Agora É que São Elas
Yan CarpenterAgora É que São Elas

Peças de teatro em cartaz no Rio para assistir em julho

Musicais, comédias, solos, dramas... há espetáculos para todos os gostos em cartaz pela cidade.

Renata Magalhães
Publicidade

Com tantas montagens fazendo temporada no Rio de Janeiro, pode até ficar difícil escolher o que assistir. Vale espairecer com uma comédia ou apostar em um stand-up comedy. Há ainda opções para quem dá preferência para se emocionar com um drama ou cantar a plenos pulmões na plateia de um musical. Algumas são estreladas por medalhões e outras trazem novos nomes a serem conhecidos. Veja aqui as peças de teatro para assistir em julho.

Recomendado: Shows para assistir no Rio em julho

Peças de teatro para assistir em julho

  • Drama
Criada a partir do antológico conto "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", de Guimarães Rosa, a peça narra a história de Nhô Augusto, dado como morto depois de cair em uma emboscada. Socorrido por um casal, consegue se recuperar e passa a dedicar sua vida ao trabalho, à penitência e à oração. Depois de anos de reclusão, o destino faz com que ele reencontre o amigo cangaceiro Seu Joãozinho Bem-Bem, o que provoca nova reviravolta em sua vida. Direção de Antonio Januzelli, e adaptação e atuação de Rui Castro Diaz, que interpretou o presidente Luis Inácio Lula da Silva no filme "Lula, o Filho do Brasil". 
  • Drama
A semente inicial da peça surgiu há sete anos, quando Silvero Pereira começou a acompanhar algumas histórias de crianças LGBTQIA+ e identificou semelhanças com episódios vividos na sua própria infância. Após uma longa pesquisa, o ator retornou à sala de ensaio junto com a diretora Andreia Pires para trazer referências literárias e musicais, matérias jornalísticas e memórias de diversas pessoas junto às lembranças de seus primeiros anos no interior do Ceará. A inspiração para o título deste solo vem de um conto do escritor Caio Fernando Abreu.
Publicidade
  • Comédia
Fabio Porchat dirige o espetáculo com nove esquetes de humor escritas em parceria com o ator Paulo Gustavo, na época em que os dois estudavam juntos. Os textos são baseados em diálogos rápidos e ácidos, aliados ao improviso e às respostas da plateia. Com mais de 20 personagens masculinos e femininos, a trama de comédia é estrelada pelas atrizes Maria Clara Gueiros, Júlia Rabello e Priscila Castello Branco. 
  • Comédia
Bruno Mazzeo e Lúcio Mauro Filho celebram a longa amizade e o legado dos pais em novo espetáculo. Além da homenagem a Chico Anysio e Lúcio Mauro,a peça propõe uma reflexão sobre a tentativa de adequação na era digital, o desafio de se manter relevante na iminência de atingir os 50 anos e a preservação da identidade diante da pressão da herança paterna.
Publicidade
Comemorando 70 anos de carreira, aos 91 anos, Othon Bastos sobe ao palco em seu primeiro monólogo. Escrito e dirigido por Flávio Marinho, o solo relembra suas vivências e fatos marcantes de sua trajetória.
  • Comédia
Fabio Porchat retorna ao Rio com o stand-up comedy que narra, de forma hilária, histórias colecionadas durante as suas viagens: desde encontro com gorilas em salários africanos até uma massagem quase erótica na Índia, passando ainda por uma dor de barriga no Nepal.
Publicidade
  • Comédia
Dirigida e estrelada por Pedro Cardoso, a comédia traz a história de um homem que lembra detalhes de seu nascimento e sua infância. Carregado de ressentimento, ele diz se sentir exilado e garante que era muito mais feliz antes de nascer, quando havia silêncio e sossego.
Leão Rosário é um rei que abdica e divide seu reino entre as filhas, tomando uma decisão insensata. Inspirada em Rei Lear, de Shakespeare, e em Arthur Bispo do Rosário, a trama ambientada na costa atlântica da África fala sobre o tempo, a morte, a velhice, o engano e a razão. Com esta encenação, o ator e dramaturgo Adyr Assumpção celebra 50 anos de teatro. Direção de Eduardo Moreira.  
Publicidade
O solo é construído a partir da pesquisa e leitura da correspondência inédita do poeta Carlos Drummond de Andrade e sua única filha, Maria Julieta. A dramaturgia segue a cronologia infância, adolescência e vida adulta. Desde os primeiros desenhos, bilhetes, cartinhas, cartas e crônicas, acompanhamos a relação de cuidado e amor entre os dois tendo como pano de fundo a visão do país, dos acontecimentos e do mundo.
Uma moradora da favela resolve aderir a um aplicativo de conteúdo adulto para conseguir pagar a faculdade e cuidar do pai. Um dançarino que não para de dançar para não dançar. Uma mãe precisa lidar com a filha que não para de fazer as dancinhas da internet, enquanto espera seu atendimento na clínica da família. Essas são as histórias apresentadas no espetáculo que celebra 11 anos do Grupo Contra Bando de Teatro, do Complexo do Alemão.
Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade