Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

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Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Novembro está a ser um mês em grande, no que toca a exposições. Na Culturgest, Sara Graça inaugura "Boa Good Sorte Luck", já na sexta-feira. Enquanto isso, o MACAM abre portas a duas novas exposições temporárias, uma delas com a primeira colecção de arte privada convidada a expor no museu. O mundo da arte está de tal forma galvanizado, que até o Lux Frágil recebe uma exposição. E porque não é todos os dias que assistimos à abertura de um museu, tire umas horas para ir até Mafra, onde inaugura no sábado o novo Museu Nacional da Música. No separador das despedidas, este é o último fim-de-semana para visitar uma das grandes mostras de 2025 (que recebeu mais de 25 mil visitantes) – "Venham Mais Cinco", em Almada. Recomendado: As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Para muitos, o momento de decorar a árvore de Natal é o verdadeiro clique de início da quadra. Mas a opção pelo espécime que se vai ter em casa nem sempre é simples: comprar uma árvore artificial e ficar com ela durante longos anos ou investir num pinheiro natural que vai crescendo com o passar do tempo, como nós? Há, ainda, a hipótese de alugar um para depois devolvê-lo à terra. Seja qual for a escolha, são cada vez mais os locais e marcas com políticas cuidadas e a pensar na sustentabilidade que disponibilizam pinheiros naturais de diferentes espécies, tamanhos e também em suportes distintos. Entre as decisões a tomar, só convém não deixar tudo para a última hora. Recomendado: 17 mercados de Natal na Europa que valem a viagem  
As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Esta semana, vamos todos para dentro (com o frio) ouvir o fado vadio da Típica de Alfama, ver quatro grandes peças no Festival de Teatro do Seixal, ligar as lanternas na Narrativa para admirar a exposição "Kalabongó", de Jorge Panchoaga, ou bater o pé ao som do jazz no Café Dias. É ainda tempo, claro, para cinema, das curtas do Shortcutz às médias na Casa da Achada, passando pelo cinema emergente na Tapada das Mercês, mas também para o quentinho da mais recente galeria de Lisboa, a ZET, que recebe fotografias de Alfredo Cunha ou para o calor humano da exposição "Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa". Hora de almoço numa igreja a ouvir um concerto que é também "cuidado espiritual"? Também há. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Novembro
Os melhores sítios para andar de skate em Lisboa e arredores

Os melhores sítios para andar de skate em Lisboa e arredores

Foi entre os anos de 1940 e 1950 que os californianos começaram a imaginar uma forma de surfar em terra firme. No início, improvisaram pranchas com rodas, até que, em 1959, a empresa Roller Derby lançou-se na produção em massa e o skateboarding explodiu. Em Portugal, deslizar na rua ganhou ritmo apenas depois do 25 de Abril, com o primeiro campeonato nacional de skate a acontecer em 1979 e o primeiro parque de skate a construir-se na Quinta da Balaia, em Albufeira, sete anos depois. Na Área Metropolitana de Lisboa, a coisa também pegou. Até hoje. Em Lisboa, na Margem Sul e na Linha de Sintra, continuam a construir-se, a renovar-se e a usar rampas, bowls e corrimões, pensadas para novatos, experientes e audazes.  Recomendado: Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa
Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Artes plásticas, fotografia, vídeo, som, instalação, obras documentais e ficcionais. Nesta selecção de exposições grátis em Lisboa encontram-se categorias e não-categorias, universos que vão da liberdade do oceano à arquitectura austera. Aqui nunca se esquecem as galerias de arte (comerciais e municipais), de entrada habitualmente gratuita, mas também há lugares fora do mapa cultural estabelecido, tal como o movimento das associações, que não deixam o sector dormir. Do clássico ao experimental, damos-lhe algumas alternativas para pensar no mundo, apreciar a beleza ou divertir-se. Gostos, há para tudo. Recomendado: 20 galerias de arte em Lisboa: um roteiro alternativo
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Na rentrée cultural, uma exposição nunca vem só, e a fotografia não é excepção. A Mostra de Fotografia e Autores - MFA não nos deixa esquecer que é preciso mexer, trazendo à tona o olhar de diferentes fotógrafos a vários espaços da cidade. Já em "Saison Floue - Temporada Turva" (na Narrativa), vamos à França rural, onde nos confrontamos com os "bandos à parte" do trabalho sazonal e as suas vidas em caravanas, ao relento e em casas ocupadas. Até ao final do ano, marca o calendário Imago Lisboa Photo Festival, sob o mote “Quebrar o Silêncio – Caminhar Juntos” e com dez exposições que colocam o dedo nas feridas da xenofobia e do racismo. Na Ochre Space, chegam-nos as prisões do Norte de Myanmar, pelos olhos de Lu Nan. Tempo ainda para conhecer o trabalho de mulheres pioneiras da fotografia no Museu do Chiado e para ver (se ainda não o fez) "Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", que foi prolongada até Novembro, em Almada. Recomendado: 🖼️ Os melhores museus em Lisboa
Oito aldeias que resistem dentro da cidade

