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Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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Concertos de Natal em igrejas (e não só) a não perder em Lisboa

Concertos de Natal em igrejas (e não só) a não perder em Lisboa

Há muita música de Natal para lá da que se ouve na rádio (sim, Mariah, a quadra não é só "All I Want for Christmas is You"). A programação de Natal em Lisboa em 2023 promove géneros para diferentes gostos, dentro de igrejas e outros espaços da cidade. Da Igreja de São Domingos à Aula Magna, do Panteão Nacional ao Centro Cultural de Belém, passando, claro, pelas ruas da cidade, há muito para ouvir e celebrar. Abra a agenda e aponte já estes concertos de Natal em Lisboa. Recomendado: As coisas mais natalícias para fazer em Lisboa; Os melhores mercados de Natal em Lisboa

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Coros Tradicionais de Natal no São Carlos

Coros Tradicionais de Natal no São Carlos

Em formação de câmara, o Coro do Teatro Nacional de São Carlos aposta na tradição em torno das festas natalícias, inovando. A proposta é de apresentações desconstruídas do universo popular no foyer do teatro, de portas abertas para todos os públicos.

Concerto de Natal em São Domingos de Benfica

Concerto de Natal em São Domingos de Benfica

A igreja do Convento de São Domingos recebe o grupo musical Vox Angelis para o concerto Sacrum Praesepium. "Vamos iluminar os nossos corações com o som divino desta quadra", convida a Junta de Freguesia.

Mirza Lauchand, Matay e Libra

Mirza Lauchand, Matay e Libra

São clássicos do R&B, soul, gospel e pop que vão dar cor a este concerto de Natal cantado por Mirza Lauchand, Matay e Libra, num desafio que partiu da Companhia de Actores para "oferecer ao público um concerto de natal diferente". Os três artistas prometem uma tarde "muito especial" no Teatro Maria Amélia Rey Colaço, em Algés.

Concerto de Natal do Lumiar

Concerto de Natal do Lumiar

A Igreja São João de Brito recebe seis coros para celebrar a quadra natalícia no seu tradicional Concerto de Natal do Lumiar, organizado pela Junta de Freguesia local. Entram na festa o Coro Nosso, o Coro Lumen Artis, o Coro Santo Inácio, o Coro da Universidade da Terceira Idade do Lumiar, o Grupo Coral do Clube PT e o Coro Magis.

Concerto de Natal de Santa Maria Maior

Concerto de Natal de Santa Maria Maior

A Igreja de São Domingos, esse belo exemplar de resistência às forças da natureza (leia-se, o grande incêndio de 1959) com muitas cicatrizes à mostra, recebe o Concerto de Natal da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. Em “Sons de Natal”, a Orquestra Juvenil de Santa Maria Maior e o Coro Saber Maior, a Academia de Amadores de Música, o Quarteto de eufónios da Metropolitana, a Piccola Orquestra Metropolitana e a soprano Catarina Molder entram nos clássicos de Natal para de lá não sairem. A entrada é livre.

Jazz in Avenida

Jazz in Avenida

No dia 8 de dezembro, a Avenida da Liberdade transforma-se num grande palco de jazz. São dez concertos, organizados em conjunto pela Associação Avenida e pelo Hot Clube de Portugal, em esplanadas, lobbies de hotel, espaços culturais, lojas, restaurantes, varandas e até numa garagem. 

Este Natal dava um Filme

Este Natal dava um Filme

Este Natal dava um Filme, na Aula Magna, é o concerto de Natal da Orquestra Académica da Universidade de Lisboa e marca o arranque do programa Música na Universidade de Lisboa, mostrando o trabalho artístico desenvolvido pelos estudantes ao longo do ano.

Gospel Collective

Gospel Collective

A música acontece no interior do Panteão Nacional, com o grupo a apresentar cânticos da quadra natalícia, "enquanto explora a arquitectura, a acústica e o espaço", informa a EGEAC. O repertório baseia-se no cancioneiro norte-americano, não deixando de parte as suas facetas mestiças, africana e lusófona.

