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O Próximo a Marcar Ganha

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O Próximo a Marcar Ganha
Hilary Bronwyn GayleO Próximo a Marcar Ganha
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A Time Out diz

Se fosse um clube de futebol, o filme de Taika Waititi jogava na Segunda Liga.

Após ter sido derrotada em 2001 pelo resultado recorde de 31-0 numa qualificação para o Mundial de Futebol, a equipa da Samoa Americana contrata um treinador profissional, o holandês Thomas Rongen (Michael Fassbender), para a ajudar a singrar nas eliminatórias do Mundial de 2014 e não sofrer mais humilhações como aquela. Só que Rongen, que já foi um técnico conceituado e de sucesso, está na mó de baixo e tem um feitio insofrível. Esta comédia de Taika Waititi (que narra e tem também um pequeno papel) baseia-se em factos reais, pertence à subcategoria dos filmes de desporto sobre “equipas-pelas-quais-ninguém-dá-nada-mas-que-se-conseguem-superar” (recorde-se Jamaica Abaixo de Zero, de 1993, sobre a primeira equipa jamaicana de trenó e a sua ida aos Jogos Olímpicos de Inverno) e investe no riso baseado em contrastes radicais de culturas, modos de ser, estilos de vida e mentalidades, embora as gargalhadas sejam poucas e espaçadas, e não dispense, mesmo que com leveza, a “mensagem inspiradora” da praxe. Se fosse um clube de futebol, O Próximo a Marcar jogava na Segunda Liga e estava lá para o meio da classificação.

Escrito por
Eurico de Barros
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