Oito aldeias que resistem dentro da cidade

Este artigo foi originalmente publicado na revista Time Out Lisboa, edição 673 — Primavera 2025 Em Carnide, Benfica, na Ameixoeira ou no Lumiar, nos Olivais, na Ajuda e nas Laranjeiras, dando ainda um salto a Odivelas, encontrámos oito aldeias dentro da cidade. São pequenas bolsas de resistência a um modo de vida acelerado e ruidoso, das grandes superfícies e dos semáforos. Povoaram-nas, há décadas, homens e mulheres do êxodo rural, vindos do Alentejo, de Trás-os-Montes, do Minho, trabalhando em quintas e fábricas. Foram eles que, mais tarde, aqui montaram mercearias, padarias, restaurantes e oficinas onde os urbanos, essa espécie em expansão, vão agora experimentar o vagar, depois de uma curta viagem de metro. As grávidas daqui, que fique escrito, não terão de dar à luz em ambulâncias. O porco também não se mata nestas coordenadas. Mas há missas, funerais e bailaricos. E a vida é boa para quem está de visita. Ora vejam. Recomendado: As melhores tascas de Lisboa
Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Os melhores parques de campismo para dormir sob as estrelas

Acampar pode ter diferentes motivações. Desde o ser humano farto da vida urbana que quer escapar aos ruídos mais maquinais e tecnológicos, até à pessoa cansada da posição "cadeira-de-escritório" que quer esticar tendões e músculos 20 horas ao dia. A verdade é que passar férias num parque de campismo já não é só o que era. Dos aburguesados glampings aos parques com o condão da vida natural, as opções são várias, de Trás-os-Montes ao Algarve, passando pelos Açores. Nestes parques, há ecoturismo, fornos a lenha, mas também ginásios e tubos para dormir junto à vidraça, sem nunca esquecer as estrelas. O difícil pode ser escolher. Desligue-se do mundo em alguns dos melhores parques de campismo em Portugal. Recomendado: Os melhores sítios para ver as estrelas em Lisboa
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Conhecimento é dinheiro, máxima que se aplica à cultura, que por sua vez faz gerar mais conhecimento e, portanto... é fazer as contas. Fazendo-as, damos a conhecer (lá está!) dez sugestões para alimentar o vício da arte sem gastar dinheiro. Ao todo, são nove museus com dias, horas e circunstâncias específicas de entrada livre, aos quais se acrescentam oito, de gestão nacional, que pode visitar gratuitamente em qualquer data, ao abrigo do programa que oferece 52 dias anuais de entradas sem pagar. Seja ao domingo ou na última quinta-feira do mês, na lista figuram algumas das melhores colecções do país, que podem ir da azulejaria à videoarte. Só tem de estar atento, apontar na agenda e encontrar o tempo certo. Recomendado: Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana
O melhor da Penha de França

O melhor da Penha de França

É uma das grandes áreas residenciais da cidade e uma das mais procuradas pelas camadas jovens. Um dos motivos está no preço médio por metro quadrado da freguesia, claro, facto que também terá atraído ao território pequenos negócios, ateliers de artistas e projectos experimentais nos últimos anos. A história, porém, não saiu daqui, pelo que esta é uma espécie de visita guiada que inclui um cemitério e um antigo convento, que passa pelo miradouro, almoça numa neotasca e janta num italiano, passando ainda pelo clube recreativo e por pequenas salas de concertos. Saiba o que fazer na Penha de França. Recomendado: O melhor de Campo de Ourique
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.

