Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

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Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Pode começar pelo momento grandioso que colocou mais de 60 fotografias fabricadas por Jeff Wall no MAAT, pela primeira vez em Portugal, na exposição "Time Stands Still". Mas não fique por aí. Há tempo para ver Nan Goldin no CCB ou conhecer "To Add One Meter to an Anonymous Mountain", no Ochre Space, que parte de uma performance histórica protagonizada por dez artistas chineses na década de 90. Entre a natureza e a tragédia, temos "Água Pantanal Fogo" e, nas nossas cabeças, o paranormal de Susan Hiller (com fotografia e não só), na Culturgest. A não perder são, ainda, a grande mostra sobre a Revolução (com curadoria de Sérgio Tréfaut), que junta em Almada a obra de fotógrafos de vários países que testemunharam o 25 de Abril, ou as mulheres entre esse mesmo Abril e o 1.º de Maio de 1974, na Casa de Vidro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.  Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa
As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Não é por ser Agosto que não há nada para fazer em Lisboa. E muito do que é bom é grátis. Esta semana, continuam em força o cinema o ar livre, do Jardim do Torel ao Pólo Cultural das Gaivotas, há jazz na relva do Arco do Cego (onde também pode dar um salto para ver as criações artísticas, com recurso a robots, de Leonel Moura), uma combinação de jazz, spoken word e hip-hop no Parque Urbano do Jamor e o segundo fim-de-semana do Pôr do Sol no Castelo. É ainda a última oportunidade para ver a exposição de fotografia "Sakasa", sobre o submundo japonês, na galeria Narrativa. Os 40 anos do Centro Português de Serigrafia comemoram-se na Sociedade Nacional de Belas Artes e também há tempo para revivalismos em "Casar", onde se mostram as imagens de casamentos do Arquivo Ephemera no Museu de São Roque. No calor do Verão, entramos ainda na recta final da grande exposição que nos faz desejar as próximas revoluções: "Venham mais Cinco – O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", junto à Lisnave, em Almada. Recomendado: Agosto em Lisboa: um guia para passar férias na cidade
Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Acampar pode ter diferentes motivações. Desde o ser humano farto da vida urbana que quer escapar aos ruídos mais maquinais e tecnológicos, até à pessoa cansada da posição "cadeira-de-escritório" que quer esticar tendões e músculos 20 horas ao dia. A verdade é que passar férias num parque de campismo já não é só o que era. Dos aburguesados glampings aos parques com o condão da vida natural, as opções são várias, de Trás-os-Montes ao Algarve, passando pelos Açores. Nestes parques, há ecoturismo, fornos a lenha, mas também ginásios e tubos para dormir junto à vidraça, sem nunca esquecer as estrelas. O difícil pode ser escolher. Desligue-se do mundo em alguns dos melhores parques de campismo em Portugal. Recomendado: Os melhores sítios para ver as estrelas em Lisboa
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Conhecimento é dinheiro, máxima que se aplica à cultura, que por sua vez faz gerar mais conhecimento e, portanto... é fazer as contas. Fazendo-as, damos a conhecer (lá está!) dez sugestões para alimentar o vício da arte sem gastar dinheiro. Ao todo, são nove museus com dias, horas e circunstâncias específicas de entrada livre, aos quais se acrescentam oito, de gestão nacional, que pode visitar gratuitamente em qualquer data, ao abrigo do programa que oferece 52 dias anuais de entradas sem pagar. Seja ao domingo ou na última quinta-feira do mês, na lista figuram algumas das melhores colecções do país, que podem ir da azulejaria à videoarte. Só tem de estar atento, apontar na agenda e encontrar o tempo certo. Recomendado: Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana
O melhor da Penha de França

