Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

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Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

É uma semana de começos, mas também de últimas oportunidades. Regressam clássicos como o Festival ao Largo, no Chiado, ou as Noites de Verão Filho Único, de Alvalade à Estrela. Prosseguem as projecções ao ar livre do CineConchas, mantemos a fé em Chantal Akerman no CCB e despedimo-nos do Jardim de Verão da Gulbenkian. Podemos andar ainda pelo comércio tradicional fechado, à boleia da peça Vendedor de Recordações, no Bairro do Rego, pelo jazz na Casa Fernando Pessoa e subir até ao Castelo de São Jorge para ver as artes circenses e de rua do Chapitô. Nas exposições, "Sakasa" mantém lugar de destaque, na Narrativa, mas também inaugura "50DE25", com fotografias de Luiz Carvalho sobre o 25 de Abril e o que se seguiu, na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Dentro do mesmo espírito, há ainda tempo para ver "Venham mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", em Almada. Mesmo que interiores, precisaremos sempre de revoluções. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Junho em Lisboa
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Conhecimento é dinheiro, máxima que se aplica à cultura, que por sua vez faz gerar mais conhecimento e, portanto... é fazer as contas. Fazendo-as, damos a conhecer (lá está!) dez sugestões para alimentar o vício da arte sem gastar dinheiro. Ao todo, são nove museus com dias, horas e circunstâncias específicas de entrada livre, aos quais se acrescentam oito, de gestão nacional, que pode visitar gratuitamente em qualquer data, ao abrigo do programa que oferece 52 dias anuais de entradas sem pagar. Seja ao domingo ou na última quinta-feira do mês, na lista figuram algumas das melhores colecções do país, que podem ir da azulejaria à videoarte. Só tem de estar atento, apontar na agenda e encontrar o tempo certo. Recomendado: Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Pode começar pelo momento grandioso que colocou mais de 60 fotografias fabricadas por Jeff Wall no MAAT, pela primeira vez em Portugal, na exposição "Time Stands Still". Mas não fique por aí. Há tempo para ver Nan Goldin no CCB ou conhecer "To Add One Meter to an Anonymous Mountain", no Ochre Space, que parte de uma performance histórica protagonizada por dez artistas chineses na década de 90. Entre a natureza e a tragédia, temos "Água Pantanal Fogo" e, nas nossas cabeças, o paranormal de Susan Hiller (com fotografia e não só), na Culturgest. A não perder são, ainda, a grande mostra sobre a Revolução (com curadoria de Sérgio Tréfaut), que junta em Almada a obra de fotógrafos de vários países que testemunharam o 25 de Abril, ou as mulheres entre esse mesmo Abril e o 1.º de Maio de 1974, na Casa de Vidro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.  Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa
O melhor da Penha de França

O melhor da Penha de França

É uma das grandes áreas residenciais da cidade e uma das mais procuradas pelas camadas jovens. Um dos motivos está no preço médio por metro quadrado da freguesia, claro, facto que também terá atraído ao território pequenos negócios, ateliers de artistas e projectos experimentais nos últimos anos. A história, porém, não saiu daqui, pelo que esta é uma espécie de visita guiada que inclui um cemitério e um antigo convento, que passa pelo miradouro, almoça numa neotasca e janta num italiano, passando ainda pelo clube recreativo e por pequenas salas de concertos. Saiba o que fazer na Penha de França. Recomendado: O melhor de Campo de Ourique
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.
Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Isto não é sobre desportos, mas sobre atitude. Por isso, avisamos desde já que, se não tem queda para quedas, ou para o imprevisto, é melhor parar já de ler. Entre atirar machados a uma parede a ir para o quarto escuro de uma discoteca, saltar de asa-delta ou num túnel de vento, a adrenalina pode variar, mas existe sempre. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa e arredores – e riscar da lista. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Não há dúvidas de que a peça central da decoração festiva é a árvore de Natal. Na hora de escolher, um pinheiro natural pode ser a opção mais amiga do ambiente, sobretudo se, depois de utilizado, for devolvido ao seu habitat natural. Porque é que uma árvore verdadeira é mais benéfica do que uma artificial? Um dia, a árvore artificial vai ficar velha e o plástico demora anos a decompor-se. Já os pinheiros naturais, vendidos em estabelecimentos comerciais ou lojas especializadas, são criados em viveiros, não afectando o ambiente. Pense no cheirinho a pinhal e resina. Não há melhor forma de despertar o espírito natalício. Recomendado: Já comprou a sua camisola de Natal?
São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

