de três grandes inaugurações no Centro de Arte Moderna da Gulbenkian e da primeira exposição individual no Pavilhão Julião Sarmento, à boleia da obra de João Onofre. Mas a fotografia também se mantém na mó de cima, com a MFA – Mostra de Fotografia e Autores, o Imago Lisboa Photo Festival, os enquadramentos do trabalho sazonal em França, em "Saison Floue – Temporada Turva", ou os casamentos de Lisboa a Las Vegas que o Arquivo Ephemera coleccionou ao longo de anos e agora reúne no Museu de São Roque. No capítulo da música e noite, o grande acontecimento é a reabertura da Casa Capitão (depois do adeus ao Musicbox) com três dias de concertos, oficinas, conversas e mais. Na Graça, tocam Buba Espinho, Carolina Deslandes e Jorge Palma, enquanto Carnide programa uma noite com Toy. E há ainda festa em formato sentado e em família, na Biblioteca Nacional, com tudo o que o imaginário dos livros e da ficção pode dar. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Setembro
Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Era certo e sabido que, mal entrássemos em Setembro, a agenda de exposições ganharia novo fôlego. Dito e feito. A Mostra de Fotografia e Autores ocupa os Jardins do Bombarda e a CC11 com um total de cinco exposições. A Narrativa enceta o calendário no novo ano lectivo com os retratos de comunidades de trabalhadores sazonais em França, todos eles saídos da lente de João Salgueiro Baptista, Novo Talento Fnac 2025. Enquanto isso, a galeria Eterno, no Braço de Prata, recebe a sua primeira exposição totalmente feita por inteligência artificial. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Na rentrée cultural, uma exposição nunca vem só, e a fotografia não é excepção. A Mostra de Fotografia e Autores - MFA não nos deixa esquecer que é preciso mexer, trazendo à tona imagens de Eduardo Gageiro, a "festa brava" de Pedro Rocha ou o acervo do primeiro hospital psiquiátrico a funcionar no país, o Miguel Bombarda, levando-nos ainda a explorar locais como o Pavilhão de Segurança da antiga instituição ou os Pavilhões da Mitra, em Marvila. Já em "Saison Floue - Temporada Turva" (na Narrativa), vamos à França rural, onde nos confrontamos com os "bandos à parte" do trabalho sazonal e as suas vidas em caravanas, ao relento e em casas ocupadas. Até ao final do ano, marca o calendário Imago Lisboa Photo Festival, sob o mote “Quebrar o Silêncio – Caminhar Juntos” e com dez exposições que colocam o dedo nas feridas da xenofobia e do racismo. Nas Carpintarias São Lázaro, a fotografia perde a matéria e fixa-se na sua grande matéria-prima – a luz –, ocupando o espaço com projecções (e outros meios) de imagens de nove artistas, em "Imagens intangíveis". Tempo ainda para conhecer o trabalho de mulheres pioneiras da fotografia no Museu do Chiado e para ver (se ainda não o fez) "Casar", exposição que reúne centenas de fotografias de casamentos seleccionadas a partir do arquivo Ephemera, tal como a revigorante "Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", prolongada até Novembro, em Almada. Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa
Oito aldeias que resistem dentro da cidade

