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O Crime é Meu

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Mon crime
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A Time Out diz

3/5 estrelas

François Ozon dirige esta história tão divertida como amoral com o tom exacto, o ritmo galopante e a leveza pedida.

François Ozon casa a borbulhante comédia de boulevard francesa e a destravada screwball comedy americana em O Crime é Meu, adaptação de uma peça de teatro dos anos 30 que Hollywood já filmou duas vezes. Na Paris da década de 30, a jovem Madeleine Verdier (Nadia Tereszkiewicz), uma actriz sem cheta, sem trabalho e sem talento, que partilha um apartamento decadente com a melhor amiga, Pauline (Rebecca Marder), advogada recém-formada e também desempregada, é acusada de ter assassinado um famoso produtor que se tentou aproveitar dela em troca de um papel numa peça. Madeleine não é culpada, mas as duas amigas, tão bonitas como mentirosas e manipuladoras, vão aproveitar para dar fama e papéis a uma, e publicidade e causas à outra. Ozon dirige esta história tão divertida como amoral com o tom exacto, o ritmo galopante e a leveza pedida, Tereszkiewicz e Marder são muito boas, os segundos papéis saborosamente preenchidos por caras mais do que conhecidas (Fabrice Luchini, André Dussollier, Dany Boon) e Isabelle Huppert quase que rouba o filme a fazer uma vedeta canastrona e esquecida do cinema mudo que quer voltar à mó de cima, dê por onde der.

Escrito por
Eurico de Barros
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