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O que o menu amazônico do bistrô Zazá tem que na COP 30 não tem?

A casa de Zazá Piereck firmou parceria com a vinícola boutique gaúcha La Grande Bellezza, reconhecida pelos vinhos de alto padrão

Bruno Calixto
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Bruno Calixto
Editor Time Out Rio de Janeiro
Zazá na COP 3o0: Um menu amazônico inteiramente harmonizado com vinhos da vinícola boutique gaúcha La Grande Bellezza
Leo Marinho | Zazá na COP 3o0: Um menu amazônico inteiramente harmonizado com vinhos da vinícola boutique gaúcha La Grande Bellezza
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Para quem não foi para a COP 30, o bistrô Zazá tem a solução. Um menu amazônico inteiramente harmonizado com vinhos da vinícola boutique gaúcha La Grande Bellezza, reconhecida pelos vinhos de alto padrão. Até o fim de novembro, somente no jantar, a casa de Zazá Piereck - famosa pelo uso de ingredientes brasileiros em sua culinária com pegada multiculturalista e sustentável - serve entrada, principal e sobremesa com pegada amazônica por R$ 175 (sem o vinho, que custa R$ 125).

“Quando abri a casa em 1999, já pensávamos em consumo consciente. Fomos o primeiro lugar do Rio a servir suco natural em garrafinhas de vidro, abolimos o canudo de plástico antes de virar lei e já utilizávamos colher de bambu bem antes de esse item virar moda. Somos precursores na preocupação com a preservação ambiental, buscando insumos orgânicos, brasileiríssimos e naturais que dialoguem com nossa gastronomia saudável”, conta Zazá, que incluiu no cardápio comemorativo preciosidades gastronômicas, todas harmonizadas com rótulos La Grande Bellezza.

Vinhos que são feitos no Sul do Brasil
Leo MarinhoVinhos que são feitos no Sul do Brasil

As Tapioquitas Crocantes com queijo meia cura infusionadas com capim santo e cardamomo; o Gyoza Vegano de Siriju, fibra de caju temperada com tucupi preto, pimenta assisi e urucum servido com açaí amazônico, ambos harmonizados com o vinho laranja Mademoiselle Lili; a Pescada Amarela sobre tortelli de banana da terra com molho de capim santo, cubinhos de palmito e castanhas do caju, harmonizada com o Inaia. Das sobremesas, a Manga Maravilha é servida com espumante Farfalline Nature. 

“Inspirado pela cultura e diversidade dos povos ancestrais amazônicos, “Inaiá” (ou “Ina’ya” em tupi) significa tanto palmito quanto palmeira e evoca árvore amazônica, de frutos oleaginosos e caule coberto de espinhos, que representa uma entidade feminina poderosa e protetora na cultura local.” 

Para o povo Tupi, dar nomes de elementos da natureza é uma forma de honrar a importância e a essência. “A ideia é homenagear a resiliência dos povos da Amazônia e a proteção ao meio ambiente, tudo em profunda conexão com a natureza, um paralelo encontrado com nossa forma de produzir vinhos, extraindo ao máximo aquilo que as nossas uvas proporcionam sem, contudo, utilizarmos artifícios. Esse é, na verdade, o segredo da excelência do nosso portfólio”, afirma a proprietária da vinícola Cristiana Petriz. 

Zazá, Alexandre Schnabl e Cristiane Petriz
Leo MarinhoZazá, Alexandre Schnabl e Cristiane Petriz
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