Oito aldeias que resistem dentro da cidade

Este artigo foi originalmente publicado na revista Time Out Lisboa, edição 673 — Primavera 2025 Em Carnide, Benfica, na Ameixoeira ou no Lumiar, nos Olivais, na Ajuda e nas Laranjeiras, dando ainda um salto a Odivelas, encontrámos oito aldeias dentro da cidade. São pequenas bolsas de resistência a um modo de vida acelerado e ruidoso, das grandes superfícies e dos semáforos. Povoaram-nas, há décadas, homens e mulheres do êxodo rural, vindos do Alentejo, de Trás-os-Montes, do Minho, trabalhando em quintas e fábricas. Foram eles que, mais tarde, aqui montaram mercearias, padarias, restaurantes e oficinas onde os urbanos, essa espécie em expansão, vão agora experimentar o vagar, depois de uma curta viagem de metro. As grávidas daqui, que fique escrito, não terão de dar à luz em ambulâncias. O porco também não se mata nestas coordenadas. Mas há missas, funerais e bailaricos. E a vida é boa para quem está de visita. Ora vejam. Recomendado: As melhores tascas de Lisboa
Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Acampar pode ter diferentes motivações. Desde o ser humano farto da vida urbana que quer escapar aos ruídos mais maquinais e tecnológicos, até à pessoa cansada da posição "cadeira-de-escritório" que quer esticar tendões e músculos 20 horas ao dia. A verdade é que passar férias num parque de campismo já não é só o que era. Dos aburguesados glampings aos parques com o condão da vida natural, as opções são várias, de Trás-os-Montes ao Algarve, passando pelos Açores. Nestes parques, há ecoturismo, fornos a lenha, mas também ginásios e tubos para dormir junto à vidraça, sem nunca esquecer as estrelas. O difícil pode ser escolher. Desligue-se do mundo em alguns dos melhores parques de campismo em Portugal. Recomendado: Os melhores sítios para ver as estrelas em Lisboa
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Conhecimento é dinheiro, máxima que se aplica à cultura, que por sua vez faz gerar mais conhecimento e, portanto... é fazer as contas. Fazendo-as, damos a conhecer (lá está!) dez sugestões para alimentar o vício da arte sem gastar dinheiro. Ao todo, são nove museus com dias, horas e circunstâncias específicas de entrada livre, aos quais se acrescentam oito, de gestão nacional, que pode visitar gratuitamente em qualquer data, ao abrigo do programa que oferece 52 dias anuais de entradas sem pagar. Seja ao domingo ou na última quinta-feira do mês, na lista figuram algumas das melhores colecções do país, que podem ir da azulejaria à videoarte. Só tem de estar atento, apontar na agenda e encontrar o tempo certo. Recomendado: Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana
O melhor da Penha de França

O melhor da Penha de França

É uma das grandes áreas residenciais da cidade e uma das mais procuradas pelas camadas jovens. Um dos motivos está no preço médio por metro quadrado da freguesia, claro, facto que também terá atraído ao território pequenos negócios, ateliers de artistas e projectos experimentais nos últimos anos. A história, porém, não saiu daqui, pelo que esta é uma espécie de visita guiada que inclui um cemitério e um antigo convento, que passa pelo miradouro, almoça numa neotasca e janta num italiano, passando ainda pelo clube recreativo e por pequenas salas de concertos. Saiba o que fazer na Penha de França. Recomendado: O melhor de Campo de Ourique
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.
Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Isto não é sobre desportos, mas sobre atitude. Por isso, avisamos desde já que, se não tem queda para quedas, ou para o imprevisto, é melhor parar já de ler. Entre atirar machados a uma parede a ir para o quarto escuro de uma discoteca, saltar de asa-delta ou num túnel de vento, a adrenalina pode variar, mas existe sempre. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa e arredores – e riscar da lista. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  

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Invisible Borders

Invisible Borders

"As fronteiras mais difíceis de atravessar não estão inscritas em qualquer mapa. (...) Estão nos olhares, na burocracia, nos arquivos." É assim que Rui Prata, fundador do Imago Lisboa Photo Festival e curador da exposição "Invisible Borders", apresenta os trabalhos de Alina Zaharia, Gloria Oyarzabal, Grace Ribeiro, Patrik Rastenberger, Omar Victor Diop e Wendel A. White, como "alerta entre a subtileza e a brutalidade do racismo". "Estas obras não denunciam apenas as formas explícitas e veladas de exclusão racial, mas propõem também modos de resistência, reparação e reimaginação." A exposição está durante o mês na Sociedade Nacional de Belas Artes e a entrada é livre.
O Bairro

O Bairro

Situada ao longo da antiga Estrada Militar, essa espécie de fronteira simbólica entre o centro e a periferia de Lisboa, mais precisamente o concelho da Amadora, emerge, na Reboleira, "um território que espelha as contradições urbanas do século XX português". Crescida nas décadas de 1960 e 1970, "esta zona testemunha a construção de um urbanismo de urgência, nascido à margem do plano, fora da lei e da cartografia oficial". Nesta exposição, no espaço da Procur.arte, na Penha de França, Augusto Brázio faz-nos olhar para essas contradições e no microcosmos que ali se foi erguendo e resistindo.
Passos em Volta

