Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

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Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

Articles (13)

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Para lá dos jardins e passeios à beira-rio, grátis todos os dias das nossas vidas (até ver), esta semana sugerimos exposições a fechar e a estrear em Lisboa (dos Coruchéus ao CAM), as curtas da Cossoul, mas também um dia (a entrar pela noite) de skate, rap e conversas em Massamá. Há também o XS micro concertos (um novo ciclo concertos num mini-espaço do Intendente), o festival de arte urbana MURO (com direito a documentário sobre a história do graffiti), o jazz do Café Dias, trampolins e afins nos 150 anos do Ginásio Clube Português, a grande exposição de fotógrafos internacionais que acompanharam a Revolução (com curadoria de Sérgio Tréfaut), uma conversa sobre fotojornalismo durante as campanhas eleitorais ou uma visita guiada pelas dobras de Chelas. Se sobrar espaço para encaixar uma exposição, vá preparado com o nosso Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Maio em Lisboa
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Pode começar pelo momento grandioso que colocou mais de 60 fotografias fabricadas por Jeff Wall no MAAT, pela primeira vez em Portugal, na exposição "Time Stands Still". Mas não fique por aí. Ainda há tempo para ver Nan Goldin no CCB, descobrir a fotógrafa iraniana Newsha Tavakolian na Narrativa, observar os interstícios da Quinta do Ferro pelos ângulos de Rosa Reis, na Arte Graça, e preparar-se para a exposição "To Add One Meter to an Anonymous Mountain", no Ochre Space, que parte de uma performance histórica protagonizada por dez artistas chineses na década de 90. Há ainda tempo para ver "Água Pantanal Fogo" ou o paranormal de Susan Hiller (com fotografia e não só), na Culturgest, bem como para se preparar para as inaugurações do final do mês de Maio: uma grande mostra colectiva (com curadoria de Sérgio Tréfaut) juntando fotógrafos de vários países que testemunharam o 25 de Abril, em Almada, e a emigração portuguesa na Paris dos anos 80, por António Pedro Ferreira. Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.
Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Isto não é sobre desportos, mas sobre atitude. Por isso, avisamos desde já que, se não tem queda para quedas, ou para o imprevisto, é melhor parar já de ler. Entre atirar machados a uma parede a ir para o quarto escuro de uma discoteca, saltar de asa-delta ou num túnel de vento, a adrenalina pode variar, mas existe sempre. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa e arredores – e riscar da lista. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Não há dúvidas de que a peça central da decoração festiva é a árvore de Natal. Na hora de escolher, um pinheiro natural pode ser a opção mais amiga do ambiente, sobretudo se, depois de utilizado, for devolvido ao seu habitat natural. Porque é que uma árvore verdadeira é mais benéfica do que uma artificial? Um dia, a árvore artificial vai ficar velha e o plástico demora anos a decompor-se. Já os pinheiros naturais, vendidos em estabelecimentos comerciais ou lojas especializadas, são criados em viveiros, não afectando o ambiente. Pense no cheirinho a pinhal e resina. Não há melhor forma de despertar o espírito natalício. Recomendado: Já comprou a sua camisola de Natal?
São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