Foi a 11 de Novembro que morreu o cavaleiro Martinho de Tours, carreira que mais tarde acumulou com as de monge e de santo. É ele o protagonista da lenda em que, durante uma tempestade, Martinho corta a meio o seu manto para oferecê-lo a um mendigo. Assim começou um rol de expressões que foram atravessando a Europa – quem nunca ouviu "no Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"? Longe de cavaleiros, ainda temos muito lume em Lisboa, porém, para aquecer este dia. De bairro em bairro, ou até saindo um pouco da cidade, estas são as nossas sugestões. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Estávamos em 1886, dia 1 de Maio, quando 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, para exigir que um dia não tivesse mais do que oito horas dedicadas ao trabalho. Passados 138 anos, dezenas de direitos foram adquiridos em diferentes países, mas as oito horas mantêm-se como regra para muitos. E é por essas e por outras que se continua a ir à rua no 1.º de Maio, ano após ano. Da manifestação tradicional pela Avenida Almirante Reis até festas e concertos, que ruas e espaços quereremos tomar neste Dia do Trabalhador em Lisboa? Ficam aqui seis sugestões. Cinco curiosidades históricas sobre o Dia do Trabalhador Além da programação, também há espaço para ficar a saber um pouco mais sobre este dia, que marcou (e pode continuar a marcar) o nosso calendário para sempre. Deixamos-lhe, assim, cinco factos incontornáveis sobre o Maio dos trabalhadores. 1. Exaustos? Sem sombra de dúvidas. Sem descanso semanal nem regulação do número de horas diárias dedicadas ao labor, os trabalhadores do século XIX começam a organizar-se. Em 1864, a Associação Internacional dos Trabalhadores é criada no St. Martin's Hall, em Londres, na presença de cerca de 2000 pessoas, muitas de organizações operárias inglesas, francesas, italianas, alemãs ou polacas. 2. Chicago, 1 de Maio de 1886. Perto de 500 mil trabalhadores saem à rua em greve geral para exigir a redução da jornada laboral para oito horas. A polícia fere e mata dezenas, tentando destruir a manifestação. Quatro dias depo

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15 anos da morte de José Saramago

15 anos da morte de José Saramago

Da entrada livre na Fundação a um documentário sobre o escritor, passando por conversas e teatro. Os 15 anos sobre a morte de José Saramago não poderiam passar em branco e, por isso, a fundação que celebra a vida e obra do autor preparou um dia de vários programas. Para começar, a entrada na instituição (instalada na Casa dos Bicos) é livre entre as 10.00 e as 18.00. Às 14.00, passa pela primeira vez em Portugal o documentário da realizadora chilena Carmen Castillo, José Saramago. O tempo de uma memória (às 22.55, chega à RTP2). Às 18.00, inaugura-se a exposição Mulheres Saramaguianas, com serigrafias e gravuras de artistas portugueses e textos de escritoras de língua portuguesa, e às 18.30, a professora Sara Grünhagen debruça-se sobre As personagens Femininas de José Saramago. A programação termina no espaço da Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa, com uma performance teatral a partir de Ensaio sobre a Cegueira.
Explorar a natureza na Quinta Alegre

Explorar a natureza na Quinta Alegre

"Da Quinta Alegre avistam-se muitos voos. Além dos aviões, muitas aves de diferentes espécies povoam os céus", avisa a organização. Este é um convite para passar uma manhã ao ar livre e em família (crianças a partir dos 6 anos), aprendendo a identificar espécies e a explorar a natureza com a ajuda da Bioblitz e da Biodiversity4All. "Cada observação conta para a ciência — e vai transformar quem vier num verdadeiro explorador da biodiversidade!"
Quinta Alegre

Quinta Alegre

A Quinta Alegre foi mandada construir por Manuel Telles da Silva, 1.º marquês de Alegrete, e tornou-se uma das mais refinadas quintas de recreio barrocas dos arredores de Lisboa, no século XVIII. Adquirida pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, foi alvo de profundas obras de reabilitação das suas notáveis pinturas murais, estuques e painéis de azulejo, entre outros. A Quinta Alegre – Palácio Marquês do Alegrete acolhe actualmente uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da SCML e passou a pertencer à rede municipal Um Teatro em cada Bairro.
Um retrato íntimo de um território

