Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

rute.barbedo@timeout.com

Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

É uma semana de começos, mas também de últimas oportunidades. Regressam clássicos como o Festival ao Largo, no Chiado, ou as Noites de Verão Filho Único, de Alvalade à Estrela. Prosseguem as projecções ao ar livre do CineConchas, mantemos a fé em Chantal Akerman no CCB e despedimo-nos do Jardim de Verão da Gulbenkian. Podemos andar ainda pelo comércio tradicional fechado, à boleia da peça Vendedor de Recordações, no Bairro do Rego, pelo jazz na Casa Fernando Pessoa e subir até ao Castelo de São Jorge para ver as artes circenses e de rua do Chapitô. Nas exposições, Sakasa mantém lugar de destaque, na Narrativa, mas também inaugura 50DE25, com fotografias de Luiz Carvalho sobre o 25 de Abril e o que se seguiu, na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Dentro do mesmo espírito, há ainda tempo para ver "Venham mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", em Almada. Mesmo que interiores, precisaremos sempre de revoluções. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Junho em Lisboa
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Pode começar pelo momento grandioso que colocou mais de 60 fotografias fabricadas por Jeff Wall no MAAT, pela primeira vez em Portugal, na exposição "Time Stands Still". Mas não fique por aí. Há tempo para ver Nan Goldin no CCB ou conhecer "To Add One Meter to an Anonymous Mountain", no Ochre Space, que parte de uma performance histórica protagonizada por dez artistas chineses na década de 90. Entre a natureza e a tragédia, temos "Água Pantanal Fogo" e, nas nossas cabeças, o paranormal de Susan Hiller (com fotografia e não só), na Culturgest. A não perder são, ainda, a grande mostra sobre a Revolução (com curadoria de Sérgio Tréfaut), que junta em Almada a obra de fotógrafos de vários países que testemunharam o 25 de Abril, ou as mulheres entre esse mesmo Abril e o 1.º de Maio de 1974, na Casa de Vidro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.  Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa
O melhor da Penha de França

O melhor da Penha de França

É uma das grandes áreas residenciais da cidade e uma das mais procuradas pelas camadas jovens. Um dos motivos está no preço médio por metro quadrado da freguesia, claro, facto que também terá atraído ao território pequenos negócios, ateliers de artistas e projectos experimentais nos últimos anos. A história, porém, não saiu daqui, pelo que esta é uma espécie de visita guiada que inclui um cemitério e um antigo convento, que passa pelo miradouro, almoça numa neotasca e janta num italiano, passando ainda pelo clube recreativo e por pequenas salas de concertos. Saiba o que fazer na Penha de França. Recomendado: O melhor de Campo de Ourique
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.
Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Isto não é sobre desportos, mas sobre atitude. Por isso, avisamos desde já que, se não tem queda para quedas, ou para o imprevisto, é melhor parar já de ler. Entre atirar machados a uma parede a ir para o quarto escuro de uma discoteca, saltar de asa-delta ou num túnel de vento, a adrenalina pode variar, mas existe sempre. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa e arredores – e riscar da lista. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Não há dúvidas de que a peça central da decoração festiva é a árvore de Natal. Na hora de escolher, um pinheiro natural pode ser a opção mais amiga do ambiente, sobretudo se, depois de utilizado, for devolvido ao seu habitat natural. Porque é que uma árvore verdadeira é mais benéfica do que uma artificial? Um dia, a árvore artificial vai ficar velha e o plástico demora anos a decompor-se. Já os pinheiros naturais, vendidos em estabelecimentos comerciais ou lojas especializadas, são criados em viveiros, não afectando o ambiente. Pense no cheirinho a pinhal e resina. Não há melhor forma de despertar o espírito natalício. Recomendado: Já comprou a sua camisola de Natal?
São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

