Mais uma empreitada de sucesso e preço justo capitaneado pelas irmãs Beth e Vera Afonso, esta mãe do Sérgio Santos, o Pavão Black é a parte mais gastronômica do grupo, que cada vez ocupa mais aquela esquina da Hilário Gouveia com Barata Ribeiro. No salão, luz mais baixa, cadeiras mais confortáveis e um bar de coquetelaria. O Pavão também pode se gourmetizar.
“Black de Black Tie, para vir mais arrumadinho”, comenta a gerente Marília Passamani.
Já de cara, uma série de displays mostram a grande pedida da temporada: feijoada de frutos do mar (R$ 39,90), inspirada nos pescadores da Colônia, uma outra marca de Copacabana. Faz parte do festival Botecar, que reúne 40 bares do Rio com petiscos criados especialmente para a ocasião.
Se decidir não tirar o pé da tradição, tem cardápio do Azul, com as famosas pataniscas (receita de Beth do bolinho de bacalhau com outros itens que não batata; R$ 8, com 4). Ou tem pastel (R$ 7). A esta hora, o chope já chegou geladinho, elas deixam os copos com gelo filtrado. Dos pratos, faz sucesso o bife à milanesa (R$ 80). Sempre separado em baixelas, o segredo do bom boteco para manter a clientela fiel.
A casa, uma das poucas no formato, abre diariamente. Para honrar o nome Pavão, que surgiu em 1957, ali do lado, onde hoje virou uma espécie de “baixo” de tanta placa com a ave, é Patrimônio da Cidade e dos cariocas.
Rua Barata Ribeiro, 354 Loja E, Copacabana.