O melhor da Penha de França

É uma das grandes áreas residenciais da cidade e uma das mais procuradas pelas camadas jovens. Um dos motivos está no preço médio por metro quadrado da freguesia, claro, facto que também terá atraído ao território pequenos negócios, ateliers de artistas e projectos experimentais nos últimos anos. A história, porém, não saiu daqui, pelo que esta é uma espécie de visita guiada que inclui um cemitério e um antigo convento, que passa pelo miradouro, almoça numa neotasca e janta num italiano, passando ainda pelo clube recreativo e por pequenas salas de concertos. Saiba o que fazer na Penha de França. Recomendado: O melhor de Campo de Ourique
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.
Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Isto não é sobre desportos, mas sobre atitude. Por isso, avisamos desde já que, se não tem queda para quedas, ou para o imprevisto, é melhor parar já de ler. Entre atirar machados a uma parede a ir para o quarto escuro de uma discoteca, saltar de asa-delta ou num túnel de vento, a adrenalina pode variar, mas existe sempre. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa e arredores – e riscar da lista. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Não há dúvidas de que a peça central da decoração festiva é a árvore de Natal. Na hora de escolher, um pinheiro natural pode ser a opção mais amiga do ambiente, sobretudo se, depois de utilizado, for devolvido ao seu habitat natural. Porque é que uma árvore verdadeira é mais benéfica do que uma artificial? Um dia, a árvore artificial vai ficar velha e o plástico demora anos a decompor-se. Já os pinheiros naturais, vendidos em estabelecimentos comerciais ou lojas especializadas, são criados em viveiros, não afectando o ambiente. Pense no cheirinho a pinhal e resina. Não há melhor forma de despertar o espírito natalício. Recomendado: Já comprou a sua camisola de Natal?
São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

Foi a 11 de Novembro que morreu o cavaleiro Martinho de Tours, carreira que mais tarde acumulou com as de monge e de santo. É ele o protagonista da lenda em que, durante uma tempestade, Martinho corta a meio o seu manto para oferecê-lo a um mendigo. Assim começou um rol de expressões que foram atravessando a Europa – quem nunca ouviu "no Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"? Longe de cavaleiros, ainda temos muito lume em Lisboa, porém, para aquecer este dia. De bairro em bairro, ou até saindo um pouco da cidade, estas são as nossas sugestões. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

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Avenidas Hot Jazz

Avenidas Hot Jazz

Como resultado da colaboração entre o Hot Clube e da Junta de Freguesia das Avenidas Novas, todos os sábados de Agosto contam com concertos de jazz, às 18.30. Depois do arranque a 2 de Agosto, com Mova Dreva e Katerina L'dokova, dia 9 há Benji's Toolbox. No dia 16, sobe ao palco o Quinteto do Hot Clube de Portugal, e no sábado seguinte é a vez do Quinteto de Mateus Oliveira. A 30 de Agosto, o ciclo fecha com NoA e Rão Kyao. Jardins do Arco do Cego. Até 30 Ago (Sáb) 18.30-20.00. Entrada livre
Pôr do Sol no Castelo

Pôr do Sol no Castelo

Todos os sábados de Agosto, pelas 19.00, há Pôr do Sol no Castelo, ou seja, DJ sets nas ondas da música de dança, afrobeat, hip-hop, house e disco, com uma das melhores vistas de Lisboa. A entrada é gratuita, mas deve levantar bilhetes no próprio dia, a partir das 18.00 (o máximo são dois por pessoa). Para começar, neste dia 2, quem solta as notas é YNES. Castelo de São Jorge. Sáb 19.00-21.00. Entrada livre
bosq Silva Porto

bosq Silva Porto

Nas antigas casas de banho públicas do Parque Silva Porto nasceu uma cafetaria. Tudo aconteceu em Abril de 2025, depois de a Junta de Freguesia ter convertido o espaço e aberto um concurso público para a sua exploração. Filipa Barroso e Paulo Martins, que têm outros dois quiosques em contexto florestal (um em Monsanto, junto ao Anfiteatro Keil do Amaral, e outro no Parque Bensaúde, nas Laranjeiras), aproveitaram a oportunidade e abriram aqui uma cafetaria com esplanada, bowls, panquecas, sumos naturais, aperitivos e vinhos, na companhia permanente dos pássaros. "Também somos frequentadores de espaços deste género, verdes e calmos, para onde se pode trazer o computador para trabalhar", e ainda com opções saudáveis, longe dos processados, resume Filipa.
Parque de Campismo de Mondim de Basto