Foi a 11 de Novembro que morreu o cavaleiro Martinho de Tours, carreira que mais tarde acumulou com as de monge e de santo. É ele o protagonista da lenda em que, durante uma tempestade, Martinho corta a meio o seu manto para oferecê-lo a um mendigo. Assim começou um rol de expressões que foram atravessando a Europa – quem nunca ouviu "no Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"? Longe de cavaleiros, ainda temos muito lume em Lisboa, porém, para aquecer este dia. De bairro em bairro, ou até saindo um pouco da cidade, estas são as nossas sugestões. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Estávamos em 1886, dia 1 de Maio, quando 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, para exigir que um dia não tivesse mais do que oito horas dedicadas ao trabalho. Passados 138 anos, dezenas de direitos foram adquiridos em diferentes países, mas as oito horas mantêm-se como regra para muitos. E é por essas e por outras que se continua a ir à rua no 1.º de Maio, ano após ano. Da manifestação tradicional pela Avenida Almirante Reis até festas e concertos, que ruas e espaços quereremos tomar neste Dia do Trabalhador em Lisboa? Ficam aqui seis sugestões. Cinco curiosidades históricas sobre o Dia do Trabalhador Além da programação, também há espaço para ficar a saber um pouco mais sobre este dia, que marcou (e pode continuar a marcar) o nosso calendário para sempre. Deixamos-lhe, assim, cinco factos incontornáveis sobre o Maio dos trabalhadores. 1. Exaustos? Sem sombra de dúvidas. Sem descanso semanal nem regulação do número de horas diárias dedicadas ao labor, os trabalhadores do século XIX começam a organizar-se. Em 1864, a Associação Internacional dos Trabalhadores é criada no St. Martin's Hall, em Londres, na presença de cerca de 2000 pessoas, muitas de organizações operárias inglesas, francesas, italianas, alemãs ou polacas. 2. Chicago, 1 de Maio de 1886. Perto de 500 mil trabalhadores saem à rua em greve geral para exigir a redução da jornada laboral para oito horas. A polícia fere e mata dezenas, tentando destruir a manifestação. Quatro dias depo
Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Lisboa têm um futuro verde pela frente, pelo menos no que depender destes projectos. É certo que já contamos com belos jardins e parques – pretexto mais do que suficientes para partir à descoberta sem se afastar muito de casa –, mas falamos de uma revolução que passa por espalhar ainda mais clorofila pela cidade. Através de programação cultural, propostas ecológicas, iniciativas de intervenção social e até ideias de negócio, eles querem promover o gosto pela botânica em meio urbano. Fomos conhecer estudiosos, cuidadores, activistas, criativos e empreendedores, unidos por um objectivo comum: criar laços entre pessoas e plantas.

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15 anos da morte de José Saramago

15 anos da morte de José Saramago

Da entrada livre na Fundação a um documentário sobre o escritor, passando por conversas e teatro. Os 15 anos sobre a morte de José Saramago não poderiam passar em branco e, por isso, a fundação que celebra a vida e obra do autor preparou um dia de vários programas. Para começar, a entrada na instituição (instalada na Casa dos Bicos) é livre entre as 10.00 e as 18.00. Às 14.00, passa pela primeira vez em Portugal o documentário da realizadora chilena Carmen Castillo, José Saramago. O tempo de uma memória (às 22.55, chega à RTP2). Às 18.00, inaugura-se a exposição Mulheres Saramaguianas, com serigrafias e gravuras de artistas portugueses e textos de escritoras de língua portuguesa, e às 18.30, a professora Sara Grünhagen debruça-se sobre As personagens Femininas de José Saramago. A programação termina no espaço da Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa, com uma performance teatral a partir de Ensaio sobre a Cegueira.
Explorar a natureza na Quinta Alegre

Explorar a natureza na Quinta Alegre

"Da Quinta Alegre avistam-se muitos voos. Além dos aviões, muitas aves de diferentes espécies povoam os céus", avisa a organização. Este é um convite para passar uma manhã ao ar livre e em família (crianças a partir dos 6 anos), aprendendo a identificar espécies e a explorar a natureza com a ajuda da Bioblitz e da Biodiversity4All. "Cada observação conta para a ciência — e vai transformar quem vier num verdadeiro explorador da biodiversidade!"
Quinta Alegre