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Típica de Alfama

Típica de Alfama

A funcionar desde 1998 numa ruela de Alfama, depois de uma primeira vida como gelataria, a Típica é lugar de refúgio de início da noite. Feita para quem não se quer deitar cedo nos dias chamados úteis, é uma tasca onde se servem bifanas e imperiais e onde as pessoas se juntam para soltar uns dós em grupo, seja nas noites de fado, seja numa sessão balcânica, numa roda de choro, na música do sul de Itália ou no rock de nenhures. Com cinco dias de música por semana, esta tasca-bar tornou-se naturalmente comunitária, como se moldam os lugares que estão mais interessados em fazer boa vida do que dinheiro. 
Chapelaria Lord

Chapelaria Lord

Fundada em 1941 como chapelaria para cavalheiros, ainda circulavam carros a brilhar na Rua Augusta, a Lord veio mais tarde a ser o ponto de encontro da elite que procurava calçado, gravatas e malas de alta qualidade. Também as senhoras passaram a ter na Lord o seu programa e solução, até porque, à época, sair de casa sem luvas, chapéu e mala era de mau tom. No interior, havia um chapeleiro em exclusividade e uma oficina para tratar de pequenos acidentes ou desgastes, que as peças eram para durar para sempre. A Lord ficou na Baixa até 2023, na sequência de uma drástica transformação da zona, que viu muito do seu comércio histórico ser subsituído por lojas de bugiganga e cadeias internacionais. Mas não foi o fim. Instalou-se em 2025 no coração de Alvalade, para ali receber os seus clientes com tempo e proximidade. À frente de tudo está Ana Silva, filha do antigo proprietário da Lord da Baixa. A qualidade e o charme das colecções e do mobiliário mantêm-se.
Piena

Piena

Primeiro, Elisa Sartor e Sara Cappai, duas italianas residentes na capital, abriram a Piena – libri persone visioni, uma pequena livraria independente em Arroios, só com livros em italiano. Três anos depois, mudaram-se para a zona do Campo dos Mártires da Pátria, para um espaço maior, com dois pisos, café, eventos que vão desde tandems linguísticos a leituras de poesia, e autores italianos traduzidos em português. "Somos uma livraria italiana, mas não generalista. Temos muita atenção em relação aos temas que aqui trazemos", explica Sara, editora e revisora, nomeando assuntos da actualidade, como a causa palestiniana, as migrações ou o transfeminismo. No primeiro piso, está a secção infanto-juvenil, com mesas e um espaço acolhedor para crianças, onde se realizam sessões de leitura.
World Press Photo

World Press Photo

As crises bélicas, migratórias e ambientais serão três temas em destaque na maior mostra internacional de fotojornalismo, o World Press Photo. Mas entre as histórias registadas por 42 fotógrafos de diferentes países também há episódios de esperança e resistência, viragens e momentos marcantes (indo ao mesmo país), como a tentativa de assassinato de Donald Trump, durante um comício, a 13 de Julho do ano passado. A exposição apresenta "o melhor das 59 320 fotografias submetidas ao concurso de 2025 por 3778 fotógrafos de 141 países", servindo como "instrumento de memória, reflexão e consciência colectiva", da forma mais democrática possível, até porque a entrada é gratuita e as portas estão abertas todos os dias da semana.
Skatepark de Campolide

Skatepark de Campolide

Fica debaixo de um dos viadutos da CRIL, junto ao Bairro da Liberdade, e é composto por duas zonas interligadas: uma de street skate e outra de rampa. Tem também uma box em extensão e duas hips para os aéreos. Na zona de street, há obstáculos como escadas, muretes de deslize, lombas, corrimãos, gaps e pequenas rampas, para se poder saltar e deslizar entre elas. "Já passei aqui dias e dias seguidos a treinar para campeonatos. Sempre que volto, é especial", disse à Time Out sobre este spot o atleta olímpico Gustavo Ribeiro, em 2022.
Skatepark de Ouressa

Skatepark de Ouressa

Foi inaugurado em 2024 e fica no Parque Urbano de Ouressa, em Mem Martins. Com cerca de 1.000 metros quadrados de área, tem vários obstáculos técnicos, como o bowl de betão, uma caixa de manuals, uma flatbar, uma box central, quarters e corners. Foi pensado para poder acolher quem está a dar os primeiros passos no skate, mas também nos patins ou nas manobras em BMX.
Angelina DIY