Parque de Campismo de Mondim de Basto

Não estamos na Suíça, não, senhor, mas a paisagem fresca, rochosa e montanhosa, graduada pelo rio Cabril, é o cenário dos bungalows e tendas deste parque. Aqui, com sorte, se vai a banhos no Verão — e olhem que estas águas agitam bem as ideias — e se atiram bolas de neve no Inverno. À volta, todo um quadro onde apetece caminhar. 
Parque de Campismo O Tamanco

Parque de Campismo O Tamanco

Sombras fartas, animais de quinta, árvores de fruto, piscina, cantina, muita terra, forno a lenha, tendas, tubos, cabanas e yurts. Este parque em Casas Brancas, Pombal, é para quem gosta de voltar a si. Além da experiência de campismo, há um programa de residências para artistas, artesãos e "pessoas que possuem um toque de talento". Em troca, as criações passam a povoar o espaço.
Ohai Resorts

Ohai Resorts

Neste parque da Nazaré, há bungalows, faz-se glamping, há lugares para caravanas e apartamentos. Portanto, estamos naquele nível de campismo em que o chão é liso e consistente, sem a probabilidade de uma pedra fazer estragos nas costas, por baixo do fino colchão. Nomeado em 2018 pela Federação Internacional de Campismo como um dos 100 melhores parques da Europa e no top 3 em Portugal, o Ohai mudou, dizem os proprietários, dando "um salto de qualidade". A filosofia não é tanto aliada ao silêncio e à natureza, cumprindo antes os desejos dos espíritos mais agitados. No recinto, há piscinas, parque aquático, zonas desportivas, espaço de cowork, ginásio, parque e clube infantil e restaurante. Só fica aborrecido quem quiser. 
Quinta de Odelouca

Quinta de Odelouca

O espaço do parque é amplo e há uma ligação directa a trilhos deste Algarve longe do mar (mas junto à barragem que, pelo que se conta, esteve sob o olho de investidores chineses, por ter a forma de um dragão) e até a possibilidade de pegar numa canoa e zarpar. Mas, atenção: o parque só está aberto de 1 de Janeiro a 31 de Maio, e não aceita crianças. Também não há caravanas nem bungalows disponíveis; quem chega tem de ser autossuficiente, nesta imersão na natureza. Uma espécie de into the wild, com água canalizada, electricidade e piscina.
Praia Formosa Camping

Praia Formosa Camping

O parque funciona de 15 de Junho a 30 de Setembro, a chamada época alta do Verão, sendo que estamos nos Açores, onde tudo é relativo quanto à meteorologia. Da tenda até ao mar são uns 5 minutos a pé, circunstância altamente desmotivadora para quem planeia fazer mais do que oscilar entre o peixe grelhado e o mergulho (a diferença da temperatura média da água da atmosférica é muito ténue). Além de lugar para tendas, nos devidos socalcos, há casinhas em vários formatos, à escolha do freguês.
15 anos da morte de José Saramago

15 anos da morte de José Saramago

Da entrada livre na Fundação a um documentário sobre o escritor, passando por conversas e teatro. Os 15 anos sobre a morte de José Saramago não poderiam passar em branco e, por isso, a fundação que celebra a vida e obra do autor preparou um dia de vários programas. Para começar, a entrada na instituição (instalada na Casa dos Bicos) é livre entre as 10.00 e as 18.00. Às 14.00, passa pela primeira vez em Portugal o documentário da realizadora chilena Carmen Castillo, José Saramago. O tempo de uma memória (às 22.55, chega à RTP2). Às 18.00, inaugura-se a exposição Mulheres Saramaguianas, com serigrafias e gravuras de artistas portugueses e textos de escritoras de língua portuguesa, e às 18.30, a professora Sara Grünhagen debruça-se sobre As personagens Femininas de José Saramago. A programação termina no espaço da Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa, com uma performance teatral a partir de Ensaio sobre a Cegueira.
Explorar a natureza na Quinta Alegre

Explorar a natureza na Quinta Alegre

"Da Quinta Alegre avistam-se muitos voos. Além dos aviões, muitas aves de diferentes espécies povoam os céus", avisa a organização. Este é um convite para passar uma manhã ao ar livre e em família (crianças a partir dos 6 anos), aprendendo a identificar espécies e a explorar a natureza com a ajuda da Bioblitz e da Biodiversity4All. "Cada observação conta para a ciência — e vai transformar quem vier num verdadeiro explorador da biodiversidade!"
Quinta Alegre