Foi a 11 de Novembro que morreu o cavaleiro Martinho de Tours, carreira que mais tarde acumulou com as de monge e de santo. É ele o protagonista da lenda em que, durante uma tempestade, Martinho corta a meio o seu manto para oferecê-lo a um mendigo. Assim começou um rol de expressões que foram atravessando a Europa – quem nunca ouviu "no Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"? Longe de cavaleiros, ainda temos muito lume em Lisboa, porém, para aquecer este dia. De bairro em bairro, ou até saindo um pouco da cidade, estas são as nossas sugestões. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Estávamos em 1886, dia 1 de Maio, quando 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, para exigir que um dia não tivesse mais do que oito horas dedicadas ao trabalho. Passados 138 anos, dezenas de direitos foram adquiridos em diferentes países, mas as oito horas mantêm-se como regra para muitos. E é por essas e por outras que se continua a ir à rua no 1.º de Maio, ano após ano. Da manifestação tradicional pela Avenida Almirante Reis até festas e concertos, que ruas e espaços quereremos tomar neste Dia do Trabalhador em Lisboa? Ficam aqui seis sugestões. Cinco curiosidades históricas sobre o Dia do Trabalhador Além da programação, também há espaço para ficar a saber um pouco mais sobre este dia, que marcou (e pode continuar a marcar) o nosso calendário para sempre. Deixamos-lhe, assim, cinco factos incontornáveis sobre o Maio dos trabalhadores. 1. Exaustos? Sem sombra de dúvidas. Sem descanso semanal nem regulação do número de horas diárias dedicadas ao labor, os trabalhadores do século XIX começam a organizar-se. Em 1864, a Associação Internacional dos Trabalhadores é criada no St. Martin's Hall, em Londres, na presença de cerca de 2000 pessoas, muitas de organizações operárias inglesas, francesas, italianas, alemãs ou polacas. 2. Chicago, 1 de Maio de 1886. Perto de 500 mil trabalhadores saem à rua em greve geral para exigir a redução da jornada laboral para oito horas. A polícia fere e mata dezenas, tentando destruir a manifestação. Quatro dias depo
Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Lisboa têm um futuro verde pela frente, pelo menos no que depender destes projectos. É certo que já contamos com belos jardins e parques – pretexto mais do que suficientes para partir à descoberta sem se afastar muito de casa –, mas falamos de uma revolução que passa por espalhar ainda mais clorofila pela cidade. Através de programação cultural, propostas ecológicas, iniciativas de intervenção social e até ideias de negócio, eles querem promover o gosto pela botânica em meio urbano. Fomos conhecer estudiosos, cuidadores, activistas, criativos e empreendedores, unidos por um objectivo comum: criar laços entre pessoas e plantas.
O luxo não vai parar na Avenida da Liberdade

O luxo não vai parar na Avenida da Liberdade

São 14.30 de uma quarta-feira e, na recém-aberta Dior, um casal de americanos observa uma bolsa bordeaux com minúcia. “Será que em preto ficaria melhor?”, questiona ela, enquanto o funcionário, munido de luvas brancas, estica a pequena bandeja de metal onde assenta a expectante bolsinha. Enquanto ponderam, bebem o espumante oferecido pela loja. Nas traseiras, há um jardim, que o casal visitará mais tarde, depois de concluir a bebida e a compra. Agora que chegou a Primavera, estará “perfeito”. Ir a uma loja como a da Dior, onde uma camisa pode custar mais de 2000 euros e umas calças ultrapassar os 1000, é uma experiência. Começa pelo porteiro, pago para não termos de empurrar a porta, continua com oferta de café, água e espumante e avança em sugestões turísticas sobre a cidade, ao som de um twist dos anos 60. Lá em cima, Joana Vasconcelos dá as boas-vindas com o seu painel de azulejos (em parceria com a Dior e a Azulima), nas escadas volta a dá-las com uma das suas valquírias. Há ainda dois andares cimeiros no edifício do final do século XIX, ultrapassando- se um total de mil metros quadrados de loja (o que faz dela a maior Dior da Península Ibérica) e juntando-lhe investimentos em Pedro Calapez ou Bruno Ollé. Requintes outros se passam em espaços como o da Gucci, Loewe, Louis Vuitton ou Prada, esta última instalada num edifício com Prémio Valmor que, em 2008, deixou de ser um stand de automóveis, representando, para Carlos Récio, da imobilia

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One Dark Night, Lazarus Disappeared

One Dark Night, Lazarus Disappeared

Beatriz Vilhena, arquitecta e fotógrafa, venceu a edição de 2024 do Programa de Intercâmbio Artístico promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e daí vêm as imagens que agora podemos ver nos Coruchéus, captadas durante a residência artística na Ilha de Santiago, em Cabo Verde. "One dark night, Lazarus disappeared" é uma referência à obra de João de Deus Lopes Silva, Histórias Contadas: Baseadas em Lendas, Contos e Mitos da Ilha de Santiago (Ulmeiro, 2014), e leva-nos aos vales férteis que sustentaram os primeiros assentamentos nas ilhas. Paisagem e história.
Skatepark de Massamá

Skatepark de Massamá

Meca do skate no concelho de Sintra, o Skatepark de Massamá fica num parque verde e tem perto de 800 metros quadrados de área. Há zonas de nível avançado, nível intermédio, mas também espaço para quem está a dar os primeiros toques. Com vários obstáculos técnicos, de rails a curbs de todos os tipos, this is the place para quem gosta de deslizar.
XS micro concertos