Um retrato íntimo de um território

"Um retrato íntimo de um território" mostra o sentido nostálgico do artista Hugo Barros sobre o bairro onde cresceu, o Zambujal, na Amadora. A visita ao código postal 2610 é, assim, um regresso a casa "com novos olhos", atravessando várias formas de viver e de nos relacionarmos, em salas de estar, em quartos, em família. É da casa de Hugo Barros que parte o projecto, para depois expandir-se para o bairro e para "o universo afectivo e colectivo que o constitui", gerando atenção sobre "a complexidade das redes de cuidado e influência que sustentam a vida no Zambujal".
SAKASA, de Chloé Jafé

SAKASA, de Chloé Jafé

SAKASA reúne, pela primeira vez numa exposição, os trabalhos "I Give You My Life", "Okinawa Mon Amour" e "How I Met Jiro", todos resultado dos muitos anos de imersão da fotógrafa francesa Chloé Jafé nas margens, submundos e subculturas da sociedade japonesa. Na estreia da autora em Portugal — depois de o seu trabalho ter sido apresentado em eventos internacionais de referência como o Paris Photo ou a Photo London —, visitam-se o universo das mulheres casadas com membros da Yakuza, a lendária máfia japonesa, o isolamento da ilha de Okinawa, profundamente marcada pelos traumas da Segunda Guerra Mundial, e aos marginalizados de Osaka por terem rejeitado o capitalismo e os valores da sociedade japonesa contemporânea.
Ponto Kultural

Ponto Kultural

O Ponto Kultural é um centro de criação e investigação artística em Algueirão-Mem Martins, uma das freguesias mais populosas do país, que cresceu durante anos sem um espaço de cultura. Sob a curadoria do colectivo Unidigrazz, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, a Junta de Freguesia local e a Câmara Municipal de Sintra, é um espaço que nasce, assim, "com o objectivo de democratizar o acesso à arte e promover a produção cultural no território da Linha de Sintra." A partir de residências e outros projectos artísticos, a casa apresenta as criações que ali têm lugar com uma periodicidade estimada de três meses.
Teares Improváveis

Teares Improváveis

Teares Improváveis é o nome da iniciativa, e direcciona de imediato para o lugar onde se vai: os imprevistos a que certas linhas nos podem levar. Nesta oficina, crianças dos 5 aos 10 anos recorrem à técnica tradicional do tear, de forma criativa, recuperando materiais e percebendo como se chega a uma boa trama, para fazer diferentes objectos.
Galerias Abertas das Belas-Artes

Galerias Abertas das Belas-Artes

Entrar na Faculdade de Belas-Artes, passar pelos seus átrios e esculturas clássicas, é já um acontecimento em si. Mas, de 6 a 8 de Junho, há mais. Este espaço de criação, exploração, questionamento e liberdade, torna-se num lugar de discussão e mostra do trabalho de jovens artistas e da investigação ali produzida. "Não é uma exposição numa galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação", num "espírito de ateliê aberto".
Momentos da Humanidade

Momentos da Humanidade

Com obras da valiosa colecção de fotografia do Novo Banco, a exposição “Momentos da Humanidade” centra-se no retrato, através de 16 obras de nove artistas de referência internacional. Com Robert Frank, Wolfgang Tillmans, Hans-Peter Feldman, Philip-Lorca diCorcia, Hellen Van Meene, Martha Wilson, Pierre Gonnord, Kimsooja e Barbara Kruger, questionamo-nos sobre a natureza humana através de pessoas reais e individuais retratadas com tempo e preceito. Que ficam para sempre.
Fotos Delas: 25 de Abril /1.º de Maio 74

Fotos Delas: 25 de Abril /1.º de Maio 74

São fotografias de José Carlos Nascimento, Félix Nascimento e Alfredo Cunha e ainda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, de mulheres anónimas em multidões, à porta das prisões de Caxias e de Peniche ou a caminho do trabalho. Mostram o lado das mulheres, sem arma em punho, à espera, cuidando, fazendo.  A mostra, na Casa de Vidro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa funciona como teaser para a participação no concurso Fotos Delas, que tem como objectivo premiar fotografias tiradas por mulheres ou de mulheres nos dias entre o 25 de Abril e o 1.º de Maio de 1974. O resultado do concurso será utilizado numa nova mostra, no próximo 25 de Abril.
Procur.arte

