O diretor teatral Breno Sanches ousou em lançar o suspense “Todo mundo vai morrer” no Parque das Ruínas Glória Maria, Santa Teresa, e mais ainda quando decidiu fazer uma curta temporada no Museu de Arte Moderna (MAM-RJ). Desta vez, a peça do coletivo Circular aporta num teatro, no caso o Ziembinski, na Tijuca, mantido pela Prefeitura do Rio.
“A peça é uma comédia itinerante e de suspense queer, onde o público participa jogando com os atores para descobrir quem é o assassino”, diz Sanches, que neste fim de semana substitui o ator Hugo Souza em cena. O espetáculo fica ali de 03 a 12 de outubro, sempre às sextas e aos sábados, 20h e aos domingos, 19h.

Mas como levar a temática do suspense para o teatro? Tão explorada no cinema e pouco nos palcos, coube à dramaturga Camilo Pelegrini operar esta intentona, que tem dez atores em cena.
A peça é livremente inspirada em livros de suspense, filmes de terror, jogos de detetive, e usa uma fórmula bastante conhecida, popularizada por Agatha Christie, a rainha do mistério, onde a plateia presencia o assassinato de uma pessoa odiada por todos os presentes.
“Essa brincadeira do Todo Mundo Vai Morrer é porque o espetáculo é inspirado nos livros da Agatha Christie, e esse jogo de suspense, onde você tem que descobrir também quem é o assassino. Então, o público participa ativamente do espetáculo”, avisa Breno Sanchez.
O público vira, portanto, o detetive, colhendo pistas e vota no final em quem eles acham que é o assassino. Vai apostar em quem?

Onde: Teatro Municipal Ziembinski. Av. Heitor Beltrão S/N, Tijuca (em frente à estação São Francisco Xavier do Metrô).
Quando: 03 a 12 de outubro de 2025. Sextas e sábados, 20h / domingos, 19h.
Quanto: R$ 40 https://ingressosriocultura.com.br/riocultura/events/48412?sessionView=LIST