Angelina DIY

É um lugar criado em modo DIY por dezenas de skaters, que tinham vontade de praticar skate num lugar acessível por transportes públicos e no centro da cidade. Em Santos (junto à discoteca Urban Beach), o Angelina grita assim por esse direito a brincar, particar e fazer desporto na rua, sem ter de apanhar um comboio para os arrabaldes. Sobre o facto de ter sido construído de skaters para skaters (de nível avançado ou não), um dos seus criadores, Daniel Galli explicou o seguinte à revista Betesga: "Os prós são inúmeros, desde o prazer de construir e depois andar de skate no spot que tu próprio construíste, até ver outras pessoas a andar de skate de diferentes formas, escolher o tipo de obstáculo a construir e até escolher onde o DIY vai acontecer, no nosso caso um spot virado para o rio, com o pôr-do-sol e tudo mais. Claro que há aquele 'medo' de não saber quanto tempo vai durar, de as pessoas que frequentam não cuidarem como tu, de os obstáculos serem roubados, como já aconteceu na Angelina, e a dificuldade tanto financeira como de mão-de-obra. Mas o importante é manter a chama acesa, o espírito de união, as gargalhadas, as sessões, os churrascos e os momentos que o skate proporciona." O espaço está vivo desde 2023. anda a crescer como ponto de encontro desde 2023. À revista Betesga, um dos seus criadores, Daniel Galli, explicava como 
Skatepark do Calhariz de Benfica

Skatepark do Calhariz de Benfica

Inaugurado em 2025, o parque do Calhariz Velho foi um projecto escolhido pelos jovens de Benfica, através do Orçamento Participativo Jovem 2023. O espaço baldio debaixo de um viaduto tornou-se, então, num ponto de encontro para quem gosta de praticar skate, patins em linha ou BTT. O parque tem várias zonas técnicas de skate de rua, que simulam elementos urbanos como escadas, muretes e corrimões. A área dedicada à rampa tem um quarter-pipe, e há curbs e muretes de deslize para os mais audazes. Nas proximidades, há restaurantes para matar a fome, mas também a Residência Universitária do Calhariz, que acolhe eventos culturais e tem uma vending machine, para quem se esqueceu de levar a garrafa de água.
Skatepark do Parque da Cidade

Skatepark do Parque da Cidade

Boobie Trap. Assim ficou apelidado este parque do Barreiro, depois de dois meses de trabalho autodidacta do skater Thaynan Costa e amigos, que reconstruiram o local em 2015, dando-lhe obstáculos para todos os níveis. É, portanto, um espaço feito de skaters para skaters, cujo objectivo, na altura da sua criação, foi oferecer rampas que não existiam noutros locais, mas com um grau de dificuldade acessível, permitindo a evolução da prática. 
Skatepark da Baixa da Banheira

Skatepark da Baixa da Banheira

Skate, patins ou BMX cabem, em separado ou ao mesmo tempo, no skatepark da Baixa da Banheira. O espaço foi inaugurado em 2025 e vem de uma longa reivindicação da juventude local, que, até aqui, estava limitada aos obstáculos da rua. Longe de ser uma simples pista ou rampa, o parque tem como atractivo seis poços em composição de pirâmide, bem como um bowl. Integrado no Parque José Afonso, é também um local agradável de estadia e socialização.
Skatepark do Vale da Ameixoeira

Skatepark do Vale da Ameixoeira

O parque nasceu em 2017 junto à Piscina Municipal de Santa Clara e é um lugar de vista desafogada para o pôr-do-sol, no limite de Lisboa. Apesar de não haver metro "à porta" (só autocarros), é um local calmo onde dá gosto testar algumas manobras, tanto nas zonas de street como na rampa em V ou no hip para saltos. Noutra das zonas, há também um percurso a descer com vários obstáculos. Tudo culmina na "praça" principal, onde há escadas, muretes de deslize, lombas, corrimões ou gaps.
Skatepark de Pedrouços

Skatepark de Pedrouços

Construído em 1996, é um dos primeiros parques de skate do país. Depois de requalificado, em 2025, tornou a poder receber os skaters que veneram o old school, mas também os que estão a aprender. O espaço, com a clássica rampa ao centro, recebe skates, mas também BMX e patins em linha. Tem ainda lombas e outros obstáculos para treinar. 