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Cinco anos de Sirigaita dão em festa este sábado (mesmo na iminência de despejo)

Cinco anos de Sirigaita dão em festa este sábado (mesmo na iminência de despejo)

Este sábado, 9 de Dezembro, a Sirigaita, uma associação que reúne diferentes colectivos, celebra "cinco anos de festa, de auto-gestão, de apoio mútuo, de experimentação artística, de encurtar distâncias, de solidariedade não-sectária, de luta alegre, de cuidado e de convívio entre quem é contrário ao deserto à sua volta". Para o colectivo instalado no 12F da Rua dos Anjos, e apesar da iminência de despejo (já que o contrato de arrendamento termina em Fevereiro de 2024 e não deverá ser renovado), estes cinco anos provaram "que é possível fazer-se muita coisa em conjunto, sem incentivo de lucro ou de prestígio". A melhor forma que têm de contrariar a saída, acreditam, é prolongar a festa. "Resistir ao despejo significa, no nosso caso, que não vamos sair do único espaço que temos sem termos para onde ir", afirmam na página da associação. Do programa fazem parte a inauguração da exposição "Despejados para Nada", que aborda o panorama dos "lugares colectivos" (de casas ocupadas a clubes desportivos) que têm sido "despejados, por vezes à força, por vezes com urgência… para nada", na opinião dos elementos da Sirigaita. A partir das 17.00, colectivos como as Manas, a Biblioteca das Insurgentes ou o movimento Stop Despejos protagonizam a cabine de DJ. Às 19.00 começa um leilão de 30 cartazes, serigrafados, pintados e colados à mão, com o objectivo de "angariar fundos para essa batalha que se adivinha, contra um mega-senhorio". Às 20.00, antes de mais música em formato DJ set, há um ja

“Vamos parar.” Alvalade CineClube anuncia última sessão

“Vamos parar.” Alvalade CineClube anuncia última sessão

A história do Alvalade CineClube remonta a 2019: um grupo de amigos e amantes do bairro (e de Lisboa) junta-se com o intuito de aumentar a oferta de cinema independente na cidade. Começaram no Centro Cívico Edmundo Pedro, que funcionou como sede da Junta de Freguesia de Alvalade, e, no início de 2021, ocuparam a sala de cinema Fernando Lopes, no interior da Universidade Lusófona (Campo Grande). Mas também passaram pelo Cinema Ideal, por bibliotecas municipais e pela rua, onde arriscaram uma mensagem subliminar forte, ao organizarem sessões à porta de salas que construíram a memória cinéfila de Lisboa e que entretanto desapareceram, como o Salão Lisboa ou o Cinema King. No próximo dia 14 de Dezembro, quinta-feira, acontece a última sessão regular deste clube. "Vamos parar por tempo indeterminado", diz o colectivo, justificando a decisão com a “dificuldade de gestão de um projecto de base cívica e amadora que não tem meios para se profissionalizar", pode ler-se no comunicado enviado à agência Lusa. O último filme não é escolhido ao acaso. Retratos Fantasmas, do brasileiro Kleber Mendonça Filho (realizador de Bacurau e Aquarius), é um documentário "sobre cinemas, e sobre o amor, e o que somos dentro dos cinemas, e como a nossa vida se pode cruzar com cinemas, como construímos memórias dentro das suas câmaras", como descreve o colectivo. Sem ressentimentos, o Alvalade CineClube despede-se assim dos seus seguidores num "tempo em que todos dizemos que é importante abrandar". "Não

