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Um diminutivo carinhoso para Dias Ferreira? Ferreirinha. Olha que fofura de nome para o bar que nasceu na badalada rua do Leblon e agora gerou frutos por outros cantos da zona sul, o último não faz um mês, na conhecida região do Baixo Gávea (colado ao ponto que já existe ali, ao lado do Braseiro), na charmosa Rua dos Oitis. Segue-se tomando chope em pé e comendo petiscos com as mãos, mas também degustando tudo que vem da deliciosa parrilla. Polvo, Lula, peixe e toda a sorte de cortes de carnes e também vegetais e cogumelos.
“A ideia era não ficar só no bar e ter um restaurante em si, com serviço empratado, carta de vinho. Uma casa bem aconchegante. E a nossa especialidade são os cortes de carne”, diz o sócio Leandro Seixas, expert no ramo de bares junto com o chef Meu sócio Rafael Licks.


E o chope? Temperatura boa e na pressão. Com Brahma não tem erro, nem prejuízo (R$ 11,90). Mas a cozinha aberta com parrilla pede… vinho. Fui na taça (R$ 35) e segui com Syrah (R$ 119, a garrafa). Ideal para o começo com provoleta (queijo na parrilla com mel trufado; R$ 65), panelinha de coração de galinha (R$ 48); croquete de costela (sem farinha, só costela; R$ 59, 6 unidades) e linguiça brava (enrolada; R$ 45).
A jornalista Elisa Torres chegou para compor a mesa, sommelière devota do Pinot Noir; optamos por mudar. Pauta para a chegada do assado de tira (R$ 199, 500g) escoltado por acompanhamentos robustos: batatas bravas (a casca grelhada, um feito e tanto no quesito reaproveitamento) e um mix de legumes na tempurá. Ápice da noite mesmo foi com a picanha perfumada de lenha (R$ 239, 500g), rosada, gordura nas bordas, fatiada de modo certo, linda. Saborosa e no ponto certo (para esse que vos fala), que é um tanto para mal. Sucesso!


A novidade ocupa um casarão bacana da Gávea, com tijolos aparentes, piso parket. Bem aconchegante. Hoje são cinco casas Ferreirinha (também no Jardim Botânico), incluindo uma hamburgueria. “A gente está pesquisando, buscando novos pontos, vendo o que será de melhor. E a gente não para, né? Vamos crescer, vamos trabalhar e seguir no caminho.”
Leandro, isso é bacana, está levando o seu bem cuidado restaurante para o Méier, zona Norte do Rio, onde vai chegar com fome do diferente. Se depender do gerente Anderson, nascido na Praça Mauá e criado na Penha, o novo ponto vai engolir e virar aumentativo de ótima gastronomia. Quem sabe um Ferreirão? Boa sorte!