Passos em Volta

A visita vale logo pelo espaço, o Pavilhão de Segurança (Panóptico), fechado ao público (a possibilidade de visita é contida desde 2011, ano do fecho do primeiro hospital psiquiátrico do país, o Miguel Bombarda). Foi este lugar especial, com o céu como tecto, o escolhido para "começar a matar saudades de Eduardo Gageiro", como diz a associação CC11, organizadora da exposição. Em "Passos em Volta", cerca de 70 fotografias do espólio da Câmara de Torres Vedras mostram uma "vertente menos evidente da obra de Gageiro", fotógrafo do 25 de Abril (e não só), que nos deixou em Junho de 2025. As imagens foram escolhidas por Valter Vinagre, abrindo leituras sociais, políticas e culturais, que marcaram o tempo em que foram realizadas. As visitas são gratuitas mas estão sujeitas a inscrição em www.cc11.eu e www.largoresidencias.com.
Brava

Brava

O tema está longe de ser atingir consensos, mas o registo de Pedro Rocha parece não atravessar ideologias. Em "Brava", o fotógrafo premiado na Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira em 2024 mostra "a festa brava para além da arena". Para muitas zonas do país, a tauromaquia faz parte da identidade cultural, movimenta massas e une pessoas. É isso que aqui se mostra no que antecede e ultrapassa cada corrida.
O que elas viram, o que nós vemos. Fotógrafas amadoras em Portugal, 1860–1920

O que elas viram, o que nós vemos. Fotógrafas amadoras em Portugal, 1860–1920

Se as mulheres participaram numa das mais importantes revoluções tecnológicas da história? Sim, mas como muitas outras vezes, não o soubemos. Esta exposição resulta de um trabalho de investigação e apresenta, pela primeira vez, a obra de três fotógrafas amadoras portuguesas com trabalho relevante e pioneiro do qual pouco ouvimos falar. São elas: Margarida Relvas e Mariana Relvas — a filha e a segunda mulher, respectivamente, do reconhecido fotógrafo Carlos Relvas —, e Maria da Conceição de Lemos de Magalhães. Depois de passar pelo Museu do Porto – Casa Marta Ortigão Sampaio, a exposição chega ao Museu do Chiado com "uma amplitude maior", conforme adiantou à agência Lusa Emília Tavares, curadora da iniciativa juntamente Susana Lourenço Marques.
Imagens intangíveis

Imagens intangíveis

Se a fotografia é desenho com luz, isto é fotografia. Nesta exposição com a curadoria de Filippo De Tomasi, Isabel Stein e Maura Grimaldi, nove artistas mostram o seu trabalho lidando com a projecção luminosa fixa fotográfica, desde diapositivos até lanternas ópticas. Das imagens de Carla Cabanas, Henrique Pavão, Hugo de Almeida Pinho, Mariana Caló & Francisco Queimadela, Maura Grimaldi, Noé Sendas, Nuno Vicente e Tânia Dinis, confrontamo-nos com diferentes aparatos, mas também com conceitos como "memória, arquivo, fabulação, performatividade e obsolescência dos dispositivos". 
Exposição Gaza Habibti

Exposição Gaza Habibti

Esta exposição itinerante chega a Lisboa, trazendo o trabalho de 25 fotógrafos palestinianos sobre a vida quotidiana no território ocupado de Gaza. Serão cinco dias de exposição acompanhados de uma programação cultural paralela, com poesia, cinema ou música. O dia de encerramento, sábado, 6 de Setembro, contará com uma mesa-redonda sobre arte e activismo e com actividades para crianças.
Summertime Sadness

Summertime Sadness

Este ciclo de curtas-metragens antecipa a 6.ª edição do Festival Triste para Sempre, debruçando-se sobre os desamores e as desventuras do Verão. Em oito filmes nacionais e internacionais, seleccionados do repertório das cinco edições anteriores do festival, vamos das férias em família às paixões efémeras e aos amores não correspondidos, propondo um olhar sensível e intimista sobre experiências comuns da estação.
Atelier Mood’Art