Quinta Alegre

A Quinta Alegre foi mandada construir por Manuel Telles da Silva, 1.º marquês de Alegrete, e tornou-se uma das mais refinadas quintas de recreio barrocas dos arredores de Lisboa, no século XVIII. Adquirida pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, foi alvo de profundas obras de reabilitação das suas notáveis pinturas murais, estuques e painéis de azulejo, entre outros. A Quinta Alegre – Palácio Marquês do Alegrete acolhe actualmente uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da SCML e passou a pertencer à rede municipal Um Teatro em cada Bairro.
Um retrato íntimo de um território

Um retrato íntimo de um território

"Um retrato íntimo de um território" mostra o sentido nostálgico do artista Hugo Barros sobre o bairro onde cresceu, o Zambujal, na Amadora. A visita ao código postal 2610 é, assim, um regresso a casa "com novos olhos", atravessando várias formas de viver e de nos relacionarmos, em salas de estar, em quartos, em família. É da casa de Hugo Barros que parte o projecto, para depois expandir-se para o bairro e para "o universo afectivo e colectivo que o constitui", gerando atenção sobre "a complexidade das redes de cuidado e influência que sustentam a vida no Zambujal".

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É ficar a ver eléctricos. Carris prepara desfile de clássicos para Setembro

É ficar a ver eléctricos. Carris prepara desfile de clássicos para Setembro

Pode-se comprar bilhete e subir a bordo, mas também dá para espreitar de fora. O desfile de clássicos do Museu da Carris regressa a 20 de Setembro, retomando este ano o percurso entre Santo Amaro e a Praça da Figueira. Entre os clássicos presentes estarão o Eléctrico Salão Aberto n.º 283, o Eléctrico n.º 444 ou os modelos T1 e T2, todos do início do século XX. "Poderá também experimentar 'O Bigodes' Eléctrico n.º 535 ou o n.º 508, dois modelos que integram a primeira série de eléctricos construídos nas Oficinas da Estação de Santo Amaro", convida a Carris. Pelo meio, estarão ainda “O Caixote”, ou seja, o Eléctrico n.º 741, de 1947, e o eléctrico temático 745, revestido a cortiça e decorado com elementos e técnicas tradicionais portuguesas. DR/CMLDesfile de clássicos da Carris em 2024 No segmento dos autocarros, um veículo de dois pisos fabricado em 1957 (o 301) deverá fazer furor ao lado do autocarro 76, um Daimler Victory de um piso, construído em 1967 e restaurado em 2024, "com a curiosa configuração de três portas do lado direito". Para quem ainda se lembra dos autocarros dos anos de 1980, lá estará o reconhecido “laranjinha”. Mediante a compra de bilhete (custa 10 euros), é possível acompanhar o desfile por dentro, isto é, a bordo de um dos veículos, sendo que alguns já estão sem vagas em determinados horários. Ao todo, há 12 autocarros e eléctricos para escolher durante o evento, que é também o 153.º aniversário da Carris. Estação de Santo Amaro (Alcântara). 20 Set (Sá
Depois de alerta amarelo, temperaturas deverão dar tréguas em Lisboa

Depois de alerta amarelo, temperaturas deverão dar tréguas em Lisboa

A situação de alerta decidida pelo Governo e relacionada com as elevadas temperaturas, o tempo seco e o vento forte, cujo fim estava planeado para esta quinta-feira, foi prolongada até a próxima quarta, dia 13. Já a partir de sábado, Lisboa verá as temperaturas máximas subirem novamente.  As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera apontam para um fim-de-semana de 35 graus Celsius, que colocam a capital sob aviso amarelo. Para segunda-feira o aviso ainda não foi emitido, mas a máxima poderá atingir os 38 graus, mantendo-se as noites quentes, na ordem dos 20ºC. A partir da próxima quarta-feira, dia 13, porém, quem estiver em Lisboa poderá, possivelmente, respirar de alívio, já que a atmosfera deverá arrefecer um pouco, com as temperaturas máximas a descerem até aos 29ºC no final da semana, se as previsões se confirmarem até lá. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp  
Lisboa à venda: Bordalo II fixa anúncio fictício de imobiliária no Cais das Colunas