Quinta Alegre

A Quinta Alegre foi mandada construir por Manuel Telles da Silva, 1.º marquês de Alegrete, e tornou-se uma das mais refinadas quintas de recreio barrocas dos arredores de Lisboa, no século XVIII. Adquirida pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, foi alvo de profundas obras de reabilitação das suas notáveis pinturas murais, estuques e painéis de azulejo, entre outros. A Quinta Alegre – Palácio Marquês do Alegrete acolhe actualmente uma Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da SCML e passou a pertencer à rede municipal Um Teatro em cada Bairro.
Um retrato íntimo de um território

Um retrato íntimo de um território

"Um retrato íntimo de um território" mostra o sentido nostálgico do artista Hugo Barros sobre o bairro onde cresceu, o Zambujal, na Amadora. A visita ao código postal 2610 é, assim, um regresso a casa "com novos olhos", atravessando várias formas de viver e de nos relacionarmos, em salas de estar, em quartos, em família. É da casa de Hugo Barros que parte o projecto, para depois expandir-se para o bairro e para "o universo afectivo e colectivo que o constitui", gerando atenção sobre "a complexidade das redes de cuidado e influência que sustentam a vida no Zambujal".
SAKASA, de Chloé Jafé

SAKASA, de Chloé Jafé

SAKASA reúne, pela primeira vez numa exposição, os trabalhos "I Give You My Life", "Okinawa Mon Amour" e "How I Met Jiro", todos resultado dos muitos anos de imersão da fotógrafa francesa Chloé Jafé nas margens, submundos e subculturas da sociedade japonesa. Na estreia da autora em Portugal — depois de o seu trabalho ter sido apresentado em eventos internacionais de referência como o Paris Photo ou a Photo London —, visitam-se o universo das mulheres casadas com membros da Yakuza, a lendária máfia japonesa, o isolamento da ilha de Okinawa, profundamente marcada pelos traumas da Segunda Guerra Mundial, e aos marginalizados de Osaka por terem rejeitado o capitalismo e os valores da sociedade japonesa contemporânea.
Ponto Kultural

Ponto Kultural

O Ponto Kultural é um centro de criação e investigação artística em Algueirão-Mem Martins, uma das freguesias mais populosas do país, que cresceu durante anos sem um espaço de cultura. Sob a curadoria do colectivo Unidigrazz, em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, a Junta de Freguesia local e a Câmara Municipal de Sintra, é um espaço que nasce, assim, "com o objectivo de democratizar o acesso à arte e promover a produção cultural no território da Linha de Sintra." A partir de residências e outros projectos artísticos, a casa apresenta as criações que ali têm lugar com uma periodicidade estimada de três meses.
Teares Improváveis

Teares Improváveis

Teares Improváveis é o nome da iniciativa, e direcciona de imediato para o lugar onde se vai: os imprevistos a que certas linhas nos podem levar. Nesta oficina, crianças dos 5 aos 10 anos recorrem à técnica tradicional do tear, de forma criativa, recuperando materiais e percebendo como se chega a uma boa trama, para fazer diferentes objectos.
Galerias Abertas das Belas-Artes

Galerias Abertas das Belas-Artes

Entrar na Faculdade de Belas-Artes, passar pelos seus átrios e esculturas clássicas, é já um acontecimento em si. Mas, de 6 a 8 de Junho, há mais. Este espaço de criação, exploração, questionamento e liberdade, torna-se num lugar de discussão e mostra do trabalho de jovens artistas e da investigação ali produzida. "Não é uma exposição numa galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação", num "espírito de ateliê aberto".
Momentos da Humanidade

Momentos da Humanidade

Com obras da valiosa colecção de fotografia do Novo Banco, a exposição “Momentos da Humanidade” centra-se no retrato, através de 16 obras de nove artistas de referência internacional. Com Robert Frank, Wolfgang Tillmans, Hans-Peter Feldman, Philip-Lorca diCorcia, Hellen Van Meene, Martha Wilson, Pierre Gonnord, Kimsooja e Barbara Kruger, questionamo-nos sobre a natureza humana através de pessoas reais e individuais retratadas com tempo e preceito. Que ficam para sempre.
Fotos Delas: 25 de Abril /1.º de Maio 74