Procuram-se interessados em reabrir o Cinema King

Procuram-se interessados em reabrir o Cinema King

O alerta surgiu nas redes sociais: a placa de uma agência imobiliária voltava a fazer a frente do antigo Cinema King, em Alvalade, mostrando que o local que foi explorado durante mais de 20 anos pela Medeia Filmes, do produtor Paulo Branco, volta a estar disponível para exploração. A Time Out confirmou que o espaço de 2211 metros quadrados, composto por três salas de cinema e um bar, está à venda por 1,95 milhões de euros. Em alternativa, poderá ser arrendado pelo valor mensal de 10 mil euros. Segundo a agência imobiliária que está a intermediar o negócio, o espaço esteve arrendado durante o último "ano e meio", por um inquilino que pretendia "desenvolver ali um projecto de cinema alternativo". Mas "as coisas correram mal", admitiu fonte da agência, que preferiu manter o anonimato. O cinema voltou, por isso, a entrar no mercado imobiliário em Novembro, tendo já sido alvo de algumas propostas de exploração (nenhuma resultou, por enquanto, em contrato).  Recorde-se que a última sessão de cinema no King foi há praticamente dez anos, a 23 de Novembro de 2013, numa altura marcada pelo fecho de salas emblemáticas da cultura lisboeta, como o próprio King ou o Cinema Londres, que ressuscitou pouco depois do encerramento como loja de produtos chineses. Um pouco mais tarde, em 2019, foi o Monumental a fechar portas, cabendo agora ao Ministério da Cultura avaliar as possibilidades de funcionamento do espaço enquanto cinema (há duas propostas nesse sentido em cima da mesa, embora a actua

Os restos alimentares podem ser aproveitados para energia e agricultura? Lisboa começou a testar

Os restos alimentares podem ser aproveitados para energia e agricultura? Lisboa começou a testar

A lógica é simples: recolher os restos alimentares dos habitantes de Lisboa, transportá-los para centrais de tratamento e dar-lhes um destino digno, como a compostagem, a jardinagem ou a produção de energia eléctrica. A medida de combate ao desperdício visa reduzir em cerca de 40% a produção de lixo indiferenciado e começou agora a ser posta em prática nas freguesias de Benfica e São Domingos de Benfica, segundo adiantou a Câmara Municipal de Lisboa ao jornal Público. O arranque acontece a menos de um mês do fim do prazo estipulado pela União Europeia, que tornou obrigatória a recolha selectiva de bio-resíduos (desde restos de alimentos a resíduos verdes de jardins) até 31 de Dezembro de 2023, em todos os Estados-membros. A acção levada a cabo pela autarquia lisboeta insere-se, portanto, num plano mais amplo, a Estratégia Nacional para os Biorresíduos. Numa primeira fase, a recolha em Lisboa será exclusivamente feita porta-a-porta, mas, a médio prazo, o objectivo é também instalar pela cidade grandes contentores que sirvam de reservatórios até ao transporte dos resíduos para as estações de tratamento da Valorsul. O sistema implica a instalação de tecnologia (actualmente em estudo) para controlar o acesso aos equipamentos, existindo uma "associação inequívoca de cada saco distribuído e depositado no contentor ao seu respectivo produtor", como explicou a autarquia. Desta forma, será possível quantificar e rastrear os resíduos produzidos por cada colaborante, bem como "corrigir

Museu do Tesouro Real nomeado para Museu Europeu do Ano

Museu do Tesouro Real nomeado para Museu Europeu do Ano

Mais de 20 países e 50 nomeados disputam o título de Museu Europeu do Ano 2024. Entre eles está o Museu do Tesouro Real, um espaço inaugurado na Primavera de 2022, na sequência da renovação da ala poente do Palácio Nacional da Ajuda. Em causa está uma colecção de mais de mil peças da coroa portuguesa, entre jóias e peças de mesa, mas também aquela que se pensa ser a maior pepita de ouro do mundo. Outra particularidade do museu é que a exposição permanente distribui-se pelo cofre-forte. Para o director executivo da instituição, Nuno Vale, citado num comunicado divulgado nesta quarta-feira, esta nomeação vem confirmar o trabalho em prol de uma "oferta inovadora e atractiva" aos visitantes. E é também, acredita, o reconhecimento da "abordagem criativa à educação e à responsabilidade social, bem como a promoção do diálogo intercultural, num museu que se quer vivo", apesar de tudo nele ser passado. Além do Museu do Tesouro Real, está nomeado um outro espaço museológico de Lisboa, o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC), e ainda o Museu da Covilhã. A lista completa dos museus indicados ao prémio pode ser consultada online. O vencedor da edição de 2024 (este ano, o prémio foi atribuído ao sui generis Museu de Etnologia de Valência, em Espanha) será conhecido durante a Conferência Anual do Fórum Europeu dos Museus, entre 1 e 4 de Maio, em Portimão. Este Fórum, criado pelo Conselho da Europa, é a entidade que atribui o prémio. + Leia aqui a edição de Dezembro da Time Out

Começa a ser escavado o maior túnel do plano de drenagem

Começa a ser escavado o maior túnel do plano de drenagem

Começou nesta segunda-feira, 4 de Dezembro, a ser construído o primeiro dos dois túneis que integram o Plano Geral de Drenagem de Lisboa, divulgou a autarquia através da rede social X (antigo Twitter). São cinco quilómetros a 70 metros de profundidade, entre Campolide e Santa Apolónia, que permitirão escoar as águas pluviais em excesso desde o ponto alto da cidade (Monsanto) até ao rio Tejo, reduzindo, assim, a possibilidade de ocorrerem cheias e inundações. Para Carlos Moedas, trata-se de "um dos momentos mais especiais na história de Lisboa". Em Outubro, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, admitiu que, apesar de "invisível" e "essencial", a obra iria trazer "incómodo" ao dia-a-dia dos lisboetas. Os constrangimentos ao nível do trânsito começaram em Janeiro, com reajustes de paragens de autocarros, bem como interdições ao trânsito e desvios de percurso.  O outro túnel do plano será escavado entre Chelas e o Beato, estando a conclusão das obras prevista para Julho de 2025. Para além de Chelas e de Monsanto, também haverá pontos de captação de água na Avenida da Liberdade, na Rua de Santa Marta e na Avenida Almirante Reis. A intervenção foi orçamentada em 250 milhões de euros. + Nova Linha Violeta vai custar mais 140 milhões que o previsto + O Pátio das Antigas: Ir ao banco de carro no centro de Lisboa  

O que mudou em Lisboa, 60 anos após ‘Os Verdes Anos‘? O cinema responde com “rigor milimétrico”

O que mudou em Lisboa, 60 anos após ‘Os Verdes Anos‘? O cinema responde com “rigor milimétrico”

Uma cervejaria que se transformou em hotel, uma escultura que passou da sede da BP para uma rotunda em Santarém, um apartamento que é agora escritório de um advogado, um prado que foi atravessado por uma via rápida. Os realizadores João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata fizeram um trabalho de arquivo e andaram atrás de objectos, ruas e nomes vindos de 1963 para perceber que Lisboa é a de hoje. Partindo da obra-prima de Paulo Rocha, Os Verdes Anos, esvaziaram-na da sua história e personagens. O que ficou? Exactamente os mesmos enquadramentos, “com um rigor milimétrico”, conta Guerra da Mata à mesa do café Vavá, em Alvalade, onde tanto Paulo Rocha como a dupla contemporânea de realizadores filmaram. Da investigação de mais de três anos (a ideia surgiu em 2017) criou-se Onde Fica Esta Rua? Ou Sem Antes nem Depois, filme que partiu de uma pergunta muito simples. O casal de realizadores vive em Alvalade há 32 anos, no apartamento onde, na década de 60, viveram os avós de João Pedro. “Será que eles viram o Paulo Rocha a filmar lá em baixo? Nunca lhes perguntei… E o filme parte dessa pergunta.” Era preciso, então, descobrir que salão é aquele onde se passa a cena do baile ou que riacho é aquele que já não existe em pleno Parque da Bela Vista, bem como recriar a cena em que Júlio e Ilda (Isabel Ruth, que também entra no filme de 2022, mas para cantar) dão as mãos, debaixo da janela de João Pedro. Com a colaboração de Rita Ferrão, historiadora de arte especializada no moviment

Da “cultura do carro” à oferta, o que nos afasta dos transportes públicos?