Procur.arte

A Procurarte é uma associação cultural fundada em 2005, com projectos de promoção e investigação nos domínios das artes visuais e artes do espectáculo. Regularmente, recebe exposições de fotografia, vídeo ou noutros formatos, no seu espaço da Penha de França. Dois dos seus principais projectos desenvolvem-se à escala europeia e giram em torno da imagem. São eles o Flâneur New Urban Narratives e o PARALLEL - European Photo Based Platform.
Sporting Clube da Penha

Sporting Clube da Penha

Chamar-lhe santuário pode soar a heresia, já que o Sporting Clube da Penha funciona mais como sala de estar, à base de rodadas de cerveja e alguns cigarros. O clube, fundado em 1953, tem nas vertentes desportiva, recreativa e social as suas bases, mas também é aqui que se vai ver a bola, jogar às cartas, ouvir o fado ou conhecer o rumo às marchas populares de Santo António. Foi aqui, também, que se iniciou na actividade desportiva Fernando Santos, ex-seleccionador nacional.

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Algés-Colégio Militar em 24 minutos? Transporte rápido começa a andar em 2028

Algés-Colégio Militar em 24 minutos? Transporte rápido começa a andar em 2028

O novo Transporte Rápido Lisboa Oeiras vai tornar mais rápidas, a partir de 2028, as ligações entre Alcântara e Algés e Benfica e Algés. Com trajectos completos na ordem dos 20 minutos, os autocarros serão 100% eléctricos, circulando num canal dedicado de 21 Km. Em formato Bus Rapid Transport (BRT), também conhecido como metrobus, o projecto foi apresentado esta quinta-feira, dia 3 de Julho, e as obras deverão começar em 2027. Nos planos está um total de 16 veículos, que vão partir de Alcântara, Benfica e Algés, parando em 29 pontos e servindo um universo de mais de 90 mil residentes. Estima-se que o novo meio transporte 22 mil passageiros por dia e, havendo uma transferência directa do automóvel para o transporte público, poderão deixar de circular 4000 veículos todos os dias no território abrangido pelo novo serviço. DR via CMLTraçado do Transporte Rápido Lisboa Oeiras Ainda não se sabe, porém, quem irá operar o novo BRT, embora a opção pela Carris esteja em cima da mesa (a própria notícia de lançamento do Transporte Rápido Lisboa Oeiras figura no site da empresa de transportes e Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, já se mostrou disponível para uma participação no município na Carris).  Benfica e Algés separadas por 24 minutos Quem faz Benfica-Algés de automóvel sabe que o trajecto não é longo. Porém, o percurso actual em transportes públicos (o autocarro 729, da Carris, liga actualmente o Bairro Padre Cruz, em Carnide, a Algés) é moroso, tanto pela ro
Linhas Mar: este Verão, há sete autocarros especiais para as praias da Margem Sul

Linhas Mar: este Verão, há sete autocarros especiais para as praias da Margem Sul

Partem de zonas como Bucelas, Caneças, Póvoa de Santo Adrião, Moita ou Montijo, em direcção às praias de Sesimbra e Costa de Caparica, naquela ideia antiga de levar as gentes do interior para ver o mar. O interior, neste caso, é mais do que relativo, mas sendo os acessos à costa nem sempre facilitados pelas rotas dos transportes públicos, as Linhas Mar são a alternativa da Carris Metropolitana. As sete carreiras disponíveis começaram a circular na segunda-feira, 30 de Junho, com o serviço a funcionar até 31 de Agosto.  Este não é o primeiro ano das linhas de Verão da Carris Metropolitana, no entanto, 2025 traz a novidade da carreira 2653, que liga a freguesia de Caneças, em Odivelas, à Costa de Caparica. Apesar de serem carreiras especiais, "as pessoas podem utilizar estas linhas com o passe metropolitano", sublinhou Rui Lopo, administrador da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), que gere a Carris Metropolitana, numa apresentação aos jornalistas, esta quarta-feira, dia 2 de Julho. As Linhas Mar em circulação até 31 de Agosto são as seguintes:  2650 | Cidade Nova – Costa da Caparica 2651 | Bucelas – Costa da Caparica (Terminal) 2652 | C. Caparica – Forte Casa (Largo) 2653 | Caneças – Costa da Caparica via Ramada 2850 | Costa da Caparica – Póvoa de Santo Adrião (Parque Urbano) 3650 | Moita – Sesimbra (Terminal) 4643 | Montijo (Av Inf. D. Henrique – Sesimbra (Terminal) "Muitas outras linhas vão à praia" Embora as Linhas Mar sejam um serviço específico de Verão, há "mu
Procura cresce e terminais abarrotam. Carris Metropolitana faz balanço de operações