Fotos Delas: 25 de Abril /1.º de Maio 74

São fotografias de José Carlos Nascimento, Félix Nascimento e Alfredo Cunha e ainda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, de mulheres anónimas em multidões, à porta das prisões de Caxias e de Peniche ou a caminho do trabalho. Mostram o lado das mulheres, sem arma em punho, à espera, cuidando, fazendo.  A mostra, na Casa de Vidro da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa funciona como teaser para a participação no concurso Fotos Delas, que tem como objectivo premiar fotografias tiradas por mulheres ou de mulheres nos dias entre o 25 de Abril e o 1.º de Maio de 1974. O resultado do concurso será utilizado numa nova mostra, no próximo 25 de Abril.
Procur.arte

Procur.arte

A Procurarte é uma associação cultural fundada em 2005, com projectos de promoção e investigação nos domínios das artes visuais e artes do espectáculo. Regularmente, recebe exposições de fotografia, vídeo ou noutros formatos, no seu espaço da Penha de França. Dois dos seus principais projectos desenvolvem-se à escala europeia e giram em torno da imagem. São eles o Flâneur New Urban Narratives e o PARALLEL - European Photo Based Platform.
Sporting Clube da Penha

Sporting Clube da Penha

Chamar-lhe santuário pode soar a heresia, já que o Sporting Clube da Penha funciona mais como sala de estar, à base de rodadas de cerveja e alguns cigarros. O clube, fundado em 1953, tem nas vertentes desportiva, recreativa e social as suas bases, mas também é aqui que se vai ver a bola, jogar às cartas, ouvir o fado ou conhecer o rumo às marchas populares de Santo António. Foi aqui, também, que se iniciou na actividade desportiva Fernando Santos, ex-seleccionador nacional.

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Lisboa vai ter livraria municipal, com obras que vão da história da cidade à poesia

Lisboa vai ter livraria municipal, com obras que vão da história da cidade à poesia

A Livraria Lisboa Cultura será "um espaço para contar a cidade", com obras que vão desde a área de história à arquitectura, passando pelo ambiente, a poesia e outras artes, informa a Câmara Municipal. Com inauguração marcada para o dia 4 de Julho, às 15.00, o espaço "será uma âncora para o conhecimento e descoberta da cidade", garante a autarquia.  Nas estantes estarão mais de 1500 títulos de edição ou co-edição municipal, tendo sempre Lisboa como mote. "Aos títulos municipais somam-se outros, de variados editores, sempre com foco na cidade", pode ler-se no mesmo comunicado. Além dos livros, a autarquia avança que o local contará com "um programa regular de conversas, apresentações e actividades", ao mesmo tempo que servirá como ponto de promoção cultural de Lisboa. Rita ChantreLivraria Lisboa Cultura A 20 de Maio, durante o anúncio da inauguração da Biblioteca António Mega Ferreira no Parque das Nações, Carlos Moedas já havia adiantado que Lisboa teria uma livraria municipal na Baixa, onde se venderiam "sobretudo edições da Câmara, muitas das quais não chegam às pessoas, como títulos do Marquês de Pombal e de Ressano Garcia". A livraria municipal abrirá portas na Praça D. Pedro IV (Rossio), entre a Tabacaria Mónaco e o Café Nicola, no espaço onde anteriormente funcionou também uma livraria. Para o dia de inauguração estão agendados um "passeio ao Rossio Literário", às 16.00, e uma conversa sobre o catálogo da livraria, às 18.00. Praça D. Pedro IV, 22 e 23 (Rossio). Seg-Sáb
Museu da Marioneta reabre mais amplo, com mais cor e "o melhor do que se fez no país"

Museu da Marioneta reabre mais amplo, com mais cor e "o melhor do que se fez no país"