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Andar de bicicleta? De 100 cidades analisadas, há 65 melhores do que Lisboa

Andar de bicicleta? De 100 cidades analisadas, há 65 melhores do que Lisboa

Entre 100 cidades de 44 países do mundo, a capital portuguesa é a 66.ª no que toca às qualidades para circular de bicicleta. A conclusão é de um ranking elaborado pela consultora Copenhagenize (a mesma empresa que, em 2023, contratada pela Câmara Municipal de Lisboa, analisou a rede ciclável da cidade, emitindo várias recomendações que o município preferiu não integrar nos seus planos), em articulação com a EIT Urban Mobility. Sem grandes surpresas, nos lugares cimeiros da tabela estão as cidades de Utreque, nos Países Baixos, Copenhaga, na Dinamarca, Gent, na Bélgica, Amesterdão, também nos Países Baixos, e Paris, em França, que subiu para o top 5, desde 2019, o último ano em que se realizou este ranking. Enquanto Utreque somou 71,1 pontos para a classificação, Lisboa reuniu 37.No documento fica também claro que as cidades com melhor pontuação partilham o facto de terem feito da recolha de dados e da avaliação contínua a base das políticas públicas. Pelo contrário, calcula-se que as cidades com pior desempenho continuam "a ser orientadas pela percepção, em vez de pelas evidências, o que as torna vulneráveis à estagnação quando as prioridades políticas mudam", acrescenta o relatório. O que pesa mais nas cidades para bicicletas? Para perceber quais as melhores cidades para circular de bicicleta, os autores tiveram em conta factores como a qualidade da infra-estrutura (ciclovias, estacionamento, medidas de acalmia de tráfego, segurança), a utilização e o acesso (repartição mod
Fim-de-semana com menos comboios entre Cais do Sodré e Algés

Fim-de-semana com menos comboios entre Cais do Sodré e Algés

Entre os dias 21 e 23 de Novembro, a circulação ferroviária entre o Cais do Sodré e Algés será "objecto de ajustamentos operacionais", de forma a permitir os "trabalhos de construção e reposição de via" relacionados com a construção do túnel de metro que vai ligar a futura estação de Santos à do Cais do Sodré.  No âmbito dos trabalhos previstos, informam a Metropolitano de Lisboa, a Comboios de Portugal e a Infraestruturas de Portugal, haverá as seguintes alterações na circulação: Sexta-feira, 21: não haverá comboios com partida do Cais do Sodré a partir das 22.00 nem os comboios com partida de Cascais a partir das 21.30; Sábado, 22: não haverá comboios a partir do Cais do Sodré depois das 00.00 nem os comboios com partida de Cascais depois das 23.30; Domingo, 23: suprimem-se os comboios com partida do Cais do Sodré entre as 05.30 e as 08.20 e entre as 20.00 e a 01.30. O mesmo acontece aos comboios com partida de Cascais entre as 05.30 e as 07.44 e entre as 19.34 e 01.30. A CP vai disponibilizar autocarros de substituição o entre Cais do Sodré e Algés, nos períodos referidos, que circularão pelas avenidas 24 de Julho e da Índia. As paragens são as seguintes: Cais do Sodré – Algés: Praça Duque da Terceira – saída da estação à direita, frente à gelataria;  Santos – Cais do Sodré: Av. 24 de Julho – paragem Carris à saída da estação; Santos – Algés: Av. 24 de Julho – paragem Carris no passeio oposto à estação; Alcântara-Mar – Cais do Sodré: Av. da Índia – paragem Car
Primeiro leilão na história da Bordallo Pinheiro vai ter 153 peças em disputa

Primeiro leilão na história da Bordallo Pinheiro vai ter 153 peças em disputa

Três mil e quinhentos euros era o preço daquele fruto aberto, de um verde bordaliano no exterior e texturas como areados fazendo-lhe o núcleo, em referência a uma escultura têxtil que figurava na casa de Paula Rego, no Estoril, e de onde surgiu a ideia de misturar o imaginário da pintora com o de Raphael Bordallo Pinheiro. No ano de lançamento de Figo, 2017, os 125 exemplares da peça venderam-se num ápice. Mas este sábado, 22 de Novembro, um deles volta a estar disponível, por um valor base de licitação de 7.500 euros, no primeiro leilão da história da marca de faianças das Caldas da Rainha, fundada em 1884. O acontecimento dá-se na leiloeira Cabral Moncada, em São Bento. Figo será uma das 153 peças em leilão, após sete meses de uma campanha de recolha (de Fevereiro a Setembro, de proprietários do Minho ao Alentejo) e de uma criteriosa verificação e identificação de cada uma. O valor-base total perfaz os 72.350 euros, mas facilmente poderá chegar-se aos 100 mil, ou mais, no ano em que se assinalam os 120 anos da morte do génio da cerâmica. "O que está aqui são edições muito reduzidas, que normalmente esgotam com muita rapidez", aponta Miguel Cabral de Moncada, sócio-gerente da leiloeira, afirmação que Elsa Rebelo, directora artística e criativa da Bordallo Pinheiro, não desmente. "Estes pratos são autênticas jóias", defende, referindo-se em particular à peça Cogumelos, pinhas e musgo (base de licitação de 900 euros), a mais antiga em leilão, criada em 1887, três anos após a f
O regresso dos casacos. Semana promete descida de temperaturas em Lisboa

