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Ema

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Ema
Photograph: MUBI
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A Time Out diz

Depois de se estrear a filmar nos EUA com Jackie (2016), Pablo Larraín voltou ao Chile para rodar Ema, passado em Valparaíso. Ema (Mariana Di Girolamo) é bailarina num grupo de dança contemporânea e professora de expressão corporal, casada com o coreógrafo do grupo (Gael Garcia Bernal). O filme começa com o casal a ser admoestado por uma assistente social, já que o filho adoptivo, um orfão columbiano, pôs fogo à casa, fez com que a irmã de Ema ficasse desfigurada e foi devolvido pelos pais ao Estado. Se parecem estar lançadas as sementes de um melodrama familiar, não é isso que acontece. Ema torna-se num filme enredado em si mesmo, canhestro e pretencioso, centrado na personagem do título, que entre organizar orgias lésbicas e pegar fogo a coisas com um lança-chamas, procura, de forma nada convencional, refazer a sua frágil familia. Ema é só pose para mascarar a história desconjuntada, a aridez emocional e a forte antipatia das personagens. Sobretudo a Ema da atriz Mariana Di Girolamo, um poço de irresponsabilidade, presunção e narcisismo, com um traço sociopata. Gente infrequentável, tal como a fita.

Escrito por
Eurico de Barros

Detalhes da estreia

  • Classificação:15
  • Data de estreia:sexta-feira 1 maio 2020
  • Duração:107 minutos

Elenco e equipa

  • Realização:Pablo Larraín
  • Argumento:Alejandro Moreno, Guillermo Calderón
  • Elenco:
    • Gael García Bernal
    • Santiago Cabrera
    • Mariana Di Girolamo
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