Lisboa à venda: Bordalo II fixa anúncio fictício de imobiliária no Cais das Colunas

"Excelente oportunidade. Cidade de traça antiga, com óptima exposição solar todo o ano e recentemente remodelada com detalhes de luxo." Assim começa a descrição do anúncio criado por Bordalo II, em que Lisboa está hipoteticamente à venda. Numa crítica ao rumo que a cidade tem tomado, o artista urbano fixou uma lona no Cais das Colunas, na Baixa, ao estilo dos painéis utilizados por uma conhecida agência imobiliária. No anúncio, escrito em português e em inglês, surge um número de telefone: trata-se do contacto geral da Câmara Municipal de Lisboa. DRCais das Colunas, Lisboa Nas redes sociais, Bordalo II, que tem executado várias intervenções no espaço público críticas do uso da cidade, prossegue com a ironia no seu discurso de "promoção imobiliária" de Lisboa: "Inserida numa zona premium da Península Ibérica, dispõe de vista deslumbrante sobre o rio Tejo e fácil acesso a restaurantes e comércio deluxe. Ideal para quem quer desfrutar de ambiente vibrante, cosmopolita e gentrificado." "Uma oportunidade de sonho numa cidade onde a maioria nem pode sonhar em viver", remata. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Três anos depois, Piscina de Arroios reabre

Três anos depois, Piscina de Arroios reabre

"Irregularidades graves nas infra-estruturas, dificuldades legais e exigências técnicas" foram os motivos para os três anos de fecho da Piscina de Arroios, no Mercado do Forno do Tijolo. A situação, explica a Junta de Freguesia de Arroios, que gere o equipamento, exigiu "uma intervenção profunda e rigorosa", que fez com que a sua reabertura acontecesse apenas em Setembro. O período de inscrições começa no dia 15 de Agosto, por via digital.As obras incluíram a modernização dos balneários, a instalação de termo-acumuladores para o fornecimento eficiente de água quente, a actualização das redes eléctricas, bem como reparações na própria cuba da piscina, entre outros aspectos.  DR/JFAPiscina de Arroios A Junta de Freguesia informa que voltarão, assim, as aulas regulares e "actividades para todas as idades, com condições reforçadas de acessibilidade". Listadas no site do organismo estão as aulas de natação para bebés, crianças e adultos, a hidroginástica ou a adaptação ao meio aquático, sem esquecer o regime de natação livre. Uma história que se enrola há mais de dez anos Recue-se a 2016. Foi o ano em que a antiga Piscina Municipal dos Anjos foi remodelada e rebaptizada. Felicidade geral, mas passageira. Pouco mais de dois anos depois, voltou a fechar, por causa de uma falha técnica na cuba. Entrou, então, em reabilitação, e ganhou um novo elevador e um passadiço com ligação à Rua Damasceno Monteiro, tendo reaberto em Setembro de 2021. Mas, mais uma vez, foi sol de pouca dura. M
Junta de Arroios fez desaparecer canteiro criado por cidadãos

Junta de Arroios fez desaparecer canteiro criado por cidadãos

Seis canteiros da Rua Visconde de Santarém (perto da Embaixada da Rússia), na freguesia de Arroios, estavam "pelo menos há oito anos" ao abandono. Contam-se algumas árvores, também de fruto, e plantas de pequeno porte, mas o solo é sobretudo terra árida. Insatisfeito com o estado do espaço, um grupo de cidadãos, dinamizado pelo jardineiro Nuno Prates (The Lisboan Gardener), decidiu propor à Junta de Freguesia a reabilitação do espaço. O acordo era simples: os voluntários providenciariam as plantas e criariam os canteiros, a Junta ficaria responsável pela manutenção (na prática, a rega). A Junta concordou, mas, na última semana de Julho, fez desaparecer o segundo canteiro, criado em Maio. "Na semana passada, procedemos a uma intervenção no canteiro da Rua Visconde de Santarém", confirma o organismo público, em comunicado. "O objectivo era garantir a rega regular e sustentável das espécies existentes, tal como acordado previamente com o grupo de voluntários", porém, "durante os trabalhos, foi detectada a existência de duas rupturas de grande dimensão no sistema de rega, resultantes de perfurações acidentais em pontos onde não existiam indicações da presença de infra-estruturas". A reparação, continua a Junta, "exigiu a abertura de uma vala de grandes proporções". Na sequência, o organismo público decidiu replantar os espécimes que haviam sido doados pelos cidadãos à cidade longe dali: "parte foi reinstalada no canteiro intervencionado anteriormente pelo grupo envolvido e as res
Artes marciais, cultura pop e videojogos. A festa do Japão chega ao Laranjeiro

