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70 anos de Angu do Gomes: um prato que faz parte da história do Rio

O clássico carioca que começou com carrocinhas itinerantes e virou um patrimônio cultural e ponto fixo de memória afetiva

Lívia Breves
Escrito por
Lívia Breves
Editora Time Out Rio de Janeiro
Angu do Gomes
Divulgação
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O Largo de São Francisco da Prainha guarda muita história. E no rol da boa mesa, há uma especial: o Angu do Gomes. Fundado em 1955, o restaurante começou na rua, com carrocinhas levando angu com miúdos de boi para todos os cantos do Rio. O objetivo era simples: comida farta, saborosa e acessível, do jeito que o carioca gosta.

Angu do Gomes
DivulgaçãoCarrocinhas, onde tudo começou

Em 1977, a marca ganhou sua primeira casa física, e ali virou ponto de encontro de trabalhadores, boêmios e artistas. Dizem que até Tom Jobim e Sérgio Mendes pararam por ali para matar a fome. Depois de altos e baixos, o Angu do Gomes chegou a fechar em 1995, mas o sabor não podia ficar esquecido.

Angu do Gomes - Rigo Duarte e Basílio
Divulgação

Em 2006, quem tomou a frente do negócio foi Rigo Duarte, neto de um dos fundadores. Ele largou o curso de Educação Física para estudar gastronomia e, junto com o sócio Marcello Klang, reabriu a casa no mesmo Largo de São Francisco da Prainha. Hoje, o Angu do Gomes segue firme, recebendo cariocas de todos os cantos e turistas curiosos para provar um pedacinho do Rio de outros tempos.

Angu do Gomes - Marcello Klang e Rigo Duarte
DivulgaçãoMarcello Klang e Rigo Duarte

O cardápio é fiel ao clássico: Angu do Gomes tradicional, com carne moída e azeitonas, calabresa, frango com milho… e tudo servido com aquele gostinho de memória afetiva que só o Angu do Gomes tem. Aquele prato que faz parte da história do Rio e virou programa fundamental na cidade. 


Onde: Rua Sacadura Cabral, 75, Largo de São Francisco da Prainha, Centro.

Quando: Seg a qui: 11h às 22h, Sex: 11h às 23h, Sáb, dom e feriados: 11h às 18h.

Telefone: (21) 2233-4561

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