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Como falar de cinema francês, que não falta esta semana, é também falar da arte da citação, melhor é começar já por uma a propósito de Georges Franju, que, dizia o crítico Gerard Leblanc, desconstruiu os modelos em vigor “recusando fronteiras entre o documentário e a ficção”. Em Olhos Sem Rosto (1960) encontra-se essa espécie de poética das sombras herdada de Fritz Lang no interior de uma história marcada por um onirismo a dar para o surrealista.
Por Rui Monteiro