Procura cresce e terminais abarrotam. Carris Metropolitana faz balanço de operações

Dois meses depois de a rede nocturna da Carris Metropolitana (CM) ter passado a abranger todas as áreas da região metropolitana de Lisboa, a empresa Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) realça os "números bastante elevados de procura". "Todas as linhas nocturnas têm um crescimento superior a 10% e não é só porque aumentamos a oferta, também tem a ver com a comunicação, porque muitas delas já existiam mas as pessoas não as conheciam", explicou o administrador da TML, Rui Lopo, numa apresentação aos jornalistas, esta quarta-feira, 2 de Julho. No período nocturno (das 20.00 às 03.59, já que a partir das 04.00 são considerados serviços diurnos), a rota mais concorrida é entre o terminal de autocarros da Costa de Caparica, em Almada, e o Cais do Sodré, em Lisboa, que só em Maio deste ano recebeu 4497 validações de passageiros, de acordo com os dados fornecidos à Time Out. Já a linha que teve o maior crescimento no período da madrugada (da meia-noite às 03.59) foi a 4701, que liga a Estação do Oriente, em Lisboa, ao Vale da Amoreira, no Barreiro: a procura cresceu 47% até Maio. Também no período da madrugada, destaca-se a ligação entre a Estação do Oriente e Santa Iria da Azóia, cujos serviços foram reforçados a 1 de Abril, registando um crescimento de 36% na procura. Os dados, porém, não surpreendem, já que zonas como Alcochete, Palmela, Sesimbra, Barreiro, Moita ou Montijo estiveram até há pouco tempo desprovidas de oferta intermunicipal. "Dizia-se que a Margem Sul estava
Não havendo resposta ao “inferno instalado na cidade”, Plataforma Lisboa promete tribunal

Não havendo resposta ao “inferno instalado na cidade”, Plataforma Lisboa promete tribunal

"Lisboa é hoje um imenso bar aberto, onde se consome álcool e droga, com ruas transformadas em casas de banho públicas." O retrato é feito pela advogada Paula Teixeira da Cruz, mandatária que irá, em regime pro bono, defender as causas do grupo cívico Plataforma Lisboa, apresentado esta quarta-feira, 2 de Julho, e formado para reivindicar uma melhor gestão da cidade tomada pelo excesso de ruído, lixo e desregulação da vida pública. Formada por 18 movimentos e associações de moradores, a Plataforma Lisboa vai apresentar um caderno de reivindicações ao poder público (começando pela Câmara Municipal de Lisboa, e dirigindo-se, se necessário, ao Governo central) no sentido de combater o "inferno instalado na cidade", nas palavras de Magda Costa, da associação Aqui Mora Gente. "Vamos dialogar com os órgãos municipais e com a administração central. Muitas das associações aqui presentes, aliás, já apresentaram propostas e nós vamos continuar esse caminho, só que não vamos esperar muito. Temos uma agenda claramente definida e vamos tratar disto de uma forma muito profissional e objectiva. Os órgãos da administração pública estão obrigados a exercer as suas competências", afirma a antiga vereadora da autarquia lisboeta e ministra da Justiça do governo de Pedro Passos Coelho. Havendo "restrições a direitos fundamentais, a lei prevê meios de acção de tutela jurídica", acrescentou, fazendo ver que "a lógica é resolver, não litigar". Depois do diálogo, não assistindo a respostas aos proble
Na Graça, está a nascer um espaço para abanar o tema da mobilidade em bicicleta