Quem entra no espaço percebe de imediato a diferença: do negro para um lugar "cheio de cor", com áreas mais amplas e "um acervo muito maior" e mais completo. Assim está o renovado Museu da Marioneta, de acordo com o resumo da directora, Ana Paula Correia, a funcionar desde sexta-feira, dia 27 de Junho, depois de seis meses encerrado. Na sequência de novas aquisições, doações e empréstimos, o museu — que nunca havia sofrido uma intervenção de fundo desde a sua abertura, em 2001 — conta agora com "uma narrativa muito mais completa" da história da marioneta em Portugal, ao incluir na colecção "o melhor que se fez no país", que assenta sobretudo nas décadas de 1970 e 1980. "Demos um salto muito grande", avalia a directora, numa entrevista por telefone à Time Out.  José Frade/Lisboa CulturaMuseu da Marioneta Marcando a diferença com o passado, a marioneta em Portugal ocupa agora um lugar de maior destaque, particularmente através das 31 marionetas da autoria de José Carlos Barros. Mas também enriquecem a colecção o Retábulo de Dom Quixote, "uma peça enorme" emprestada pelo Museu Nacional do Teatro e da Dança, os centenários Bonecos de Santo Aleixo, bem como a chegada de "um teatrinho de papel de 1922" e de uma centena de marionetas de sombra da Ásia, que surgiram como oportunidade imperdível num leilão internacional. "Temos agora 300 peças expostas que nunca tinham sido vistas", descreve Ana Paula Correia, referindo-se à exposição permanente.  José Frade/Lisboa CulturaMuseu da
Biblioteca de Benfica deve abrir no primeiro semestre de 2026 (e será assim)

Biblioteca de Benfica deve abrir no primeiro semestre de 2026 (e será assim)

Um ano de obras não estruturais farão com que a Biblioteca António Lobo Antunes, anunciada em 2022 e cuja inauguração estava prevista para 2024, abra portas no segundo semestre de 2026. "O tratamento documental arrancou há muito tempo, mas a obra começou entre Fevereiro e Março e tem a duração prevista de um ano", adiantou à Time Out Edite Guimarães, coordenadora da rede de bibliotecas de Lisboa, as BLX.  A par da Biblioteca Palácio Galveias, da de Alcântara e da de Marvila, o equipamento de Benfica funcionará como biblioteca central, quer pela sua dimensão, quer pela oferta de programação, que está em construção. Nos dois pisos, que somam um total de aproximadamente 1850 metros quadrados e de 100 lugares sentados, haverá espaços de estudo, de leitura e dedicados à investigação.  Um piso informal, outro para concentrar "O piso térreo será mais informal, com áreas de estar e lazer, um espaço dedicado às famílias e uma sala multiusos, com características polivalentes e preparada para receber eventos como lançamentos de livros, tertúlias, concertos e acções de formação", informa a Câmara Municipal de Lisboa (CML), questionada pela Time Out em Janeiro. Ainda no mesmo piso haverá uma zona de exposições. DR via CMLImagem de projecto da Biblioteca António Lobo Antunes Já o primeiro andar "será mais direccionado aos utilizadores que procuram um ambiente propício ao foco e concentração, ideal para trabalho, estudo e pesquisa", dispondo por isso de salas para reuniões ou áreas de es
Máquinas para reutilizar copos chegam ao Príncipe Real e à Praça de São Paulo

Máquinas para reutilizar copos chegam ao Príncipe Real e à Praça de São Paulo

O Príncipe Real e a Praça de São Paulo, na freguesia da Misericórdia, receberam as primeiras estações de recolha de copos reutilizáveis de Lisboa. O objectivo é colocar outras máquinas como estas na cidade, sobretudo em zonas de elevada pressão quanto ao lazer nocturno. As máquinas funcionam através do "pagamento de um depósito de 60 cêntimos aquando da aquisição de uma bebida". Os utilizadores devem dirigir-se posteriormente à estação para depositar o copo e receber o reembolso do valor. O modelo, agora em implementação e cujo lançamento foi anunciado em Janeiro, integra o projecto-piloto de combate ao desperdício e aumento de resíduos no espaço público da Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) e a empresa TOMRA. Carlos MD Silva (CML)Príncipe Real No comunicado enviado às redacções, a autarquia explica que "o Lisbon Reuse responde à crescente necessidade de reduzir os resíduos plásticos de utilização única, promovendo uma cultura urbana baseada na reutilização e na responsabilidade ambiental" e que, nesta primeira fase, o projecto inclui "a disponibilização de copos reutilizáveis em eventos seleccionados e estabelecimentos aderentes, a "instalação de pontos de recolha acessíveis em zonas estratégicas da cidade" e "o lançamento de uma campanha de sensibilização dirigida a residentes e visitantes, destacando os benefícios da reutilização". Em reacção às fotografias da inauguração da máquina
Defensores da ameaçada Ginjinha Sem Rival marcam concentração à porta de casa histórica