Artes marciais, cultura pop e videojogos. A festa do Japão chega ao Laranjeiro

É um fim-de-semana para celebrar a cultura japonesa, com enfoque nos videojogos, anime, cosplay, manga, artes marciais e gastronomia. Este fim-de-semana, nos dias 9 e 10 de Agosto, o Golden Weekend acontece no Centro Cultural e Juvenil de Santo Amaro (Casa Amarela), no Laranjeiro, em Almada, assinalando o Dia Internacional da Juventude. A entrada é livre e a participação nas actividades também. O programa divide-se por zonas. No pavilhão principal, por exemplo, entram as demonstrações de artes marciais japonesas, painéis dedicados ao retrogaming, à cultura otaku (para adeptos de animes e mangas) e ao cosplay (com direito a desfile). Há também a Sala Gaming, preparada para o lançamento do videojogo Demon Slayer: The Hinokami Chronicles 2 mas também para a "Exposição de Estátuas Cavaleiros do Zodíaco". À disposição dos participantes há ainda 15 consolas com jogos de várias épocas. Já na Sala Workshop, entre outros talentos, como a costura ou a maquilhagem, aprende-se a jogar Pokémon TCG. Brindes e colecções O exterior da Casa Amarela fica reservado aos prémios e surpresas. Uma roleta de brindes, passatempos ou o jogo Cornhole, nas versões Pose de Anime e Grito de Anime, vão animar o fim-de-semana. Ao longo de todo o evento, haverá ainda bancas dedicadas à cultura pop, artistas e cosmakers em criações espontâneas pelo espaço e coleccionáveis por todo o lado. DRGolden Day, Almada, 2024 Não esquecendo outro dos grandes atractivos da cultura japonesa, especialmente para os mais n
Lisboa organiza o seu primeiro festival de fotografia de rua, com Alex Webb a Phil Penman

Lisboa organiza o seu primeiro festival de fotografia de rua, com Alex Webb a Phil Penman

Gil Ribeiro e Teresa Freitas, dois dos fundadores do Lisbon Street Photo Fest, cuja primeira edição arranca em Setembro, expõem a sua antiga inquietação à mesa de um café de Arroios: por que é que Lisboa não tem um grande festival de fotografia, e de fotografia de rua, como muitas outras cidades europeias? Perguntas do género foram feitas, durante anos, por estudiosos, praticantes e amantes da fotografia e a resposta, invariavelmente, vai dar à falta de dinheiro e de interesse, não necessariamente por esta ordem. "Foi o [fotógrafo] Enrique Navas que começou isto e nós entrámos no projecto muito cedo. No início, éramos uns dez", conta Teresa, que começou a fazer fotografia de rua com o telemóvel, há alguns anos, e que tem participado em vários festivais europeus. "Nada contra os telemóveis", diz. São um meio que permitiu democratizar a fotografia e na equipa organizadora do festival não há puritanismos, o que não quer dizer que não haja rigor na selecção dos convidados. Andrea KlausnerFotografia de um dos finalistas, que vai estar em exposição Do painel do primeiro Lisbon Street Photo Fest, que vai acontecer de 26 a 28 de Setembro, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, fazem parte nomes como Alex e Rebecca Webb, Myriam Boulos, Nikita Teryoshin ou Gustavo Minas. Para os leigos, um breve descritivo: os primeiros três são fotógrafos da reputada agência Magnum e têm trabalhos publicados do The New York Times à National Geographic; Nikita Teryoshin tem-se focado
Nos palácios e matas de Sintra, há vários programas para fugir ao calor de Lisboa

Nos palácios e matas de Sintra, há vários programas para fugir ao calor de Lisboa