XS micro concertos

Com estreia a 21 de Maio de 2025, o ciclo "XS micro concertos" apresenta 10 concertos de 40 minutos, quinzenalmente, sempre à quarta-feira. A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço (30 lugares) de 50 metros quadrados, no interior da sede da Junta de Freguesia de Arroios, que organiza o evento. Do programa, que vai até Setembro, fazem parte jazz, música experimental, improvisada, electroacústica e electrónica, em parceria com as associações culturais Robalo e Nariz Entupido, e com a Escola de Jazz do Hot Club de Portugal.
Tábua Rasa

Tábua Rasa

O local é o Skatepark de Massamá, sítio à partida sem marcações mas que a 24 de Maio recebe o Tábua Rasa, uma festa do "skate, da música e da ocupação criativa e colectiva do espaço público". Entre as 14.00 e as 22.00, o parque transforma-se com "Registo s/ Rodas – esculturas 'skatáveis'", de João Madureira, e acolhe um torneio aberto a todos e com prémios. Haverá também uma conversa sobre o papel do skate e da cultura urbana na transformação e coesão de territórios e o fim de tarde fica reservado para a música de Switchin’. Há ainda tempo para uma jam session e para a actuação da rapper e skater MulecaXIII.
150 anos do Ginásio Clube Português

150 anos do Ginásio Clube Português

Mais de 50 modalidades e 150 anos de vida fazem do Ginásio Clube Português (GCP) uma das instituições sociais e desportivas com mais história do país. Para comemorar tudo isso, mas também dar uns toques no judo, vólei ou até no dynamic bungee (saltos com elástico), rebolar, saltar e outros verbos menos proáveis, este sábado, 24 de Maio, o GCP vai ao Parque de Jogos 1.º de Maio, em Alvalade, mostrando um pouco daquilo que é o seu dia-a-dia. O evento é gratuito e aberto a todas as idades.
Storytelling

Storytelling

Em "Storytelling", o fotógrafo escocês David Yarrow, com obras que chegam a valores com seis dígitos, mostra obras desde a década de 1990 até hoje. Na Rua de Santo António à Estrela estarão imagens facilmente reconhecíveis, como a publicidade para a Pepsi com a super-modelo Cindy Crawford, o duo chita-Cara Delevingne no deserto da Namíbia ou "Catwalk", em que um leão caminha em direcção à câmara, rodeado por membros do povo Zulu, como num desfile de moda. Fascinado pela vida selvagem, Yarrow tem-na procurado em lugares remotos de todo o mundo. Obcecado pela montagem do cenário perfeito, chegou a fazer voar um lobo em primeira classe para fotografá-lo em Wall Street.
Rua de Santo António à Estrela, 74

Rua de Santo António à Estrela, 74

É o espaço temporário da galeria algarvia In The Pink, na Rua de Santo António à Estrela, estarão imagens facilmente reconhecíveis, escolhido para exibir "Storytelling", de David Yarrow, com obras do fotógrafo escocês desde a década de 1990 até hoje. Na exposição podem ver-se momentos como a publicidade para a Pepsi com a super-modelo Cindy Crawford, o duo chita-Cara Delevingne no deserto da Namíbia ou "Catwalk", em que um leão caminha em direcção à câmara, rodeado por membros do povo Zulu, como num desfile de moda. 
Conversa "Fotojornalismo nas Eleições Legislativas"

Conversa "Fotojornalismo nas Eleições Legislativas"

Passadas a reflexão, a decisão e as eleições, o que têm dois fotojornalistas a dizer sobre a cobertura de campanhas eleitorais? Esta quinta-feira, João Porfírio (Observador) e José Sena Goulão (agência Lusa), que acompanharam as campanhas em todo o território nacional, tecem os seus comentários sobre a imagem e as estratégias em tempos de disputa, sem tomar partidos. Terão, ainda, antena aberta, na galeria Narrativa, para partilhar curiosidades sobre os seus percursos no fotojornalismo.
O Meu Bairro a Pé - Marvila

