Ben Leonberg levou três anos a rodar esta longa-metragem de estreia em que dirige o seu próprio cão, Indy. O dono do animal está gravemente doente e muda-se para a casa que o avô lhe deixou e à irmã, isolada e perto de um bosque. O cão percebe então que a casa é assombrada por uma entidade sobrenatural malévola, que ameaça o dono, e vai fazer tudo para o proteger. Good Boy – Fiel Até à Morte é contado do ponto de vista de Indy, num tour de force cinematográfico de Leonberg, que apesar de ter um orçamento microscópico assina aqui, e em bem menos de hora e meia, um filme de terror original, subtilmente incómodo e arrepiante, sem efeitos especiais de encher a vista, excessos sanguinolentos nem sustos estereotipados, que assenta na relação de fidelidade de um cãozinho corajoso e dedicado para com o seu dono, que o leva mesmo a enfrentar forças malignas mais poderosas que ele e o vão tentar matar. Através dele, o realizador recorda também os laços milenares que existem entre homem e cão.

Crítica
Good Boy – Fiel Até à Morte
A Time Out diz
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