Na Graça, está a nascer um espaço para abanar o tema da mobilidade em bicicleta

Nas costas da Vila Berta, bairro da Graça, há um conjunto de oficinas e estúdios onde trabalham desde profissionais das plantas até gente do marketing. Num dos lugares de estacionamento, em vez de um carro há uma mesa de esplanada, com as respectivas cadeiras e guarda-sol. “É simbólico”, começa por dizer Adam Tranter, ex-comissário para a mobilidade pedonal e ciclável na região de West Midlands, no Reino Unido, que decidiu trocar por Lisboa há um ano. No estúdio onde Tranter trabalha, há designers, comunicadores, gestores de projectos. As áreas podem até ser longínquas, mas uma coisa os une: o gosto e a defesa das bicicletas. É por isso que não há carros à porta e que, acima de tudo, estão a criar o Andamento, um espaço onde a comunidade se possa encontrar, discutir ideias, formular projectos passíveis de serem apresentados ao poder político, mas também consultar a pequena biblioteca dedicada à cultura da bicicleta que está a ser montada (começando pelas doações da cooperativa de educação Bicicultura) ou ver uma exposição de posters e fotografias antigas do metro. Por que não? “Há muitos grupos e movimentos ligados às bicicletas. As pessoas têm muito a dizer, a reclamar, estão chateadas, algumas deprimidas até. Mas muito disso acaba em grupos de Whatsapp”, analisa o responsável, defendendo, por isso, que “é importante haver uma casa para as coisas”. Rita ChantreEstúdio Andamento A ideia do Andamento é haver uma mesa sobre a qual se possa desdobrar um mapa da cidade de Lisbo
O "provisório" Mercado dos Olivais Sul vai dar lugar a um espaço misto de comércio e cultura

O "provisório" Mercado dos Olivais Sul vai dar lugar a um espaço misto de comércio e cultura

Quanto tempo pode durar o provisório? No caso do Mercado dos Olivais Sul - Célula B, a resposta é: 60 anos. Projectada na década de 1960 como improviso, a estrutura sobreviveu, apesar de tudo, mas não sem as queixas sucessivas por parte dos comerciantes e da população. "Com o passar dos anos, os problemas do mercado foram-se agudizando", assume à Time Out a presidente da Junta de Freguesia dos Olivais, Rute Lima. "Era preciso construir um mercado de raiz", remata. Há cerca de três meses, foi concluído o estudo prévio, por parte dos técnicos da Câmara Municipal de Lisboa (CML), para a construção do novo mercado junto ao Parque do Vale do Silêncio (no território, há mais três mercados: o Olivais Sul - Célula E e os da Encarnação Norte e Sul), estando o início das obras previsto para entre o final de 2025 e o início do próximo ano. "Vai arrancar daqui a alguns meses, provavelmente já em 2026", adianta a presidente da Junta.  DR (via CML)Mercado dos Olivais Sul - Célula B Durante o mandato de 2013 a 2017, terá sido desenvolvido um primeiro projecto para o mercado pela Junta de Freguesia, que "exigia um investimento de três milhões de euros". "O projecto nunca foi aprovado" e "foram sendo dadas prioridades a outras zonas da cidade", avalia a presidente, acrescentando que também para o Bairro da Encarnação "nunca houve um olhar prioritário". O projecto que agora avança, da autoria do gabinete de arquitectura Experimental, sob um orçamento próximo dos dois milhões de euros, tem a
Lisboa vai ter livraria municipal, com obras que vão da história da cidade à poesia

Lisboa vai ter livraria municipal, com obras que vão da história da cidade à poesia

A Livraria Lisboa Cultura será "um espaço para contar a cidade", com obras que vão desde a área de história à arquitectura, passando pelo ambiente, a poesia e outras artes, informa a Câmara Municipal. Com inauguração marcada para o dia 4 de Julho, às 15.00, o espaço "será uma âncora para o conhecimento e descoberta da cidade", garante a autarquia.  Nas estantes estarão mais de 1500 títulos de edição ou co-edição municipal, tendo sempre Lisboa como mote. "Aos títulos municipais somam-se outros, de variados editores, sempre com foco na cidade", pode ler-se no mesmo comunicado. Além dos livros, a autarquia avança que o local contará com "um programa regular de conversas, apresentações e actividades", ao mesmo tempo que servirá como ponto de promoção cultural de Lisboa. Rita ChantreLivraria Lisboa Cultura A 20 de Maio, durante o anúncio da inauguração da Biblioteca António Mega Ferreira no Parque das Nações, Carlos Moedas já havia adiantado que Lisboa teria uma livraria municipal na Baixa, onde se venderiam "sobretudo edições da Câmara, muitas das quais não chegam às pessoas, como títulos do Marquês de Pombal e de Ressano Garcia". A livraria municipal abrirá portas na Praça D. Pedro IV (Rossio), entre a Tabacaria Mónaco e o Café Nicola, no espaço onde anteriormente funcionou também uma livraria. Para o dia de inauguração estão agendados um "passeio ao Rossio Literário", às 16.00, e uma conversa sobre o catálogo da livraria, às 18.00. Praça D. Pedro IV, 22 e 23 (Rossio). Seg-Sáb
Museu da Marioneta reabre mais amplo, com mais cor e "o melhor do que se fez no país"