O Meu Bairro a Pé - Marvila

"O Meu Bairro a Pé" já andou, literalmente, por diferentes lugares de Lisboa. Agora é a vez de Marvila ser vista de perto, com a ajuda de moradores, associações e artistas locais. A iniciativa começa no sábado, 17 de Maio, com uma visita ao núcleo antigo da freguesia, que começa às 14.30 na Praça Davide Leandro da Silva e dá a conhecer as histórias de antigos palácios, da ferrovia, das fábricas, dos pátios e das cooperativas. Tudo coisas que deram lugar a novas cervejeiras, condomínios e à indústria criativa. O programa prolonga-se por sete meses e, ainda para Maio (nos dias 24 e 31), estão programadas duas visitas a bairros de Chelas.
segundas na z

segundas na z

"Corpos entrelaçam-se numa paisagem fragmentada, onde a imagem não documenta, mas transforma." Para esta segunda-feira, a ZDB propõe uma instalação de Pedro Marques Pereira sobre a ideia de corpo-paisagem, ao longo de várias camadas. A descrição leva-nos para uma sensação de fade out que, no primeiro dia útil da semana, não parece nada, nada, estranha: "Cada corpo, atravessado por movimentos ou saturações, perde a sua identidade original para dar lugar a uma nova imagem." Da dissolução à solução, aqui vamos nós.
Castelo ao Pôr-do-Sol

Castelo ao Pôr-do-Sol

Domingo, fim de tarde, aquela paz necessária para fechar o fim-de-semana. Nesta visita guiada ao Castelo de São Jorge, atravessam-se séculos de história enquanto se percorrem as várias zonas do monumento. Sob a luz do sol poente, a organização garante "uma verdadeira descoberta do castelo que propõe descodificar os espaços, relacionando-os com as vivências de antigamente". As visitas são para maiores de 12 e carecem de marcação. A entrada no Castelo é livre para os residentes em Lisboa (leia-se: não tem de ficar na fila interminável de turistas).
A Cidade que Queremos

A Cidade que Queremos

Cultura e activismo, ciência e artes, rua e política num único evento, que tem o intuito de pôr-nos, em colectivo, a imaginar uma cidade melhor. No centro de tudo está o impacto das alterações climáticas nas vivências urbanas, com um pé lançado para o tema da justiça social. Organizado pela Associação Alecrim – Arte e Ativismo Climático, o evento acontece no pátio da Associação Cultural Moinho da Juventude, na Cova da Moura, e no Auditório de Alfornelos – Teatro Passagem de Nível.  Na sexta-feira, o festival arranca na Cova da Moura, com espetáculo de comédia de Mauro Hermínio (às 19.00) seguido de uma actuação do grupo de batuque Finka Pé. No sábado, às 15.00, há um workshop de escrita criativa com a escritora Gisela Casimiro e a cientista Vera Ferreira, seguindo-se o espectáculo de teatro "Hotel Chronos", às 19.00, no Auditório de Alfornelos. Voltando à Cova da Moura, a noite é de Catarina Branco, às 21.00.Já o domingo, dia de eleições, arranca às 10.00 com o workshop de teatro para crianças "Hoje sou o Presidente da Câmara", orientado pela actriz Letícia Sá Pinheiro e pela activista Mourana Monteiro. Às 16.00, o debate “A Cidade que Queremos: práticas sustentáveis e novas possibilidades urbanas”, com Jakilson Ramos Pereira (presidente do Moinho da Juventude) e a investigadora e comentadora Ana Drago, encerra o festival. Todas as actividades são gratuitas, mas os workshops requerem inscrição através do link http://bit.ly/inscrever_workshops_ACidade. Para a peça "Hotel Chro

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Três novos parques de campismo na Caparica? Mata dos Medos está sob ameaça