Defensores da ameaçada Ginjinha Sem Rival marcam concentração à porta de casa histórica

É uma casa histórica, fundada no final do século XIX e ainda nas mãos da mesma família, onde todos os fins de tarde e noites se juntam portugueses e estrangeiros, alguns religiosamente, para beber uma ginja e tentar, digamos assim, ampliar o significado do dia. Ou ainda "uma loja genuína e nossa, mas que pode deixar de o ser muito em breve", nas palavras da associação Fórum Cidadania Lx, que convocou uma concentração à porta da Ginjinha Sem Rival e Eduardino, na Rua das Portas de Santo Antão, para o dia 5 de Julho, sábado, a partir das 20.00. A ameaça de despejo, que paira sobre a loja desde Março e que deriva da não renovação do contrato de arrendamento (que termina a 30 de Junho) por parte da empresa hoteleira alemã Europe Hotels International (EHI), que detém o prédio, é o motivo da concentração de solidariedade. Num comunicado enviado a 17 de Junho, a EHI indicou que "prevê manter a loja histórica Ginginha sem Rival, que funciona no edifício, renovando-a mas mantendo a traça original", por reconhecer "a importância cultural e simbólica da venda desta tradicional bebida na cidade". No entanto, a gestão do espaço ficaria sob a sua alçada, no âmbito da transformação do edifício (onde viveu o actor Vasco Santana) de apart-hotel para hotel de cinco estrelas. "A ‘ginginha’ continuará, assim, a ser servida tanto no local como no futuro hotel, como símbolo da identidade lisboeta, embora com gestão da EHI", pode ler-se. A mudança de gestão levaria, assim, ao fim do ciclo da Ginjin
Afinal, espaço de brincar do Príncipe Real vai ter vedação

Afinal, espaço de brincar do Príncipe Real vai ter vedação

"Após a auscultação de vários pais preocupados com a segurança do novo espaço de brincar [do jardim do Príncipe Real]", a Junta de Freguesia da Misericórdia, responsável pela obra, "decidiu rever o projecto e implementar uma vedação de segurança", comunica o organismo. Embora o projecto de arquitectura cumprisse todos os requisitos legais, nomeadamente a distância de segurança em relação à via de circulação automóvel, e se baseasse nos conceitos de "brincadeira livre" e de uma comunicação mais directa com o jardim, a Junta (que já havia avançado com estudos no sentido de poder incluir uma vedação no local) decidiu rever o projecto, "pelo maior conforto dos pais", especifica à Time Out fonte do organismo. A notícia da mudança surge na sequência de uma petição assinada por um grupo de cidadãos e dirigida, esta semana, à Junta de Freguesia e à Câmara de Lisboa, exigindo a colocação de uma vedação em torno do novo parque, cuja obra arrancou em Abril. Os motivos elencados são a proximidade com a via de circulação automóvel, a presença frequente de animais no parque (com eventuais consequências ao nível da segurança e da higiene, na visão dos peticionários) e a pressão turística e de lazer nocturno sobre o jardim. Sobre o primeiro ponto, o projecto já previa uma baia metálica de protecção junto à estrada; sobre o segundo, a legislação prevê que os animais não possam andar sem trela e que os donos são responsáveis pelos seus comportamentos no espaço público. Já o terceiro ponto "não
População ganhou: Travessa dos Mastros tornou-se pedonal