Museu da Marioneta reabre mais amplo, com mais cor e "o melhor do que se fez no país"

Quem entra no espaço percebe de imediato a diferença: do negro para um lugar "cheio de cor", com áreas mais amplas e "um acervo muito maior" e mais completo. Assim está o renovado Museu da Marioneta, de acordo com o resumo da directora, Ana Paula Correia, a funcionar desde sexta-feira, dia 27 de Junho, depois de seis meses encerrado. Na sequência de novas aquisições, doações e empréstimos, o museu — que nunca havia sofrido uma intervenção de fundo desde a sua abertura, em 2001 — conta agora com "uma narrativa muito mais completa" da história da marioneta em Portugal, ao incluir na colecção "o melhor que se fez no país", que assenta sobretudo nas décadas de 1970 e 1980. "Demos um salto muito grande", avalia a directora, numa entrevista por telefone à Time Out.  José Frade/Lisboa CulturaMuseu da Marioneta Marcando a diferença com o passado, a marioneta em Portugal ocupa agora um lugar de maior destaque, particularmente através das 31 marionetas da autoria de José Carlos Barros. Mas também enriquecem a colecção o Retábulo de Dom Quixote, "uma peça enorme" emprestada pelo Museu Nacional do Teatro e da Dança, os centenários Bonecos de Santo Aleixo, bem como a chegada de "um teatrinho de papel de 1922" e de uma centena de marionetas de sombra da Ásia, que surgiram como oportunidade imperdível num leilão internacional. "Temos agora 300 peças expostas que nunca tinham sido vistas", descreve Ana Paula Correia, referindo-se à exposição permanente.  José Frade/Lisboa CulturaMuseu da
Biblioteca de Benfica deve abrir no primeiro semestre de 2026 (e será assim)

Biblioteca de Benfica deve abrir no primeiro semestre de 2026 (e será assim)

Um ano de obras não estruturais farão com que a Biblioteca António Lobo Antunes, anunciada em 2022 e cuja inauguração estava prevista para 2024, abra portas no segundo semestre de 2026. "O tratamento documental arrancou há muito tempo, mas a obra começou entre Fevereiro e Março e tem a duração prevista de um ano", adiantou à Time Out Edite Guimarães, coordenadora da rede de bibliotecas de Lisboa, as BLX.  A par da Biblioteca Palácio Galveias, da de Alcântara e da de Marvila, o equipamento de Benfica funcionará como biblioteca central, quer pela sua dimensão, quer pela oferta de programação, que está em construção. Nos dois pisos, que somam um total de aproximadamente 1850 metros quadrados e de 100 lugares sentados, haverá espaços de estudo, de leitura e dedicados à investigação.  Um piso informal, outro para concentrar "O piso térreo será mais informal, com áreas de estar e lazer, um espaço dedicado às famílias e uma sala multiusos, com características polivalentes e preparada para receber eventos como lançamentos de livros, tertúlias, concertos e acções de formação", informa a Câmara Municipal de Lisboa (CML), questionada pela Time Out em Janeiro. Ainda no mesmo piso haverá uma zona de exposições. DR via CMLImagem de projecto da Biblioteca António Lobo Antunes Já o primeiro andar "será mais direccionado aos utilizadores que procuram um ambiente propício ao foco e concentração, ideal para trabalho, estudo e pesquisa", dispondo por isso de salas para reuniões ou áreas de es
Máquinas para reutilizar copos chegam ao Príncipe Real e à Praça de São Paulo