Atelier Mood’Art

O lugar é um atelier luminoso, numa esquina da praça principal do centro histórico de Carnide, onde se restauram móveis desde 2019, como negócio e em modo workshop. “Acho que cada vez mais pessoas estão despertas para preservar peças com história e para a questão do desperdício. Comecei com seis alunos, agora são 34”, conta a fundadora, Cátia Rodrigues. À volta, há relógios de pé, cadeiras, baús e cavalinhos de baloiço, naquilo que já foi uma serralharia e uma loja de decoração. 
A Alfaiataria

A Alfaiataria

Nesta antiga alfaiataria, Cátia Rodrigues (que orienta oficinas de restauro uns metros ao lado, na Mood'Art) criou esta loja de objectos em segunda, terceira e outras mãos, mas com vida nova. Nas vitrines e no interior há bens para venda mas também de estimação, como a máquina de costura que foi usada pelo Sr. Fernando na altura em que fazia fatos para os mais distintos senhores do bairro. No mesmo espaço há um banco egípcio para andar de camelo ou uma bancada de ourives restaurada, com quase 300 anos.
Tasca do Fonseca

Tasca do Fonseca

É uma tasca clássica, com balcão de inox, mesas simples e esplanada, sopa para cada dia da semana e a especialidade da casa: a bifana, suculenta e tenra, com toque de Moimenta da Beira. Fonseca e Isabel vêm todos os dias (salvo a folga de domingo), bem pela fresca, abrir as portas à casa onde convivem os moradores da "aldeia" lisboeta de Palma de Baixo, médicos e enfermeiros, e estudantes da Universidade Católica, que fica mesmo ao lado. À hora do almoço, a esplanada costuma estar lotada.
Solar da Gula

Solar da Gula

No antigo Palmeira, um clássico deste pedaço antigo dos Olivais, três sócios abriram o Solar da Gula, em 2023. Neste restaurante de cozinha tradicional portuguesa, serve-se polvo à lagareiro (17€), bochechas de porco com migas de farinheira (14,50€) ou, ao fim-de-semana, o bacalhau assado no forno (47,50€ para duas ou três pessoas), e o cabrito com arroz de miúdos ao domingo (50€, também até três pessoas). Podia chegar, mas as entradas chamam, vindas em tachinhos de ferro preto até à mesa. É o caso dos camarões com alho e malagueta e da linguiça com cogumelos e queijo da Ilha. As sobremesas variam e são mostradas de bandeja, com destaque para a sericaia e o pudim.

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51E liga Restauradores ao Príncipe Real, como alternativa a Elevador da Glória

51E liga Restauradores ao Príncipe Real, como alternativa a Elevador da Glória

A Carris decidiu criar uma nova rota circular com o objectivo de “dar resposta à suspensão do Ascensor da Glória”, na sequência do trágico acidente de 3 de Setembro. O 51E está a funcionar desde o dia 12, todos os dias, entre as 07.00 e as 21.30, partindo da Praça dos Restauradores. Com paragens na Praça D. Pedro IV (Rossio), na Rua do Ouro, na Rua da Conceição, na Rua Nova do Almada, na Rua Garrett, na Calçada do Sacramento, no Largo do Carmo, no Largo da Trindade, na Rua da Misericórdia, na Rua das Taipas e na Avenida da Liberdade, o pequeno autocarro regressa ao ponto inicial, os Restauradores. Devido à suspensão, para vistoria técnica, dos elevadores da Bica e do Lavra, a empresa de transportes informa, ainda, que a carreira 22 B funciona "como alternativa ao Ascensor da Bica" e que a carreira 19 B tem "novas paragens e percurso, enquanto o Ascensor do Lavra estiver fora de serviço". Enquanto a primeira circula entre o Cais Sodré e o Príncipe Real, todos os dias, entre as 07.00 e as 20.30, a segunda terá o seguinte percurso:  Campo Mártires da Pátria – Praça da Alegria – Av. da Liberdade - Restauradores – Av. da Liberdade – Rua das Pretas – Rua do Telhal – Calçada Moinho de Vento – Campo Mártires da Pátria  – Travessa do Torel – Travessa do Forno do Torel – Rua do Câmara Pestana (topo do Lavra) – Rua do Instituto Bacteriológico – Campo Mártires da Pátria. O 19 B funciona nos dias úteis, entre as 07.30 e as 21.00, e aos fins-de-semana e feriados, das 10.00 às 20.30. Mais
Quem pedalar nesta bicicleta vai poder ver a expansão da rede de metro