População ganhou: Travessa dos Mastros tornou-se pedonal

A celebração está marcada para domingo, 29 de Junho, às 16.00, em jeito de lanche entre vizinhos. Coisa modesta mas com significado para quem se mobilizou durante meses, recebeu uma multa de 700 euros na sequência de uma manifestação e bateu o pé em muitas reuniões da Câmara e da Assembleia Municipal de Lisboa, pedindo a pedonalização da Travessa e da Rua dos Mastros, na freguesia da Misericórdia. Com a colocação de pilaretes na segunda-feira da semana passada, 16 de Junho, a travessa tornou-se oficialmente dos peões. Já a rua é uma luta que continua. "Não vamos desistir", avisa Ksenia Ashrafullina, activista na área da mobilidade urbana e uma das fundadoras do colectivo Lisboa Possível, que esteve na frente da mobilização. "Há mais de meio ano que a Câmara nos tinha dito que a Travessa já era pedonal, que não havia nada mais para fazer, mas a verdade é que havia sempre montes de carros estacionados ali. Foi por isso, aliás, que fechou o restaurante Miss Dumpling", conta a responsável. Na sequência de várias manifestações e encontros, em 2023 e 2024, entre moradores, comerciantes e activistas, com comida, brincadeiras de rua ou mesmo leituras de poesia, em retrospectiva, a responsável assume que "foi muita luta". Mas o resultado mostra que "as pessoas não podem ficar caladas". E as experiências de convívio que aconteceram em diferentes fins-de-semana mostraram como é possível alguns espaços da cidade terem outro uso, desde a brincadeira livre até ao lanche que agora se organ
Temperaturas sobem de forma acentuada até domingo. Lisboa pode chegar aos 42ºC

Temperaturas sobem de forma acentuada até domingo. Lisboa pode chegar aos 42ºC

Embora gradual, a subida das temperaturas até domingo será intensa, podendo atingir os 10 graus Celsius, prevê o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Em Lisboa, o pico do calor far-se-á sentir no domingo, 29 de Junho, com os termómetros a poder chegar aos 42º C. Devido ao calor, o distrito estará sob aviso amarelo entre as 09.00 de sexta-feira e as 00.00 de domingo, a par de Bragança, Viseu, Guarda, Vila Real, Santarém e Castelo Branco. O tempo quente deverá prolongar-se pelo menos até à próxima quinta-feira, dia 3 de Julho.  Além do calor, o IPMA alerta para a presença de poeiras na atmosfera, começando pelo sul e estendendo-se às restantes regiões nos próximos dias. Na previsão por localidade da página do IPMA, aponta-se ainda para a possibilidade de ocorrência de aguaceiros e trovoada na tarde de domingo. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Passe Navegante passa a dar acesso a trotinetes em Setembro

Passe Navegante passa a dar acesso a trotinetes em Setembro

Os operadores de trotinetes ainda terão de adaptar os seus sistemas ao da Transportes Metropolitanos de Lisboa, entidade que gere o Navegante, mas em Setembro o processo deverá estar concluído, permitindo aos portadores do passe aceder às trotinetes partilhadas presentes em Lisboa. A informação é avançada pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) e partilhada pelo jornal Público, na sequência da assinatura, esta segunda-feira, do protocolo com os diferentes operadores. Para andar de trotinete com o Navegante, os utilizadores terão de associar o número do passe à aplicação, tal como já se faz com as Gira. Longe das zonas pedonais Tal como havia sido anunciado no início do mês pelo vice-presidente da CML, Filipe Anacoreta Correia, em entrevista à Antena 1, a inclusão das trotinetes no passe Navegante vem acompanhada de novas interdições. Além da proibição de circular nas faixas BUS, também não será possível percorrer jardins, zonas pedonais e vias rodoviárias centrais, como a Avenida da Liberdade.  As zonas onde é proibido circular e estacionar estão identificadas neste mapa dedicado à micromobilidade na cidade. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Do Restelo a São Sebastião da Pedreira, aumentam as vias 30+bici

