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Não Abras

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Não Abras
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A Time Out diz

Um filme de terror com muitos clichés e gritaria, e uma resolução desconcertante.

Sam (Megan Suri), uma adolescente indiana-americana que vive com os pais nos subúrbios de uma grande cidade dos EUA, é confrontada com um ancestral demónio indiano que atormentou uma amiga e colega de liceu, e antes destruiu a família que o trouxe da Índia. Em Não Abras, o realizador Bishal Dutta quis incrustar uma história de pertença e identidade cultural (Sam vive em tensão entre as tradições e os costumes dos pais, e os valores e referências do país onde nasceu) num filme de terror demoníaco convencional, mas não consegue conciliar estas duas componentes de forma satisfatória. A partir de certa altura, Não Abras torna-se em mais uma fita de adolescentes contra monstros, com muitos clichés e gritaria, e uma resolução salvadora desconcertante. E no final, porque é que duas das personagens principais que tudo indicava terem sido mortas pelo demónio, aparecem sãs e salvas, como se não tivesse sido nada com elas?

Escrito por
Eurico de Barros
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