Três novos parques de campismo na Caparica? Mata dos Medos está sob ameaça

"A criação de 4300 alvéolos para campismo numa área sensível, com previsões de mais de 17 mil utilizadores regulares, irá agravar a pressão sobre o solo, a biodiversidade e os acessos à praia da Fonte da Telha, que já sofre de sobrecarga", alerta a Quercus, num comunicado divulgado esta terça-feira, 20 de Maio, e citado pela agência Lusa. Em causa está a possível criação de três parques de campismo na paisagem protegida da Mata Nacional dos Medos e o facto de o Plano de Pormenor dos Novos Parques de Campismo (PPNPC) não fazer parte da Proposta de Plano de Co-gestão da Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica, que esteve em consulta pública de 14 de Abril a 16 de Maio, preocupando por isso a associação ambientalista. Além da pressão causada pelo número de utilizadores, a erosão e impermeabilização dos solos, a perturbação da vida de diferentes espécies (como os morcegos) e a destruição de habitats entre a Mata dos Medos e os pinhais da Aroeira são algumas das consequências previstas pela associação. Ao mesmo tempo, dada a fraca rede de transportes públicos no território, o agravamento do fluxo automóvel torna-se muito provável. Os planos em cima da mesa representam, em suma, "uma ameaça para os valores naturais da zona, com impacto estimado sobre 96 hectares de floresta". Entre outras recomendações, a Quercus pede que "a Mata Nacional dos Medos seja reconhecida como área de protecção integral, assegurando a preservação de um dos últimos refúgios de biodiversida
Nunca se gastou tanto a comprar casas em Lisboa. Em 2024, foram 3 mil milhões de euros

Nunca se gastou tanto a comprar casas em Lisboa. Em 2024, foram 3 mil milhões de euros

Quase 6000 casas, mais de 3057 milhões de euros. Este é o saldo de 2024 quanto às aquisições de imóveis residenciais, na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa (composta por 21 freguesias do município, ficando de fora Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações), de acordo com os dados divulgados esta terça-feira, 20 de Maio, pela Confidencial Imobiliário. "Trata-se de um montante de investimento recorde, que apresenta um crescimento de 38% face aos 2218 milhões de euros transacionados em 2023", detalha a empresa. Os 5900 imóveis residenciais vendidos no ano passado representam um aumento de 24% quando comparados à soma de 4750 imóveis transaccionados em 2023. A impulsionar o crescimento estão os compradores nacionais, responsáveis por uma fatia de 73% das aquisições (4325 casas, sob um investimento total de 2151 milhões de euros). Em 2023, aos portugueses coube uma porção de 59% do mercado. Já o investimento estrangeiro, alimentado por compradores de 74 países, manteve-se estável: os 912 milhões de euros investidos em 2023 deram lugar a 906 milhões de euros no passado. Neste plano, sem surpresas, mantêm a liderança os franceses e norte-americanos, seguindo-se os brasileiros, britânicos, alemães e chineses. Os dados foram obtidos com base nos elementos de direitos de preferência reportados pela Câmara Municipal de Lisboa. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Moda, publicidade e vida selvagem. Fotografias de David Yarrow chegam a Lisboa

Moda, publicidade e vida selvagem. Fotografias de David Yarrow chegam a Lisboa

Fotógrafo, milionário, filantropo. David Yarrow nasceu na Escócia, cedo se tornou viajante e fascinado pela vida selvagem. Em criança, contou ao Financial Times, marcou-o uma viagem a Durban, na África do Sul. "Lembro-me de ver muitas cobras parecidas com mambas verdes e de me dizerem que podiam matar." Também não esqueceu os estádios, onde viu os Rangers ou o Celtic. E foi no desporto, aliás, que começou a carreira de fotógrafo – quem se esquece da fotografia de Diego Maradona, erguendo a taça de campeão do mundo de 1986, no México? –, a par da gestão de capitais. Hoje, tem fotografias leiloadas por centenas de milhares de euros. Os dois mundos uniram-se. Este é um possível "storytelling", bastante breve, da vida de Yarrow. O outro é a exposição que inaugura a 22 de Maio em Lisboa, de nome "Storytelling", em que o escocês que se estreia agora em solo nacional mostra obras desde a década de 1990 até hoje. No espaço temporário da galeria algarvia In The Pink, na Rua de Santo António à Estrela, estarão imagens facilmente reconhecíveis, como a publicidade para a Pepsi com a super-modelo Cindy Crawford, o duo chita-Cara Delevingne no deserto da Namíbia ou "Catwalk", em que um leão caminha em direcção à câmara, rodeado por membros do povo Zulu, como num desfile de moda. "Já fui a desfiles de moda suficientes na minha vida para saber que é um teatro e os participantes tendem a ser unidos na sua paixão e comportamento. Pode haver mais refinamento cultural nos desfiles de moda de Par
Todas as ligações de barco no Tejo vão ser interrompidas esta quinta-feira à tarde