O regresso dos casacos. Semana promete descida de temperaturas em Lisboa

As temperaturas devem descer em Lisboa a partir de quarta-feira, 19 de Novembro, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A semana será de sol, mas, de acordo com as previsões, na quinta-feira, dia 20, a máxima será de 14º C e a mínima de 9º C, valores que deverão descer um pouco mais no dia seguinte, para 13º C e 6º C, respectivamente.  O tempo mais frio deverá manter-se pelo menos até sábado, esperando-se que no domingo haja uma ligeira subida da temperatura e um possível regresso da precipitação.  🗞️ Mais notícias: fique a par das novidades com a Time Out 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn
As sirenes vão soar em Lisboa, mas é apenas um exercício de alerta

As sirenes vão soar em Lisboa, mas é apenas um exercício de alerta

O Exército Português vai testar a reacção dos sistemas de Lisboa a um "sismo de grande magnitude". A operação, chamada Fénix 25, vai envolver mais de 300 profissionais e 100 viaturas durante esta semana, com os objectivos de treinar a capacidade de resposta das diferentes valências militares, padronizar procedimentos e validar "critérios de interoperabilidade", de acordo com a agência Lusa. Enquadrado no exercício, em Belém, pelas 13.00, vai fazer-se ouvir a sirene de alerta de tsunami, a partir do sistema instalado na zona do Padrão dos Descobrimentos.   Este é "o maior exercício nacional no âmbito do Apoio Militar de Emergência", a ter lugar na região de Lisboa, até sexta-feira, dia 21. 🗞️ Mais notícias: fique a par das novidades com a Time Out 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn
"Todas as pessoas têm um chapéu que lhes fica bem." A histórica Lord está de volta

"Todas as pessoas têm um chapéu que lhes fica bem." A histórica Lord está de volta

31 de Março de 2023. A loja de gaveto com a Rua Augusta, desenhada por Alfredo Keil do Amaral e que vendia sapatos e chapéus desde 1941, fechou portas. Foi um baque para os clientes mais antigos. Maior ainda para Ana Silva, que recebeu a chave e a responsabilidade da casa aos 17 anos, década de 90, pelas mãos do pai, Mário, fundador da Godiva e proprietário da Sapataria e Chapelaria Lord a partir de 1993. A Lord fechou na Baixa mas não foi o fim. "Tínhamos em mente que não morreria ali", conta a actual cabeça do negócio à Time Out, no novo espaço de Alvalade, onde resolveu recomeçar a história. "Queríamos encontrar um lugar simpático, como este, onde pudéssemos continuar a nossa filosofia e a nossa forma de estar, que é ter tempo para o cliente, manter este tipo de relações. É essa a nossa escola", afirma. O "lugar simpático" apareceu numa antiga e pequena loja de malas da Avenida da Igreja, via central do comércio de Alvalade, mas nem por isso imune às vagas da actualidade, como a substituição dos pequenos negócios locais por grandes grupos. "Nestes dois anos, depois de termos fechado a Lord na Baixa, foram aparecendo alguns espaços, em Benfica, Alvalade, Campo de Ourique... O que nós queríamos era um bairro lisboeta", precisa Ana Silva.  Rita ChantreAna Silva, na Lord Em Alvalade, a parte da sapataria caiu, até porque a loja inaugurada a 20 de Outubro é bastante menor do que a da Rua Augusta e também porque a Godiva (da mesma família, nas Avenidas Novas e remodelada em 20
Transformado em cervejaria, o Vá-Vá voltou e o bairro está expectante

