A Vida de Chuck
DR | A Vida de Chuck

Crítica

A Vida de Chuck

3/5 estrelas
Realizado por Mike Flanagan, que já assinou outras duas adaptações de livros de Stephen King, este filme assenta um pé no fantástico e outro no realismo.
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A Time Out diz

Tom Hiddleston interpreta o papel do título nesta adaptação de uma novela de Stephen King, uma história contada em sentido cronológico inverso e três partes, que começa com o fim da vida de Chuck Krantz, um homem comum que nunca saiu da pequena cidade dos EUA em que viu a luz do dia e cresceu, mas à qual está ligada o destino do universo, e depois recua no tempo para ver como ele a viveu.

Realizado por Mike Flanagan, que já assinou outras duas adaptações de livros do escritor, Jogo Perigoso (2017) e Doutor Sono (2019), A Vida de Chuck assenta um pé no fantástico e outro no realismo (que Stephen King também cultiva ocasionalmente), a sua decifração assenta num poema de Walt Whitman que é referido por um par de vezes durante a história, e assemelha-se ao resultado da junção do espírito de um filme de Frank Capra como Do Céu Caiu Uma Estrela com o da série The Twilight Zone.

Tem alguma sacarina, mas que não chega para ser enjoativo, e a “mensagem” é evidente, embora não pese demais, e a primeira parte, quando se começam a manifestar os sinais do fim do universo associados à agonia de Krantz, quase que vale por toda a fita, que tanto pode ser entendida metaforica (a morte de um homem é também a de todo um universo que ele contém) como literalmente (a existência do universo está, de forma inexplicável, ligada à de um indivíduo anónimo e aparentemente sem importância). Mark Hamill interpreta o papel do avô de Chuck.

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