Máquinas para reutilizar copos chegam ao Príncipe Real e à Praça de São Paulo

O Príncipe Real e a Praça de São Paulo, na freguesia da Misericórdia, receberam as primeiras estações de recolha de copos reutilizáveis de Lisboa. O objectivo é colocar outras máquinas como estas na cidade, sobretudo em zonas de elevada pressão quanto ao lazer nocturno. As máquinas funcionam através do "pagamento de um depósito de 60 cêntimos aquando da aquisição de uma bebida". Os utilizadores devem dirigir-se posteriormente à estação para depositar o copo e receber o reembolso do valor. O modelo, agora em implementação e cujo lançamento foi anunciado em Janeiro, integra o projecto-piloto de combate ao desperdício e aumento de resíduos no espaço público da Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a empresa TOMRA. Carlos MD Silva (CML)Príncipe Real No comunicado enviado às redacções, a autarquia explica que "o Lisbon Reuse responde à crescente necessidade de reduzir os resíduos plásticos de utilização única, promovendo uma cultura urbana baseada na reutilização e na responsabilidade ambiental" e que, nesta primeira fase, o projecto inclui "a disponibilização de copos reutilizáveis em eventos seleccionados e estabelecimentos aderentes, a "instalação de pontos de recolha acessíveis em zonas estratégicas da cidade" e "o lançamento de uma campanha de sensibilização dirigida a residentes e visitantes, destacando os benefícios da reutilização". Em reacção às fotografias da inauguração da máquina
Defensores da ameaçada Ginjinha Sem Rival marcam concentração à porta de casa histórica

Defensores da ameaçada Ginjinha Sem Rival marcam concentração à porta de casa histórica

É uma casa histórica, fundada no final do século XIX e ainda nas mãos da mesma família, onde todos os fins de tarde e noites se juntam portugueses e estrangeiros, alguns religiosamente, para beber uma ginja e tentar, digamos assim, ampliar o significado do dia. Ou ainda "uma loja genuína e nossa, mas que pode deixar de o ser muito em breve", nas palavras da associação Fórum Cidadania Lx, que convocou uma concentração à porta da Ginjinha Sem Rival e Eduardino, na Rua das Portas de Santo Antão, para o dia 5 de Julho, sábado, a partir das 20.00. A ameaça de despejo, que paira sobre a loja desde Março e que deriva da não renovação do contrato de arrendamento (que termina a 30 de Junho) por parte da empresa hoteleira alemã Europe Hotels International (EHI), que detém o prédio, é o motivo da concentração de solidariedade. Num comunicado enviado a 17 de Junho, a EHI indicou que "prevê manter a loja histórica Ginginha sem Rival, que funciona no edifício, renovando-a mas mantendo a traça original", por reconhecer "a importância cultural e simbólica da venda desta tradicional bebida na cidade". No entanto, a gestão do espaço ficaria sob a sua alçada, no âmbito da transformação do edifício (onde viveu o actor Vasco Santana) de apart-hotel para hotel de cinco estrelas. "A ‘ginginha’ continuará, assim, a ser servida tanto no local como no futuro hotel, como símbolo da identidade lisboeta, embora com gestão da EHI", pode ler-se. A mudança de gestão levaria, assim, ao fim do ciclo da Ginjin
Afinal, espaço de brincar do Príncipe Real vai ter vedação

Afinal, espaço de brincar do Príncipe Real vai ter vedação

"Após a auscultação de vários pais preocupados com a segurança do novo espaço de brincar [do jardim do Príncipe Real]", a Junta de Freguesia da Misericórdia, responsável pela obra, "decidiu rever o projecto e implementar uma vedação de segurança", comunica o organismo. Embora o projecto de arquitectura cumprisse todos os requisitos legais, nomeadamente a distância de segurança em relação à via de circulação automóvel, e se baseasse nos conceitos de "brincadeira livre" e de uma comunicação mais directa com o jardim, a Junta (que já havia avançado com estudos no sentido de poder incluir uma vedação no local) decidiu rever o projecto, "pelo maior conforto dos pais", especifica à Time Out fonte do organismo. A notícia da mudança surge na sequência de uma petição assinada por um grupo de cidadãos e dirigida, esta semana, à Junta de Freguesia e à Câmara de Lisboa, exigindo a colocação de uma vedação em torno do novo parque, cuja obra arrancou em Abril. Os motivos elencados são a proximidade com a via de circulação automóvel, a presença frequente de animais no parque (com eventuais consequências ao nível da segurança e da higiene, na visão dos peticionários) e a pressão turística e de lazer nocturno sobre o jardim. Sobre o primeiro ponto, o projecto já previa uma baia metálica de protecção junto à estrada; sobre o segundo, a legislação prevê que os animais não possam andar sem trela e que os donos são responsáveis pelos seus comportamentos no espaço público. Já o terceiro ponto "não