Transformado em cervejaria, o Vá-Vá voltou e o bairro está expectante

Misturadas com as memórias do Vá-Vá estão as da juventude, e essa não volta. Há, no entanto, um fervilhar de entusiasmo quase juvenil entre os cabelos grisalhos que neste fim de tarde de Outubro comemoram e tentam saber tudo sobre o regresso do mítico café à vida da cidade. Ajudam as ostras, os croquetes e os peixinhos da horta, circulantes ao ritmo acelerado da máquina de onde saem imperiais, tudo por conta da casa, como deve ser uma festa. A "grande inauguração", anunciada nas redes sociais, deu-se praticamente um ano depois de as portas do espaço terem fechado, na sequência de uma longa fase de pouco brilho. E, para já, o saldo é este: "Está muito mais bonito", dizem os curiosos.  Comecemos, então, pela estética. Após diferentes versões, o lettering recupera os dois acentos do nome e coloca-lhe um hífen: Vá-Vá, assim se lê. Passados o toldo e a esplanada, no interior sobressai o balcão em U em lioz maciço, os bancos e cadeiras de um aveludado azul e, claro, os famosos painéis cerâmicos de Menez, de 1958, ano em que a vida desta Loja com História começou. "Já viste? Uma sala com tantos anos e continua linda", comenta uma visitante, entre a esmagadora maioria de uma clientela de classe média-alta que veio ver a nova vida do Vá-Vá. Rita ChantreCervejaria Vá-Vá Sobre o resto, mais do que tudo, há expectativa e cautela. "Isto mudou e nunca poderá ser o que era há 50 anos. O Vá-Vá era uma coisa bestial", declara à Time Out António Bandeira, morador da zona e frequentador do es
Um dia a viajar pelo sistema solar, outro para ser museólogo. É a Semana da Cultura Científica

Um dia a viajar pelo sistema solar, outro para ser museólogo. É a Semana da Cultura Científica

De 21 a 23 de Novembro, o Museu de Lisboa convida a apurar o gosto e o interesse pela ciência, na Semana da Cultura Científica. As celebrações começam com uma visita aos "bastidores de uma vertente importante e invisível do trabalho em museus: a gestão das colecções". Nos dias 21 e 23, o Museu de Lisboa abre, assim, a sua Reserva Visitável, com uma visita guiada por Aida Nunes, coordenadora dos serviços de conservação e restauro. No dia 22, o Teatro Romano é o palco de "uma viagem pelo Sistema Solar, explorando as origens dos nomes dos planetas e a sua ligação às mitologias da Antiguidade". "Nesta actividade, será possível descobrir se pertencem à mitologia romana, grega ou a outras civilizações, compreender quem os identificou e construir um sistema planetário criativo. Uma experiência que cruza ciência, história e imaginação", pode ler-se no comunicado do Museu de Lisboa. No mesmo dia, há visitas orientadas à Fábrica de Moagem da Manutenção Militar, "um dos testemunhos mais singulares do património industrial da cidade", onde "o cheiro da farinha era uma das características mais evidentes". "A moagem que guarda essa essência, devolve-nos ainda a possibilidade de observar uma fábrica com todas as suas máquinas, de várias épocas, proporcionando uma visita única em Portugal." Também nesse sábado, acontece a oficina para famílias O meu primeiro herbário, que parte de uma visita exploratória ao jardim do Palácio Pimenta, para "aprender a reconhecer árvores, herbáceas e trepadeir
Extinta Feira de Benfica vai renascer em 2026 (à pala de uma recordação de Nuno Markl)

Extinta Feira de Benfica vai renascer em 2026 (à pala de uma recordação de Nuno Markl)

Ainda não há programa, localização nem uma data concreta. Mas o regresso da Feira de Benfica em 2026 é certo e confirmado à Time Out por Ricardo Marques, presidente da junta de freguesia. "Vai ocupar um fim-de-semana de Julho, de sexta a domingo, como o último evento da época antes de irmos todos a banhos", explica o autarca, adiantando que além da recriação, em "modo retro", da feira que se terá realizado entre 1987 e 1994, com roupa, tecnologia e "muitas cassetes", haverá "música, dias temáticos em que as pessoas serão convidadas a irem vestidas de uma determinada maneira e talvez desfiles". Ricardo Marques confessa não ter presenciado nenhuma edição da antiga feira, que chegou a realizar-se no Ringue António Livramento (no actual edifício sede da Junta) e junto ao Mercado de Benfica. Agora é, por isso, altura de pesquisa, tanto através de documentação como da recolha de testemunhos da comunidade sénior do bairro. DR via InstagramO post de Markl Já o humorista Nuno Markl recorda-se bem daquela que terá sido a primeira feira e foi através de uma publicação sua nas redes sociais que a ideia de recuperar o evento ganhou pulsão. A 22 de Outubro, contou o locutor, que cresceu precisamente nesta zona de Lisboa: "1987 foi um ano importante na minha vida. O ano em que fiz 16 foi o ano em que não só comecei a fazer rádio (na estação pirata das traseiras de casa da minha avó, a Voz de Benfica), mas também o ano em que decidi – sem grande esperança – concorrer ao grandioso concurso
"Kalabongó", a exposição para onde descemos às escuras até encontrar uma saída, como os palenques