Todas as ligações de barco no Tejo vão ser interrompidas esta quinta-feira à tarde

No dia 15 de Maio, esta quinta-feira, e com particular ênfase no período da tarde, o serviço regular de ligações fluviais prestado pela Transtejo Soflusa (TTSL) será interrompido, informa a empresa. A decisão surge na sequência de um plenário "convocado por organizações sindicais representativas dos trabalhadores da TTSL" e incide sobre todas as ligações, ou seja, entre Lisboa e o Barreiro, Cacilhas, Montijo, Seixal, Porto Brandão e Trafaria. A ligação Lisboa-Barreiro-Lisboa é a mais afectada, com a interrupção a começar às 12.55 (hora de saída do último barco do Barreiro) e com a retoma da circulação às 18.45, a partir do Terreiro do Paço, como mostram os horários referentes à paralisação, divulgados pela empresa. DRInterrupção das ligações fluviais DRInterrupção das ligações fluviais "Os terminais e estações fluviais são encerrados nestes períodos, por questões de segurança", dá conta ainda a TTSL na sua página de internet. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Junho começa com greve na Carris, a 100% em véspera de Santo António

Junho começa com greve na Carris, a 100% em véspera de Santo António

O Sindicato Nacional de Motoristas e outros Trabalhadores (SNMOT) anunciou uma greve na Carris, parcial no período entre 2 e 6 de Junho, de segunda a sexta-feira, e completa no dia 12 de Junho, quinta-feira e véspera de feriado municipal, informa a agência Lusa. Em causa está a redução do horário de trabalho, "de forma faseada, para as 35 horas semanais", reivindicada pelo sindicato mas sem resposta favorável, para já, por parte da empresa de transportes. A Carris "parece ignorar todos os avisos dados pelos trabalhadores e pretende – mais uma vez – não cumprir com os seus próprios compromissos", declara o SNMOT, criticando a alegada ausência de marcação de uma reunião que estaria prevista para o período entre 5 e 9 de Maio.  O sindicato terá decidido, anteriormente, que iria "convocar uma greve para o período festivo da cidade de Lisboa (Santo António) caso não existisse qualquer evolução" no processo. O objectivo, sublinha, é que a Carris "não se lembre apenas dos trabalhadores quando existem efemérides ou quando acontece algo de anormal". 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp  
Lisboa é a segunda pior cidade da Europa para crianças andarem a pé ou de bicicleta

Lisboa é a segunda pior cidade da Europa para crianças andarem a pé ou de bicicleta

O que faz de uma cidade segura e confortável para as crianças se deslocarem sozinhas? Ciclovias segregadas, zonas com o limite máximo de velocidade de 30 km/h e a existência das chamadas "ruas escolares", isto é, vias junto a estabelecimentos de ensino com prioridade a peões e ciclistas e onde o tráfego motorizado é limitado. Foram estes os factores considerados na análise ao panorama da mobilidade infantil em 36 cidades da Europa, desenvolvido no âmbito da iniciativa Clean Cities e que envolve 80 organizações, entre as quais a associação Zero, que colaborou com a Kidical Mass, a Ecomood e o Lisboa Possível. No ranking, Lisboa, a única cidade portuguesa avaliada, ocupa o 35.º lugar. Pior do que a capital portuguesa só mesmo Sófia, na Bulgária. Já os primeiros lugares da tabela geral são ocupados por Paris, Amesterdão, Antuérpia, Bruxelas, Lyon e Helsínquia. Na adopção de "ruas escolares", quem lidera é Londres – que tem 525 ruas sem trânsito automóvel, ou pelo menos condicionado, perto de escolas –, seguida de Milão e Paris (Lisboa não tem nenhuma via nestas condições). Olhando para o número de ciclovias segregadas, a cidade portuguesa ocupa o 31.º do ranking e, no plano da limitação de velocidade a um máximo de 30 km/h, o 32.º.  De Paris a Londres, cidades a mudar depressa "Cidades há muito na vanguarda da mobilidade urbana progressista, como Amesterdão e Copenhaga, continuam entre as mais bem classificadas, enquanto Paris, Bruxelas e Londres registaram melhorias rápidas que
Entre Março e Abril, multas aos tuk-tuks e TVDE aumentaram 450%