Se Sintra foi, durante séculos, a escolha da realeza e da nobreza para fugirem ao calor de Lisboa, é a lembrar essa premissa que agora a Parques de Sintra apresenta uma programação para passar Agosto entre os Palácios Nacionais da Pena, de Sintra e de Queluz, no Chalet da Condessa d’Edla, nos Parques da Pena e de Monserrate ou no Convento dos Capuchos. De caças ao tesouro a visitas encenadas ou passeios pela mata, eis o que está na agenda: Visita-jogo ao Palácio Nacional de Sintra Nos dias 7 e 17 de Agosto, em O Tesouro do Rei, é preciso encontrar um "misterioso tesouro" no palácio. Para isso, deve-se completar tarefas e resolver enigmas. Cada vitória dá direito a saltar um século, enquanto se percorrem as diferentes salas e se exploram os feitos dos reis que ali viveram. Visita-jogo ao Palácio Nacional de Queluz Em O Diário da Princesa, a 7 e 16 de Agosto, a história deste palácio é "contada a partir do diário escrito pela jovem Princesa D. Maria Francisca, que habitou esta residência real no século XVIII", refere a Parques de Sintra. As pistas ajudam a perceber as funções das salas, o vestir e a higiene, a música e a educação da época e também a superar diferentes desafios. No final, há "uma surpresa para os participantes".  Visita-jogo ao Palácio da Pena Estamos num título conhecido. “Uma Aventura no Palácio da Pena” é o livro de Ana Maria Magalhães e de Isabel Alçada, mas também, a 8 e 23 de Agosto, um programa para famílias que queiram explorar o palácio fora do ho
Florença bane tuk-tuks do centro histórico a partir de Outubro

Florença bane tuk-tuks do centro histórico a partir de Outubro

A mudança acontece a 15 de Outubro, quando veículos turísticos ao estilo tuk-tuk (mas também "primos" como riquexós e carros de golfe) deixarão de poder entrar no centro histórico de Florença. Restarão os shuttles turísticos eléctricos para um máximo de oito passageiros, que apenas poderão percorrer dois eixos específicos, deixando os turistas "à porta" do centro, e que deverão ser obrigatoriamente de cor branca e pertencer a agências de viagens ou turísticas para ali poderem circular. A notícia foi avançada pelo jornal La Stampa e depois divulgada pelo jornal Público, sublinhando-se que quem transgredir as regras poderá ter de pagar uma multa até 500 euros e ver o transporte apreendido. A medida vem na sequência da aprovação de um novo regulamento, a 30 de Julho, pelo executivo de Florença, com o objectivo de acabar com o excesso de veículos em pontos nevrálgicos da zona classificada como Património Mundial da Unesco, como a Piazza del Duomo ou a Piazzale Michelangelo. "A riqueza de Florença depende do turismo em apenas 10%. A cidade deve reger o turismo, não ser esmagada por ele. Caso contrário, deixará de ser um recurso e passará a ser um problema", enquadrou ao jornal italiano Andrea Giorgio, assessor para a Mobilidade de Florença, que passa assim a ser a primeira cidade de Itália a adoptar uma medida deste tipo. Tiago Miranda Neiva via Fórum Cidadania Lx (FB)Tuk-tuk na Rua Garrett, Julho de 2025 Em Lisboa, um novo regulamento referente à mobilidade de veículos de anim
Calor e risco de incêndios: saiba quais os parques interditos em Lisboa