Da “cultura do carro” à oferta, o que nos afasta dos transportes públicos?

Inovação, aplicações electrónicas, acção climática, micro-mobilidade e dependência do automóvel. Estes foram alguns dos temas debatidos nesta quarta-feira, 29, na Nova SBE, em Carcavelos, por especialistas da área da mobilidade. Um dos painéis partiu de uma questão central, que nos persegue há anos: “O que nos afasta dos transportes públicos?” A resposta é complexa. Envolve a qualidade e a oferta da rede de transportes, mas também aspectos culturais, como a saída relativamente recente de uma longa ditadura ou a facilidade com que usamos (e estacionamos) o automóvel nas grandes cidades, comparativamente a outros pólos europeus. À margem do evento, em entrevista à Time Out, Rui Lopo, administrador da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML, empresa criada há três anos para gerir os autocarros na região de Lisboa, bem como estudar e implementar políticas de acessibilidade, mobilidade e transportes), admitiu que há resistência ao uso do transporte público, sim, mas que “o que é cultural em Portugal é o uso do carro”. “Se os transportes corresponderem às necessidades das pessoas, elas vão.” No entanto, há dois factores que contrariam a migração do transporte individual para o colectivo, segundo o responsável: “a facilidade com que se usa o automóvel, ainda, nas cidades” e “algum word of mouth [passa-a-palavra] de que as coisas não funcionam” no sistema de transportes públicos. E funcionam? “Não na perfeição, ainda há muito a melhorar. Há que reconhecer que é preciso mais oferta

Mercados, jardinagem e trocas de plantas. Assim será o ano verde da Rua de São Paulo

Mercados, jardinagem e trocas de plantas. Assim será o ano verde da Rua de São Paulo

Quem tem passado pela Rua de São Paulo reparou, seguramente, nas obras em curso. A requalificação levada a cabo pela Junta de Freguesia da Misericórdia e financiada pela Câmara Municipal de Lisboa (no valor de 144 mil euros) começou na segunda semana de Novembro e envolve a plantação de árvores e o alargamento do passeio entre a Calçada da Bica Grande e a Rua do Corpo Santo. No final (em Fevereiro, estima a Junta), o percurso será mais agradável, fresco e seguro. Mas estas não são as únicas mudanças previstas para a rua e a zona envolvente, já que este sábado começa o Bairro Verde, um projecto de um ano que envolve a realização de mercados, trocas de plantas, oficinas, conversas sobre agricultura urbana e almoços comunitários, organizados pela Associação Jardins Abertos. Como é importante conhecer antes de actuar, para este sábado, às 11.00, está marcado o evento inaugural: uma visita guiada ao bairro, com partida junto ao cedro do Jardim do Príncipe Real. Para Janeiro (no dia 5, às 17.00 e às 18.00, no número 6 da Rua das Gaivotas), estão previstas uma troca de plantas, uma Conversa Verde e uma segunda visita guiada ao bairro (esta no dia 6, às 11.00, com partida do Quiosque da Ribeira das Naus). Em Fevereiro, por sua vez, terá lugar um dos pontos altos do programa: o lançamento das Oficinas Verdes, fase em que serão distribuídos aos moradores kits para floreiras e haverá também um workshop de jardinagem. O objectivo é que, com as floreiras dispostas nas varandas e os conhec