Entre Março e Abril, multas aos tuk-tuks e TVDE aumentaram 450%

Foi a 1 de Abril que as novas regras de circulação e paragem de veículos de animação turística entraram em vigor, impedindo-os de entrar em 337 ruas de Lisboa. Com o aperto das normas, o número de contra-ordenações registado pela Polícia Municipal e pela Emel (e comunicado pela Câmara Municipal de Lisboa) subiu, entre Março e Abril, de 169 para 766, noticiou o jornal Público. Neste aumento, na ordem dos 453%, porém, não há uma distinção entre TVDE, tuk-tuks ou outros veículos, "pois as regras aplicam-se a todos". Em resposta ao mesmo órgão de informação, a autarquia indicou ainda, perante a maior vigilância do cumprimento das regras de circulação para os veículos de TVDE, a detecção da utilização indevida das faixas BUS subiu mais de 800% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Da segunda fila às passadeiras Entre as contra-ordenações registadas, há seis que dominam: a desobediência ao sinal de proibido parar e estacionar; as paragens em zonas limitadas a 15 minutos por tempos superiores; as paragens e estacionamentos em passadeiras e passeios; o estacionamento em paragens de autocarros; o estacionamento em zonas de cargas e descargas; as segundas filas e paragens na faixa de rodagem. Relativamente aos locais onde foram detectadas mais infracções, são eles a Avenida da Ribeira das Naus, a Praça do Comércio, a Rua Garrett, a Rua de São Tomé, a Rua do Limoeiro, o Largo Chafariz de Dentro e a Praça Dom Pedro IV (Rossio). 🏡 Já comprou a Time
As paragens vão mudar de lugar em Sete Rios. Esta é a nova organização

As paragens vão mudar de lugar em Sete Rios. Esta é a nova organização

Dos percursos de bairro às longas distâncias do 758 (Cais do Sodré-Portas de Benfica) ou do 726 (Sapadores-Pontinha), são 14 as carreiras que entram no novo esquema de organização de paragens de autocarros da Carris na interface de Sete Rios. A mudança acontece dez meses após a requalificação da Praça Marechal Humberto Delgado, em frente ao Jardim Zoológico e entra em prática esta terça-feira, dia 13 de Maio, com as alterações a serem comunicadas pela Carris através deste esquema: DR/CarrisNovo esquema para Sete Rios Em causa estão as carreiras 52B, 58B, 701, 716, 726, 731, 746, 754, 755, 758, 768, 770, 771 e 202. A Carris informa, ainda, que, com esta reorganização, a paragem "01611 Sete Rios" foi suprimida por indicação da Câmara Municipal de Lisboa. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp 
Oito anos depois do início das Gira, bicicletas chegaram à Ajuda

Oito anos depois do início das Gira, bicicletas chegaram à Ajuda

Era um acontecimento esperado há muito, que teve os seus "percalços", como sinalizou o presidente da Junta de Freguesia, Jorge Marques, mas que coloca a Ajuda, "finalmente", dentro do sistema de bicicletas partilhadas Gira. Três estações foram inauguradas na sexta-feira, dia 9 de Maio, junto ao Pólo Universitário da Ajuda. Uma fica na Rua Almerindo Lessa, junto ao Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP), outra na Avenida da Universidade Técnica/Rua Sá Nogueira e a terceira na Rua Joaquim Fiadeiro, perto da residência universitária. "É um sistema que já existe há bastante tempo noutras freguesias da cidade e que finalmente chegou à Ajuda. O início, a instalação, teve alguns percalços, mas a Câmara corrigiu e prometeu corrigir ainda mais algumas coisas", declarou Jorge Marques, num vídeo partilhado nas redes sociais da Junta. O presidente referia-se ao facto de a escolha da localização das Gira ter acontecido sem consulta prévia da população, subtraindo lugares de estacionamento num território onde encontrá-los é difícil. "Desconhecemos os critérios que levaram à escolha dos locais exactos onde irão ser implantadas as novas estações pela Emel e lamentamos que esta intervenção da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esteja a ser realizada sem qualquer articulação com a Junta de Freguesia", comunicava a Junta em Março. DR/EmelRua Eduardo Bairrada Aproveitando a oportunidade da inauguração das três estações na Ajuda, Jorge Marques deu "um
Academia de Amadores de Música deverá ter nova casa em 2026