Quem pedalar nesta bicicleta vai poder ver a expansão da rede de metro

"Pedala e vê o futuro a acontecer." É este o convite da empresa Metropolitano de Lisboa, que vai instalar uma bicicleta na estação do Cais do Sodré, a partir da qual se activará uma simulação da expansão da rede do metro. À medida que se pedalar, surgirão, em tempo real, imagens da nova linha circular e a extensão da linha Vermelha. A actividade, que visa "envolver os cidadãos numa reflexão conjunta sobre o futuro da mobilidade urbana" no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, vai acontecer em dois períodos – entre as 12.00 e as 15.00 e das 16.00 às 19.00, a partir desta terça-feira, 16 de Setembro. Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Calor e céu limpo marcam a última semana do Verão

Calor e céu limpo marcam a última semana do Verão

As temperaturas máximas vão aumentar em quase todos os distritos do país, com Lisboa a atingir 34º C a partir de quarta-feira, 17 de Setembro, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O calor deverá prolongar-se até sexta-feira. No sábado, o termómetro desce para os 28º C e, no domingo, vai até aos 24º C.  Note-se ainda que a subida das temperaturas máximas vem acompanhada de céu pouco nublado e de uma “pequena descida da temperatura mínima” no continente, informou o IPMA. Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
A escola da PIDE existiu? 11 propostas de arte pública estão em votação, para não deixar esquecer

A escola da PIDE existiu? 11 propostas de arte pública estão em votação, para não deixar esquecer

Estrada de Benfica, número 239. Aqui funcionou, desde 1948, a Escola Técnica da PIDE/DGS (Polícia Internacional e de Defesa do Estado/Direcção-Geral de Segurança), onde se ensinavam aos novos agentes técnicas de opressão e tortura. Depois da tomada do edifício, a 27 de Abril de 1974, veio a decadência, mas o último resquício da escola durou até há muito pouco tempo. O muro perto da lateral do Jardim Zoológico desapareceu com a requalificação da Praça Marechal Humberto Delgado, entre 2022 e o ano passado, e isso fez levantar uma pergunta: "O que podemos fazer para não apagar a memória?" Em resposta, o Atelier Artéria (que junta artistas de várias disciplinas, do vídeo à escultura), em colaboração com a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e o Centro de Investigação em Belas-Artes da Universidade de Lisboa, lançou um processo participativo para a criação de uma peça de arte pública, a ser instalada no local da antiga escola.  "Quando viemos para este espaço [o atelier, que fica junto à antiga escola], ainda existia aqui uma parte do muro", conta Tiago Jordão, do Atelier Artéria. A partir do momento em que desapareceu, foi como se se tivesse apagado um pedaço da memória e cresceu a agitação na vizinhança. As posições sobre o tema variam, claro. Há quem defenda que memórias como a existência da PIDE devem ser eliminadas, por fazerem parte de um passado ao qual não se quer regressar. Outros acreditam que é precisamente por isso, para lembrar o lugar onde não fomos felizes
Cozinha experimental e festas para depois contar a história. Vêm aí as Night Stories

Cozinha experimental e festas para depois contar a história. Vêm aí as Night Stories

É "um ponto de encontro" para quem quer comer, ouvir música, experimentar e dançar. Depois de passar pela Igreja da Graça, em 2024, o Night Stories acontece este ano, nos dias 13 e 20 de Setembro (sábados) e a 4 e 5 de Outubro (sábado e domingo), no Terminal de Cruzeiros de Lisboa. No centro do evento vai estar "uma cozinha experimental onde dois chefs se encontram em formato back to back para criar menus exclusivos e de edição limitada", portanto, os pratos que saírem de cada "desgarrada" só poderão ser provados aqui, junto ao rio. E o alinhamento é este: a 13 de Setembro, o tema é o picante, com Thai Street Portugal e Alana Mostachio; no dia 20, o "doce e amargo" farão mexer Chimi’s Asian Kitchen e Leonor Godinho; a 4 de Outubro, o umami há-de espicaçar Cella e Marin Colomès; e no último dia, a acidez andará nas cabeças de Danymal e Paulo Carvalho. Filipe FeioNight Stories Também o mercado de comida de rua será um dos pontos fortes dos quatro dias, com a organização a garantir "uma viagem de sabores e novas ideias que estão a nascer em Lisboa". "Todos os anos abrimos espaço a projectos independentes que trazem frescura e criatividade à gastronomia da cidade e 2025 não é excepção", explicam. Entre as presenças, estarão o Kau Barbecue (do Brisket ao Pastrami n' Beefribs), Guarda Mor (a especialidade é o frango assado) ou Myra Ostraria (ostras e vinho).  Estampar t-shirts e dançar  No plano do "quero-aprender-a-fazer-coisas-novas", entra o Amora Estudio, que vai conduzir, no
Ainda não é o adeus ao Verão: temperaturas sobem nos próximos dias

Ainda não é o adeus ao Verão: temperaturas sobem nos próximos dias

As temperaturas dos últimos dias, "abaixo da média para a época do ano" nas palavras empregues pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), pareciam anunciar um Outono antecipado. Mas esta semana, as máximas "deverão subir".  A variação começa por ser ligeira no dia 11, quinta-feira, prevendo-se uma "nova subida no dia 14, mais significativa e generalizada a todo o território", descreve o IPMA, em comunicado. Assim, é provável que, nos dias 14 e 15, "os valores das temperaturas máximas variem aproximadamente entre 30 e 35 °C na região Sul, no vale do Tejo e em alguns locais do interior Norte e Centro". A previsão descritiva para Lisboa aponta para a possibilidade de as máximas atingirem 28 ºC esta sexta-feira e domingo (sábado há uma ligeira descida para os 25 ºC), e 29 ºC na segunda-feira. O céu deverá manter-se pouco nublado a partir desta quinta-feira, dia 11, e as temperaturas mínimas deverão variar entre os 17 e os 18 ºC.  Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
12 things to know about Lisbon’s Glória Funicular

12 things to know about Lisbon’s Glória Funicular

Lisbon’s funicular has been iconic for a very long time. It is one of the city’s most famous tourist attractions, having shuttled tens of millions of visitors and locals up the city’s steep streets since its opening in the 1800s. It has also allowed residents and tourists alike to eat ice cream at A Veneziana, watch films at Éden or grab a drink at Frágil. However, after 140 years in service, disaster struck last week. On September 3, just after 6pm, a snapped cable caused one of the two yellow carriages to speed down the hill, crashing into a building at 37mph and tragically killing 16 people and injuring 20 more. During investigations into the incident, the funicular is closed until further notice. Until it reopens, here’s a bit of its history.  It began operation on October 24, 1885. Designed by French engineer Raoul Mesnier du Ponsard, it initially used a water counterweight system, similar to one still used today in the Bom Jesus Elevator in the Portuguese city of Braga. Later, it switched to steam power and, in 1914, became electric, which it has remained ever since. The inside was lit by candles during nighttime until the end of the nineteenth century. The carriages once had two floors, with benches running along either wall. The upper floor was a kind of VIP area where passengers could enjoy the best views. Between 1913 and 1926, a cycling race was organised on Calçada da Glória, a very steep hill that the funiculars run through. Named the Subida à Glória, it was a t
No Príncipe Real, livros pelos ares apanham "desprevenidos" leitores e peões

No Príncipe Real, livros pelos ares apanham "desprevenidos" leitores e peões

Nota: o evento foi adiado para o dia 27 de Setembro na sequência do acidente do Elevador da Glória, a 3 de Setembro. "De acordo com a meteorologia, prevê-se para o próximo sábado forte precipitação de livros sobre a Rua Cecílio de Sousa, no Príncipe Real", avisa nas redes sociais Elisa Scarpa, uma das organizadoras da iniciativa Aqui Vai Livre, "fenómeno anual que visa dar a ler aos transeuntes incautos". A ideia é inusitada mas simples. Do alto do Jardim do Príncipe Real, livros doados de livre vontade pelos autores são atirados ao "andar de baixo". Quem apanhar um exemplar, está autorizado a levá-lo para casa e, claro, a lê-lo.  A este lançamento literal de livros, que começa às 17.00 de sábado, 6 de Setembro, seguem-se leituras de textos, da prosa à poesia. Depois, é o que as pessoas quiserem, sendo que há aqui uma oportunidade aberta e informal para que "os autores, os livros e os leitores possam estar juntos", como explicava à Time Out Elisa Scarpa, em 2023. "Muitos autores vivem isolados, cada um na sua casinha. E aqui vamos juntá-los com os leitores mas também misturar escritas desiguais, autores de idades diferentes, de estilos completamente distintos. A escrita pode ser muitas coisas e este é um momento para sermos livres.” A esta "ideia louca transformada em realidade" acorreram, na edição zero, perto de 100 pessoas. Entre os autores participantes, estiveram nomes como Alberto Pimenta, Maria Giulia Pinheiro, Pedro Teixeira Neves, Rita Taborda Duarte, Sara F. Costa o
13 factos e curiosidades sobre o Elevador da Glória

13 factos e curiosidades sobre o Elevador da Glória

Mais que centenário, o Elevador da Glória, composto por dois ascensores, levou milhares de pessoas a poupar as pernas da subida íngreme entre os Restauradores e o Bairro Alto. Terá também conduzido lisboetas e visitantes a comer gelados n'A Veneziana, a ver cinema no Éden ou aos copos no Frágil. Eis um um pouco da sua história. Começou a circular a 24 de Outubro de 1885. Programado pelo engenheiro de origem francesa Raoul Mesnier du Ponsard, funcionou numa primeira fase com base num sistema de contrapeso de água (como ainda hoje funciona o Elevador do Bom Jesus, em Braga, por exemplo). Mais tarde, passou à locomoção a vapor e, em 1914, tornou-se eléctrico, tendo operado ininterruptamente desde então. Até ao final do século XIX, durante as viagens nocturnas, o interior era iluminado por velas. Os ascensores chegaram a ter dois pisos, com bancos longitudinais. No andar de cima, uma espécie de zona VIP, os passageiros podiam apreciar as vistas. Entre os anos de 1913 e 1926 foi organizada uma prova de ciclismo na Calçada da Glória, que os ascensores percorrem. A Subida à Glória era uma competição em contra-relógio durante a subida de 275 metros e um desnível de 17%. A prova foi recuperada em 2013 e existiu até ao dia 22 de Setembro de 2018. Ficou conhecida como "A Corrida de Bicicleta mais Pequena do Mundo". Em 1987, os Rádio Macau lançam o álbum (e a canção) O Elevador da Glória. O nome do disco é uma ode à cidade, celebrando os ascensores mais movimentados de Lisboa. "Desde o
Queria ir às Galerias Romanas? Já não quer

Queria ir às Galerias Romanas? Já não quer

As Galerias Romanas da Rua da Prata reabrem nos dias 18, 19, 20 e 21 de Setembro e a newsletter com o anúncio de venda de bilhetes online, pela Lisboa Cultura, chegou às 12.17 desta quinta-feira à caixa de correio (a Lisboa Cultura contactou a Time Out após a publicação desta notícia, esclarecendo que o envio da newsletter começou pelas 10.25 de quinta-feira, não existindo uma explicação para a informação ter sido recebida às 12.17). Nesse mesmo minuto, dois dos horários de visita já estavam indisponíveis e, às 12.42, todos apresentavam o sinal "esgotado". Não é a primeira vez que o fenómeno ocorre, desde que a Lisboa Cultura decidiu mudar o sistema de visitas. A procura “excede sempre em muito a oferta possível de bilhetes”, explicava no ano passado a Lisboa Cultura à Time Out. Até 2019, descia-se ao pórtico subterrâneo da Baixa por ordem de chegada ao local, ficando também de fora os que já não conseguiam vaga (muitas vezes, depois de muito tempo à espera); a partir de 2021, foi introduzida a necessidade de bilhete, o que mudou as regras. Ainda assim, a Lisboa Cultura garante que há mais pessoas a visitar as galerias hoje, já que a entidade decidiu alargar o período de visitas em meio dia. A 3 de Abril de 2024, as entradas nas Galerias Romanas esgotaram em menos de quatro horas.  Notícia actualizada às 12.55 de 8 de Setembro de 2025, com o esclarecimento da Lisboa Cultura, a substituição da expressão "catacumbas" (incorrectamente utilizada) por "pórtico subterrâneo", bem co
“Neste momento, a operação de eléctricos é segura”, garante presidente da Carris

