Há oito anos um híbrido de bar e restaurante, que no fim das contas soma em bistrô. No melhor que esta palavra pode representar: mesinhas mínimas, com cadeiras juntinhas, clima informal, peças de antiquário e obras de arte enfileiradas nas paredes. O Marchezinho é o sonho tropical dos franceses no Rio, porque se vale da premissa local: todos os produtos são nacional. Desde os insumos para entradas, petiscos e pratos até os vinhos, estes 100% de mínima intervenção.
O cardápio, um pouco extenso, tem uma justificativa: atender a todos os gostos, e bolsos. Vamos de croquete de siri com massa de vatapá? R$ 34. Ou vamos de especial da semana? R$ 78 (o meu um frango crocante sobre creme de milho). De principal, uma das apostas da chef Isis Martins (ex-Ocyá) é o ravioli Du Dauphiné (massas recheadas com queijos artesanais, molho cremoso com toques de vinho branco e sálvia; R$ 62).
Os pães são todos da araucária. Os queijos, em sua grande maioria, do interior de São Paulo, e os vinhos uma festa brasileira (o da "casa" por R$ 28, na taça).
O proprietário Sasha Mollaret, arquiteto, vive há pelo menos 15 anos no Rio. Veio fazer intercâmbio na faculdade e ficou. Ainda bem, porque assim temos esse bistrô-mercearia para antes e depois das sessões de cinema no Estação.