Do Restelo a São Sebastião da Pedreira, aumentam as vias 30+bici

Começaram esta segunda-feira, dia 23 de Junho, os trabalhos para a criação de zonas 30+bici no bairro de São Sebastião da Pedreira, nas Avenidas Novas. A intervenção, comunica a Emel, tem a duração prevista de 20 dias e "estende-se a toda a zona compreendida entre a Rua Marquês de Fronteira e Av. Duque de Ávila (a norte), à Av. da República, Praça Duque de Saldanha e Av. Fontes Pereira de Melo (a nascente), e ainda à Av. António Augusto de Aguiar (a poente), possibilitando ligação às ciclovias existentes nesses locais". Também estão em curso trabalhos na Rua Duarte Pacheco Pereira (deverão terminar no início de Agosto), no Bairro do Restelo, em Belém, com vista à sobre-elevação de passadeiras, também no âmbito do plano da Câmara Municipal de Lisboa para aumentar as zonas 30+bici em diversas freguesias da cidade. No final de Maio, a Emel deu por concluída a implementação deste modelo no Bairro de Santa Cruz de Benfica, em Benfica, e no da Calçada dos Mestres, em Campolide. Um pouco antes, também o Bairro do Rego, nas Avenidas Novas, o Bairro do Condado, em Marvila, e o Bairro de Alvalade foram alvo do mesmo tipo de intervenção, que implicam sobretudo trabalhos de pintura e de sinalização de trânsito. As vias 30+bici são percursos em que a circulação é partilhada por bicicletas e outros veículos, perante um limite de velocidade máximo de 30 km/h, e integram o plano de mobilidade de Lisboa, sobretudo como solução para zonas residenciais nos quais o tráfego automóvel não seja int
Greve afecta recolha do lixo durante dois dias em Lisboa

Greve afecta recolha do lixo durante dois dias em Lisboa

Esta quinta e sexta-feira, 26 e 27 de Junho, o sistema de recolha de lixo pode ser afectado devido à paralisação de trabalhadores, informa a Câmara Municipal de Lisboa.  A greve foi convocada para entre as 00.00 e as 24.00 de sexta-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), que agendaram uma concentração na Praça Luís de Camões, às 10.30. Dali, os trabalhadores da administração local, câmaras e juntas de freguesia partirão em direcção à Assembleia da República. Em causa está a valorização dos salários, a reposição e valorização das carreiras ea identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido, entre outros pontos. "Urge, acima de tudo, valorizar os serviços públicos e os seus trabalhadores", pode ler-se na página do STML, que qualifica de sombrios "os horizontes na vida dos trabalhadores da Administração Pública". Nas redes sociais, a autarquia informa que está "a desenvolver esforços para minimizar os transtornos causados", não especificando, ainda assim qual a estratégia e as medidas adoptadas. 🏡 Já comprou a Time Out Lisboa, com as últimas aldeias na cidade? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Cidadãos exigem cerca de protecção no novo espaço de brincar do Príncipe Real

Cidadãos exigem cerca de protecção no novo espaço de brincar do Príncipe Real

Há uma "extrema necessidade de colocar uma cerca de protecção em redor do novo espaço de brincar" do Jardim do Príncipe Real, acreditam mais de 170 cidadãos que assinaram uma petição dirigida aos presidentes da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e da Junta de Freguesia da Misericórdia, Carla Madeira. Os motivos do pedido prendem-se com a proximidade de "uma via com intensa circulação automóvel" (a distância do parque à estrada é de cerca de quatro metros), bem como os factos de o novo espaço de brincar situar-se num "jardim de passeio diário de animais domésticos" e "de forte interesse de lazer nocturno e turístico". A obra, que está a ser executada pela Junta em questão e é financiada pela CML ao abrigo de um contrato de delegação de competências, arrancou em Abril e está agora na fase final, tendo o seu início sido precedido de uma fase de consulta da população local e de frequentadores da zona. Questionada pela Time Out na fase inicial da obra, Luana Nascimento, autora do projecto, explicou que a deterioração do parque infantil foi uma das principais motivações para a criação de um novo espaço, mas também que a "ausência de desafio" em muitos destes locais na cidade é um "problema". A circulação "mais livre" dos usuários, crianças ou não, esteve também na base do projecto. DRNovo espaço de brincar do Jardim do Príncipe Real "Queremos o retorno ao convívio, aos jogos, à brincadeira livre. E tirar a cerca é essencial para abrir o parque à praça, sendo que a praça