Cidadãos mostram-se contra projecto da Câmara para o Vale de Santo António

Cidadãos mostram-se contra projecto da Câmara para o Vale de Santo António

Durante quatro meses, circulou por diferentes plataformas digitais um inquérito que instigava a população a reflectir sobre o projecto que a Câmara Municipal de Lisboa qualifica como a "maior operação de requalificação urbana da cidade, depois da Expo ‘98 e da Alta de Lisboa”. Em causa estão os planos para o Vale de Santo António, um descampado de 48 hectares entre o Beato, a Penha de França e São Vicente, centrados na construção de habitação para arrendamento a preços acessíveis. Os resultados desta consulta realizada por um grupo informal de residentes, partilhados com a Time Out, revelam que, num universo de 598 respostas, 53% dos inquiridos não concordam com o projecto e 19% estão a favor (os restantes concordam parcialmente ou não têm opinião). Os números, o contexto e o posicionamento do colectivo também já foram partilhados com a autarquia lisboeta. Foi por considerarem que “urbanizar densamente a área não é uma solução para o problema da habitação” que Hugo Warner, especialista em economia circular, João Baia, sociólogo e antropólogo, António Mota, estatístico, e Ana Filipa Oliveira, especialista em comunicação e advocacia social, decidiram lançar este inquérito em Julho. Ao mesmo tempo, o colectivo acredita que falta auscultar as partes interessadas sobre o destino desta zona da cidade. "Normalmente, nas consultas públicas, os prazos são muito curtos. E na última consulta sobre o Vale de Santo António [em 2020], os resultados nunca foram publicados. Não queremos isso

Compras de Natal sem carro? Lisboa vai ter shuttles gratuitos até à Baixa

Compras de Natal sem carro? Lisboa vai ter shuttles gratuitos até à Baixa

Entre os dias 30 de Novembro e 23 de Dezembro, de quinta-feira a domingo, lisboetas e visitantes podem estacionar o carro nos parques da Ameixoeira e do Campo Grande e entrar num shuttle gratuito em direcção ao Rossio (com paragens no Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade). Os autocarros partem a cada 30 minutos nos dias úteis e de 20 em 20 minutos aos fins-de-semana e feriados, sempre entre as 15.00 e as 21.00. A Câmara Municipal de Lisboa chama à iniciativa “Estacione e Festeje o Natal”, uma medida para evitar o uso do automóvel nas semanas agitadas de compras que antecedem a troca de presentes.  “Será possível aceder gratuitamente ao centro da cidade sem que tenha de se preocupar com o trânsito ou o estacionamento”, comunica a autarquia, sobre a iniciativa em articulação com a EMEL e a Carris, dirigida a todos os munícipes e visitantes. Para usufruir do serviço, as pessoas devem dirigir-se aos promotores presentes nos dois parques de estacionamento, que darão “todo o apoio necessário”, informa a autarquia. + Presentes de Natal até cinco euros + Cine Society exibe clássicos natalícios na Fábrica Braço de Prata

Lisboa é a Capital Europeia da Inovação

Lisboa é a Capital Europeia da Inovação

O anúncio foi transmitido pela Comissão Europeia, em Marselha: Lisboa é a nova Capital Europeia da Inovação, ao mostrar "como as cidades podem usar a inovação para reformular a paisagem urbana, enfrentar os desafios demográficos e económicos e trabalhar em benefício dos seus residentes", destacou Iliana Ivanova, comissária para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude. Para Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a distinção deve-se, sem equívocos, "ao trabalho incrível" desenvolvido no âmbito da Fábrica de Unicórnios, nos últimos dois anos, como afirmou na plataforma X (antigo Twitter). Em comunicado, a autarquia lembra que, já em 2021, Moedas "havia anunciado a ambição de lançar uma fábrica de unicórnios e de tornar Lisboa na capital da inovação da Europa durante o seu mandato, competindo com outros grandes pólos tecnológicos como Paris, Londres ou Berlim". A competição, na realidade, foi com as cidades de Varsóvia, na Polónia, e Lviv, na Ucrânia, que ficaram respectivamente no segundo e no terceiro lugares.  O prémio de um milhão de euros será "investido pela Unicorn Factory para desenvolver projectos de inovação social e no combate à exclusão, usando a tecnologia como elevador social", anunciou a autarquia, que aproveitou para partilhar os resultados da Fábrica de Unicórnios: em dois anos, "atraiu 54 novos centros tecnológicos para Lisboa vindos de 23 países, anunciou 10.000 postos de trabalho, lançou 13 programas de incubação e aceleração,