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O Fim da Inocência

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O Fim da Inocência
©DR
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A Time Out diz

Sexo, drogas e rock’n’roll. A receita é
 tão antiga e tão usada que a canção de Ian Dury já perdeu significado. Nem por isso uma história de sexo, drogas e rock’n’roll, para mais baseada em factos reais e chocantes da vida de uma adolescente, melhor, portuguesa, melhor ainda, de Cascais, deixou de ser produzida, de maneira sensacionalista e, pior, francamente moralista.

Esta história de Inês, supostamente contada ao escritor Francisco Salgueiro, que dela fez um livro, em 2001, esteve para ser dirigida por Nicolau Breyner. A morte do actor atirou a realização para as mãos de Joaquim Leitão.
 E este, com, entre outros, Oksana Tkach, Joana Aguiar, Joana Barradas, Virgílio Castelo, Francisco Fernandez e Catarina Matos, não se afastou o suficiente do original. Daí que, apesar do esforço de introduzir alguma elegância à representação narrativa, Leitão se tenha deixado arrastar pela exploração dos aspectos mais sensacionalistas da vida adolescente na era pós-porno, sem reflexão e com olhar moralista.

Por Rui Monteiro

Escrito por
Rui Monteiro
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