Academia de Amadores de Música deverá ter nova casa em 2026

O impasse dura desde 2023, quando a Academia de Amadores de Música, instituição histórica de ensino de música a funcionar no Chiado, soube que teria de sair da Rua Nova da Trindade. A solução parece estar finalmente à vista, de acordo com as mais recentes declarações do presidente da instituição, Pedro Martins Barata, ao Observador, sobre um acordo iminente entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a empresa responsável pelo património edificado do Estado, a Estamo, para a aquisição do antigo centro de recrutamento militar da Avenida de Berna. A possível nova casa da Academia precisará, no entanto, de obras. Mas, até que o acordo em curso seja finalizado e o espaço esteja pronto, a instituição deverá permanecer no Chiado. "O mais tardar até ao final do próximo ano lectivo", detalhou o presidente. A 18 de Março, a autarquia explicou que estava em contacto com a Estamo no sentido de negociar valores de renda aceitáveis para o novo espaço da Academia de Amadores de Música. Cinco dias depois, no entanto, anunciou que avançaria para a compra do edifício. O objectivo seria que a instituição não precisasse de pagar renda ou que pagasse "o desconto máximo". De acordo com as declarações de Pedro Barata ao Observador, esta quinta-feira, 8 de Maio, estão agora a afinar-se aspectos contratuais como as avaliações do imóvel e as condições de pagamento do mesmo por parte da Câmara. Mais um ano no Chiado Recentemente, o imóvel onde está instalada a Academia de Amadores de Música foi coloca
Dez artistas fizeram crescer uma montanha na China e 30 anos depois ela chega a Lisboa

Dez artistas fizeram crescer uma montanha na China e 30 anos depois ela chega a Lisboa

Passaram 30 anos desde que dez artistas (oito homens e duas mulheres) da comunidade de Beijing East Village decidiram encenar uma performance de grande escala, colocando o corpo humano no centro da mudança do meio natural. Depois de se pesarem, empilharam-se nus – os mais leves por cima – no cume da montanha de Miaofeng, nos arredores de Pequim, fazendo-a crescer um metro em altura. "Trata-se de mudar o estado natural das coisas, da ideia de possibilidades", terá explicado o performer Zhang Huan. Sem devaneios, a obra intitulou-se "To Add One Meter to an Anonymous Mountain" (adicionar um metro a uma montanha anónima, na tradução literal do inglês) e foi parar à Bienal de Veneza em 1999. O seu registo chega a Lisboa a 13 de Maio e vai estar até Junho na galeria Ochre.  Performance primeiro, fotografia depois (o debate sobre se a autoria da obra é de quem fotografou ou dos performers manteve-se aceso durante todos estes anos), a exposição é especial não só pelo que retrata – é o testemunho de resistência de uma comunidade utópica criada numa China em desenvolvimento económico fervoroso e com grandes desigualdades sociais – mas também porque será, muito provavelmente, a primeira vez que o mundo poderá ver, na íntegra, toda a sequência desta acção do colectivo de East Village. BagenaTo Add One Meter to an Anonymous Mountain Sob a curadoria de João Miguel Barros, compõe-se, assim, de 18 fotografias que mostram a sequência da performance (da autoria de Bagena); das três fotografi
Benfica-Sporting: quatro estações de metro fecham este sábado

Benfica-Sporting: quatro estações de metro fecham este sábado

As estações Parque, Marquês de Pombal, Avenida e Picoas vão encerrar às 17.30 no sábado, dia 10 de Maio, por razões de segurança e por indicação da PSP, informa o Metropolitano de Lisboa. "A medida decorre do plano de segurança definido pelas autoridades competentes, no âmbito do jogo de futebol Benfica-Sporting, e da previsão de um elevado número de adeptos na zona da Praça Marquês de Pombal", pode ler-se no comunicado. A empresa indica, ainda, que fará "todos os esforços para reforçar a oferta na linha Azul antes do jogo e em todas as linhas após o seu término". Ainda assim, poderá haver alterações na frequência dos comboios, "reflectindo-se num possível aumento dos tempos de espera em toda a rede", avisam. O jogo entre o SL Benfica e o Sporting CP acontece às 18.00 de sábado, no Estádio da Luz. O evento foi considerado de "risco elevado" pelas forças de segurança. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp