Filme de animação dos japoneses Nobuhiro Yamashita e Yoko Kuno, com co-produção francesa. Karin, uma adolescente precoce e órfã de mãe, é posta pelo seu irresponsável pai a viver com o avô, um sacerdote budista, no templo de que este cuida. É aí que conhece o enorme e afanoso Anzu, um gato fantasma imortal que tem um telemóvel pendurado ao pescoço, anda de moto e dá massagens terapêuticas aos locais, com o qual começa por embirrar solenemente. Baseado numa manga, Gato Fantasma Anzu não pode ser comparado com os filmes dos Estúdios Ghibli e de Hayao Miyazaki, mas o seu sentido de humor insólito e surreal, a delirante galeria de personagens saídas da mitologia nipónica e da sua tradição de histórias fantásticas e sobrenaturais, as desconcertantes peripécias do enredo, que levam Karin e Anzu ao Reino dos Mortos e a ser perseguidos por demónios, e a animação tradicional, parte dela feita sobre imagens reais com actores, satisfazem plenamente.

Crítica
Gato Fantasma Anzu
A Time Out diz
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