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Uma lua cheia na véspera do Dia dos Namorados (a próxima é 11/06), um ousado Sagitário (entusiasmo e vontade de expandir horizontes) e uma vontade imensa de se reconectar com a vista de cima do mar de Copacabana. Cena de filme, não fosse a cobertura do Emiliano, hotel cinco estrelas que investe em gastronomia de ponta. E torna o sonho possível! Tanto no Emile (restaurante do térreo, o único da orla carioca que fica nos fundos mas dá para ver e pontinha do mar), quanto no terraço (12º andar), onde a Lua fica ainda mais cheia, reluzindo prateado sobre o azul profundo do mar.

O chef Camilo Vanazzi não perdeu tempo e já pensou na mudança de cardápio, incluindo elementos como pupunha, queijo da Canastra e lardo, este último uma gordura de porco curada, geralmente do dorso, conhecida pela sua textura e sabor únicos. É um ingrediente tradicional na culinária italiana, especialmente em Colonnata, na Toscana, onde é curado em mármore de Carrara. Sensazionale!!!

Gaúcho que passou por cozinhas das Ilhas Fiji e há cinco anos e meio está no comando da cozinha do Hotel Emiliano do Rio, na Avenida Atlântica, posto 6, Vanazzi serve pratos que surpreendem pelo somatório inusitado.
“Quero destacar o uso de produtos brasileiros com um leve toque orienta”, resume o chef.

Começamos no mil folhas de pupunha com Canastra e mel de Uruçu (abelhas selvagens, sem ferrão, entenda por isso um sabor mais ácido e menos doce; R$ 79). Na taça, chardonnay bem amanteigado, ideal para o momento: notas de frutas secas. Seguimos com tortellini de pato com molho orinetal e lardo (R$ 91). O robalo chega confitado, encostado em croquete de banana, saladinha de feijão Santarém e tucupi com ovas (R$ 157).
Para quem ainda não se surpreendeu com o amor, tem barriga de porco com melado, pirão de milho, sagu crocante e mostarda em grãos (R$ 145). Ou então, o golpe de mestre, corte wagyu com relish de maxixe, gel de jabuticaba e gnocchi de batata. A sobremesa é uma festa que leva castanha de caju, compota fermentada de figos e pimenta (R$ 49). Ao sabor de uma taça de Moet Ice, para tomar com gelo mesmo.

Lua cheia que me incendeia
Quando ela se aproxima da Terra, não há quem não repare. No primeiro instante de olhar, falta até respiração. A lua cheia é uma espécie de espetáculo imperdível e, melhor, está por todos os lugares.
Lua de sangue, a lua negra, a lua azul, a lua do morango e a lua da colheita... São várias denominações para a soberana que está estampa a imagem de São Jorge e a música de Caetano Veloso.
Vale a pena observar a lua tarde da noite ou de madrugada. E vem um time brabo pleitear seu lugar à Lua: os afronautas, o legado não científico de um sonho espacial. conceito idealizado por um professor de ciências da Zâmbia propôs missão à Lua nos anos 1960 e antecipou elementos do afrofuturismo. Imagina levar jovens africanos até a Lua nos anos 1960, durante a corrida espacial entre EUA e URSS?
Uma lua cheia, um ousado Marte e um novo cometa iluminam os céus de fevereiro no Rio. A origem da lua vem da colisão entre o planeta Terra e um corpo do tamanho de Marte, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
E a gente torce para ela sangrar!
'Safári' lunar
As fotos abaixo são dos craques Alexandre Macieira e Fernando Maia. Macieira integra a equipe de Comunicação da Riotur, empresa que promove o Rio de Janeiro no Mundo. Maia, com passagem por O Globo e grande experiência na cobertura esportiva e de carnaval, por mais de dez anos, sobe no helicóptero que sobrevoa o Cristo para fotografar os fogos de Copacabana no Réveillon, material este usado por agências de notícias e imagens internacionais e os principais jornais do Mundo.


