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A imponente rotunda do CCBB iluminada por raios de sol
Rafael PereiraA imponente rotunda do CCBB

Os melhores centros culturais no Rio de Janeiro

Teatro, música, dança, exposições ou feiras. Há de tudo na programação destes badalados endereços na cidade.

Renata Magalhães
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Renata Magalhães
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Todos os dias da semana guardam atrações nestes endereços, que oferecem o que há de mais interessante no quesito cultural. Alguns tem palcos para shows e apresentações teatrais, outros contam com salas expositivas e de cinema, e mais tantos tem tudo isso junto. Boa programação é o que não falta nos melhores centros culturais espalhados pela cidade do Rio de Janeiro.

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Os melhores centros culturais no Rio de Janeiro

  • Coisas para fazer
  • Centros culturais

Um cinema e três galerias de artes estão sempre renovando suas programações neste espaço que integra o corredor cultural do Centro da cidade. Foi inaugurado em 1987 e busca promover a arte pensada e produzida por/para o povo brasileiro. A Caixa também preserva e divulga um acervo composto por quase 2 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e fotografia. O conjunto abrange os últimos cem anos da produção artística nacional, de artistas marcantes do Modernismo aos dias atuais, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Djanira, Di Cavalcanti, Tomie Otake, Anita Malfati, Antônio Poteiro, Carmela Gross, Daniel Senise, dentre outros.

  • Arte
  • Centros de artes

O espaço arquitetônico em si já é um documento histórico importante: trata-se do primeiro registro do estilo neoclássico no Rio de Janeiro, encomendado em 1819 por D. João VI à Grandjean de Montigny, arquiteto da Missão Artística Francesa. Em 1984, a atual vocação da Casa França-Brasil começou a ser traçada quando o então Secretário de Cultura Darcy Ribeiro combinou recursos brasileiros e franceses para restaurar a construção. As etapas para a criação do centro cultural e o trabalho de restauração atravessaram a década de 1980 até a inauguração em 1990. Desde então, desenvolveu uma programação eclética com exposições variadas.

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Inspirada no antigo Solar de Megaípe, uma icônica fazenda de Pernambuco do século XVII, a residência do jornalista e colecionador Roberto Marinho foi por cerca de 60 anos palco de eventos de música, literatura, artes plásticas e teatro. O jardim, por onde agora espalham-se obras de arte de Carlos Vergara, Elizabeth Jobim e Ascânio MMM, foi um dos primeiros projetos de Roberto Burle Marx para uma propriedade particular.

O grandioso acervo guardado pela Casa Roberto Marinho foi formado durante todas essas décadas e traz coleções de modernismo brasileiro e abstracionismo informal. Há obras de Di Cavalcanti, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Iberê Camargo e Tomie Ohtake, apresentadas em exposições temporárias.

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  • Centros culturais

Em três andares, o centro cultural conta com seis espaços para exposições, dois mezaninos e duas salas multiuso. Também dispõe de um auditório para cem pessoas, onde são realizadas palestras, apresentações teatrais e musicais, além de um café. Logo na entrada destaca-se uma intervenção do artista Richard Serra, resultante da exposição Rio Rounds, ocorrida em 1997.

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Aberto em 1989, o espaço oferece atividades culturais variadas em salas de teatro e cinema, oficinas e apresentações de música. Mas são as excelentes exposições, que alternam nomes nacionais e internacionais, as responsáveis por eventuais filas nos portões.

Tarsila do Amaral, Piet Mondrian, Jean-Michel Basquiat, Maurits Cornelis Escher, Wassily Kandinsky e Pablo Picasso são apenas alguns dos muitos artistas consagrados que já tiveram suas obras em cartaz por lá. Recentemente, fizeram sucesso as mostras da dupla Os Gêmeos e de Heitor dos Prazeres.

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Três andares interligados por um elevador do início do século XX guardam mais de dez salas de exposição que estão sempre atualizando a programação e trazendo peças de artes nas mais diferentes plataformas. O prédio foi construído para sediar uma escola do Lloyd Brasileiro, mas isso não ocorreu, sendo usado por décadas e décadas para o funcionamento de unidades administrativas e operacionais dos Correios. Em 1993, o Centro Cultural dos Correios foi inaugurado e se tornou celeiro para novos artistas.

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  • Centros culturais

Grande fomentador da arte contemporânea nacional, o Instituto Inclusartiz, fundado pela mecenas Frances Reynolds, inaugurou um espaço na Praça da Harmonia com o objetivo de revitalizar a região e dialogar com a comunidade do entorno. O projeto abarca intercâmbios de artistas e curadores, exposições, programas de residências artísticas e atividades educacionais.

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  • Centros de artes

Durante muito tempo, o Imperator foi o maior cinema da América Latina. Depois, tornou-se uma das principais casas de shows da cidade. Em 2012, retornou como centro cultural e virou destino certo não só para moradores da Zona Norte, mas para muitos cariocas que cruzavam a cidade por sua programação diversificada. É dividido em quatro pavimentos e o teatro tem uma moderna tecnologia de arquibancada retrátil (o que permite várias configurações para as apresentações). Conta ainda com três salas de filmes, mais uma de dança, um bistrô e um terraço gigante, com espaço verde.

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Quem passa ali na frente pode nem dar muita coisa (talvez por isso ela esteja sempre vazia), mas a antiga sede do Supremo Tribunal Federal na cidade do Rio é um passeio muito bonito que merece ser incluído no roteiro do Centro da Cidade. São três andares de história.

Logo no primeiro andar, à esquerda, um bistrô dá vista para as linhas do VLT que cruzam ali na frente. Ao lado, uma escadaria com um belo vitral de fundo serve sempre como cenário para fotos e leva até as salas expositivas. Pelos corredores, cômodos com mobiliário e objetos conservados. No último piso, a grandiosa biblioteca sempre recebe muitos leitores. Aos fundos, um teatro de instalações modernas completa a programação.

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Um passeio divertido e encantador é o CRAB, que se tornou uma vitrine para a importância cultural, social e econômica do artesanato. Com acervo reestruturado, abre em seus três edifícios históricos (de fachadas independentes, mas unificados por dentro) exposições de produtos de artesãos de todo o Brasil, sempre em formato temporário. O terraço é uma delícia (mas bem quente em dias de sol) e convida para uma conversa com a vista para a Praça Tiradentes.

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Palco de importantes acontecimentos da nossa história e antiga residência do governador e do vice-rei no século XVIII, o local foi tombado pelo Iphan e restaurado para se tornar um centro cultural. O Paço conta com programação diversificada, que inclui várias exposições simultâneas de artes visuais, arquitetura e design, além de espetáculos de artes cênicas, concertos musicais, seminários e palestras. Nas instalações ainda há a charmosa Biblioteca Paulo Santos, o Bistrô do Paço e o Entrepasso Gastronomia.

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