Calor e risco de incêndios: saiba quais os parques interditos em Lisboa

Apesar de Lisboa não ser, de longe, dos locais com temperaturas mais elevadas do país nem com o maior risco de incêndio, o distrito está sob aviso laranja esta segunda-feira, 4 de Agosto, e aviso amarelo no dia seguinte, ambos emitidos pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Já para Portugal continental, o Governo decretou Situação de Alerta, entre as 00.00 de domingo, 3 de Agosto, e as 23.59 de quinta-feira, dia 7, levando à adopção de medidas de carácter excepcional em Lisboa. Assim, estão encerrados todos os parques infantis e equipamentos municipais no interior dos espaços classificados como Regime Florestal. No caso do Parque Florestal de Monsanto, o maior da cidade, estão interditos todos parques de merendas, é proibido estacionar dentro do seu perímetro e foram encerradas várias vias, à excepção dos seguintes eixos de atravessamento: Cruz das Oliveiras - Pina Manique (Estrada de Monsanto) Cruz das Oliveiras - Estabelecimento Prisional – Benfica (Av.ª Tenente Martins e Av.ª 24 de Janeiro) Cruz das Oliveiras - Ajuda (Estrada do Penedo) Cruz das Oliveiras - Alcântara (Estrada do Alvito) Nos 12 espaços classificados como Regime Florestal do município, todas as actividades lúdicas, desportivas, culturais e outras programadas para estes dias, foram, também, canceladas. Quais os locais com constrangimentos ou encerrados? Obedecendo às medidas de protecção anunciadas, está assim condicionado ou mesmo impedido o acesso a 12 espaços florestais da cidade. São el
Neste novo jardim de leitura, um eléctrico renovado faz “lobby” pelo regresso dos carris a Benfica

Neste novo jardim de leitura, um eléctrico renovado faz “lobby” pelo regresso dos carris a Benfica

Era um espaço onde passavam carros, sob o testemunho de alguns arbustos e árvores, entre as quais oliveiras. Os peões aproveitavam as sombras, mas quase sempre em circulação ou na expectativa de que o semáforo passasse a verde, já que existiam muito poucas ou nenhumas razões para se querer ficar na antiga "rotunda das oliveiras", em Benfica.  O enquadramento deste pequeno espaço no topo da Avenida do Uruguai mudou. Chegaram novos bancos, o piso foi renovado, foram criadas uma zona de merendas, um parque infantil, cafetaria (instalada numa roulotte), esplanada e um quiosque onde se podem requisitar e comprar livros (numa parceria com a biblioteca do Palácio Baldaya e com a livraria Ulmeiro), mas também pagar contas ou reservar bilhetes para espectáculos da freguesia. O mais singular, ainda assim, é o eléctrico renovado que aqui funciona como sala de estar, de leitura e de repouso. E que, simbolicamente, é o mesmo que serviu Benfica durante anos. Rita ChantreEléctrico 349 renovado O eléctrico que voltou a Benfica O eléctrico 349 – este mesmo que agora anda poucos metros para trás e para a frente, junto à Avenida do Uruguai, de forma a poder escapar do sol e da sombra, conforme a intenção – ligou o Rossio (mais tarde partia dos Restauradores) a Benfica entre 1902 e 1921. Nos anos 60, o trajecto mudou: o veículo passou a deslizar pelos carris desde a Praça do Chile, cruzando o Arco do Cego e Sete Rios e chegando, novamente, a Benfica. Mas não por muito tempo, já que apesar de n
Já se pode voltar a passear no Cais do Ginjal

Já se pode voltar a passear no Cais do Ginjal

Depois da interdição de circulação, das demolições e das obras no Cais do Ginjal, aquele que é um dos passeios públicos mais frequentados de Almada reabriu ao público esta quinta-feira, dia 31 de Julho. Agora sem buracos e com nova iluminação pública, uma exposição sobre o Cais e passadiços de madeira colocados nos pontos considerados críticos (que ainda serão intervencionados, sob a responsabilidade da Administração do Porto de Lisboa), o espaço tornou-se mais seguro, garantiu, citada pela agência Lusa, a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, na reabertura do local. Carlos Valadas/CMACais do Ginjal A autarca adiantou que esta é a primeira etapa de reabilitação da zona, lembrando que há um plano de urbanismo para o local, por executar há quase oito anos. Recorde-se que em 2020 a Câmara aprovou o Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, no quadro de um projecto com o Grupo AFA (que demoliu os edifícios do Cais do Ginjal e se encarregou das recentes obras), que se encontra num impasse jurídico com a Agência Portuguesa do Ambiente relativamente ao domínio público hídrico. O projecto implica um investimento de 300 milhões de euros por parte do grupo madeirense, prevendo-se a construção de um complexo de habitação com cerca de 300 apartamentos, um hotel de 160 quartos, comércio, serviços, equipamentos sociais e 500 lugares de estacionamento. Carlos Valadas/CMACais do Ginjal As cerca de 50 pessoas que viviam nesta zona em prédios devolutos abandonaram as suas