"Kalabongó", a exposição para onde descemos às escuras até encontrar uma saída, como os palenques

Numa das imagens de Jorge Panchoaga vêem-se pirilampos. "Kalabongó" é a palavra para dizê-lo, em crioulo palenque. Na língua das plantas, ouvida pelos homens, eles existem no escuro, a única janela de afirmação destes insectos mágicos, em risco em diferentes partes do planeta. Foi talvez mimetizando-os que, em 1599, Benkós Biohó, negro, africano, escravizado, fugiu de Cartagena (Colômbia) a meio da noite com quatro homens, a esposa e outras três mulheres, em busca da liberdade. Eles e outros 30 escravos de outros lugares conseguiram afirmar os palenques como aquela que é considerada a primeira comunidade livre da América. "Da primeira vez que fui a [San Basilio de] Palenque, [em 2017] não fiz fotografias. Fui apenas para conhecer o lugar, as pessoas", conta o multipremiado fotógrafo Jorge Panchoaga à Time Out, na galeria Narrativa, com o relógio ainda a marcar as 06.42 de Bogotá (em Lisboa, era quase meio-dia). Meses depois, o vencedor por cinco vezes do prémio Picture of the Year (POY) voltou à comunidade com equipamento fotográfico e uma leitura considerável sobre a história palenque. "Levava coisas na cabeça", como o imaginário das lutas com os soldados da coroa espanhola, as casas queimadas, "coisas desse tipo", explica.    Jorge PanchoagaKalabongó   Feito por temporadas, o trabalho prolongou-se até 2021 e resultou no livro Kalabongó, apresentado em diferentes países da América e, este Verão, nos Encontros de Fotografia de Arles, França, onde foi descoberto por Mário C
Vento forte arrancou telhado de edifício da estação de Santa Apolónia

Vento forte arrancou telhado de edifício da estação de Santa Apolónia

Uma parte do telhado do armazém da empresa Comboios de Portugal (CP), na Estação de Santa Apolónia, voou com a força do vento, na manhã desta quarta-feira, 12 de Novembro. A estrutura de chapa metálica caiu para a Calçada de Santa Apolónia, danificando vários carros, mas não há registo de feridos. Depois de ter declarado alerta amarelo para Lisboa, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou o aviso para laranja, dada a previsão de chuvas intensas, ventos fortes (que podem ultrapassar os 100 km/h) e agitação marítima, sobretudo na quarta e quinta-feira. A situação meteorológica motivada pela depressão Cláudia deverá prolongar-se até sexta-feira. 🗞️ Mais notícias: fique a par das novidades com a Time Out 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn
Chuva forte, muito vento e mais trovoada. Lisboa volta a estar sob alerta

Chuva forte, muito vento e mais trovoada. Lisboa volta a estar sob alerta

Esperam-se para quarta-feira, 12 de Novembro, "períodos de chuva ou aguaceiros, persistentes e por vezes fortes a partir do final da manhã", comunica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). À tarde poderá regressar a Lisboa a trovoada, cuja memória está bastante fresca depois do enorme fluxo de relâmpagos na Grande Lisboa, a 5 de Novembro – de acordo com o IPMA, foram registados mais de 20 mil descargas eléctricas positivas naquela madrugada. Também na quarta-feira, o vento deverá soprar moderado a forte, "com rajadas até 70 km/h, em especial durante a manhã e início da tarde", prevendo-se ainda uma ligeira descida da temperatura máxima e forte agitação marítima. A situação coloca a região de Lisboa sob aviso amarelo, estado que se deverá prolongar até sexta-feira. A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil alerta para a situação, fazendo prever a ocorrência de inundações em zonas urbanas ou o "arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos", bem como o "desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas". Entre outras recomendações, a entidade aconselha a não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios na orla costeira, evitando ainda o estacionamento de veículos junto a zonas de mar. 🗞️ Mais notícias: fique a par das novidades com a Time Out 📲 Siga-nos nas redes sociais: Whatsapp, Instagram, Facebook e LinkedIn