“Neste momento, a operação de eléctricos é segura”, garante presidente da Carris

Já se terminaram as perícias no local e começou a preparação para serem levantados os destroços materiais resultantes do acidente mortal desta quarta-feira, dia 3 de Setembro, com o Elevador da Glória. Ao mesmo tempo, procuram-se as respostas sobre as causas da tragédia, tendo-se avançado com investigações internas e externas, e levantado hipóteses de falhas ao nível da manutenção, nas mãos de uma empresa externa "pelo menos desde 2007", de acordo com o presidente da Carris. Respondendo às perguntas dos jornalistas e talvez tentando tranquilizar os utilizadores da rede de transportes de Lisboa, Pedro Bogas garantiu que, "neste momento, a operação de eléctricos é uma operação segura". Ao contrário do que chegou a ser noticiado, também esclareceu que, apesar de o contrato com a actual empresa responsável pela manutenção dos ascensores terminado a 31 de Agosto, os veículos não deixaram de a obter, já que foi feito um ajuste directo com a mesma organização. "Desde 2019 que a empresa de denominação comercial MAIN está a assegurar a manutenção dos ascensores e do elevador", sendo que, este ano, “o concurso ficou deserto”, declarou o responsável, detalhando: “Precisamente porque não podíamos ficar sem a manutenção dos ascensores e do elevador, de imediato celebramos um ajuste directo com a empresa que está a assegurar essa manutenção, pelo prazo de cinco meses".  Apesar de expectável, dado o estado de destruição do veículo, Pedro Bogas adiantou que o histórico ascensor que descarril
Mais de 80 anos depois, Tabacaria Rossio fecha portas

Mais de 80 anos depois, Tabacaria Rossio fecha portas

A Tabacaria Rossio fechou no dia 29 de Agosto e toda a sua estrutura está agora a ser desmontada. Os motivos são vários, mas a gerência prefere não os divulgar, pelo menos para já, de acordo com o declarado à Time Out. Fundada em 1940 na esquina da Rua do Ouro com a Praça D. Pedro IV (Rossio), destacava-se pela sua estética exterior, sublinhando-se o letreiro luminoso, e pelo atendimento personalizado. No interior, venderam-se utilitários do dia-a-dia, como isqueiros, canetas, relógios, rolos de película e postais ilustrados. Trazia ainda consigo a herança da antiga Tabacaria Costa, um clássico lisboeta que funcionou no mesmo espaço até ao final dos anos de 1930. Por iniciativa de um grupo de sócios galegos, a Rossio tornou-se então mais moderna, marcando a paisagem da cidade.  DR via Fórum Cidadania LxTabacaria Rossio Na porta do estabelecimento, no final do mês de Agosto, os gerentes afixaram um papel deixando um recado a clientes e admiradores, onde pode ler-se: "Chegou o momento de fechar as portas da Tabacaria Rossio, um espaço que foi muito mais do que um negócio: foi um ponto de encontro, de partilha e de histórias ao longo de gerações". "Partimos com o coração cheio de gratidão por todos os que, ao longo dos anos, fizeram parte desta caminhada", rematam. Notícia actualizada às 16.42 de 4 de Setembro, retirando as declarações da gerência, a pedido da mesma.   Mais notícias: fique a par das principais novidades com a Time Out 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta