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Um dos filmes mais caros do cinema francês, Astérix & Obélix: O Império do Meio, de Guillaume Canet (que também interpreta Astérix), capotou estrondosamente nas bilheteiras em França. Passado na China, esta nova fita baseada nas imortais personagens criadas por Goscinny e Uderzo, é a primeira a não adaptar um álbum já existente, e nota-se. A história é básica (Astérix e Obélix vão ajudar a filha da imperatriz da China a libertar a mãe, derrubada e presa por um usurpador) os “gags” são fatigados e repetitivos e a comédia muito pobre, até nas referências contemporâneas (Astérix é tentado a ficar vegetariano…), a realização é toscamente cartunesca e cada vez mais dependente dos efeitos digitais, e Canet e Gilles Lellouche nem por sombras fazem esquecer Christian Clavier e Gérard Depardieu, o Astérix e o Obélix originais desta série de filmes. Os gauleses de Goscinny e Uderzo não mereciam uma tal pepineira.