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Directos à conclusão: dentro de cada um de nós, por mais medíocres e desastradas que as nossas vidinhas sejam, existe um colosso capaz de fazer tudo em cacos. Não é mau, mas é melhor quando, para ali chegar, Nacho Vigalondo faz o seu argumento e a sua realização percorrer os mais esconsos, desviantes e bizarros caminhos enquanto acompanhamos as personagens de Jason Sudeikis e Austin Stowell, e, principalmente, da sua amiga dada ao álcool e ao destrambelho, Gloria, que, muito bem interpretada por Anne Hathaway, desempenhava a profissão de “escritora para a internet” até o namorado a pôr a andar e ela voltar para as berças, recolhendo-se em casa dos pais com o conforto dos amigos de infância.
Apresentada a ideia geral, resta dizer que, entretanto, em Seul, um monstro dizimava o que podia, até surgir um robô gigante para dar conta dele. Tudo muito normal, não fora, mesmo àquela distância e sabe-se lá como e porquê, Gloria ter uma estranha relação com o robô, capaz de controlar a suas acções.
Por Rui Monteiro