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Quer saber mais sobre o Pará? A Casa do Saulo, no Museu do Amanhã, ensina

A um mês da COP 30, ir ao restaurante do paraense Saulo Jennings é como uma aula sobre a Amazônia

Bruno Calixto
Escrito por
Bruno Calixto
Editor Time Out Rio de Janeiro
Feijão Santarém no homus da casa
Filico | Feijão Santarém no homus da casa
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É preciso entender a floresta para preservar. É preciso conhecer a farinha para respeitar. É preciso comer na Casa do Saulo para se sentir verdadeiramente brasileiro.

Aberta há três anos no Museu do Amanhã, o restaurante do chef Saulo Jennings, de Santarém (Pará) é uma especie de esquenta da COP 30 - a um mês da Conferência Climática da ONU. Ali se toma lições da floresta.

“Quem sabe manejar a farinha de mandioca na região de Bragança, no Pará, é chamado de Mestre”, ensina a chef Isabela Duarte, braço direito e esquerdo do Saulo, responsável pela cozinha no Rio. 

Salão da Casa do Saulo, Museu do Amanhã
FilicoSalão da Casa do Saulo, Museu do Amanhã

Farinha de mandioca, De Bragança (mais grossa) e de tapioca (para o açaí). São as três variedades servidas no salão, onde a decoração leva barcos de miriti (palmeira) e trançados do Arapiuns feitos a partir de palha de tucumã (fruto).

O prato mais pedido é o Casa do Saulo (R$ 98,90) com filé de pirarucu grelhado ao molho de castanha do Pará, banana da terra e camarão rosa. A caldeirada paraense (R$ 98,90) é com filhote ou pirarucu cozido no caldo do tucupi. Outro hit é a costela de tambaqui frita (R$ 98,90) com risoto de feijão Santarém (feijão manteiguinha)

Mas antes, uma desfile de entradas coloridas e perfumadas: Trio Tapajônico (R$ 62,90) com  isca de peixe com açaí; Dadinho de tapioca e bolinho de piracuaí (farinha de peixe). Na sequência, peça o carpaccio de pirarucu defumado (R$ 74,90) - da parte mais gordurosa do peixe - e Casquinha (unha) de caranguejo com vinagrete e farinha de mandioca (R$ 34,90).

Tão famoso quanto o Saulo, é o feijão Santarém, servido na “Feijoqueca” (R$ 98), com medalhão de pirarucu com camarões rosa, e no risoto com torneador de mignon e queijo de búfala do Marajó (R$ 97,90). 

Feijão Santarém
FilicoFeijão Santarém

Piracaia é o ato de pescar e assar na ”praia”. O prato ali leva tambaqui com banana da terra assada na brasa e vinagrete s e feijão Santarém (R$ 189,90, para 2),

Dos drinques autorais, Banho de Cheiro (R$ 36,90) leva vodca, limão e espuma de jambu. ou então Puxuri Sour (R$ 36,90) - a semente aromática que vai na cozinha e coquetelaria - ralado na língua do pirarucu. 

Cumari é a pimenta. Cumaru, a ”baunilha” da Amazônia.

Saulo Jennings é o único embaixador da ONU ligado a gastronomia, portanto, vai cozinhar (e muito) para as delegações na COP30 - Conferência Climática da ONU

Fator religiosidade: Imagem de N.S. de Nazaré
FilicoFator religiosidade: Imagem de N.S. de Nazaré

A Casa do Saulo funciona das 11h às 18h, diariamente, exceto quarta-feira, dia em que o museu fecha.

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